Prosa de Casamento
Recasar dentro do próprio casamento significa fortalecer e reafirmar o compromisso conjugal. Isso pode envolver revitalizar o relacionamento, renovar os votos matrimoniais ou simplesmente reinvestir na relação para superar desafios ou momentos difíceis. É como proporcionar um novo começo ao casamento, fortalecendo a conexão emocional entre os parceiros.
Para recasar dentro do próprio casamento, é preciso mergulhar na crise, chorar, repensar... Não se pode iniciar um novo capítulo sem enfrentar a crise mal resolvida; é necessário vivê-la, falar sobre ela, discuti-la, chorá-la e acreditar nela para poder recomeçar.
Um casamento inusitado
Tem gente que não se relaciona afetivamente porque acha os envolvimentos humanos complicados demais. No entanto, não só casa, como permanece casada com aquela dor antiga, aquela que já fez todas as bodas de metais e pedras preciosas que tem na lista de comemoração de tempos de casados. Passam-se os anos, e a cumplicidade entre os cônjuges se torna cada dia mais sólida. Com a chegada dos filhos resultantes dessa união: a angústia, insônia, depressão, ansiedade, os laços que unem o casal vão se tornando cada vez mais estreitos, ao passo que a casa vai ficando apertada demais para comportar todos eles. Mesmo assim, a pessoa resignada abraça a sua sorte e com o divórcio fora de cogitação não faz outra coisa que não seja dar atenção a esse inusitado relacionamento. Alimenta-o diariamente, como se tivesse medo de perdê-lo ou de ser abandonada por ele e não saber o que fazer com tanto espaço vazio. Com tanta atenção e dedicação assim, claro que a dor se torna cada dia mais presente em sua vida e com devoção retribui o pácto de fidelidade que existe entre eles. Ir embora? Nem pensar!
De repente, a pessoa se descuida, olha em outra direção e do nada se apaixona por uma réstia de luz que atrevida entra por uma pequena fresta do medo. Encantada se esquece de alimentar a dor, para de dar atenção a ela e só então percebe que aos poucos essa relação abusiva e conflituosa vai definhando. Um belo dia, acorda e com certo espanto percebe que ela desapareceu. Com uma leveza, até então, desconhecida a pessoa respira fundo, aliviada esboça um sorriso meio enferrujado e, enfim, percebe o quanto é bom ficar solteira.
Um pedido de casamento
Hebreus 11:13
confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Um viajante com destino os céus me chamou para ir com ele nesta viagem, eu disse a ele que também estou indo pra lá, ele me falou que tinha um veículo chamado casamento modelo de um lar o ano nem sei é bem antigo ele disse que a estrada da vida é muita perigosa, mas ele também falou que tinha um excelente piloto chamado Jesus Cristo.
O combustível que o lar usa é a Fé
Ele continuo dizendo que tinha uma parada chamada morte.
Nesta parte eu fiquei triste;ele disse que um de nós teria que seguir só
Mas nós veríamos nos céus
Eu aceitei
Casamento é a união de duas pessoas com os mesmos propósitos, que superam juntas com amor e sabedoria as divergências da vida. Onde o eu e você cede o espaço para o nós . É ter a certeza de contar com alguém que te fortaleça, te proteja e te conforte quando a vida te afrontar.
Casamento é a união que nos torna resilientes, fortes e preparados para construir uma imponente e segura fortaleza que abrigará o maior e mais valioso tesouro que há, a família, o qual temos que preservar.
O Casamento Judaico – Um Pequeno Resumo
Diferente do nosso, o casamento judaico passava por duas etapas:
1- O Qidushin. A mulher, depois do pagamento do dote e da assinatura do contrato de casamento (qetubá), ficava prometida em casamento, como foi no caso de Maria que estava prometida ou desposada de José. Nesta primeira etapa, que para nós seria o noivado, na cultura judaica, apesar de ainda não poder estar com o marido, ela já estava casada e seria considerada adúltera caso viesse a ser tocada por outro homem. Nem mesmo o esposo poderia tocá-la. Essa etapa era tão séria que só poderia ser desfeita mediante uma carta de divórcio.
