Prosa Poetica
O MEU POETAR (soneto)
Eu poeto porque sou prosa
Brindado no redigir o brado
Trilhando os trilhos do fado
De poesia e alma amorosa
Poeto como quem é atado
Aos versos. Sede preciosa
Se suspiros, arte dolorosa
Que imergem do eu calado
Poeto com a voz corajosa
Do amor à vida, indomado
Sem amarras, força curiosa
Canto os devaneios, alado
Tal o perfume de uma rosa
O poeta mineiro do cerrado!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
(PROSA)
SENOR. -- Ouça! Meu jovem, vê aquele homem?
JOVIN. -- Sim, o vejo!
SENOR. -- Ele é tão livre que um dia será preso.
JOVIN. -- Preso!? Mas por qual motivo?
SENOR. -- Por excesso de liberdade!
JOVIN. -- Mas essa liberdade me parece inocente. Não acha?
SENOR. -- É!... Até mesmo ingênua. Porém... É tambémvivaz. É afiada... Perspicaz e eloquente.
JOVIN. -- Então... Por que ão de aprisioná-lo?
SENOR. -- Porque a liberdade alheia ofende. E quem a busca é afetado por ela com veneno mortífero. Por isso, a liberdade é tão restrita para aqueles poucos capazes de aprisionar-se em sua própria liberdade.Que, muitas vezes... Essa, chega a ser letal.
Pois, haja vista que "Livre", é o estado daquele que tem liberdade.
Liberdade, meu caro, pelo que pude aprender com um grande homem, é:... É uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."
JOVIN. -- Então... Ser livre é como cair num abismo profundo de dilemas inexoráveis?
SENOR. -- Sim, Meu jovem. É o que suponho.
JOVIN. -- Então por que a existência da palavra liberdade? Seria apenas para dar esperança aos escravos?
SENOR. -- Talvez, mas penso que criaram-na, apenas, para fazer com que os escravos continuem vivendo e crendo que, um dia, um dia... Talvez, serão libertos. Porém, sabemos que aqueles que tentaram à liberdade, tiveram suas vidas ceivadas. Assim como um grande amigo e, tantos outros que aqui nesta cidade jazem como grandes guerreiros da vida.
JOVIN. -- Verdade, meu pai, quando vivo, me dissera algumas histórias sobre estes que buscavam liberdade.
SENOR. -- Imagino, ah... Seu pai, meu grande amigo! É uma pena que seu pai tenha feito parte destas histórias.
Mas ele, sem dúvidas foi protagonista!
JOVIN. -- Se o que me dizes é verdade... Presumo que meu pai tenha buscado tal liberdade.
Agora compreendo! Meu pai foi como ele. Por isso disseste que ele será preso. Pois ele está sendo como meu pai!
Prefere se manter preso em sua liberdade ameaçadora, lutado contra todos os sopros e, inclusive ventanias. Do que deixar com que esta chama da esperança se apague.
SENOR. -- Meu caro jovem... Agora conheceste teu pai por intermédio de duas palavras.
JOVIN. -- Sim, mas também pelas recordações de um grande amigo dele, que o mantém vivo em seu coração.
SENOR. --- Oh! Meu jovem... Obrigado por ensinar-me.
JOVIN. --- Como assim? Tu foi quem me ensinou, e ao fazê-lo, fez-me conhecer meu pai.
SENOR. -- Fico lisongeado! Mas o que acabei de aprender contigo... É que quando buscamos estas duas palavras que conheceste um pouco mais sobre teu pai... Contagiamos os que fazem parte do nosso convívio. E assim, como ele, se acham presos; Mas também totalmente libertos em nossos corações.
Para trazermos-los à vida por intermédio de recordações.
JOVIN. -- Então... "Recordar é dar vida aos que não mais vivem."
SENOR. -- Foi o que aprendi contigo, Meu caro. Bom... Já é hora de irmos para à casa. Sua tia já deve ter preparado a janta.
JOVIN. -- Vamos! Já estou faminto. E ao caminhar... Pensou o jovem: "livre tão somente são os nossos pensamentos. Pois, por muitas vezes permanecem apenas em uma vida onírica"
[ FIM ]...
Ass: ytsuo yang.
Élcio José Martins
GUARANÉSIA
Essa cidade já foi contada em verso, prosa e canção,
Sua semente já colheu muitos frutos pra nação.
Sempre foi um marco na cultura e educação,
Tem teatro de alto nível e carnaval para o povão.
O rio canoas beijou a sua face,
Pássaro da ilha disse me abrace.
