Prosa Poetica
Eu? nunca deposito todas minhas moedas no ser humano e por esse motivo dificilmente irei me decepcionar com alguém.
Não é porque perdi a esperança, mas porquê sei que todos mais cedo ou mais tarde podem errar, inclusive essa pessoa que vos fala.
Isso acontecer o tempo todo e é exatamente por esse motivo que não devo ficar chateados porque essa ou aquela pessoa não corresponde mais às minhas expectativas..
Estamos todos transitando pelo planeta terra com o objetivo único de aprender através das experiências com o outro.
Esse contato frequente com o outro estabelece laços afetivos envolvidos de muita carga emocional e quando há uma oposição em relação ao que você pensava, geram-se sentimentos contrários, diferente do que fora cultivado no inicio da relação.
Aí você sofre, chora, esbraveja e os elogios cantarolados no inicio são trocados por frases como: você é muito ingrato, falso, infiel, não curti minhas postagens, não responde minhas mensagens e sai gritando aos quatro ventos, em alto e bom som para que todos possam ouvir, ele ou ela não presta.
É como você estivesse se deliciando com uma fruta e ao chegar no estomago você decide regurgitar-lá. Não faça isso como sua saúde mental, façam a digestão porque o que não presta todos sabem exatamente aonde vai parar.
É uma perca de tempo desnecessária e nada como um bom porre acompanhado de uma boa musica para curar.
Doer sempre vai, afinal de conta ninguém é de ferro e bola para frente.
O outro? vai continua a sua caminha assim como você e o que ficou de bom se restabelecera automaticamente, independente do tempo que estiveram afastados.
Disse o criador a primeira pessoa
“Vieste do pó e ao pó voltará. ”
E como isso lhe soa?
Temos todos o mesmo principio
e o mesmo fim
Ele não criou raças
Criou humanos
Criou a humanidade
Deveríamos ser uma grande fraternidade
Olhe para o solo
Tem uma variedade de cores
Solo da terra
Então por que entrar em guerra
Assim só causamos dores
Basta!
Plantemos esperança
Plantemos flores
De todas as cores
Incertezas
As vezes estou a pensar
Como seria amar
Não que esse poema,
tenha que rimar.
São muitas dúvidas,
que preciso tirar
A questão é amar ou não amar ?
Meu orgulho fala mais alto
Tanto faz ou não se apaixonar.
Meus sentimentos são como,
fechar os olhos e dormir sem sono
Ser fria soa como uma única opção
Esconder sentimentos que vem do coração.
Até quando, meu Deus?
Até quando, meu Deus? E tenho feito esta pergunta, desde quando eu nasci.
Vejo a vida como se ela fosse um filme ou uma novela. Tudo parece ser muito repetitivo ou cansativo.
Vejo as pessoas como se fossem personagens, passando por inúmeras fases... Vivem os seus dramas e vinganças, suas paixões, alegrias e tristezas, constantes ou não... Amores, idas e vindas, glórias e derrotas, realizações e frustrações.
Tudo o que um ser humano vive na própria pele, enquanto está encarnado. Me canso, ao assistir o meu próprio filme, novela ou teatro... Assim como me canso... ao assistir o filme da vida alheia também.
Mas, na simplicidade da vida, eu sempre encontro uma certa beleza, um certo encantamento... e isso me transmite paz.
Se não é complicado, difícil, se flui apenas... é algo belo, transcendental!
A besta humana, quando não complica a vida... faz brilhar a sua essência divina, assim como o sol faz, todos os dias... ao nascer...
Querida Rebeca
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Querida Rebeca, queria te dizer que quando você foi embora não foi nenhuma surpresa pra mim, eu sabia que isso ia acontecer desde o primeiro dia em que coloquei os olhos em você, e desde aquele dia que eu venho ensaiando como me despedir de ti, mas nunca encontrei a maneira certa.
