Prosa Poetica
MORTE POÉTICA - Allana Verena
somos humanos e com mil guerras por dentro, cada dia uma luta, uma morte poética
cada dia eu perco um pedaço de mim nessa luta, cada dia eu morro diferente e acordo de novo, a gente vive alimentando uma chama no peito, uma esperança fugida de que as coisas sempre vão da um jeito de melhorarem que minha chama apague, eu vivo saindo dos trilhos como um trem desgovernado, mas no final é isso que é a vida, é está bem em uma hora, e desabando na outra
POÉTICA POESIA
O meu romantismo na quantia
Seja trovando só, sem escolher
Com o amor pouco no conviver
Venha do afeto, agrado e fantasia
A esses versos leia quem quiser
Chore, esbraveje, ou até sorria
Mas não me venha com ironia
Prover, sem da paixão ter saber
A outros a chance de o prazer
Tem, e que seja de harmonia
Pra não ser de tristura ao ler
E assim, a magia seja pro dia
O encanto na noite então ter
Numa variegada poética poesia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Gozação poética
Papel em branco
Dia poético,
Palavra medida.
Eu que não penso
Que figura de linguagem
Eu vou usar.
Deixe o poema
Fluir de forma natural,
Que cada um interprete
Da sua forma.
- Eu não tenho nada a explicar!
Se eu escrever sobre paz - você ver amor
Se eu escrever sobre paixão - você ver guerra
Se eu escrever sobre natureza - você ver sexo
Se eu escrever sobre vida - você ver...
Você ver no poema o que você
Quiser, o poema agora é seu!
O eu lírico? Não sou eu!
Faz de conta
Que as palavras veio de longe...
- Eu psicografei!
Veloso
O poeta vê sem o véu para ver o azul do céu.
Vê-lo a velar pela chama duma poética vela
bela, é vê-lo veloso a velar através do céu de
santa boca, em versos simétricos a versejar e
jamais por versos ocos, tampouco, por qualquer
motivo barroco, e sim, pelo amor bondoso. Zeloso
zela pelo verso eclético ao som poético e valoroso,
mesmo que fique um louco embevecido e rouco.
Lanoso, piloso, veloso com véu, sempre no seu céu
a versejar pra dedéu incorporado ao desalento léu.
Na pureza da simplicidade suas mensagens atin
gem o ápice da verdade em poéticas imagens.
Muitas vezes no caminho da poesia se herético
irmão a cometer maior heresia no ato de mo
rer sem ser a hora, porém, agora no seu
doído padecer está a perder a vida
pelo carcomido sentido, então
chega a mensagem poéti
ca a lhe renovar o elo
do motivo de viver
sem esmaecer.
Não encurte.
Curta a sua
vida curta
sem es
more
cer.
Assim, ressurge da heresia à fênix da cinza.
Renasce com viva alegria de reviver, apesar
de duro padecer, avaliando a efêmera vida.
Ao deixar a curta vida até o dia de partida.
O poeta nasce para poetar, assim vai na vida a
velejar num barco de vela embaraçada de poemas
dia e noite, diadema a pendoar sobre qualquer mar, às
vezes veleja sobre doces nuvens brancas com sua anca
sobre a brisa a qual lhe avisa que a tempestade está para
chegar sobre sua calmaria, mas que não deveria se de
sesperar, e esperar pelo amor poético que viria para
acalmar com sua bondade qualquer tempestade
pela força delicada da poesia, em sua honrosa
potestade qual viria para lhe abençoar com
verdadeira alegria ao poetizar poemas
ou se diria poesias a sobejar contos
de fadas na sua futura fantasia,
à corsário empunhando sua es
pada, nem que seja para cor
tar a saborosa azeitona de
sua empada, quiçá, cor
tar estradas ao marulhar
do mar onde ondas cruzam
encruzilhadas, o poeta en
contraria o seu lugar,
porém, sempre ve
loso, velando o
seu velejar
glorioso
sob o
feitio
de
poesia.
