Prosa Alegria

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Prosa...

Estou acomodado em algum desses brancos bancos, o dia está fresco e a maré, alta, a estrada engarrafada, o brilho do sol muito intenso, esse cheiro da água salgada me lembra o peixe-carapau e eu aqui sem objectivo, só escrevo... devia escrever sobre essas palmeiras, porque elas me lembram os meus cadernos, porque estão cheias de folhas, eu continuo sorrindo sem motivo nenhum, aqui às pessoas também só correm sem motivo nenhum, até o tempo passa sem motivo nenhum, mas eu sinto que vai sempre faltar algo, sempre faltou algo, por isso desapego-me...

Hoje tenho pouco tempo, então um pouco mais rápido escrevi em prosa...

Prosa...

Inserida por telmocordeiro1

⁠AO LONGO DA PROSA UMA TRISTE POESIA

Ao longo da prosa uma triste poesia
Já quando o entardecer deslustrava
no silêncio que o dia, assim, estava
e o cerrado baforando melancolia

A solidão pelo horizonte estendia
um rubro vago no céu caminhava
entre os suspiros e choro exalava
saudades que a lembrança dizia

E na rudeza que o sentido fingia
a sofreguidão num só tormento
levai, ligeiro vento, está agonia

Oh se podeis ter dó do lamento
meu, vos imploro, nessa avaria
levai, levai do meu sentimento!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Rosas.

Por que você está aqui?
Vim para ter uma prosa
E que prosa poderíamos ter?
Talvez sobre o que são rosas
Rosas não são para você ver?
Sim, mas rosas são preciosas. Precisamos de um significado
Como nós também precisamos de um?
Não, rosas são lindas, e eu, complicado
Rosas não tem espinhos?
A beleza delas sobrepõem todos os defeitos que nela tenha
E todos os significados precisam ser justos?
Precisam, todos que contenham algum cativo, necessita justificativa

E se eu te disser que por você, eu já me cativei. Você me amaria?
Não sei.
E se eu fosse uma rosa, tu se apaixonaria?
Não sei.
E se eu tivesse a rosa mais bela de todas as rosas, você com ela ficaria?
Há coisas que precisam ficar como estão, pois se essa rosa for retirada, eu me machucaria pelos espinhos, como também ela morreria pela ausência do solo. As rosas só vão ser belas à distância, enquanto elas tem a terra, não terá mudança, não serão mortas por causa de ladrões apaixonados, mas terão a beleza eterna através de olhos fissurados.

Inserida por isabella_bergamin

Se escrever uma prosa pode deixar o escritor mais prosa, se escrever uma poesia ao dia, pode fazer de cada dia, uma poesia...
Ósculos e amplexos,
Marcial

RECADO AOS PROSADORES E POETAS
Marcial Salaverry

Falar sobre prosa e poesia, pode ser realmente um tema interessante, ficando a pergunta: "Existirá alguma diferença entre prosa e poesia?"
Na realidade posso afirmar que todo prosador é um poeta em potencial e vice-versa. O fundamental é que se tenha alma de escritor.

Antigamente essa diferença era bem acentuada, pois a prosa sempre teve um estilo livre para ser escrita, ao passo que, para escrever-se uma poesia, era necessária a observância de certas regras de rima e métrica, que tornavam a poesia quase que um exercício de matemática. Basta que se considere a quantidade de prosadores e de poetas de antigamente (d’antanho fica mais adequado...).

Por essa razão, os poetas eram exclusivamente poetas, e os prosadores mais ainda, dedicavam-se à prosa.
Os grandes autores do passado, sempre seguiram seus estilos. Por vezes fizeram algumas incursões em seara alheia, mas não conseguiram desenvolver-se fora de sua especialidade.

As poesias sempre foram consideradas leitura de elite. O vocabulário dos poetas sempre foi considerado pernóstico pelos leitores não iniciados. As regras poéticas sempre exigiram o uso de palavras consideradas “difíceis”. Para ler-se uma poesia, por vezes exigia-se um dicionário ao lado. Por essa razão, apenas uma minoria mais intelectualizada apreciava o gênero poético. Muitas vezes, sem entender o que o poeta quisera dizer.

Com o correr do tempo, alguns autores começaram a popularizar mais a poesia, trazendo-a ao alcance do público em geral. E assim, as antigas regras poéticas foram aos poucos sendo desprezadas, chegando-se à rima livre. Para escrever-se uma poesia, há que se ter sentimento. Sequer a famosa rima é exigível.

E na verdade, fica bem melhor assim, os poetas procuram em seu interior os temas a serem desenvolvidos. E como tem surgido poetas. E como tem surgido lindas poesias.

Atualmente, pode-se considerar uma poesia como uma mini prosa. Assim sendo, pode-se mesmo dizer que para um prosador escrever uma poesia, basta saber sintetizar sua prosa, e dar-lhe um certo ritmo poético. E, para um poeta escrever uma prosa, basta “inchar” sua poesia, desenvolvendo um pouco mais o tema, portanto prosa e poesia podem perfeitamente ser escritas por um só autor, desde que tenha a sensibilidade necessária para saber “sentir” as pequenas diferenças existentes entre ambos os estilos.