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Eu caí por você, como o fogo que queima em uma fogueira, que começa com uma faísca provinda de dois corpos em fricção e depois se torna umas labaredas flamejantes e descontrolável.
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Eu amava tudo em você, as fotos de gatinhos que enchiam minha galeria, as histórias que você me contava. Tu falaste sobre mim até pra tua mãe, que eu nunca cheguei a conhecer, mas ela me conhecia muito bem através de você. Queria eu poder me ver através dos teus olhos claros.
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Sabe, Rebeca, desde aquele dia que você me falou sobre seus sonhos, eu sabia que a vida te tiraria de mim em algum momento, que andaríamos juntos até cada um seguir o seu próprio caminho, você sempre quis ser veterinária, porque amava os animais e amava cuidar deles, já eu, queria viajar o mundo, conhecer gente nova e fazer loucuras, você sempre adorou o meu espírito livre, mal sabendo que iríamos nos separar por culpa dele.
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Mas eu já sabia de tudo, e por Deus, como eu queria que fosse diferente, mas nosso amor não era pra vida inteira, era mais uma daquelas histórias com data de validade, um amor daqueles que só te levam até a esquina, mesmo assim eu quis sua companhia, porque era a melhor do mundo, e por mais que a gente saiba que o destino de alguns relacionamentos são os términos, não significa que não podemos aproveitar o caminho, e eu te agradeço, Rebeca, pela melhor vista de todas.
Caminhos Sombrios
Deabulando pelos fragmentos das minhas lembranças, eu retorno "mentalmente" ao lugar que o deixei.
Revejo-o sentado a beira de um caminho, um caminho sem fim e sem curvas, e o princípio da história se faz presente.
Quantos sonhos se perderam ao longo desta caminhada, quando a ideia inicial era seguir em frente. Nunca entendi o porquê ele entulhou tantos nós no coração, que nem as próprias mãos souberam ou se dispuseram a desatar. Erroneamente pensei ter poder para desatar esses nós, em quase todas as tentativas neste sentido, falhei.
Tentando transformar a utopia em realidade, por um momento sentei-me ao seu lado, minha alma inquieta, não me permitiu esperar.
O crepúsculo e o prenúncio da chegada da noite e o caminho já envolto em sombras, me convida a continuar.
Estendo-lhe a mão para seguirmos em frente, diante da sua indecisão eu lhe digo;
As cartas estão na mesa, não há mais nada a dizer, nenhum ás a mais a jogar. Não quero mais viver no seu mundo e não o quero passeando no meu.
Segui sozinha...
Não lamento o que perdi, não se perde o que nunca se teve.
Mas isso é uma outra história...
Mais um Natal
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Na Vida quando me falaram de amizade, aquela que nos acompanham fazendo-se presente até mesmo no silêncio, achei que era somente fantasia de um sonhador. E é real! Os que se tornaram distantes, hoje não me dizem nada, mas também trouxeram uma carga de evolução em minha existência. Os verdadeiros são presentes e pulsam no coração. Como é fantástico como vemos as pessoas de modo diferente com o passar dos anos e aprendemos com elas os significados mais estranhos dos sentimentos que nos tocam... É tão bom saber que amigos fazem parte, e que também a solidão tem sua fração. Neste mais um Natal, quero olhar cada rosto que vai marcar presença, esses sim meus amigos verdadeiramente fraternais, e retribuir com meu sorriso sincero. Pois o tempo galopa mais que o nosso olhar possa perceber, e a maturidade nos faz saudosos dos tempos ingênuos da irresponsabilidade, dos amiguinhos sem interesse, das brincadeiras de adolescentes, do tempo maravilhoso de faculdade. Saudade! Então quero agradecer cada manhã amanhecida, um presente Divino, uma alegria pra ser comemorada, partilhada... E nestes momentos de comemorações, dividir com a vida todo este festejo, aquela música que marcou um segundo, um minuto, um beijo, a poesia escrita com a pluma da alma, a mão que afagou com suas palavras de conforto, olhar que acolheu o meu olhar absorto, o abraço que em meu corpo se fez laço... Afinal, mais um Natal!
