Prosa Poetica

Cerca de 824 frases e pensamentos: Prosa Poetica

⁠FORÇA INSPIRADORA

Quem dera, oh poética, se o verso fosse
Sentimental e mais ingênuo, boa sorte
Que não chorasse todas as dores, forte
Levasse valeria, ritmo, a alegria... doce!
Quanta lágrima fez no versar suporte
Sem norte, a solidão que judia, atroce
Quanta poesia vil, distante e agridoce
A ter suspiros no coração sem aporte!

Estranhas rimas de sentimentos ermos
Num conúbio de amores e de paixões
Eis o que é a sensação no exato temo:
Sujeitos aos males próprios e emoções
Também, os agrados, porém, estafermo
Se dos acasos não causasse inspirações

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 agosto, 2022, 15’47” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MALQUISTO FINAL

Vejo a minha poesia sem ousadia
Quando olho a poética no cinismo
Carregada de acaso, de ceticismo
Toda revestida de pouca quantia
Sem outra escolha e companhia
Sem um sussurro ou um lirismo
Enodoada de incolor simplismo
Que tanto põe minh’alma vazia...

Vou de uma sensação bucolista
Nos versos contendo a saudade
Onde chora a essência do artista
Então, tão cheio de árduo ritual
O soneto é bruto e pela metade
Assim, tendo um malquisto final.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 agosto, 2022, 21’15” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POETA

Ele, tem tanta poética e tanto segredo
O sentimento no seu encanto, riqueza
Nos teus versos aquela suave sutileza
Ritmo, do canto acalanto, um enredo
Tu, trovador, tão cheio de arremedo
Que roga, suspira e também a tristeza
Mas em sua alegria tem a doce leveza
Olhares, ilusões e aquele ímpar medo

Duma inspiração, sempre, sussurrante
Tirando a prosa de um poço profundo
D’alma, de maneira meiga e insinuante
Ah Poeta! Tudo, mais que um segundo
Uma imensidão, um vilão e um amante
Posto aos seus pés o devaneio fecundo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/09/2022, 13’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NUMA SÓ PERCEPÇÃO

Da poética, no divino lirismo, com certeza
Terá olhares, os suspiros, em todos saberes
Que habitam o coração, com seus quereres
Tão cheios de cores, amores e suave beleza
Do fundo do soneto, surgira de uma pureza
D’alma, as juras, sorrisos, e ternos prazeres
Em altruístas versos de generosos haveres
De quem é gracioso pra sensível gentileza

Palavras providas daquele agrado imenso
Com muito da sensação, tal arte barroca
Cheia de excesso e de compasso intenso
Quão bom o ledor tivesse, assim, a noção
Nas entrelinhas da poesia, lidas pela boca
Ter o poeta e a criação numa só percepção!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 setembro, 2022, 12’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SABOR DA POESIA

Eu amo a poesia pelo seu encanto
Pela razão da poética em seu ser
Sem me importar com o portanto
Se há prosas de tristura ou prazer
Eu amo a poesia na sua natureza
Na essência onde a ilusão estará
Sem pensar se há apenas pureza
Importa a magia e se assim será

Poesia é sensação, só saber tê-la
É sentimento caída duma estrela
É suspiro, oferta, a luz de um luar
Saber chorar, se é pra enternecer
Sorrir, quando a alegria é o viver
Compreender, sentir e degustar...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18’55”, 10, março, 2022 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VOCÁBULO POESIA

É palavra tão poética, e tão inteira
Que sai duma imaginação visceral
E que sabe, decerto, quão especial
Ao sentido é... essência verdadeira
Da dor e do amor rasga a sua leira
Aflora qualquer noção sentimental
Avilta a uma sensação corriqueira
É prece, a paixão, direção verbal

Poesia é muito, quase tudo, feito
E é, certamente, do belo profundo
Na essência do sentir o doce jeito
Ao sentimento o sublime segundo
Emoção, aonde o devaneio é eleito
Sentimentalidade que gira o mundo

