Prosa de Amor

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Amor de Pai ...

O amor de PAI tem raízes
Quando põe filhos no mundo
Se alguém os faz infelizes
Vive em desgosto profundo

Chora de noite e de dia
Sem nada poder fazer
Nunca mais tem alegria
E assim vive até morrer

Quando em trabalhos me vi
Metido em grandes sarilhos
A vida a Deus ofereci
P’ra me salvar os meus filhos

Eu tenho uma cama assim
Que faço com todo o jeito
P’rós afagar junto a mim
A noite quando me deito

Eu queria ter junto a mim
Os dois filhotes que fiz
Não podendo ser assim
Não me sinto um pai feliz

Queria falar com Jesus
Que tanto poder encerra
P’ra me aliviar a cruz
Que eu carrego na terra

Agarro-me á minha cruz
Como se fosse um troféu
Que foi o que fez Jesus
E no fim ganhou o Céu

Muito gostava eu de ver
Mas é feito a horas mortas
Deus do Céu a escrever
Direito por linhas tortas

Chorei pela pessoa errada
Que não merecia o meu amor..
Antes que eu desse
Uma segunda chance;;
Pensei nas lagrimas derramei
É difícil sorrir, com vontade de chorar.
É difícil dizer adeus, com vondade de ficar....
Mais difícil é esquecer ..
Alguem que quero amar"

Não vou mais chorar
Se você quiser embora
Nao vou mais sofrer ....
Por um amor perdido..
Eu vou te esquecer..
Poder ter certeza disso..
Você não quis amor
E Só brincou comigo

O amor não é um sentimento!
Amor é uma decisão, um ato!

Nós vivemos em meio a vários sentimentos. Sentimos fome, frio, dor. Gostamos das pessoas ou de objetos. Sentimos medo, raiva, angústia e muitas outras coisas em nosso dia a dia. Tudo isso, no entanto, passa. Eu posso estar feliz e em dez minutos receber uma notícia ruim e ficar extremamente triste. Eu posso estar com uma dor horrorosa de cabeça, tomar um remédio e imediatamente sentir-me melhor. O que eu quero dizer com isso é que os sentimentos são passageiros.

Veja bem, se gostamos de uma pessoa, esse sentimento não será para sempre. Ou ele evolui para amor ou simplesmente deixamos de gostar da pessoa. Da mesma forma a raiva, é normal sentirmos raiva, uma vez que somos limitados e incapazes de vivermos no amor plenamente. O que não podemos deixar acontecer é o sentimento de raiva evoluir para o ressentimento. A raiva também passa. Quantas vezes brigamos com nossos irmãos e no dia seguinte estamos abraçados com eles?

O amor não se encaixa neste contexto de sentimento. Se o amor fosse um sentimento ele seria frágil. E o amor não é frágil. O amor é um ato, uma atitude em favor do outro. O que o amor é então?

O amor, segundo o dicionário Aurélio, é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outra pessoa; então temos que corrigir o Aurélio; amor é um ato que leva alguém a fazer o bem a outra pessoa. É necessário fazer essa correção uma vez que, como foi visto anteriormente, amor não é um sentimento.

No capítulo 13 do livro de Coríntios, versículos 4 a 13 diz:

"O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança. Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido. Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor."

- O Amor é Filme - Cordel do fogo encantado

O amor é filme..
eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a
gente ama
eu sei por que sei muito bem como a cor da manhã fica

dá felicidade, dá dúvida, dor de barriga
é drama, aventura, mentira, comedia romântica

um belo dia a gente acorda e hummmm...
o filme passou por a gente
e parece que já se anunciou o episódio dois

é quando a gente sente o amor se aboletar na gente
tudo acabou bem, agora é o que vem depois

o amor é filme
eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a
gente ama
eu sei por que sei muito bem como a cor da manhã fica

dá felicidade, dá dúvida, dor de barriga
é drama, aventura, mentira,
comedia romântica

é quando as emoções viram luz
e sombras e sons, movimentos
e o mundo todo vira nós dois, dois corações bandidos

enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
o zoom-in dá ré e sobem os créditos..