O bela dama,
sua língua afiada me arranha,
Enquanto sua pele me chama,
Perto de você queria estar.
Sua boca com um batom vermelho,
Que me lembra rosas de um floreiro,
Que eu adoraria cultivar.
Seu cheiro me marcou,
Então quando a noite chegou,
Abracei o casaco que com você usei.
Seu rosto tão lindo e fofo,
Esse olhar que me afunda em fogo,
Porém tenho medo de queimar.
Enxerga minhas qualidades e defeitos,
Tudo em seu corpo é perfeito,
Só em você consigo pensar.
Então quando crescer suas asas,
Em vez de apará-las,
Lhe ajudarei a voar.
Perto de você me sinto confiante,
Ainda sou iniciante,
Nesse tal amar.
Seu jeito me deixa abonado,
Talvez esteja apaixonado,
Por quem sou perto de você.
A pessoa que me deu tanta liberdade,
Me trouxe felicidade,
Eu só a queria ter.
Mas sabemos que isso é difícil,
Você me vê como amigo,
Então deixo como está.
~Luiz Feliphe Reis Giglio~
Súplica Muda
Para fora
Para longe
Já foi embora
Em uma falta de firmeza
Permaneceu sem mudança
E perdeu por fraqueza
Chorou
Implorou
Clamou pela volta
Em uma súplica calada
Procurando sem sentido
Em um quarto sem mais nada
Levante-se
Faz alguma coisa
Perde o medo da vida
Perde o medo do pensamento
O pensamento de outras pessoas
Percebe
Que no fim já não importa
Que não deve nada ao outro
E que o sofrimento lhe devora
E que no fim das contas
Necessita colocar tudo pra fora
Se decide
Define a meta da felicidade
Corre atrás do que já foi
Em busca da liberdade
E da sua própria vontade
Entra na luta
Vai contra a sociedade e suas condutas
E argumenta incessantemente
Deixando de lado todo pudor
Rogando para que no fim
Tenha de volta seu grande amor
Pedaço de mim
Não te vejo!
sinto você,
seu cheiro e
ouço seu choro.
sinto seu calor,
suas mãozinhas
e seu olhar.
Sem te ver,
consigo todos os
dias te abençoar e abraçar.
Laço sanguíneo pedaço
de mim. Te amo tanto!
O tempo não apagará
esse vínculo sagrado,
Pois você é o
presente que
Deus deu pra mim.
Vovó do Isaac ♥️ Rosânia Almada
Vivo leitura
No lato vislumbre da vida
Sou poesia
No resumo das frases que
escrevo para descrever
Sou filosofia
Nas lágrimas do
desaguar do tempo
Sou história
Na naturalidade
em me manifestar
Sou prosa
Nós dramas e dilemas
Sou Teatro
Na relação de tudo que sou
Sou ciência.
DEVANEIOS
Quem me dera
Da rosa o verso.
Do verso a trova.
De trova em trova
Uma boa prosa.
Quem me dera poeta, escritor, trovador.
Quem me dera
Da prosa a canção.
Canção de rosa toda prosa
Em verso e trova.
Poesia transbordando, arte em ebulição.
Quem me dera a inspiração.
Valéria R. F. Leão
QUEM INVENTOU A SAUDADE?
Num cantinho da memória, entre suspiros e lembranças, lá está ela, a saudade, envolvida no fluxo do tempo como uma história antiga, um fio dourado que nos une ao passado e nos faz sentir a falta do que já foi vivido.
Mas quem teria sido o mestre de tão delicada e dolorosa invenção?