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 março, 2022, 12’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PRAS MARIAS

Maria, Marias... poética, és poesia
Força no nome, as Marias caseiras
Das dores, as José, as de idolatria:
A Mãe de Jesus, Amém... Fé e valia!
Maria, de Fátima, Brasileiro, brasileira
São muitas, e todas com sua quantia
A da cidade, a caipira, a lerda, a ligeira
Mulher faceira, as Marias, no dia a dia

Cada Maria: as filhas, as mães, as tias
Família, vigor, amor, ternas melodias
Quem em casa não tem a uma Maria?
São versos na emoção, assim, escritos
Ditos, afinal, são de sentidos benditos
Vivas se dão!... nesta láurea melodia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22/03/2022, 05’30” – Araguari, MG
pra minha tia Maria de Fátima Brasileiro, nos seus 80 anos

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Atrevo-me a dar uma definição poética para música, a sonoridade de um sentir tão forte que foi transformado em arte que vai seguindo num ritmo emocionante de muita conectividade conquistando muitos amantes graças a sua rica verdade.

Dessarte, bendito quem tiver esta capacidade de compartilhar a sua essencialidade através de sons significativos, tocantes e harmônicos, pois certamente é um feito incrível que está sempre encantando.

É preciso ter o mínimo de sensibilidade para ser impactado por uma vívida melodia, resultado da euforia de um amor sincero, de um entusiasmo necessário ou da melancolia da dor, da agonia do desespero, assim, de fato, possui um grande valor por nutrir diversos sentimentos.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠POSSA EU...

Possa eu na poética assim: tu, comigo ao lado
e, ao sentimento, as sensações resplandecendo
aquele olhar tão sedutor no toque rescendendo
em versos de carinho, dum poetar apaixonado
No mimo me espalhar inteiramente, e aí vendo
os teus gestos, os cuidados, em mim pousado
o teu sussurro baixinho ao ouvido, e eu, calado
sentimental, encantado, alegre, do amor sendo

Que em cada trova, um trovar contigo repartido
e num valioso sentido a terna emoção prosada
a alma, o pensamento, para sempre, sucumbido
Então, o meu destino no canto fosse conteúdo
e cada verso: um detalhe, um sentir, mais nada
e nas entrelinhas, que possa eu, dizer-te tudo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 de abril, 2022, 11’31” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠APELO III

Ajude-me, poética, a sempre ser
Emotivo, amoroso, tanto atento
De mim tira a sina de então ter
Um versar ausente de fomento
Ajude-me no agrado de conter
Na prosa aquele tal sentimento
Que enche de magia, de prazer
O leitor, e ao poeta o momento

E, em cada imaginação, encanto
Trazendo a sensação dum canto
Doce, do mais belo, o que fascina
Zele sempre em prol da sedução
Daquela terna inspiração divina
Acordando o amor com emoção!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 14/2022, 15’59” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO SENTIDO

Eu te poeto, todavia, porque és, ainda
O bem querer, a saudade, a poética face
A ternura, a doçura, o desejo que nasce
Um ardor na sensação que nunca finda
Eu te poeto a paixão, que é bem vinda
Num canto, no doce verso, no repasse
De amor, te daria o sonho que sonhasse

Em um soneto com aquela emoção linda
Te daria, mas, ah o “mas”, ó meu Deus!
Pouco tenho, os mandos não são meus
E, cá nos versos uma inspiração sentida
Sem encanto, magia, prosa sem beleza
Vertidas na poesia em tons de tristeza
Tal qual, em um bilhete da despedida!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 de maio, 2022, 16’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Poética, Enseja Velhice e Encanta Criança

Poeta pode ser novo
Com criança se dá bem
Acatar velho tambem
Menestrel artigo do povo.
Nada de desconfiança!
Mas, objeto de estudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Poética à velhice clama
Vê fatos distorcidos
Sempre muito parecidos
Jamais perde a fama.
Muito menos a esperança
Junta grande e miúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

A poética é irreverente
Na infância e na velhice
Na astúcia ou na tolice
Surgiu para ser descente.
Com revelação de aliança
Protegida com escudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Velho, criança são dicotomia.
Futuro de criança é sucesso
Futuro de velho é bregueço
Que seja noite ou seja dia.
Da vida curta esperança
O mundo mesmo sisudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Perda na velhice vem cedo
E avança em demasia
Cresce a cada dia
Cenário é de fazer medo.
O corpo todo balança
Fala pouco ou fica mudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.