O amor é filme e Deus espectador!

Um amor do passado

Com você aprendi o que é amar e ser amada ...
Aprendi a dar valor aos pequenos momentos ...
Aprendi que com o tempo o amor se torna cumplicidade, amizade..
Aprendi que mesmo amando ninguém pode por a sua felicidade nas mãos do seu amor..
Aprendi a dar risada de coisas banais, superficiais mas que me tornou mais feliz..
Aprendi que ao acordar devemos sempre dizer Bom Dia...
Aprendi a ser mais persistente, como você..
Aprendi a ouvir musica alta no meio do nada...
Aprendi como é ser amada, desejada...
Aprendi a falar mais..
E a dialogar ...
Aprendi a conviver com todos os tipos de pessoas desde a mais simples a mais sofisticada...
Conheci lugares indescritíveis que se tornaram mais maravilhosos ao seu lado..
Aprendi que ninguém muda outra pessoa por mais que a ame...
Aprendi que sempre alguém deixa algo a desejar..
E que os dois contribuem para o fim...
Aprendi que com o passar desses 10 anos você mudou ...
Aprendi que você já não me amava mais como antes...
Meses se passaram e nunca mais ti vi...
Mas por acaso ouvi sua voz que estava com um ar tão frio, assustado, indiferente..
Que me fez confirmar que você ficou no passado..
Aprendi que independente dos rumos que a nossa vida tenha tomado, me sinto muito grata por ter sonhado, vivido e ter conhecido alguém como você
Que alem de ter me feito feliz de todas as formas de que um homem pode fazer uma mulher feliz
Serviu de lição para eu ter mais cuidado da próxima vez...
Desejo muito que você seja feliz...
Pois para mim tudo foi um sonho lindo ..
Você ficou no passado..
Vou viver minha vida...

APRENDI QUE VOCÊ ERA UMA PESSOA MUITO ESPECIAL MAS QUE SE TORMOU APENAS UMA LEMBRANÇA

Conquista
Com o toque do amor
Sutileza de uma flor
Surge uma bela mulher
No meu caminho
Me deixa, louco!
O que fazer?
Pra conquistar você
Por toda a eternidade
Nos caminhos a percorrer
Desfrutar o amor
Faço o que quiser
Sua face me encantou
Seu corpo me fascinou
Seus olhos iluminam, os meus
Como uma pérola
A vida é o paraíso perto de você
Sempre estarei no seu caminho
Na vontade e satisfação
Quando for preciso de conquistar

Para o Guerreiro não existe amor impossível

Ele não se deixa intimidar pelo silêncio, pela indiferença ou pela rejeição. Sabe que -atrás da máscara de gelo que as pessoas usam - existe um coração de fogo. Por isso o guerreiro arrisca mais que os outros. Busca incessamente o amor de alguém - mesmo que isso signifique escutar muitas vezes a palvra não, voltar para casa derrotado, sentir-se rejeitado em corpo e alma.

Um guerreiro não se deixa assustar quando busca o que precisa. Sem amor, ele não é nada.

Amor proibido, talvez nunca vivido
Embora seja um sentimento puro.
Forjado pela eterna chama de um coração ardente.
És um amor proibido, amor bandido.
Que jamais será vivido.
Dentre as fronteiras de nosso mundo
Somos ligados por um amor incerto, incorreto.
Que embora não vivido, é escrito em nossas almas
Como se tecem as páginas de um livro.

Quem sou eu
Sou simplesmente mulher, filha de Deus, da sabedoria e do amor, irmã da lealdade, amiga da fidelidade e do companheirismo. Sou simplesmente uma protagonista de minha caminhada nesta vida. Venham comigo, vamos trocando nossas experiências e, com isso, aprendendo a viver melhor a nossa vida. Levando felicidade a todos que cruzamos nessa estrada, ajudando a construir sonhos.