Sua história é rica como ouro,
Seus filhos a beleza do beija-flor-besouro.
Rio canoas já foi capivaras,
Tinham pássaros em revoadas, sabiás, canarinhos e araras.
Animais os mais diversos e espécimes raras,
Todos vivendo livremente, sem gaiolas, sem currais, quem dera haras.
O seu primeiro nome que até hoje ecoa,
Tem referência ao emigrante José Maria Ulhoa.
À margem do Rio canoas seu nome entoas,
Batizado em suas águas como Santa Bárbara das Canoas.
Próximo à sua moradia uma capela construiu,
Por devoção à Santa Bárbara seu nome atribuiu.
Por desígnios da divina providência um fato ocorreu,
Um milagre de Santa Bárbara um homem protegeu.
Na derrubada da mata um grande tronco cairia,
Um pobre homem que ali estava certamente atingiria.
Santa Bárbara protetora esse homem salvaria,
As raízes de uma árvore desse tronco, livraria,
Seus companheiros murmuraram Milagre! Milagre! Milagre!...,
Santa Bárbara o salvou. Isso foi Milagre!...,
Num instante tudo silenciou, e, trêmulos de emoção,
Escolheram Santa Bárbara como a Santa do coração.
José Martins e Manoel Fernandes Varanda, impressionados, resolveram doar,
O terreno à capela para nele um povoado edificar.
Viajantes e mascates eram seus visitantes,
De joias a escravos eram eles comerciantes.
Em 1838, como prêmio, distrito se tornou,
Distrito de Paz de Santa Bárbara das Canoas denominou.
Subordinou-se ao termo de São Carlos de Jacui,
Foi jurisdicionado à comarca de Sapucaí.
Em 16 de setembro de 1901 o município foi criado,
Denominado Guaranésia pra criar o seu legado.
Significa pássaro da ilha um pássaro encantado,
Da tríade de escolha ele foi o selecionado.
Gardênia e Tavarésia foram os outros relacionados,
São nomes especiais que até hoje são lembrados.
Santa Bárbara das Canoas, Gardênia e Tavarésia,
Marcaram a linda história da querida Guaranésia.
Já foi estrada real, já teve trem de ferro e até avião,
Tinha casa bancária, comércio de arroz, milho e feijão.
Chora a velha estação sem locomotiva e sem vagão,
Que embarcou amores e riquezas para toda região.
Cidade de famílias nobres de muita tradição,
Grandes comerciantes desde a sua criação.
Professores renomados percorreram a nação,
Levando conhecimentos na cidade e no sertão.
Tem a cana, o álcool e o algodão,
Café é a maior exploração.
Tem panos de prato, cabines e mangueiras,
Secos e molhados, tijolos e madeiras.
Santa Margarida marca a história da cidade,
Fez parte do progresso desde a sua mocidade.
Foi a mãe da indústria têxtil tecendo a humildade,
Teceu o cidadão, deu guarida, deu o pão e muita dignidade.
As casas bancárias se multiplicaram,
As indústrias se transformaram.
As escolas recebem o reconhecimento,
Pelo alimento do intelecto e a costura do conhecimento.
Aqui se faz justiça, abre caminho,
Nossos velhinhos afeto e carinho,
Os especiais sonhos e esperança,
Nossas crianças cidadania e confiança.
Esta cidade tem portas abertas,
Não tem demandas, exagera nas ofertas.
Recebe seus novos cidadãos com a alma e o coração,
Aqui não tem origem, não tem cor, não tem separação.
Guaranésia tem sua história,
Seu povo boa memória.
Não perde o trem da saudade, pois sabe quem faz a hora,
Já foi mocinha hoje é uma grande e bela senhora.
Viva Guaranésia das manhãs orvalhadas,
De estradas de terra que hoje foram asfaltadas.
Do menino de pé no chão, sem agasalho e sem tostão,
Do cinema, do jardim, e do namoro, pegar na mão.
Do Lions Clube a Fernando Osório,
Da igreja, Monsenhor Grella e o santuário.
Santa Casa a equipe de prontidão,
Dos atletas campeões da famosa geração.
Fica um pouco de saudade,
Mas firme na realidade.
Nossa cidade se tornou,
Tudo aquilo que seu povo um dia semeou.
Élcio José Martins
Poesia ou Prosa
Como a semana está se iniciando acredito que o papo esteja mais para prosa do que para poesia...rs
Que nossa semana seja plena e fértil de boas idéias, bons papos.... isso é bom! Dá uma vontade de ficar mais na presença de outrem e, enquanto o tempo voa a vida tem que caminhar né e, de papo em papo, prosa em poesia vamos costurando com todo capricho nosso novo dia e semana.