Poesias sempre dão um enlevo maior. Puxam mais para o romantismo. São de leitura mais leve. Falam de amores, de desejos. Também contam histórias breves, com um certo ritmo. São mini prosas. Sempre divididas em versos curtos, e nem sempre rimados. Na poesia livre, não mais é necessário observar-se número de estrofes, e os versos podem ser simplesmente soltos.

Prosas são crônicas. São histórias. São estórias. São temas mais desenvolvidos, que falam de amores, de desejos. São maxi poesias.
Hoje praticamente pode-se dizer que não há diferença nenhuma entre escrever-se uma prosa e uma poesia. Basta que se tenha a alma de escritor, a que me referi acima.

O que se pode apontar como diferença, é apenas uma certa preguiça poetal. Nem sempre um poeta se dispõe a desenvolver seu tema e escrever uma prosa. Nem sempre um prosador se dispõe a procurar sentir em seu espírito a poesia que está dentro dele, e assim, aqui vai um convite aos amigos escritores. Aos poetas, que experimentem descobrir seu lado prosador, e aos prosadores que descubram seu lado poético, eis que o importante é saber explorar o talento de escritor que existe dentro de você.

Dentro da poesia, existem algumas, digamos “especialidades” que observam até hoje regras específicas, como as trovas, sonetos, poetrix (este bem mais recente), alguns temas regionais, como desafio e repentes.

As trovas são como que minipoesias com 4 versos, formando uma estrofe. Os versos devem obedecer rima alternada, devendo-se obedecer uma contagem silábica não totalmente definida, entre 6 a 8 sílabas. Claro que uma trova deve ter um sentido lógico, contido nesses quatro versos.
Os sonetos já são um tanto mais complexos. Devem ser formados por 14 versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos, com os versos sempre rimando alternadamente.
Versos, são as sentenças que compõe uma poesia, e estrofes, são os conjuntos de versos.
Poetrix, são poesias com apenas três versos, formando um sentido lógico. Não é exigível apresentar rima, mas sempre ficará mais artística uma rima. Podem ser concisas a ponto de apenas 3 palavras formarem um poetrix, desde que contenham um sentido lógico.
Repente, é uma poesia popular, composta de momento, sob um tema apresentado ao repentista, que deve ter muita rapidez de raciocínio, para desenvolver um tema assim, de surpresa, e de repente, fazer um repente.
Desafio, é uma espécie de duelo entre dois repentistas. Vence aquele que disser uma quadrinha que não encontre resposta de seu “adversário”.

Dito isto, desejo a todos boa sorte em suas prosas e poesias, e UM LINDO DIA, que pode ser vivido perfeitamente entre prosa e poesia, e cantado em prosa e verso...

Inserida por Marcial1Salaverry

Sou poeta-escritor, entre os meus melhores livros de prosa destaco o Moralista e Ensaio sobre a loucura, são livros que desconstroem ilusões, não são confortos para almas deprimidas.
Edito revistas e jornais há muitos anos, sempre com o foco na divulgação de autores nacionais, sou editor, realizo projetos não sou vendedor de sonhos. Sem nenhuma alusão a Augusto Cury é claro, pois como escritor Augusto é um ótimo psicanalista.
Suas tesses são superficiais, mas são importantes para literatura médica, como tratamento psicológico, mas como literatura são tão ruins como as de Paulo Coelho.
Não é à toa que ambos vivem discutindo quem é melhor ilusionista, quem vende mais livros, coisas desta natureza.

Inserida por EvandoCarmo

MINHA VIDA EM PROSA.

Na escrita em prosa,tenho alguns livros que talvez interesse:

Presunção, (Filosofia) Elogio à Loucura de Nietzsche, o Moralista, "The Moralist," também publicado em inglês, Labirinto Emocional, sendo traduzido agora para o espanhol. Ensaio Sobre a Loucura, Salve o Leão, obra de contos e ensaios, o AUTODIDATA, Reflexões de Saramago. Uma obra singular, para mim...e Fragmentos do Caos, publicado recentemente.

Com mais de 30 livros publicados e distribuídos nas melhoras lojas do Brasil, o maior valor que já recebi, mensalmente, por direitos autorais, foi de 700,00.. não paga o café...

Se estou satisfeito, bastante. Não há maior dignidade humana do que receber pelo trabalho que se realiza.

Inserida por EvandoCarmo

⁠MEU VIOLÃO
Se meu violão falasse
Certamente diria
Em verso, em prosa em poesia
Coisas secretas de minha alma
Que nem cartola cantaria.
Sobre amores esperados
Nas esquinas da vida
Em noites vazias
De tantos desencontros
Em breves sussurros
Em tristes melodias.
Meu violão canta como eu
desafinado de melancolia
Sonhando o futuro glorioso
Esperançoso de paz e harmonia.
Meu violão, um amigo leal
O mais próximo do peito
Somos assim predestinados à solidão,
Vivemos esta grande ilusão
Que ninguém nos roubará este direito.

