Prosa de Casamento

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⁠O Casamento

Em toda a humana,
a união do casal,
foi um presente de Deus,
de curso celestial.
Na construção da família
e na vida social.

Em todo relacionamento,
existem dificuldades.
Um espera que outro,
Tenha proatividade,
das falhas que estão à vista,
causadas durante a fase.

Essa responsabilidade,
não compete a cada um.
Tem que ser compartilhado,
numa prosa de manhã.
Chegando a um bom senso,
que podemos melhorar,
e fazer a diferença,
na vida de cada um.

O problemas das pessoas,
que vive no casamento.
Não aguenta que outro,
discorde só um momento.
Ficando o tempo todo,
Vivendo de sofrimento.

O homem no casamento,
procura ser um cordeiro,
gosta das coisa mais simples,
sem muído no canteiro.
Por isso cria discórdia,
na vida com parceiro.

Gosta da vida na paz,
na luta com sua esposa,
ajuda o tempo todo,
o tempo todo se ajudam.
Trocando o seu bem-estar,
pela vida na labuta.

É lógico que nem todo homem,
compartilha da missa,
de criar sua família,
com paz e dedicação.
Não tá nem aí pra vida,
Vivendo de desunião.

A mulher por sua vez,
precisa mais de atenção,
exige mais do seu homem,
carinho e dedicação,
para que sinta segura,
diante dessa menção.

Mas é preciso alinhar,
os seus pontos nos seu ris,
pra todos viver em paz,
nessa vida de motriz,
senão o tempo passa,
não consegue se entender,
acaba virando feu,
na vida que faz viver.

Autor: Chagas Piter!
01/06/2024

Inserida por ChagasPiter01


O AMOR E O CASAMENTO NA VISÃO DO POETA
O amor não deve ser vivido apenas por fora para ser visto pelos homens. Mas na pratica do dia a dia, nas atitudes, na vivencia, porque é visto por Deus.
O amor entre um casal é um relacionamento muito especial, cheio de cumplicidades, de aceitação, respeito, lealdade, fidelidade, união, compreensão, paciência, tolerância e reciprocidade. Viver a dois debaixo de um mesmo teto não é tão fácil como nos contos de fada. Tem as diferenças de opiniões, de humor, de aceitabilidade. É preciso calar na hora certa, evitar discussões, não deixar que a desconfiança azede o relacionamento. Ter confiança é um fator primordial na convivência do dia a dia. Deus criou o casamento para ser duradouro, chegando até a idade avançada, abençoado, cheio de amor entre os cônjuges. O amor de um casal deve ser muito forte pois ajuda a vencer as dificuldades no na longa caminhada. Eu comparo a uma casa com duas colunas de sustentação. Se uma ruir, toda casa se desmorona. O amor é uma escolha de ambos. O casal precisa escolher amar e renunciar todos os dias. O verdadeiro amor não deve acabar, com a fúria das tempestades porque os dois decidiram que não vão deixar acabar. Quando um casal tem amor, eles têm respeito e carinho um pelo outro, se ajudando e trabalhado na divisão das tarefas domésticas. Se o amor é fiel e não há lugar para traição, brigas e ressentimentos. Como diz a “primeira carta de Paulo aos Coríntios Cap 13 vs 4-7” Onde diz: O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Inserida por Brithowisckys

⁠Recasar dentro do próprio casamento significa fortalecer e reafirmar o compromisso conjugal. Isso pode envolver revitalizar o relacionamento, renovar os votos matrimoniais ou simplesmente reinvestir na relação para superar desafios ou momentos difíceis. É como proporcionar um novo começo ao casamento, fortalecendo a conexão emocional entre os parceiros.

Para recasar dentro do próprio casamento, é preciso mergulhar na crise, chorar, repensar... Não se pode iniciar um novo capítulo sem enfrentar a crise mal resolvida; é necessário vivê-la, falar sobre ela, discuti-la, chorá-la e acreditar nela para poder recomeçar.