Será que a nova semana terá cara igual a que se foi...ou não?
Pelo contrário, a nova semana nos aproxima da páscoa, a chocolateira já domina tudo quanto é canto em que a gente passa, tem preços, formatos e tamanho para todos bolsos(haja $$$).
Mas o que importa mesmo na páscoa é a ressurreição de Cristo, onde celebra-se a vitória da vida sobre a morte, comemoramos com Ele a Ressurreição!!!
Letra Bacana
Por: Alexandre d’ Oliveira
Meu poema é livre, minha bossa
é prosa e com isso eu faço que você
sem drama entenda aonde
eu quero chegar.
Que seja de qualquer maneira
assim consiga dentre acordes
maviosos no meu violão
te acompanhar.
Meu ritmo nobre numa letra bacana
enquanto encanto no samba.
Por isto faço prumo
para ouvir você dizer que me ama
e assim entenda o que quero
mostrar morena da cor de jambo.
#alexandrrpoeta.com
Sou poeta-escritor, entre os meus melhores livros de prosa destaco o Moralista e Ensaio sobre a loucura, são livros que desconstroem ilusões, não são confortos para almas deprimidas.
Edito revistas e jornais há muitos anos, sempre com o foco na divulgação de autores nacionais, sou editor, realizo projetos não sou vendedor de sonhos. Sem nenhuma alusão a Augusto Cury é claro, pois como escritor Augusto é um ótimo psicanalista.
Suas tesses são superficiais, mas são importantes para literatura médica, como tratamento psicológico, mas como literatura são tão ruins como as de Paulo Coelho.
Não é à toa que ambos vivem discutindo quem é melhor ilusionista, quem vende mais livros, coisas desta natureza.
Belas marcas das Cifras
Todo amor guarda marcas
Marcas lembram cifras em
Verso prosa ou poesia,
Poesia de certo poeta traz vestígios que roubara da Musa que um dia dele pertenceu ou talvez por
Ainda pertença , ou quem sabe por ter sido julgada e sentenciada a morte , a foice levou do poeta.
Diz um sábio filosofo que musas são eternas na alegria e principalmente na tristeza, na saúde como enxaqueca e na doença tal qual aquela sonolência
Ou talvez a insônia fantasia idílica ou amor idílico
Espero sim por tua transbordante oração
Todavia , em face demora ja começo a compreender que farei eu mesma e sozinha a oração, e por saudade a rezarei com paixão em tua intensão
____________________Norma Baker
a prosa do observatório
o poeta esquadrinha a natureza
em busca de indícios: eclipses
o grafismo das garças no lago
estrelas cadentes e outros sinais
da língua de deus.
e deus, crupiê do acaso,
foi passar o verão noutra galáxia
deixou no céu uma guirlanda de enigmas
e mais meia dúzia de coincidências
pra orientar o frenesi dos tolos
e as especulações da astronomia
Que falta me faz
Aquele pedido de amizade
Aquela prosa boa
Lembra?
Aquele compartilhamento de ideias
Quando me via triste,sua psicologia vinha pra abrandar minha tristeza
Pra que sutileza? Se tua simplicidade cativa muito mais
Um jeito meio rústico de demonstrar carinho
Sinto falta das suas fantasias
Sinto falta do teu olhar em mim,da tua nuca em minha mão
Sinto falta da tua boca em meu ouvido
Sinto falta do teu sorriso em meu olhar
Sinto falta do seu corpo no meu,intimamente à suspirar
NARRAR
Vaguear em prosa e versos,
E a capanga carregada.
Cumbuca desliza solta,
E a boca, o vento sopra.
Este clã de tantas letras,
Balada que vem de longe.
São cercas e amarração,
E sem o lá...eu vivo só.
Poema que engole a rima,
Aborta palavras magras.
E o gole desse prazer,
Faz de mim um viajor.
Escravo de certas linhas,
Amarrado nesse tronco.
E o livro, por sí...fala;
E faz o povo pensar.
Bom dia!
Escrevo verso e prosa com dificuldade, igual a andar vendado numa cidade.
Ontem lembrei de vc...Isso enquanto via TV.
Passava um filme A BELA E A FERA.
Sim,claro vc era a fera.rs
Brinquei vc és a donzela a BELA.
O que? eu, a fera? Quem me dera.
Era um aspirante a poeta.. Que declinava nas manhas a pensar.
O que faço pra ela..? Romantismo? Quem sabe? Aventura?..nao,escrever da ate tontura.