jbcampos
Manhã Poética
Deu a hora agora
Sozinho em casa, depois de comprado o pão
E feito o café, água pura outrora
Senta, relaxa e pega o canecão
Gastou seus esforços em algo simples
Uma bebida quente, amarga & difícil de preparar
Depois de tentar deixá-lo mais frio
Apoiando-o no pires
Bebe um bocadinho com medo de se machucar
E se machucou
A bebida do cuidado não tomou
Queimou a língua & agora deixa-o de lado esfriando
Esqueçe-o por um momento, para esqueçer a dor
Pode ser doloroso para quem está começando
Ele pega uma arma, uma faca
Poderia ser usada para matar gente, quem diria
Nas mãos da pessoa errada
Mas está amanteigando o pão de cada dia
Se bem manuseada
No processo ele sujou a mão
Não só a mão, mas o pano, o prato e a mesa
Apenas para cortar & rechear o pão
O custo & o preço de deixar algo mais agradável
Então se lembra do canecão
Toma coragem para tentar mais uma vez
Dessa vez não sentiu dor, mas amargura
Amargura pela criação que fez
Mas ele gosta
Parece controverso, sei como se sente
Mas a bebida no canecão faz ele se sentir mais vivo
Mas ele tenta adoçar com leite
Para ser mais fácil de ingerí-lo
Amargura se toma de vez em quando
Mas quando tomado as montes
A pessoa fica viciada, viciada em uma ilusão
De culpa, tristeza & depressão
Mas ele gosta e bebe mais
Bebe demais
E no doce também não se exagera
Senão só paz, tranquilidade & alegria enxerga
E o mundo não é só paz, tranquilidade & alegria
É necessário um balanço, um equilíbrio precisaria
Então teve uma idéia
Um pouco de amargura aqui
Um pouco de doçura ali
Café com leite
Bebida da vida
Mente afluente
Tenho uma mente poética.
E ela,
É fértil e vai traçando suas linhas.
Pergunta-me!
Qual é o tema sobre o tema,
Que monto para ti um poema e inspiro-te em minha poesia..
E ainda responderei assim;
Não sou semente mais faço-a brotar em tua alma.
Não sou raiz mas posso em ti penetrar.
Não sou peixe mais posso em teu corpo mergulhar.
Não sou ave mais posso no seu céu voar.
Sou equivalente aquilo você imagina.
Rabisco-te na minha vida real e na minha ilusão e não revelo meus segredos.
Meus atos,
São inspirações de um Homem que ama.
De olhar maciço de uma mente afluente.
Minha imaginação flui,
E achar ela por aí voando.
Traga-a para mim.
Porém!
Onde você estiver,
Terei ideias tocadas pela minha alma para te encantar.
Oh! Mente afluente.
Que passeia pelo teu corpo.
Ah! Versos de um cavalheiro,
Que sabe como te conduzir.
Sei bem mais que os teus desejos sabem sobre ti.
Sei tanto que escrevo-te em minhas texturas,
Até você delirar,
Em meus devaneios....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sabe !
Sei ou não sei, é uma reflexão poética, um paradoxo em que me questiono, fui beber na fonte de grandes pensadores da história universal, Sócrates “só sei que nada sei” é como dizer não acredito naquilo que eu não sei, já Platão no mito da caverna nos leva a abandonar ilusões e buscar o mundo da luz, da razão e da realidade, aí vem Descartes com o pensamento cartesiano, que se pauta exclusivamente na razão “penso logo existo” pensar dá consciência de si próprio, e Kant com a consciência da própria intuição, e aí vem Shakespeare “ser ou não ser eis a questão.” Esses amplos questionamentos existências levaram-me a refletir sobre “ser” “sou” “estou” e “entre ser ou não ser eu sou” mas, por vezes me encontro no “estou” sabendo e entendendo que cada um de nós experimenta e senti o mundo de forma individual.
j.j.clemente. <~j.j~>
Mistérios
Inexplicáveis
Versos de uma alma poética.
Corro contra o tempo,
Com o veleiro no mar sou um velejador sonhador.
Insisto!
Mudo a direção do tempo talvez;
Ventos que me levam sem direção,
Maltratando ainda mais meus tormentos.
Permito-me olhar o horizonte que me espera.
Atordoado eu fico.
Mistérios?
São mais que mistérios.
Infinita inspiração agrupada e encaixotada que exploram o meu olhar,
Faz toda a diferença na hora certa ou errada.
Aquelas cores mariscas do gráfico no azul do mar, se destacam no quadro imaginário.
Cada verso inspirado e escrito agradece ao Poeta que não narra sua obra.
Âncoras me seguram,
travado assim, um antagonismo com o velejador.
Desabafo impiedoso, que boca nenhuma seria capaz de narrar.
Presente do tempo, presente do destino, uma vida a deriva, para não mais parar
de navegar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Hoje sou
Hoje sou um mero refrão,
Hoje sou uma Poética sinfonia em dores.
Hoje sou um poema que delira com uma canção.
Hoje sou um alfabeto desinformado.
Hoje sou uma frase inacabada.
Aquela que eu amo nunca me notou.
Coletei e investi nas palavras mais bonitas...
Umas encantadoras,
Outras tão coloridas que chorei
Escrevendo fiquei sem inspiração.
Resta-me agora ficar em silêncio...
Pensar não é a saída.
Tão longe de mim ela está...