Inserida por I004145959

Opressão do Lar

No casamento, ao despertar, dez mandamentos a executar,

Na opressão do lar, sem questionar, todo compromisso entregar.

Concordar é preciso, evitar o conflito, no domínio do lar, esse é o rito.

Seja primeiro a levantar e o último a dormir. Não parar, sempre agir.

Descansar? Nem pensar.

Mesmo em silêncio, sempre envolvido, errado ou certo, permanecer contido.

Inserida por I004145959

⁠Discrepâncias nas expectativas sobre o casamento entre os gêneros masculino e feminino.

Em geral, para a maioria das mulheres, o casamento representa uma relação a dois caracterizada por profunda conexão emocional e atividades fundamentadas em expectativas românticas.

Em contrapartida, a maioria dos homens busca aventura em atividades sociais como futebol e encontros com amigos, percebendo o casamento como uma fonte de estabilidade, repouso e companheirismo, e valorizando a tranquilidade, a complacência e a intimidade sexual.

Inserida por I004145959

-Estar junto e não viver na mesma casa, não é casamento!
É uma tentativa ecológica dentro de uma relação fugaz,
precária ou por vezes conveniente; onde cada um tem
o seu mundinho, o seu cantinho, as suas coisinhas...
Casamento é coabitar!
Casamento é dividir TUDO!
Casamento é um ato heroico para espíritos gabaritados!
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

Desatinos do Tempo


O tempo mata da mesma forma que cura e nos traz a vida. O tempo ama, o tempo odeia. O tempo dá, exatamente da mesma forma que tira. O tempo anseia e desdenha. O tempo é o cheio, o tempo é o vazio. O tempo traz o tempo leva. O tempo é glória, o tempo é fracasso. O tempo é parceiro e inimigo. O tempo é longo, o tempo é curto. O tempo engorda o tempo emagrece. O tempo para o tempo não para. O tempo é para. O tempo não é para. O tempo enaltece, o tempo deprecia. O tempo nos deixa felizes e o tempo nos deixa tristes. O tempo é visível. O tempo é invisível. O tempo e seus desatinos...

O tempo vem o tempo vai. O tempo é tudo o tempo é nada. O tempo sobra, o tempo falta. O tempo deseja, o tempo ojeriza. O tempo é e o tempo não é. O tempo é Deus, ateu, gnóstico, agnóstico. O tempo é branco, preto e colorido. O tempo tem cheiro e o tempo fede. Perdemos tempo pensando, ganhamos tempo pensando. Nós perdemos tempo, mas o tempo não nos perde. Nós esquecemos o tempo, mas o tempo nunca, nunca nos esquece. O tempo e seus desatinos. O tempo é rei para uns e súdito para outros(que pensam que são monarcas). O tempo é luz e escuridão, é amor, é paixão, é lascívia é um não. É um sim é um talvez. O tempo é tudo. Não temos mais tempo para pensar sobre o tempo, no entanto o tempo está sempre a pensar em nós. O tempo é macho e fêmea, união e desunião. Somos caprichos, devaneios, desatinos do tempo...

Luciano Calazans. Salvador, 12/11/2012.

Vento

Sinto a respiração aliviada da noite
O sussurro do vento e seu timbre aveludado
a falar das vidas, de nortes, do pecado
Enquanto fito um sono digno das fadas

Numa mistura de lençóis brancos e pernas,
Viçosas, fortes, bem torneadas
Arquitetura em carne, osso e cheiro
Morros, montes e vales ocultos

As vezes não, pelo vento
Que revela os cheiros e fragrâncias
De Vênus, das suas, dos seus...

Como sou grato ao olfato e a visão
O tato, paladar e audição
Para que mesmo em obscenos pensamentos,

Possa tocar furtivamente o vento
Cheirar em um sussurro os montes
Degustar o sono das fadas
Ouvir a melodia do desejo ....

Meu
Do vento...