Perde a riqueza que fez
Pára, pensa e falta alento
Até o sorriso foi ao vento
Não voltará outra vez.
Quiçá, perde poupança
Se torna um barrigudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Perde o élan da intimidade
A vivência com parente
Dos amigos é um ausente
Sim! Perde amizade.
Vê espelho vê mudança
É "live" sem conteúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Velhice é doação ética
De aragem fisiológico
Raiz é tronco biológico
Com ressonância poética.
Repleta de preconceito
Fruto de apagão social
Cada vez mais potencial
Que bate a torto e a direito.

Inserida por manoelscarmo

Quando me olho no espelho
vejo que sou arte, sou defeito
Sou palavra poética e às
vezes não me sinto por inteiro
Me constranjo pela emoção
e me encorajo de coração
O vazio que me toma me
devolve tudo em razão
Sou filho da insistência
sou fé e resistência
Eu caminho no prazo
pelos becos da paciência
Às vezes eu sou ódio
às vezes eu sou amor
Mas eu sei que sou
imperfeito... Prazer!
Sou humano;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠Rota poética




Dores, desamores e desvalores,
Está tudo descompreendido...

As plumas já não são mais plumas..
Na rota poética, deixo rastros e não encontro a minha cura.
Vejo conflitos...

Desarmado, me deparo com os combates..
Tantas trajetórias sem cursos que me fez perder os percursos..

Desplumos, sem sumos ..
Na direção não vejo as curvas e ultrapasso os desníveis...

Alguém por favor me guie,
Não!
Busco outros trajetos insertos,
E me perco no horizonte infinito...

Desvio, vou pelas correntezas ,me afundo nos rios..
Itinerários me levam a solidão profunda..
Até o silêncio é cansativo...

Uma hora é mar, outra hora é terra...
Me vejo no ar sem sonhar...
Bate a fome.
Vou em um bar e peço uma mesa
Aí vem o garçom e diz;

Temos mágoas, temos tristezas.
Temos lágrimas, e não temos gentilezas...

Saio cabisbaixo e de cabeça erguida, com mente florida..

Será sem tem uma rota que me leve até minha querida?
Será?

Não posso me dar o luxo de fazer parte de tantos insultos.
Não posso!
Quero com ela,
Logo encontrar...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Anestesia poética



Anestesiado pelo teu olhar,
A alusão se predomina e atinge o topo das questões....
Sensível eu fico á tudo que passa diante dos meus olhos.
Minha sensibilidade, subtrai as fragrâncias da imagem que vejo.
E não consigo me privar do que vem em minha mente.
Os hormônios poéticos vão se multiplicando...
E me vejo em um ringue onde o vale tudo é ouro...
Vale tudo,
Vale escrever o amor e o seu sabor...
Vale escrever a dor só em pensar em não poder mais enxergar...
Vale escrever o incrível e o invisível..
Minúsculas partículas passam por mim e os segredos são desvendados...
Cada toque tem suas raízes,
Aí,
A criatividade ecoa junto ao verbo ,sonhar.
Produzida pelas células da minha inspiração...
Que nem a própria anestesia é capaz de dizer o tipo de reação isso me causa..
O sistema nervoso chora e afeta uma região inacessível e singular onde a técnica se faz de poética em minh'alma..
Bateção cardíaca prazerosa.
É um tropeço atrás do outro,
Sou usuário desse tipo de vacina á anos..
Teu olhar, teu sorriso,
Contém substâncias aromáticas confiáveis que alimentam minha,
imaginação....




