Provar
As pessoas boas não precisam provar o seu valor aos outros, pois, ele estampa aos olhos de todos até dos maus.
Afinal, percorrendo a vida, devemos provar todas dores possíveis, e não reclamar delas. Assim estaremos preparados para o pior.
Se o seu desejo de vencer se baseia na necessidade de provar algo para alguém, não se trata de desejo de vencer, mas de convencer.
OBSTÁCULOS FAZEM PARTE DO NOSSO COTIDIANO, JUSTAMENTE PARA PROVAR-MOS A DEUS, QUE PODEMOS SUPERÁ-LOS, E ASSIM, ENRIQUECER NOSSA ALMA... PORQUE ELE NOS DEU SABEDORIA PARA SER-MOS VITORIOSOS COM HUMILDADE, SEM RANCOR, MÁGOA, RAIVA, INDIFERENÇA, ENFIM, SEM ORGULHO, SOBERBA, ARROGANCIA...
DEUS
O que deus me deu,
Ninguém me tira.
Isto eu tenho na consciência.
Vou provar para os invejosos.
Que a inveja não compensa
Quem precisa dominar para provar sua força, apresenta ao mundo seu atestado de fraqueza incompetente!
Resolvi provar para mim, que o meu amor por ti, tem hora e local marcado: começa quando acordo, termina quando durmo e mora nos meus sonhos !
Quando alguém provar que te ama, De valor quando alguém te iludir no amor parte pra outro(a). - A fila não anda ela voa.
Meu instinto sado - ironico me diz..
que vc vai provar meu corpo..
saciar tua sede..
vai se torturar, vai se deliciar..
e quando a saudade bater..
vc vai querer me provar denovo..
Ter razão ou ser feliz
Passamos muito tempo de nossas vidas tentando provar que temos razão, vezes em uma, vezes em outra situação ou questão, quase todas sem importância nenhuma naquilo que nos é mais caro, passamos a vida tentando convencer nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e até mesmo aos estranhos de que temos “razão” na discussão que estiver em tela naquele momento, gastamos nisso desnecessariamente muita energia, para que no fim da conversa sejamos no mínimo duas pessoas descontentes, frustradas com o desfecho do embate, que nada ganharam de positivo com o episódio.
Qual importância tem de fato se seu cônjuge ou filhos deixam roupas penduradas no banheiro, apertam o tubo de creme dental pelo meio, que seu amigo acredita que o insucesso do time de futebol é culpa do técnico ou daquele lateral esquerdo, que aquele outro acredite que sua alma só terá salvação se você adotar os dogmas da religião dele, ou se o colega de trabalho ao lado, tem mania de ouvir musica no computador, por que estressar-se por causa de uma vaga de estacionamento “roubada”, ou uma preferencial no transito que não foi respeitada?
Se você é do tipo de pessoa que se irrita com nestes tipos de incidentes, com certeza tem lá as suas “razões”, mas se você realmente fica transtornado com estas coisas ao ponto de deixar estragar o seu dia ou pelo menos algumas horas dele, você é do tipo que quer “ter razão”, independente da sua felicidade ou da sua saúde pessoal e social. Contudo, não estou afirmando que você deva abrir mão de sua fé politica, religiosa, sua paixão pelo futebol, nem mesmo deixar de lado seus princípios morais, éticos, etc., mas pode acreditar; ninguém consegue ser feliz, quando quer ter razão.
Eu pelo meu lado, decidi que não quero ter razão, prefiro “ser feliz”, como disse o Mestre Rubem Alves em seus escritos, o tempo e as jabuticabas: ”... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado do que é justo. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena”.
Não preciso que as pessoas concordem comigo, nem eu preciso concordar com elas, tudo que preciso é respeitar as opiniões diferentes e ser tolerante com aquilo que não me é agradável, para que não passe de desagradável e se torne o objeto de minha infelicidade. Assim vou seguindo meus dias, tentando em cada um deles ser mais feliz do que ter razão. Para que me servirá a razão quando estiver infartado em um leito de hospital ou sozinho na minha velhice, a levarei para além do tumulo, poderei compartilha-la com outros, o que dirão os amigos que não tive?... Ele tinha razão, mas coitado, foi tão infeliz!...?
È difícil provar o Heliocentrismo onde se acredita no Geocentrismo, provar a circunferência da terra quando parà igreja interessa que ela seja quadrada, tal qual quadrado tem que ficar os pensamentos dos fiéis.
Diga a alguém que está errado e ele gastará boa parte do seu tempo - mesmo errado - em te provar o contrário. Diga que ele está certo - mesmo errado - e ele gostará de você pelo elogio, mas terá dúvidas do seu senso crítico. Lá no fundo, talvez bem fundo para alguns, todos sabemos quem somos.
Embriaguei-me, de forma a provar toda e qualquer aflição.
De ressaca, resisti às debilitações que açoitaram-me.
Caí, tanto. Mas agora de pé, conservo-me no desejo de renovação, recomeço e resiliência.
Conheci uma senhorinha muito legal. 81 anos. Pequeninha (pra provar que tamanho não é documento!), doce (pra gente saber que diabetes não tira a docilidade das pessoas!), casada há 58 anos com o mesmo marido (que fez cair por terra minha afirmação de que casamento nenhum é bom!), com um problema grave no olho esquerdo (o que prova que quem quer enxergar as coisas, não precisa de olhos, mas de coração) e muito, mas muito engraçada (o que quer dizer que a idade, a vida e os percalços dela não podem tirar o humor assim, de graça!).
Tive o prazer de conhece-la e conversar com ela por um bom tempo. Trocamos impressões e idéias acerca dos mais diferentes assuntos, desde comidinhas que fazem a gente mais feliz, até sobre amores e frases feitas ditas por pessoas do nosso dia a dia.
“Adoro comer feijão com arroz e um purezinho pra acompanhar. Não preciso de muito mais que isso…Nem eu, nem meu querido”.
Perguntei se ela teve grandes amores. Disse que dois namorados, mas um grande amor só: “Foi melhor assim, porque se eu conhecesse mais homens teria certeza que não deveria me casar. A vida juntos é difícil, mas superável quando não existem promessas não cumpridas, pois por mais que se ame alguém as decepçoes das promessas são fatais. Este homem com quem eu vivo (olhando pra ele) nunca me prometeu o que não poderia cumprir, porque me olhou e me enxergou. Me deu amor e me deixou retribuir. Fez por mim e me deixou fazer por ele. Não mentiu e se o fez, porque ele não é perfeito, não me magoou. Nunca!” ela disse.
Pensei “Durma com um barulhos desses!!!”.
Sobre viver sozinha, ela disparou essa “Esta falando de você mesma amiguinha?”. Eu dei risada e disse que falava no geral. “Pode ser pior a solidão se você estiver junto com alguém. Você está? Porque se estiver solte o lastro, desamarre o barco e realmente viva sozinha! Vai ver como a maré fica calma. Vai ver como a oportunidade de estar só e bem diferente de ficar vazia”
Eu estava ali diante de alguém com a sabedoria da vida. Era uma filósofa que estudou até a 5ª. serie (disse ela), uma poeta das coisas simples, um arauto do amor sincero. Uma mulher como poucas que sabe que pode ser forte, sem ser grosseira por pura defesa. Bem na minha frente estava a guardiã de todas as amarguras e duvidas. Alguem que sabe responder a cada uma das coisas que sensibilizam a mulher!
E…não importa o nome dela.
“Queria muito que a senhora me falasse o que pensa da frase o que não me mata, me fortalece, pedi. Ela me olhou por cima dos óculos de haste clarinha e a resposta foi magnífica “Amiguinha, a diabetes não me matou, mas não me fortaleceu, apenas me abateu. Acho isso conformismo de quem não tem coragem. Eu assumi minha diabetes e hoje convivo com ela. Apenas isso.” E sapecou “Não repita essa frase, porque o que não nos mata pode nos aleijar. Fortalecer o que não nos matou? Isso não existe, pois sempre vai haver o ressentimento do problema. Matamos a causa e a lembrança persistirá. Nos fortalece nossa força no perdão. Nos fortalece nossa certeza do amor renovado todos os dias, nossa fé no Criador. O que não nos matou nos deixou cicatrizes.”
Pensei em pegar seu numero de telefone, seu endereço…
Mas creio que pequenas fadas aparecem de vez em quando, apadrinhando a gente com perspectivas boas e palavras maravilhosas. Ela foi meu presente de ano novo que veio de surpresa.
Soraya Ruffo
Aprenda a não projetar tuas idealizações ao alheio, e então te pouparás de provar o gosto amargo da frustração.
A ventagem de se ser independente intelectualmente é que certas atitudes só servem para nos provar que estamos certos.