2 - O Nissuim. Era a segunda e última parte do casamento que poderia ocorrer até depois de um ano da primeira parte citada acima. Essa era a fase em que o esposo, depois de haver preparado uma casa para a esposa, voltava da casa do seu pai para buscá-la. O encontro entre os dois, diferente da primeira vez, não era mais na casa do pai da moça. Pois ela era conduzida da casa de seu pai por uma comitiva de moças ao encontro do seu esposo que a tomava e a levava para a sua casa ou para a casa de seu pai. Era o momento da festa das bodas, quando , então, finalmente, ele poderia tomar a sua esposa e levá-la para uma tenda nupcial chamada "Chupá".
Isso o faz lembrar de alguma coisa? (Jo 14.1-3; 1°Ts 4.16-17). Maranata!
Pense nisso e ótimo fim de semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
No primeiro livro da Bíblia (Gênesis 2.24) é relatado o casamento do primeiro Adão (Adão e Eva) e finaliza no último livro da Bíblia (Apocalipse 19.7) o casamento do último Adão (Cristo e a Igreja).
Portanto, não sejamos negligentes recusando o convite para as Bodas do Cordeiro (Mateus 22.1-14).
NÃO EXISTE CASAMENTO SEM RESPEITO OU QUANDO SÃO UNS DESRESPEITOSOS,
O QUE SE CASA SÃO DUAS PESSOAS RESPEITOSAS.
O mundo é assim também: Primeiro eles fazem você tomar uma atitude, e depois da provocação e você não gostando, é quando se fazem de vítimas para você passar como o monstro. As pessoas que não vendo os motivos primeiro que o levaram a fazer por onde estar mostrando raiva e ira, eou tomar alguma atitude, esses ficarão sempre do lado de quem fez a provocação, se for alguma sensata, procurarão saber motivo, e se não forem mostrarão serem iguais aos imbecis e idiotas que tiram outros de sua paz, tranquilidade e calma.
O CASAMENTO E A MOSCA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Excluindo-se os casos de traição, o que determina o fim de um casamento é o acúmulo de futilidades. Elas agem na vida a dois como aquela mosca impertinente que no começo enxotamos com certa calma. Na segunda ou terceira vez, um tanto mais irritados, e na trigésima quarta, cuspindo marimbondos.
As futilidades moram na rotina como a rotina pertence aos laços estáveis. Temos que aprender a conviver com elas, como convivemos com moscas, baratas e fezes de cães. Especialmente nestes tempos em que outros itens de futilidade, como as redes sociais, curtidas ou não curtidas em perfis e desentendimentos de ordem cibernética geram incidentes medíocres que supervalorizamos, tornando-os incontornáveis dentro e fora de casa.
Os problemas internos realmente sérios, ou realmente problemas, unem os cônjuges. E a cada vez que ocorrem, há um fortalecimento surpreendente; os laços se renovam. Como se trata de causas sérias e profundas, a seriedade dignifica. O casal se respeita pela nobreza da busca de uma grande solução.
Das futilidades, ou da mosca reincidente, nascem os olhares pejorativos; as palavras depreciativas; a não admiração e os atos de pouca estima e respeito. Por isso, a irritabilidade crescente com o que não deveria ganhar vulto. E quando o casal já cospe marimbondos, não tem jeito: como a mosca vai e vem sem se deixar alcançar, mata-se a relação
Desatinos do Tempo
O tempo mata da mesma forma que cura e nos traz a vida. O tempo ama, o tempo odeia. O tempo dá, exatamente da mesma forma que tira. O tempo anseia e desdenha. O tempo é o cheio, o tempo é o vazio. O tempo traz o tempo leva. O tempo é glória, o tempo é fracasso. O tempo é parceiro e inimigo. O tempo é longo, o tempo é curto. O tempo engorda o tempo emagrece. O tempo para o tempo não para. O tempo é para. O tempo não é para. O tempo enaltece, o tempo deprecia. O tempo nos deixa felizes e o tempo nos deixa tristes. O tempo é visível. O tempo é invisível. O tempo e seus desatinos...