Revista Prosa Verso e Arte
O Aquém – Eduardo Galeano
Revista Prosa Verso e Arte
Por Revista Prosa Verso e Arte
Literatura




©Joel Robison


Estimado senhor Futuro,
de minha maior consideração:
Escrevo-lhe esta carta para pedir-lhe um favor. V. Sa. haverá de desculpar o incômodo.
Não, não se assuste, não é que eu queira conhecê-lo. V. Sa. há de ser um senhor muito ocupado, nem imagino quanta gente pretenderá ter esse gosto; mas eu não. Quando uma cigana me toma da mão, saio em disparada antes que ela possa cometer essa crueldade.
E no entanto, misterioso senhor, V. Sa. é a promessa que nossos passos perseguem, querendo sentido e destino. E é este mundo, este mundo e não outro mundo, o lugar onde V. Sa. nos espera. A mim e aos muitos que não cremos em deuses que prometem outras vidas nos longínquos hotéis do Além.
Aí está o problema, senhor Futuro. Estamos ficando sem mundo. Os violentos o chutam como se fosse uma pelota. Brincam com ele os senhores da guerra, como se fosse uma granada de mão; e os vorazes o espremem, como se fosse um limão. A continuar assim, temo eu, mais cedo do que tarde o mundo poderá ser tão só uma pedra morta girando no espaço, sem terra, sem água, sem ar e sem alma. É disso que se trata, senhor Futuro. Eu peço, nós pedimos, que não se deixe despejar. Para estar, para ser, necessitamos que V. Sa. siga estando, que V. Sa. siga sendo. Que V. Sa. nos ajude a defender sua casa, que é a casa do tempo.
Faça por nós essa gauchada, por favor. Por nós e pelos outros: os outros que virão depois, se tivermos um depois.
Saúda V. Sa. atentamente,
Um terrestre.

2001

— Eduardo Galeano, no livro “O teatro do bem e do mal”. tradução Eric Nepomuceno. Porto Alegre: L&PM, 2006

Brasil em verso e Prosa

Presenciamos um momento diferente,
veio a guerra e a repressão,
e com ela o crescimento,
na sequencia a inflação,
que corroeu o pensamento,
de mais conforto e segurança,
e só durou por pouco tempo.
Veio a brisa que liberta,
A liberdade exacerbada,
E a censura que acerta
Ao leve riso a gargalhada?
Penso, existo, falo e voto,
Meu poder veio mudando,
Se dirigindo pro que gosto,
Onde o povão vem conquistando,
Eu vou lutando não me encosto.
A economia se acerta,
E renasce a esperança,
mas lá em casa o que liberta,
de “libertas tamem” encho a pança;
de moral me esvazio,
e não encho a criança.
Alegria e alvoroço,
Falo, logo penso, enquanto ainda moço,
Hoje em parte fraco ainda sou,
De certo e não não se enche o bolso,
Meu irmão vai pro comando,
Pra policia, pro governo, capital,
Desgastando, até quando, vou trocando,
Por revolta e por dinheiro a moral?
Compro morte, vendo cultos,
vou vivendo da desgraça,
faço frete, de tumultos,
arruaça em plena praça,
eu reclamo, dez centavos,
mas no fundo quem eu sou?
Se dissipa a fumaça
Minha face não disfarça,
Estou perdido de valor.
Vendo lixo e desgraça,
Traição em plena praça,
A ganância é de graça,
Se corrompe e não disfarça,
Logo cai toda esta farsa,
Pois o tempo ameaça,
Este tempo de pavor.
O dinheiro não será,
Liberdade não verás,
Dia e hora ultrapassar,
Os limites do amor.

E a Poesia virou Prosa

Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.

Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.

Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.

Ela é toda prosa.
Um rosto que brilha, um olhar que chama, uma voz que te faz ficar.
Palavras que saem da alma, e perfumam o dia de quem lê.
Ela é toda linda, toda encanto, toda paz. E eu, diante dela, sou todo desassossego.
Ela é toda arte, toda canção.
Ela é toda poesia.
De alma, sorriso e coração.

Princesas e cowboys...