Ah, curiosidade, sente-se aqui comigo, deixe-me contar-lhe uma história que se mistura com a bruma do tempo, uma narrativa de encanto e melancolia, onde a saudade dança ao som das estrelas e se reflete nas águas serenas do rio da vida.
Havia uma vez, num tempo imemorial, um poeta errante que vagava pelas estradas poeirentas do mundo, com os olhos fitos no horizonte e o coração repleto de sonhos. Ele carregava consigo uma pena de ave rara e um frasco de lágrimas estelares, e com esses singelos instrumentos, ele tecia versos de amor e despedida, de esperança e saudade.
Certo dia, enquanto contemplava o crepúsculo tingindo o céu de tons dourados, o poeta sentiu uma dor aguda no peito, uma saudade tão profunda que parecia dilacerar-lhe a alma. E ali, sob a luz do sol moribundo, ele compreendeu que a saudade era mais do que uma simples ausência, era a presença invisível de tudo o que amamos e perdemos.
Com a sabedoria dos sábios e a sensibilidade dos artistas, o poeta decidiu dar forma àquela emoção indomável, transformando-a em palavras que pudessem ecoar através dos séculos. Ele entrelaçou a saudade com a ternura de um abraço perdido, com a doçura de um beijo nunca dado, e assim nasceu o mais belo dos sentimentos, tão doce quanto amargo, tão suave quanto cruel.
E quem teria sido esse poeta visionário, minha cara curiosidade? Alguns dizem que foi o próprio tempo, tecendo com paciência e cuidado cada fio de saudade que une os corações dos amantes separados pela distância. Outros afirmam que foi o destino, traçando com mãos invisíveis os caminhos tortuosos que nos levam de volta ao lar, onde a saudade se transforma em nostalgia e os sonhos se transformam em memórias.
Mas eu prefiro acreditar que a saudade é uma dádiva dos céus, um presente precioso que nos lembra da fragilidade da vida e da eternidade do amor. Pois só aqueles que amam verdadeiramente podem sentir saudades, só aqueles que se entregam de corpo e alma podem compreender a dor e a beleza desse sentimento tão humano e divino.
Então, minha querida curiosidade, da próxima vez que a saudade bater à sua porta, abra-a com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, pois ela não é uma invenção da tristeza, mas sim uma manifestação sublime do amor que habita em cada um de nós. E enquanto houver saudade no mundo, haverá também a certeza de que o amor é eterno e imortal, capaz de transcender fronteiras, unindo para sempre aqueles que se amam de verdade.
Queres saber de onde venho?
-
Pergunte ao vento, às árvores
O deserto as constelações,
o silêncio das madrugadas,
as palavras pequenas
o campo e os montes,
pergunte as estradas,
as estrelas, o céu
os instrumentos de corda,
o verso e a prosa,
venho de longe,
venho do chão,
peregrino.
.
ACASOS
Saberia você,
de meus pensamentos ?
Nunca falo...
Mas sinto,
que é pesado,
comprimido...
Então vazam,
e se condensam em versos assim...
Como os teus...
Tão intensos...
Como se a mim,
fossem...
Expressos,
ditos e dirigidos,
e não me envergonho,
mas me espanto...
Ou me encanto,
sei lá, pois leio-os tão expressivos..
QUE TE AMO TENHO A CERTEZA
Porque te amo nem sei…
Que te amo tenho a certeza!
No teu amor encontrei
Uma enorme singeleza!
E foi na simplicidade
Que amor em ti descobri,
Relembrando, com saudade,
Quando eu te conheci!
Desde sempre a simpatia
Foi marca da tua imagem,
Bem como a tua alegria
E também tua coragem!
Entre tantos predicados
Eu consigo encontrar,
Com olhos apaixonados
Mil formas de te amar!
E das certezas que insisto,
Talvez até a maior…
Querida, eu não desisto
De esperar por esse amor!
...