O tempo vem o tempo vai. O tempo é tudo o tempo é nada. O tempo sobra, o tempo falta. O tempo deseja, o tempo ojeriza. O tempo é e o tempo não é. O tempo é Deus, ateu, gnóstico, agnóstico. O tempo é branco, preto e colorido. O tempo tem cheiro e o tempo fede. Perdemos tempo pensando, ganhamos tempo pensando. Nós perdemos tempo, mas o tempo não nos perde. Nós esquecemos o tempo, mas o tempo nunca, nunca nos esquece. O tempo e seus desatinos. O tempo é rei para uns e súdito para outros(que pensam que são monarcas). O tempo é luz e escuridão, é amor, é paixão, é lascívia é um não. É um sim é um talvez. O tempo é tudo. Não temos mais tempo para pensar sobre o tempo, no entanto o tempo está sempre a pensar em nós. O tempo é macho e fêmea, união e desunião. Somos caprichos, devaneios, desatinos do tempo...
Luciano Calazans. Salvador, 12/11/2012.
Vento
Sinto a respiração aliviada da noite
O sussurro do vento e seu timbre aveludado
a falar das vidas, de nortes, do pecado
Enquanto fito um sono digno das fadas
Numa mistura de lençóis brancos e pernas,
Viçosas, fortes, bem torneadas
Arquitetura em carne, osso e cheiro
Morros, montes e vales ocultos
As vezes não, pelo vento
Que revela os cheiros e fragrâncias
De Vênus, das suas, dos seus...
Como sou grato ao olfato e a visão
O tato, paladar e audição
Para que mesmo em obscenos pensamentos,
Possa tocar furtivamente o vento
Cheirar em um sussurro os montes
Degustar o sono das fadas
Ouvir a melodia do desejo ....
Meu
Do vento...
Luciano Calazans. Salvador, Bahia. 17/03/2015
Não Quero Apontadores
O apontador de lápis é a prova viva que nem sempre a evolução quer dizer melhora, ela quer dizer mudança. Quando apontamos um lápis com apontador, ou ele não aponta por completo ou a ponta se quebra. Com um estilete é diferente, esteticamente não pode ser melhor, mas com certeza é mais prático e eficaz, os cortes feitos, além de prazerosos para quem os fazem, moldam o lápis ao seu bel prazer, na hora de afinar a ponta, o pozinho deixado pela raspagem do grafite será soprado, inexplicavelmente uma sensação de dever cumprido brotará dentro de nós, suavemente a ponta será testada nos dedos (os mais corajosos o fazem nas bochechas) e o lápis pode enfim continuar os seus afazeres.
Ouço o tilintar se aproximando,
sinto a ausência de umidade em meus lábios,
certo silêncio é rompido ao som do preenchimento do vazio,
contemplo o movimento fluído em um bailar peculiar,
percebo a formação de seus tons,
inspiro seus aromas ...
sinto-me salivar e ao lapso de um olhar sincero,
beijo a boca do cálice que me alimenta a alma ao toque de um anjo,
percebo seu corpo entre meus dentes,
roço minha língua,
degusto seu fruto levando-a ao céu,
na pausa de um sussurro sinto seu calor fugaz.
Ao meu redor sorrisos, amigos e prosa.
Um brinde aos amantes do vinho!
NÃO SOU POETA
Quem me dera se eu fosse poeta
E dos amores saber contar
Falaria dum amor verdadeiro
Porque da verdade o amor não sabe calar.
Quem me dera prosar em versos
Os sentidos de um coração
Falaria que não há mentiras
Quando se vive uma grande paixão.
Ah, quem me dera recitar poemas
Nos traços desse teu olhar
Pô-lo-ia em declame teu sorriso
E tuas formas de me encantar.