Tudo não passou de versos sofridos,
Que chorando, nem direito escrevi...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Autenticidade
Cansei de ser julgada pela minha autenticidade
na essência poética
Aos bravos e recolhidos seguidores dos meus perfis,
não serei performática para agradar
As suas escolhas pelo obscurantismo não me interessam
Deixem de se preocupar com a minha escrita insólita
busquem pelo fanatismo adulador e fantasioso das aparências
que combinam com suas visões
A minha poesia é ácida que até dói
Diante do atual mundo tresloucado
nunca praticarei uma escrita espúria
Sempre estarei no limiar da minha mais profunda essência
convicta das rasas interpretações
As dimensões que ocupamos são antagônicas.
Imagino como seria hoje julgado Manuel Bandeira
Que do seu íntimo preconizou
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem-comportado...”
... “Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
Estórias- XVI- Viagem poética, até ao Bilião…
Considerando a unidade, um milhão;
partamos com um zero, pra a dezena;
e com mais um dos tais para a centena;
e mais um para o milhar desse então!
Agora e pra universalização;
partamos com mais outro , pra a dezena;
somando-lhe mais um, para a centena;
e mais outro pra o milhão de o milhão!
Acabemos, pois com a confusão;
de chamarmos, Bilião a tal milhar;
de milhões, por nove zeros então...
Pra que os três, que a tal dito tornarão;
por a nove, os irmos acrescentar;
tal transformem: em doze, ou num bilião!
Com humor;
SUSSURROS
Não há soneto que a poética visse
Que versasse como este que lemos
Um amor sentimental aqui teremos
Na prosa onde paixão certa fluísse
Olhe só! Cada verso em meiguices
Em sensações que o afeto teremos
Agrado que se faz em tais extremos
Adiante vai a poesia em fanfarrice
E, dando gestos de um amor profundo
Cantarola as trovas, suspira, bem isto
É o amor fluindo da alma bem fundo
Olhe com o olhar fecundo, bem visto
E, verás nas entrelinhas, num segundo
Sussurros, emoções, do amor, insisto!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25, agosto, 2021, 15’27’ - Araguari, MG
A GENTE
Eu e tu: soneto e eu, poética repartida
Em duas estimas, duas estimas numa
Aí sentida. Tu e eu: ó versejada vida
De duas sortes que em uma só resuma
Prosa de partilha, cada uma presumida
Da alma contida, conferida... em suma
Essência na essência, sem que alguma
Deixe de ser una, sendo à outra medida
Duplo fado sentimental, a cuja a sina
Que na própria paixão cada uma sente
A sensação dum aquinhoar da emoção
Ó quimera duma poesia integralmente
Que infinitamente brote da inspiração
E, suspire na inspiração infinitamente...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26, agosto, 2021, 11’03’ - Araguari, MG
CANTAR EM VERSO
Tenho sede de poesia, tua rima, de tua poética
e por essa via vou sedento, falante, esfaimado
me sacia cada verso, cada sensação que libera
busco o som, a quimera, as prosas de cada dia
Sou faminto da imaginação, teu sonho alado
de tua sintonia, tons, fantasia, isto ou aquilo
tenho fome de emoção de tuas unas alcunhas
quero devorar cada ato na minha inspiração
Quero a poesia alinhada em sua formosura
alvura no verso, tal qual o claro luar posto
quero beber a luz fugaz de tuas centelhas
E, sequioso venho e vou provando o gosto
das palavras, catando toda paixão da gente
os cheiros, sentimentos, no sedutor cerrado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28, agosto, 2021, 14’21’ - Araguari, MG
Serventia
Na minha alma tem uma condição
Na minha alma tem uma poética
E, na minha poética uma fonética
Vem comigo. Prove da sensação!
Tem força, vive no cerrado, ética
Que me chama, clama, doce ilusão
Na minha alma tem uma variação
Na minh’alma tem vária dialética
Na serventia, inspiração!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29/08/2021, 08’20’ - Araguari, MG
(Sonolência poética) 09/04/21
Penso em você,
Já é noite,
Me encontro cansado,
Dormir é bom,
Melhor ainda se eu sonhar com você ao meu lado,
O mundo é simples,
Nós é quem complicamos as coisas,
Facilita pra gente,
E deixa a química rolar solta,
A vergonha que eu tinha,
Se foi com a última gota,
Pra finalizar,
Virou fumaça e saiu pela boca,
Atiçou minha mente,
Me deixou sorridente,
Fiz versos por amor,
Sei que hoje durmo contente.
Adner Fabrício
Poética Alma Frenesi
Não te enganes,
Com sua tamanha pequenez,
Por dentro habita uma alma bombástica,
Espiritualidade aguçada,
Por fora tão convicta anã,
Cuidado!