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠⁠VOU DEIXAR PARA AMANHÃ

Vou deixar para amanhã. Está saudade
Hoje vou viver a poética, seja qual for
De dor, choro ou o verso pela metade
Vou lamentar amanhã, hoje quero flor
Agora é viver o sentimento de verdade
Ter vontade, ir em frente, ter o melhor
Amador e amante, com toda qualidade
Sem censura, uma aventura sem pudor

Hoje é liberdade. Agora é o que soma
Sem hora, lugar. Aquele afável aroma
Talvez me encontre e o amor imprimir
E, assim, então, sentir a sensação luzidia
A poesia encantada de encanto e magia
Vou deixar para amanhã, hoje vou sorrir!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13/11/2021, 19'11" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Interface quântica homem x máquina

A rima poética.
O homem natural.
A corrente neural.
A vida sintética.

Neuralink, metaverso.
Confuso, real, complexo.
A vida artificial.
Fluxo material.
Deuses, interação carnal.

O Brasil, o povo.
Quantos sabem, quantos reféns.
Vítimas de um artifício.
A quântica, o invisível orifício.
A política, a religião.
Vítimas, ou culpados dessa aberração.

Donos da ciência tecnológica.
Dízima periódica.
Etc.. e tal.
A moeda artificial.
O jogo das sociedades ultra secretas.
As civilizações.
Milenares organizações.

Meu Brasil, singular.
Tal qual.
Um Senhor único sobrenatural.
Diga lá, topa ou quá?
MONARQUIA IMPERIAL.
UM REI, UM IMPERADOR.
FRUTO DA ESSÊNCIA NATURAL.
Meditem o que seria.
O povo que decide.
Comer arroz e feijão.
Ou alimentar de chip.
Na mente e no coração.

LOUCURA ARTIFICIAL.
QUEREM APOSSAR DA VIDA SOBRENATURAL.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠MANANCIAIS DOS VERSOS

No infinito da inspiração há quimeras
Há olhares, lágrimas, poética, emoção
Em versos que buscam certa direção
Aquele sentido, fervilhante, deveras!
E, vem em sensações da imaginação
Ornando a poesia tais as primaveras
Multicor, também, apertos e esperas
A caçar, a montante, tinos e paixão

No infinito dum ’alma, murmurante
Os desejos, os ensejos, tudo adiante
Sempre em junção... não dispersos!
Que juntados, aos poetas, a valeria
Ádito dum sentimento em travessia
Ilusão... nos mananciais dos versos!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Julho de 2022, 14’38” - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SUPERAÇÃO

Quando poesias de amor eu escrevia
Entre poética e sentimentos singelos
Cercados de mágicos enredos, belos
De agrados e de venturas, eu me via
Eu era só agitação sem a monotonia
A essência atraente da emoção, elos
Onde construía a ilusão e os castelos
De um bem querer, o que mais valia

Cá estou, seguindo, e ainda escrevo
Sensações, estórias e em nada devo
Ao tempo... audaz... ligeiro... voraz
A esperança que no fado se repara
Com o oportuno desenlace, ampara
E que no prosseguimento se refaz!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 de julho, 2022, 16’29” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POESIA DECAÍDA

Hoje, redijo uma poesia descaída
Onde minha poética a ti confessa
Os sentimentos de uma dor doída
E a agrura que tua falta expressa
Ah! solidão negra, que burla a vida
Corrói todo o pensamento, à beça
No silêncio, numa ausência sofrida
Do amor perdido e sem a remessa

A noite é longa, a emoção na proa
Brumas nos olhos, truncada pessoa
A sensação demora na monotonia
O que me pareceu o versar eterno
Que no peito pulsa ameno e terno
Hoje, na poesia, decaída, só agonia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 outubro, 2022, 13’31” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol