Prosa Poetica
Na época de faculdade minha alma era poética. Vivia apaixonado por mulheres, por causas e por ideais revolucionários.
Naqueles tempos, minha inspiração era tamanha que chegava a escrever poesias para a musa que julgava inspiradora.
Não demorou muito para a musa passar do lírico para o concreto. Desposei-a.
E como todo jovem impetuoso e incauto, errei fragorosamente.
Hoje, com a vida começando, me sinto mais despreparado que nos idos dos anos 90.
Bom, de consolo, um pensamento teima em utilizar a minha mente como morada: os erros que cometi nada mais foram que sonhos desvairados de uma alma que se achava gigante.
Agora, sem o ímpeto de antes, quero apenas abraçar o concreto e dizer ao mundo que não perdi o lirismo, apenas o congelei para o porvir.
Poética
Alma derramando
Gota a gota
Letra a letra
Vou montando palavras
Vou montando meu verso
Derramando sementes
Vogais e consoantes
Faço meu poema
Teço todas as letras
Entendo sentimentos
Entendo sensações
Palavras em metáforas
Preenchem espaço vazio
Ao final de cada frase
Ar entre parênteses
Não,amor. Não.
Porque não há coisa mais poética do que a dor e o sofrimento [ e o poeta que é poeta sabe disso e sabe o o porquê]
Não há poesia mais bela a fossa versada – ver a dor em versos ajuda a entendê-la e até a superá-la .
E a poesia, para sobreviver, precisa da morte do poeta.
A rima se completa, a metáfora fica cheia de graça, e o leitor que se apaixona pela poesia, nem imagina que um dia aquilo foi a tua morte – em metáfora ou não – e por fim apenas sorri.
Minhas palavras me definem como as entrelinhas dos meus sentimentos e com margem poética que reflete o instalo das minhas inspirações;
Sinto o sopro da brisa em minhas entranhas acalentando a minha face com suave existência da felicidade;
Portanto avanço com ousadia na vida para descobrir sensações nunca sentida que me faça saltar por tantos corações carentes;
" licença poética"
Me cai bem:
Um beijo roubado.
Uma tarde de verão.
Uma noite estrelada.
Me cai bem:
Uma taça de vinho,
Um amor platônico,
Um amor ridículo,
Amar sozinho.
Me cai bem:
Um não bem dado.
Um perfume de bebê.
Uma caixa de chocolate.
Um cafezinho.
Me cai bem:
Surfar no Hawaii.
Namorar Saturno,
Casar com a lua.
Ficar com vênus...
Entretanto.
Me cai mal:
Quando me chamas "amigo"
Quando arde meu peito o ciúme.
Quando dizes meu irmão: te amo!
Me cai mal:
Quando raia o dia e ainda respiro.
Quando de tanto tédio minha alma chora.
Quando em meu coração minha fé se põe ao longe.
Quando sem esperança já não creio no
Futuro.
Todavia não desisto de sonhar...
Sonhando vou vivendo,
isso é tudo que tenho
E isto ...
Me cai muito bem !
PrincesaExcitação Poética MinhaPrincesa quando escrevo, eu me excitoSó, de amor, pensar em ti...Sinto as entranhas ardendo,Vou com prazer remoendoO que contigo vivi.Ondas de calor me afagam,Sofro a dor dos desejos.E cada verso transpiraA excitação que me inspiraA buscar mais por teus beijos.Cada poema que façoÉ como amor fazer:Tomar-te em mim, amado,Sentir teu corpo adoradoPenetrando em meu querer...Rolam as letras que traçoComo rolamos nós dois...E permanecem mostrando,Nosso prazer expressandoAntes, durante... e depois...
poesias de horlando karinhoso
Rota poética
Dores, desamores e desvalores,
Está tudo descompreendido...
As plumas já não são mais plumas..
Na rota poética, deixo rastros e não encontro a minha cura.
Vejo conflitos...
Desarmado, me deparo com os combates..
Tantas trajetórias sem cursos que me fez perder os percursos..
Desplumos, sem sumos ..
Na direção não vejo as curvas e ultrapasso os desníveis...
Alguém por favor me guie,
Não!
Busco outros trajetos insertos,
E me perco no horizonte infinito...
Desvio, vou pelas correntezas ,me afundo nos rios..
Itinerários me levam a solidão profunda..
Até o silêncio é cansativo...
Uma hora é mar, outra hora é terra...
Me vejo no ar sem sonhar...
Bate a fome.
Vou em um bar e peço uma mesa
Aí vem o garçom e diz;
Temos mágoas, temos tristezas.
Temos lágrimas, e não temos gentilezas...
Saio cabisbaixo e de cabeça erguida, com mente florida..
Será sem tem uma rota que me leve até minha querida?
Será?
Não posso me dar o luxo de fazer parte de tantos insultos.
Não posso!
Quero com ela,
Logo encontrar...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Anestesia poética
Anestesiado pelo teu olhar,
A alusão se predomina e atinge o topo das questões....
Sensível eu fico á tudo que passa diante dos meus olhos.
Minha sensibilidade, subtrai as fragrâncias da imagem que vejo.
E não consigo me privar do que vem em minha mente.
Os hormônios poéticos vão se multiplicando...
E me vejo em um ringue onde o vale tudo é ouro...
Vale tudo,
Vale escrever o amor e o seu sabor...
Vale escrever a dor só em pensar em não poder mais enxergar...
Vale escrever o incrível e o invisível..
Minúsculas partículas passam por mim e os segredos são desvendados...
Cada toque tem suas raízes,
Aí,
A criatividade ecoa junto ao verbo ,sonhar.
Produzida pelas células da minha inspiração...
Que nem a própria anestesia é capaz de dizer o tipo de reação isso me causa..
O sistema nervoso chora e afeta uma região inacessível e singular onde a técnica se faz de poética em minh'alma..
Bateção cardíaca prazerosa.
É um tropeço atrás do outro,
Sou usuário desse tipo de vacina á anos..
Teu olhar, teu sorriso,
Contém substâncias aromáticas confiáveis que alimentam minha,
imaginação....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Oração Poética de Louvor
Deus bondoso, Deus amoroso.
Cuidadoso és Tu, ó Senhor!
Tua bondade é infinita,
E se revela por cada amanhecer,
pela eternidade.
Teu amor, Tua graça, Tua sabedoria,
Se manifestam a todo instante,
Desde o levantar, até o descansar.
Majestoso de Beleza e Santidade és Tu, ó Senhor!
Cuida e zela sem pedir nada,
Apenas por um ato de Sua bondade.
Em nada nos impede.
Somos livres no Teu amor,
Livres para adorá-lo e lhe dar graças!
Veloso
O poeta vê sem o véu para ver o azul do céu.
Vê-lo a velar pela chama duma poética vela
bela, é vê-lo veloso a velar através do céu de
santa boca, em versos simétricos a versejar e
jamais por versos ocos, tampouco, por qualquer
motivo barroco, e sim, pelo amor bondoso. Zeloso
zela pelo verso eclético ao som poético e valoroso,
mesmo que fique um louco embevecido e rouco.
Lanoso, piloso, veloso com véu, sempre no seu céu
a versejar pra dedéu incorporado ao desalento léu.
Na pureza da simplicidade suas mensagens atin
gem o ápice da verdade em poéticas imagens.
Muitas vezes no caminho da poesia se herético
irmão a cometer maior heresia no ato de mo
rer sem ser a hora, porém, agora no seu
doído padecer está a perder a vida
pelo carcomido sentido, então
chega a mensagem poéti
ca a lhe renovar o elo
do motivo de viver
sem esmaecer.
Não encurte.
Curta a sua
vida curta
sem es
more
cer.
Assim, ressurge da heresia à fênix da cinza.
Renasce com viva alegria de reviver, apesar
de duro padecer, avaliando a efêmera vida.
Ao deixar a curta vida até o dia de partida.
O poeta nasce para poetar, assim vai na vida a
velejar num barco de vela embaraçada de poemas
dia e noite, diadema a pendoar sobre qualquer mar, às
vezes veleja sobre doces nuvens brancas com sua anca
sobre a brisa a qual lhe avisa que a tempestade está para
chegar sobre sua calmaria, mas que não deveria se de
sesperar, e esperar pelo amor poético que viria para
acalmar com sua bondade qualquer tempestade
pela força delicada da poesia, em sua honrosa
potestade qual viria para lhe abençoar com
verdadeira alegria ao poetizar poemas
ou se diria poesias a sobejar contos
de fadas na sua futura fantasia,
à corsário empunhando sua es
pada, nem que seja para cor
tar a saborosa azeitona de
sua empada, quiçá, cor
tar estradas ao marulhar
do mar onde ondas cruzam
encruzilhadas, o poeta en
contraria o seu lugar,
porém, sempre ve
loso, velando o
seu velejar
glorioso
sob o
feitio
de
poesia.
jbcampos
Aprofundidade da existênciahumana exploro de maneira poética e
provocativa. "Este livro, não seiprecisar de que ponto começa, e segue
até onde me foi possível nesse momento, com aquilo que sou e sei
chegar".
Livro : Cuidados Paliativos:A arte de viver bem até o retorno.
Rompendo velhos hábitos
"Fulguração poética
Como forma de romper com as trevas, o arbítrio
A luminosidade há de imperar na escuridão
Nos porões onde se homiziam as atrocidades
As cortinas das corrupções e canalhices desumanas
Muitos tombarão diante das injustiças
Das boçalidades, aberrações
Das maldades, engodos, vendedores de fumaça...
Da ingratidão, do desamor,
A força do caráter desmantela as idiotices
Da multidão lunática perdida no tempo...
Astronautas sentindo saudades da Terra"
SURRA POÉTICA
Levei uma surra poética
Que me fez menos osso
E menos patética
Que me pôs a chorar em rimas
E soluçar em soluções salinas
Que não me fez nobre
Nem pobre
Apenas apanhei das letras
Lapidei a carne com certezas
Uma surra surreal
Que me fez pingar
Até a vela apagar
E escurecer tudo
Em pleno dia
A displicência acadêmica sussurra educadamente pedindo passagem ao pé do ouvido da linceça poética.
Dizem que os poetas são primos dos ciganos por isso, um poeta não consegui ficar sem criar e escrever poesias confortavelmente sem embriagar em remorso.
O motivo dos ciganos nunca terem lugares fixos como moradia, ficando inquietos é porque disseram-lhes, que foram seus antepassados que fizeram os pregos que crucificaram Jesus.
Logo, para não ficarem remoendo em remorso, estão sempre andando e mudando de um lugar para outro.
Quanto ao remorso dos poetas, dizem também que foram eles que assopraram aos ouvidos de Pilatos quando este perguntou: "o que eu escrevo a respeito de Jesus o crucificado?" Então, eles disseram: "escreve aí, este é o Rei dos Judeus e traduz em grego, latim e aramaico". - (João 19.19-22).
Em Cristo,
Lar, doce lar temporário
Eu teu coração,
Fiz morada sólida e poética.
Dei sentidos a sua existência.
Habitei com minhas canções e meus versos românticos
Fiz moradia colorida.
Me domiciliei,
Fiz cama e colchão em seus sonhos e em seus ombros.
Construí vivendas e puz endereço próprio...
Bem oculto aos olhos fo mal, a numerei...
Chegou um dia que eu disse a você;
Lar , doce lar...
Minha linda casa poética de inspiração...
Minha estância querência aperfeiçoada.
Plantei árvores ,vi dar flores e colhi os frutos...
Registrei em todos cartórios essa florida habitação....
Quanta dor, quanto suor e quantas noites sem dormir serrando tábuas e entortando pregos em paredes temporária.
Jogastes bombas em todo alicerce que eu os levantei...
E fez desmoronar essa tão linda,
Mansão....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Rádio Poética
A Radio Poética leva até vocês
Mais uma poesia do Amor.
Uma Moça branda,
Equilibrada até no seu andar.
Um belo dia.
Aquele sentimento que só me trazia dores.
Se transformou no mais lindo dos sentimentos.
Aquela jovem.
Diferente de tudo que eu ja vi nesse mundo.
Razões para expor essas escritas, Tenho muitas.
Beleza que nunca fratura minhas ilusões.
Aroma de menina do campo.
Coração cantador.
Ah! Ouvintes dessa programação.
O meu sofrer é imenso.
E ao mesmo tempo vivo sorrindo.
Amor por amor.
Paixão por paixão.
Asas de Poeta Voador
Respirar é meu dever.
Mas viver sem minha donzela.
É melhor então,
Eu acabar de morrer....
O início desse poema,Foi tirado uma frase da música ( À dois passos do paraíso)
E a inspiração também.
Compositores: Evandro Mesquita / Ricardo Barreto
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Departamento Poético.
Nos ombros,
Uma mochila.
Por dentro,
Uma alma poética.
No coração,
Uma administração conjunta com minh'alma.
No cérebro,
A inspiração explode a todo segundo,
E ele é um território inabitável.
Os olhos,
São os setores da minha ilusão.
As repartições administrativas causam-me uma subdivisão.
Cada fotografia a mim apresentada,
É um poema que coloco em ação.
No meu ramo investigativo,
Vou vasculhando a literatura de cabeça para baixo.
Uma seção eu reservo para subtrair as fragrâncias das flores.
Em uma sala específica,
Faço dela um laboratório de análise.
Entre outras,
São as que vivi , sorri e sofri.
Algumas são motivos de distrações.
A minoria vem das imagens que meus olhos filmaram nesse belo e imenso universo.
Cada setor tem suas diretrizes,
O meu serviço é esse !
É escrever dentro do distrito da minha imaginação.
Pois esse é,
O meu departamento poético......
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Minha mensagem hoje não será nada poética, falarei sério sobre um assunto que me incomoda muito...
Quero dizer que Cristo deu a vida por todos e para salvar todos,
Que todos nós somos pecadores, ainda que evitemos o pecado,
Que para Deus não existe tamanho de pecado, mas, para o homem esse pecado é medido pelo seu próprio preconceito.
E pré conceito é um conceito inadequado sobre aquilo que você não conhece...
Eu digo à todos aqui, Gente é gente, pessoas são Almas e eu Amo todas, independente do que elas estão fazendo agora...
O Senhor Jesus é Amor, é assim que Ele ganhava as pessoas e eu sigo Ele, então assim tratarei, Amo à todos, que meu Deus os abençoe, saibam todos Ele ama vocês, independente do que estão fazendo agora, fale com Ele e Ele te ouvirá e se apresentará à você, se você realmente tem o desejo de O conhecer!!!!
Manhã Poética
Deu a hora agora
Sozinho em casa, depois de comprado o pão
E feito o café, água pura outrora
Senta, relaxa e pega o canecão
Gastou seus esforços em algo simples
Uma bebida quente, amarga & difícil de preparar
Depois de tentar deixá-lo mais frio
Apoiando-o no pires
Bebe um bocadinho com medo de se machucar
E se machucou
A bebida do cuidado não tomou
Queimou a língua & agora deixa-o de lado esfriando
Esqueçe-o por um momento, para esqueçer a dor
Pode ser doloroso para quem está começando
Ele pega uma arma, uma faca
Poderia ser usada para matar gente, quem diria
Nas mãos da pessoa errada
Mas está amanteigando o pão de cada dia
Se bem manuseada
No processo ele sujou a mão
Não só a mão, mas o pano, o prato e a mesa
Apenas para cortar & rechear o pão
O custo & o preço de deixar algo mais agradável
Então se lembra do canecão
Toma coragem para tentar mais uma vez
Dessa vez não sentiu dor, mas amargura
Amargura pela criação que fez
Mas ele gosta
Parece controverso, sei como se sente
Mas a bebida no canecão faz ele se sentir mais vivo
Mas ele tenta adoçar com leite
Para ser mais fácil de ingerí-lo
Amargura se toma de vez em quando
Mas quando tomado as montes
A pessoa fica viciada, viciada em uma ilusão
De culpa, tristeza & depressão
Mas ele gosta e bebe mais
Bebe demais
E no doce também não se exagera
Senão só paz, tranquilidade & alegria enxerga
E o mundo não é só paz, tranquilidade & alegria
É necessário um balanço, um equilíbrio precisaria
Então teve uma idéia
Um pouco de amargura aqui
Um pouco de doçura ali
Café com leite
Bebida da vida
Gozação poética
Papel em branco
Dia poético,
Palavra medida.
Eu que não penso
Que figura de linguagem
Eu vou usar.
Deixe o poema
Fluir de forma natural,
Que cada um interprete
Da sua forma.
- Eu não tenho nada a explicar!
Se eu escrever sobre paz - você ver amor
Se eu escrever sobre paixão - você ver guerra
Se eu escrever sobre natureza - você ver sexo
Se eu escrever sobre vida - você ver...
Você ver no poema o que você
Quiser, o poema agora é seu!
O eu lírico? Não sou eu!
Faz de conta
Que as palavras veio de longe...
- Eu psicografei!