Banco de prosa no canto da praça
Viola a entoar canções sertanejas
No céu, balões a subir


Dançam princesas cirandas de roda
Fogueira queimando, estrelas que brilham
Por sobre meninos, são todos cowboys


Chega a manhã que ara com brilho
Os olhos da cor de esperança
Dos pequeninos


Brincando entre tantas fantasias
Sem saberem que na vida
São todos heróis

Mais dia, menos dia
Numa hora escrever prosa
era tudo que eu queria
de maneira religiosa
comparar-te à cor da rosa
pois por rosas você ria
eu tive essa garantia
noutra hora escrever versos
conversar sobre o universo
olhando pro céu você escolheria
qual estrela eu te daria
e então poderia escolher
você quer que eu vá buscar
ou nós vamos morar lá?
de tanto que pode escolher
escolheu ficar distante
se pedisse um diamante
escondido na mais alta montanha
minha vontade era tamanha
até lá eu te carregaria
montada num elefante
a vida seguiu adiante
e eu estou só na noite fria
olhando pro céu e pensando
na estrela que te daria
meu Deus, quando imaginaria
que ainda penso em você
hoje em dia
enquanto escrevo poesia.

⁠BARES DA VIDA

Garçom! Por favor...
Dois dedos de prosa
um trago de cachaça
e um pouco de atenção.
Traga-me um pano
e limpe essa dor
espalhada no balcão.
Garçom! Por favor...
Mais duas cachaças,
uma pra mim,
outra pra minha alucinação.
Deixe-me logo a garrafa,
baixe o volume da saudade
ou ao menos mude de estação.
Garçom! Por favor...
Cigarro, isqueiro e cinzeiro,
papel e caneta tinteiro
e bom bocado de inspiração.
Um envelope sem remetente,
e peça água de colônia ao barbeiro
para disfarçar o cheiro desta assombração.
Garçom! Por favor...
Uma canção de Amor
e um bocado de gelo
pra anestesiar meu coração
E traga logo a minha conta
e um prego de pendurar alma
tão maltratada pela paixão.
Garçom! Por favor...
E se eu não vier resgatá-la,
é porque não preciso mais,
use-a para limpar o chão!

⁠Coisas de Aline...ツ
Às vezes falante...Por vezes reservada.
Mas sempre, Aline!

Um dia sou Prosa.
Em outros Poesias.
Às vezes o silêncio me define.
Mas...
Sempre, Aline!
________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022

Sou prosa... sou poesia

No silêncio da madrugada sou o caos e a bonança.
Sufocada por nova crise.
Dormindo feito criança.

Ora tempestade… ora calmaria.
Às vezes sou chuva tensa… chuva densa.
Às vezes sou sereno o mais sereno.
Sou alegria.
Sou melancolia,
Ora sou paz total.
Ora, guerra mortal.
Sou prosa… sou poesia.

Nesse mar de variação… vivo inteira o meu dia a dia…

Ela é toda Prosa
E rima com Bossa Nova...

Se você cita uma Cifra
Ela logo te Decifra...

Parece uma Musa
Dizem que não Anda
Só Desfila...

Na Passarela da Vida
Bondade é sua roupa Preferida...

Da Música
É a Melodia
E faz Refrão
Com o seu Sorrisão...

É Poeta
É da escrita
LOBATO
Não é Apelido...

Ela é Menina
Também Mulher
Seu nome é SCHEILLA
E é cheia de Fé...

⁠Sonho em prosa...

Sonho estrada no céu...
voo no mar...
mergulho na terra...
Sonho janela sorrindo pro sol...
Suspirando pra lua...
Piscando pra estrela...

Sonho chuva derramando ternura...
Sol esquentando poesia...
Poesia cutucando coração...
Palavras envolvendo pele...
Pele arrepios delírios...
Delírios ao som chuva caindo...

Sonho noite carícia de chuva...
Chuva ternura entre mim e você...
Um rio se abre em nossas bocas...
Bocas caladas... inundadas!
Dadas a encontro nossas almas...

Almas tecendo verso e prosa...
Prosa nossa em versos vivos!