Mas infelizmente não sou poeta
E do amor não sei falar
Se soubesse viveria em teus dias
E nunca mais sairia de lá.
o amor, às vezes, é um pássaro ensaguentado, à beira da morte, que encontramos no meio da neve, e perdemos todas as dimensões de tempo e distancia pra cuidá-lo e curá-lo, impensavelmente mesmo que todo sacrifício venha a ser em vão no final…
o amor, às vezes, é uma nuvem negra que surge quando tudo o que precisamos é de chuva forte, e nem sempre nos damos conta do quanto estivemos secos e sem vida em nossas clausuras infecundas, frias e empoeiradas…
o amor, às vezes, é como despertar num domingo de manhã com a preocupação de atraso, e então nos damos conta que está tudo bem, pois podemos ficar quanto tempo quisermos, porque não precisamos sair, pois não há lugar melhor do que onde estamos…
o amor, às vezes, é tão pequeno a ponto de levarmos pra todo canto, e grande o suficiente pra que nossas vidas o orbite sem que venhamos a cair, porque o amor é como um orvalho que salva a flor, e nele se refletem o céu e todas as constelações de andrômeda.
amor é sei lá o quê e nem sei pra onde, nem como, nem bebo, nem cuspo. apenas me assusto quando chega tombando os trincos, e agarro às cegas, olho, beijo, unho, pra não deixar assim por vir e partir, porque amar também é um rasgo, um bocejo, e entender que nem sempre devemos ter por onde ir.
O BELO
A Floresta me basta.
Não que seja o lar,
mas ela é veicu-lar.
Não basta eu entrar na floresta,
ela tem que entrar dentro de mim.
Desta forma eu encontro a paz
e com a paz dispenso os meus sentidos.
Os sentidos não fazem sentido.
Não confuda um poeta com um buda.
Um buda é um poeta, cuja vida virou poesia,
mas um poeta é alguém que se ilude com a beleza.
A beleza é uma ilusão,
pois a visão pode acabar,
e os ouvidos podem falir.
Então não haverá
o belo meneio das folhas luminosas
nem se ouvirá os sons do bosque.
Como saber se a ipoméia
e as hortências
ficaram azuis?
A função da floresta é me
conduzir ao vazio,
um vazio sem sentido algum.
Moça,
sua sensualidade é feito o destino, incontrolável, acontece e ponto.
Daqui, vejo sua sensualidade,
nos lábios,
no olhar,
na adorável alça de sua blusa,
que delicadamente flutua,
entre seu lindo ombro e seu desejável seio...
mas principalmente
na sua vontade de colar um corpo ao seu.
Queria eu,
ter seu corpo
sobre o meu.
CIRCUNSPEÇÃO
Cuidado com a tua gola!
Que, em uma hora d'essas,
n'essas festas com arestas
nesse aperto, feito sem jeito
se fosse em mim,
apertado assim...
Ai de mim, ai de mim!
Essa sua gola...
Que, parece mais com angola
cheia de pinta, tanta tinta!
Ai de ti, ai de ti!
Já pensou... Se essa sua gola,
toda feita com amor
te degola?
Antonio Montes
Me dê inspiração
Que eu te dou uma versão !
Talvez de você, talvez de alguém que você queira ser,
Talvez de alguém que você abomine conhecer.
Quantas versões existem de você ?
Quantas dessas versões você deseja conhecer ?
Quantas dessas versões você já experimentou viver ?
Insta: @li.fer.nanda
Sentimentos
Sem ti não sou nada
Sou vela de chama apagada
Tenho a vida sem sabor
De um amante sem vigor
Apegado a segredos
Aventurado em devaneios
Dos velhos medos
Dos olhos cheios
Sou cárcere de ti rancor
Assim que perdi o pudor
Feito da consequência
De encontrar a dor
A única eloquência
Desta íntima convivência
A vida e seus diálogos ...
Iludo-me pensando que sei
e assim sei o que ainda não cabe
preencho-me de algo que é nada
pois, é isso... nada sei...
Quando penso que sei
ali há o outro que vai além
disso que pensei saber
ilusório, este não sei
e base desse tudo e nada...
Por isso há o senhor
você, tu, o outro
pois também dentro do nada
sabe e cabe dentro do que sei
cala quando vê que sabe
fala quando o não saber não cabe
E assim crescemos, fazemos o saber
na troca do que não sabemos
na partilha desse nada
vamos conhecendo, transformando
por fim sabendo...
... que saber é movimento
diálogo entre eu e você!
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