Falar da tua beleza? Outra vez? Isso é um quebra cabeca..
. Acho que falei o bastante... Faze la rir..
Parece como escalar um monte..dificil.
Mas, recompensante..ja disse oque queria..tudo isso para apenas deseja la um bom dia!
ÁFRICA PERDIDA
Ah! mamãe África
Tu és a prosa, és a lírica
És o berço da humanidade
És o túmulo da verdade
Te perdes facilmente
Te encontras num instante
És a escolhida
Princípio da vida
O Céu te desenhou
Deus te beijou
Mesmo assim ainda sofres
Guardas segredos nos cofres
Que vaidade a minha imaginar que posso ser bela,
Para te conquistar,
escrevendo versos, sem prosa..
Mostrando todo o meu sentimento, assim, ao vivo e a cores,
on line,
Que absurdo eu imaginar que posso te mostrar
itinerários, para saber onde possa me encontrar.
Que loucura eu pensar, que um dia você iria me querer,
Mas o que sinto é verdade, não nego,
eu me apaixonei, e tudo o que sou, e o que tenho
não é o suficiente para você me querer..
Mas fui alguém que quis por um a noite
apenas,
uma mulher.
Dois nasce de um mais um.
Por isso nunca seremos..
..
Toda mancha que esvaeceu da minha boca
Toda a prosa colorida que adquiriram de mim
A realidade é em preto e branco
As coisas sentimentais que escrevi
Nunca significaram muito pra mim
Toda relevância impregnada de momentos vividos
Como tais mortos na limiaridade deles
O sonar dissipado num piscar de olhos
submersos em mentes frias
O sangue lacrimejado róseo era só pra segurar sua mão
E nesse desprendimento em busca do vão
Eu cacei por tanto tempo sua ternura
que acabei perdendo a minha.
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino.
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino
Sou de barro
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino.
Sou a contra-história, o anti-herói, estou além da superfície. Sou as mãos que me moldaram, as infindas voltas no torno em busca da forma ideal, a descoberta de que não existe forma ideal, sou os fragmentos indesejáveis que foram ficando pelo caminho, os que ainda carrego comigo, sou o que seca devagar, no tempo, o que desidrata, encolhe, retrai, sou o que finalmente amadurece, o menos quebrável, menos frágil. Sou a antítese, o que estatela, o que fragmenta, o contrário, o que acolhe, o que reserva...
Sou o som seco, o estampido, a percussão. Sou a música do Uirapuru, sou a orquestra de barro.
Sou exposta ao tempo, sou o ar que contenho, a água que conservo, o fogo que me endurece, a terra de onde vim...
Não ache que olhos que só têm sede vão me ganhar.
Sou de quem me decifra.
E não sou uma só.
Sou tantas....
Eu não sei escrever rimas
Nem das pobres nem das ricas
Também não domino a prosa
Ainda que em folha rosa
Costumo falar de bobagens
Mas também de coisas sérias
Repenso nas malandragens
E filosofo sobre as misérias
Contudo não entendi
Porque a escrita é voraz
Falo do que não vi
Rimo com o que jaz
Em outro verso, em outra estrofe
Por ser um jogo sem ás.
O AMOR VOCÊ E EU
Lembro de você menina
Linda e toda prosa
A tagarelar.
Lembro que você dizia
Que comigo um dia
Iria se casar.
Lembro de nós dois juntinhos
Sempre agarradinhos
Em todo o lugar
Lembro que eu prometia
Que jamais iria
De ti separar
Mas a gente foi crescendo
E mesmo não querendo
Tudo então mudou.
Acabei não mais te vendo
E então percebendo
Que o sonho acabou.
Mas aquele amor que havia
Ainda existe hoje em dia
Nada transformou.
Fique então você sabendo
Que eu vivo vivendo
Ainda deste amor.
Vai que a gente ainda se encontre
E você me conte
Que não me esqueceu.
E a gente viva este amor
Que em nós menina
Sempre só cresceu...
E por fim amor vivamos
Como planejamos
O amor você e eu.
Elciomoraes
OESTRUS
Naquele por do sol inusitado
enterrei os versos
e a prosa deixei de lado
No sangue que banhava as vísceras
a dor do estanque na hora da criação
Como o tato do cego homem
eis agora minha misera condição
Nada mais denota velha e hábil, inspiração
Nem a astúcia, um belo estratagema
porem em meu ser, outro serio dilema
De joelhos rogo aos deuses, iluminação
Arrebatam-me agora, esta ficando tarde
Húmile serva, curvo-me, a alma arde
Permitam-me verter somente, composição