Me agarro na metamorfose
Duas pernas me levam bem longe
Degusto meu café, minha dose
Não espere que eu te desaponte
Distante da resignação
Desperto e adormeço tentando
Bem longe da acomodação
Avalizo minha fé, vou lutando
Tem dias que entorpeço feliz
Tem dias que adormeço doído
Escapei da expiação por um triz
No mais estou sempre sorrindo
Valente, me tornei imigrante
Carreguei minha bagagem, família
Do caos, virei itinerante
Meu jargão, minha filosofia
Na estrada vi muitos espinhos
Ferrões, e eles não são meus
Nem fui, nem sou Zé-Povinho
Sou grande, acredito em Deus
O triunfo em verso e prosa
Nos muitos encontros e desencontros da vida esse ano frequentemente tive mais despedidas, e você será mais uma partida. Para onde, em outro estado, pode ser logo ali, mas parece tão afastado. A nossa comunicação transcende vidas somos puramente almas se tocando no embalo de uma curta vida. Ó tempo, que passa, passa e passa levando consigo o que de mais precioso pode ter um ser humano em sua trajetória que são os amigos. Dizem que é bola pra frente, mas como vou poder vislumbrar se olhando para atrás eu queria continuar. Deixar as pessoas no meu convívio com certeza seria um alívio. O meu querer era todos os dias pode-lá ver, caminhar, subir e descer pela ladeira e podermos ter um dedo de prosa, jogar conversas fora quem sabe por 10 minutos ou meia hora, o tempo tanto faz quando se tem uma pessoa querida porque até parece que o relógio cessa as suas batidas. Espero ansioso por esse estante do meu dia que será completo e quando não a tenho fico incompleto.
Meu dias são chatos, enfadonhos, monótonos, sem a sua presença é tudo meio cinzento, horrendo, tremendo dia chuvoso, nublado e tenebroso. Que logo fica belo com uma simples olhada para dentro dos seus olhos, negros, vistosos que penetra até o mais íntimo do espírito. Vou rimando e aprendendo que nessa vida muitas coisas ganhamos e perdemos só que não é um jogo justo, por vezes parece sujo. Injusto como os absurdos que existem nesse mundo, imundo, errante, sufocante, onde nos comprime e oprime como uma angustiante roda gigante. Prefiro mesmo olhar pelo prisma do grande poeta Vinícius de Moraes em um de seus sonetos esse chamado fidelidade: "que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure"
Esse olhar tão singelo é como quero que enxergue quando olhar para atrás e não ver mais por perto como matéria, porém com as minhas palavras que podem ser bem simples, mas são entregues com todo amor e carinho.
Minha dor é a tua liberdade?
Longe de ti, padeço de todo tipo de efermidade emocional
Mas com isso, com isso tu consegues paz e tranquilidade.
Saudades e a consciência me arrastam para a tempestade.
Será minha dor a tua liberdade?
Acho que finalmente encontrei um jeito de me perdoar, dos erros que cometi no passado.
Esse é o primeiro passo, certo?
Se me recompor; será a minha felicidade a tua efermidade?
Ôh caro homem, como é que você tá?
O sol tinge tua cabeça e sê não para de plantar,
Pegou água no barreiro, carregou de lá pra cá,
Trouxe o pouco incontestável, mesmo assim não vai jantar?
Ôh caro homem, quando é que vai parar?
Sê saiu o dia inteiro, é bom ver você chegar,
Picado de um mói de abelha,
Se coçando com a poeira,
Tão cansado que fraqueja,
E sê ainda vai voltar?
Ôh caro homem, eu posso ser aprendiz?
Te ajudo com as pedrinhas,
Cavo e planto a raiz,
Alimento os animais,
Canto prosas atuais,
Mesmo sem saber demais,
Se eu pergunto, sê me diz?
Ôh caro homem, entendi tuas 'cicatriz,
Foi teu jeito verdadeiro...
Heroico feito um guerreiro ,
De mostrar pro mundo inteiro,
Que podia ser feliz.