Ela és regida por Xamã,
O Onipotente,
Presença de adaga afiada,
Nada os abala,
Debocha de tua falsa fachada,
Capaz se desejar,
De dar fim a tua miserável vida,
Com,
O voo inesperado de só uma,
Flechada circunstancial,
E nada habitual,
Na moral,
Será que ela é Mafalda?
Ou talvez só seja mesmo é malvada?
Segura essa tua gargalhada um tanto desesperada,
O medo acovarda,
Sabe-se que,
A mina é de uma realidade um pouco e tanto pirada,
Sem pensar em simplesmente nada,
Dúvida paira no ar,
e o receio é o que mais nos alarda,
Se arrisca sem ao menos hesitar,
Toma seu tempo pra respirar,
Calmaria camuflada,
A fúria de uma granada,
Sem ao menos ser pré-ativada,
Fomentadora de tal tormenta,
Ela estava mesmo é um tanto cansada,
Já fostes tão revoltada,
No hoje,
Quem a rege é Iemanjá,
Logo,
Resolveu fazer morada,
Dentro de uma aconchegante jangada,
Aquela minada mina,
Filha de Xamã,
Cansou da sua estranha sina,
Deu Adeus a sua jornada,
Vida dela deu uma ilusória guinada,
Que voo era aquele? Seria transeunte?
Só se sabe que ela era uma mera intransigente,
Olhos ardentes,
Costas quentes,
Ecos Incoerentes,
Gosto de aguardente,
Será mesmo meu todos estes pontudos dentes?
Conclusão sem respaldo e laudo aparente,
Será que a menina sempre foi doente?
Sou só eu?
Ou o teu coração também sente?
Eu minto?
Tu mentes?
Ou a menina quem sempre mente?
Ego se vê tão sorridente,
Todo pomposo, orgulhoso e prepotente,
Sai daqui,
Bancando de inocente,
Sou maluco,
Ceis tão ligado,
Que em toda essa minha inadiável loucura,
Eu nasci, cresci, amadureci,
E, viví,
As pampas,
Loucamente consciente.
Por Madam Avizza em 31/07/2020 as 13:51 na cidade de Santos
Gosto de escrever e descrever
A natureza de uma forma tão poética
Quanto a forma que Deus me criou
Uma composição (sobre)humana
Tamanha a força do meu ser
Tamanha minha fé no Pai
Tamanha a minha confiança e amor
Tamanha a minha beleza interior
Que se exterioriza no meu semblante
De exaltação ao Alto
E é para lá que vai
O meu olhar de gratidão!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
trilha trolha nada poética
piu
...se chatear consigo próprio muito difícil nem é, constatar erros que já acertou como errôneos mas continuar a esgrimá-los com a vida é muito além de frustrante ou até depressivo, é vestir uma camisa de força número zero e querer escovar os dentes...
...pois é, a trilha é uma trolha mas não tem como escolher, a trilha, somente se vai ou fica...observar adianta???
UM TALVEZ nem CABE...mas que não desabem os céus sobre nossas cabeças........
Caminhoneiro.
Permita-me oh estradeiros,
Peço uma licença Poética,
Entro aqui,
Com ousadia na alma,
A todos que conduzem,
Um bruto na estrada,
Esse dom de transformar viagem em arte,
Não ficou para qualquer um,
Parece que entendo,
Cada passo de cada chofer,
Chinela havaiana nos pés,
Derrete com calor do motor,
A turbina assobia,
E os pneus chiam com cada km rodado,
No para-brisa,
A paleta desliza no vai e vem,
Farol de neblina,
O som da canção mistura com a poesia e vai bem além,
Trem toco e trucado mudado,
Ao longo dos anos se fez,
Bitrem e rodotrem bem-arrumado,
7 e 9 eixos,
100 toneladas no lombo,
Pneus lameiros traçando,
Enquanto os demais vão aguentando,
O painel parece um avião,
Maneca do freio automático,
Antes era a óleo,
Hoje é a cuíca que grita até estacionado,
Cubo redutor para os artistas,
Canelinha para os apressados,
Essa arte que vos falo,
Dele participei um bocado,
Dupla folha de chassis,
Um 113 bloqueado e traçado,
Parecia um burro chuclo,
Mal eu acelerava,
Queria subir morro inventado,
Toca fita autorreverso,
12 músicas engavetadas,
Hoje tudo mudou,
Um mini chip que está no mercado,
Cada cidade, uma história,
Cada buraco no olhar era gravado,
Na ida era um tapete,
Chovia forte pra cacete,
Na volta era costela de vaca,
Tripidação que falta arrancar,
O fecho de molas sofrido e judiado,