Luciano Calazans. Salvador, Bahia. 17/03/2015

Não Quero Apontadores
O apontador de lápis é a prova viva que nem sempre a evolução quer dizer melhora, ela quer dizer mudança. Quando apontamos um lápis com apontador, ou ele não aponta por completo ou a ponta se quebra. Com um estilete é diferente, esteticamente não pode ser melhor, mas com certeza é mais prático e eficaz, os cortes feitos, além de prazerosos para quem os fazem, moldam o lápis ao seu bel prazer, na hora de afinar a ponta, o pozinho deixado pela raspagem do grafite será soprado, inexplicavelmente uma sensação de dever cumprido brotará dentro de nós, suavemente a ponta será testada nos dedos (os mais corajosos o fazem nas bochechas) e o lápis pode enfim continuar os seus afazeres.

Ouço o tilintar se aproximando,
sinto a ausência de umidade em meus lábios,
certo silêncio é rompido ao som do preenchimento do vazio,
contemplo o movimento fluído em um bailar peculiar,
percebo a formação de seus tons,
inspiro seus aromas ...
sinto-me salivar e ao lapso de um olhar sincero,
beijo a boca do cálice que me alimenta a alma ao toque de um anjo,
percebo seu corpo entre meus dentes,
roço minha língua,
degusto seu fruto levando-a ao céu,
na pausa de um sussurro sinto seu calor fugaz.
Ao meu redor sorrisos, amigos e prosa.
Um brinde aos amantes do vinho!

NÃO SOU POETA

Quem me dera se eu fosse poeta
E dos amores saber contar
Falaria dum amor verdadeiro
Porque da verdade o amor não sabe calar.

Quem me dera prosar em versos
Os sentidos de um coração
Falaria que não há mentiras
Quando se vive uma grande paixão.

Ah, quem me dera recitar poemas
Nos traços desse teu olhar
Pô-lo-ia em declame teu sorriso
E tuas formas de me encantar.

Mas infelizmente não sou poeta
E do amor não sei falar
Se soubesse viveria em teus dias
E nunca mais sairia de lá.

o amor, às vezes, é um pássaro ensaguentado, à beira da morte, que encontramos no meio da neve, e perdemos todas as dimensões de tempo e distancia pra cuidá-lo e curá-lo, impensavelmente mesmo que todo sacrifício venha a ser em vão no final…

o amor, às vezes, é uma nuvem negra que surge quando tudo o que precisamos é de chuva forte, e nem sempre nos damos conta do quanto estivemos secos e sem vida em nossas clausuras infecundas, frias e empoeiradas…

o amor, às vezes, é como despertar num domingo de manhã com a preocupação de atraso, e então nos damos conta que está tudo bem, pois podemos ficar quanto tempo quisermos, porque não precisamos sair, pois não há lugar melhor do que onde estamos…

o amor, às vezes, é tão pequeno a ponto de levarmos pra todo canto, e grande o suficiente pra que nossas vidas o orbite sem que venhamos a cair, porque o amor é como um orvalho que salva a flor, e nele se refletem o céu e todas as constelações de andrômeda.

amor é sei lá o quê e nem sei pra onde, nem como, nem bebo, nem cuspo. apenas me assusto quando chega tombando os trincos, e agarro às cegas, olho, beijo, unho, pra não deixar assim por vir e partir, porque amar também é um rasgo, um bocejo, e entender que nem sempre devemos ter por onde ir.

O BELO


A Floresta me basta.
Não que seja o lar,
mas ela é veicu-lar.

Não basta eu entrar na floresta,
ela tem que entrar dentro de mim.

Desta forma eu encontro a paz
e com a paz dispenso os meus sentidos.

Os sentidos não fazem sentido.

Não confuda um poeta com um buda.
Um buda é um poeta, cuja vida virou poesia,
mas um poeta é alguém que se ilude com a beleza.

A beleza é uma ilusão,
pois a visão pode acabar,
e os ouvidos podem falir.

Então não haverá
o belo meneio das folhas luminosas
nem se ouvirá os sons do bosque.

Como saber se a ipoméia
e as hortências
ficaram azuis?

A função da floresta é me
conduzir ao vazio,
um vazio sem sentido algum.

Moça,
sua sensualidade é feito o destino, incontrolável, acontece e ponto.
Daqui, vejo sua sensualidade,
nos lábios,
no olhar,
na adorável alça de sua blusa,
que delicadamente flutua,
entre seu lindo ombro e seu desejável seio...
mas principalmente
na sua vontade de colar um corpo ao seu.
Queria eu,
ter seu corpo
sobre o meu.

CIRCUNSPEÇÃO

Cuidado com a tua gola!
Que, em uma hora d'essas,
n'essas festas com arestas
nesse aperto, feito sem jeito
se fosse em mim,
apertado assim...
Ai de mim, ai de mim!

Essa sua gola...
Que, parece mais com angola
cheia de pinta, tanta tinta!
Ai de ti, ai de ti!
Já pensou... Se essa sua gola,
toda feita com amor
te degola?

Antonio Montes

Me dê inspiração
Que eu te dou uma versão !

Talvez de você, talvez de alguém que você queira ser,
Talvez de alguém que você abomine conhecer.

Quantas versões existem de você ?
Quantas dessas versões você deseja conhecer ?

Quantas dessas versões você já experimentou viver ?

Insta: @li.fer.nanda

Sentimentos

Sem ti não sou nada
Sou vela de chama apagada
Tenho a vida sem sabor
De um amante sem vigor

Apegado a segredos
Aventurado em devaneios
Dos velhos medos
Dos olhos cheios

Sou cárcere de ti rancor
Assim que perdi o pudor
Feito da consequência

De encontrar a dor
A única eloquência
Desta íntima convivência

A vida e seus diálogos ...

Iludo-me pensando que sei
e assim sei o que ainda não cabe
preencho-me de algo que é nada
pois, é isso... nada sei...

Quando penso que sei
ali há o outro que vai além
disso que pensei saber
ilusório, este não sei
e base desse tudo e nada...

Por isso há o senhor
você, tu, o outro
pois também dentro do nada
sabe e cabe dentro do que sei
cala quando vê que sabe
fala quando o não saber não cabe

E assim crescemos, fazemos o saber
na troca do que não sabemos
na partilha desse nada
vamos conhecendo, transformando
por fim sabendo...

... que saber é movimento
diálogo entre eu e você!

Se acontecesse
com os guerreiros
Da minha Pátria,
A poética
que habita em mim
Também estaria
de prontidão,
Porque aonde
se falta liberdade,
A minha poesia
vira missão,
Vestir ou ter vestido
farda nunca
mediu nada,
E jamais servirá
De régua
para medir
a democracia
Que mora no coração,
O quê se mede somente
é o amor que se tem
Por toda a gente
da terra em questão
Assim canto pela libertação.

Ninguém mais sabe como
E para onde foi Lorent Saleh,
Ninguém mais ouviu sequer
Falar em devido processo legal,
Ninguém mais sabe de nada
E nem dos direitos do General.

Ninguém sequer mais sonha,
Ninguém sequer está dormindo,
Ninguém sequer mais se fala,
Ninguém está sequer cantando,
Ninguém está se alimentando,
Ninguém está mais sorrindo.

Ninguém sabe que a vergonha
Tem mais de um endereço certo,
E que vai além do Helicóide;
Envio esse poema como o céu
Envia para a Terra um OVNI
Para quem os maltrata à toa.

Ninguém resolve mais nada,
Ninguém mais sabe da tropa,
Ninguém possui mais fé,
Ninguém procura mais a saída,
Ninguém está contente com tudo,
Ninguém imagina uma alternativa.

De ninguém para ninguém
É assim que também me sinto,
Porque ninguém está me ouvindo;
Que ninguém se sinta ofendido,
Pois é assim que um povo se sente
Quando não tem mais governo,
E nenhum apoio: NINGUÉM.