Inserida por EvandoCarmo

⁠EM VERSO E PROSA CANÇÃO DE EVAN DO CARMO


Quando você olhou pra mim
Eu vi o fim da solidão
Estava só, na minha vida,
Alma ferida, sem opção.

Você chegou ‘assim,
Toda dengosa!
Falou de amor pra mim
Em verso e em prosa'aaa...aaaaaaa

Vivo cantando pela casa
Virei poeta e até pintor,
Faço poemas, faço aquarelas
Vejo o horizonte cheio se amor.

Evan do carmo

Inserida por EvandoCarmo

⁠UMA PROSA SOBRE FERNANDO PESSOA

Fernando Pessoa foi um lunático, visionário, sem dúvida um esquizofrênico consciente, inofensivo e adorável. Homem subterrâneo, viveu isolado, entre aquilo que ele era e aquilo que desejava ser. Tinha, como eu, todos os sonhos do mundo. Não se achava especial, apenas superior a todos os seus contemporâneos.

Para suportar o peso do mundo inventou outros mundos, outro universo, onde ele podia facilmente se livrar do mundo real, ou pelo menos daquele opressivo em que todos vivem, onde se acham normais, pessoas comuns que se casam, têm filhos, bebem e fornicam, sem muita preocupação com arte ou metafisica.

Fernando não teve um grande amor, pelo menos não foi correspondido, por isso achava que o amor era uma perda de tempo, uma ilusão que causa muito sofrimento e dor.

Eu sou visionário, como ele, mas tenho um amor correspondido, tive filhos, publiquei mais que ele em vida. Tenho bons e maus hábitos, similares aos dele. Gosto de vinho, de café e de solidão para pensar e escrever. Sou músico, ele não foi. Vivo em uma época fascinante com muitas facilidades e distrações que poderiam muito bem me desviar do meu objetivo cósmico-divino, e com isso me diminuir, no que diz respeito ao talento do qual fui dotado. Tenho a obrigação, assim como ele de contribuir com a evolução da humanidade, no que tange ao desenvolvido cultural e espiritual do homem.
Portanto, não isento-me dessa responsabilidade, cada artista deve entender qual é sua missão, seu papel no mundo.

Não se faz necessário ser erudito, estudar em grandes faculdade, coisa que Fernando não fez, ora por não desejar isso, ora por não corresponder aos critérios exigidos na sua época. Ele poderia ter se formado em letras, mas percebeu que sabia muito mais do que seus instrutores, foi isso que lhe permitiu produzir tanto, pois sua formação intelectual era algo incomum pata qualquer mortal, ele já tinha ajuntado todo cabedal de conhecimento suficiente para compor sua obra. Este conhecimento oriundo dos livros, os quais ele lia com uma velocidade espantosa. Chegou ao ponto de dizer que não havia mais nada de interessante para ler, foi quando percebeu que era hora de observar mais a natureza e as atitudes dos homens, para completar sua magistral obra.

Eu penso assim como ele, que já li tudo que valia a pena, rejeitei, como ele a instrução formal de uma faculdade de jornalismo, onde aprendi algo muito significativo, o que é estudar. É saber ler, saber escolher o que ler... Abandonei, como ele a faculdade para me dedicar ao meu oficio, escrever, produzir conhecimento.

Fernando teve muita preocupação com o mito; leia-se Deus, religião, espiritualidade, às vezes ia muito fundo nesta busca, outra hora retrocedia e negava tudo, mesmo que por intermédio de outros, com seus heterônimos. A verdade é que ele mesmo não cria em nada além da vida, e muitas vezes duvidou de que a vida de fato fosse real, se perdia em delírios de que a vida devia ser uma grande ilusão.

De qualquer forma ele foi único a definir o mito, de forma poética e filosófica resumiu o mito e toda metafisica em uma frase: “O Mito é um nada que é tudo.”
Fernando Pessoa, mesmo não crendo em metafísica, nem em vida em outro lugar, continua vivo, e escrevendo com a mente e as mãos de muitos autores em todo o mundo.

Quem mais escreveu com a sapiência e astúcia de Fernando Pessoas, foi José Saramago. Saramago deu sequência à obra dele, boa parte do que produziu teve influência direta da mente criativa de Fernando Pessoa. Se você não sabe do que estou falando, leia este livro do Saramago. O Ano da morte de Ricardo Reis, contudo só vai inferir completamente o que eu afirmo se for capaz de se aprofundar nas obras dos dois autores portugueses geniais.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

⁠ARTE DE COMPOR

Cativante poética que nos seduz
Prosa de amor que nos encanta
Magia literária, inspiração e luz
Ao bardo o cântico na garganta
Oh, penetrante ilusão que traduz
Afeto, graça, a dor que suplanta
Mimo maior que o agrado induz
Sensação, e uma cadência tanta

Sintonia. Ao ledor o rogo divino
Faz do sonho devaneio genuíno
Do belo onde há leveza e sabor
É magia refletida na imaginação
A redação infindável do coração
Dado pendor na arte de compor

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 fevereiro, 2022, 15’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO EM PROSA DE AMOR

Relato com zelo, o soneto que faço
Numa prosa de amor, que encanta
Pois, colhe-se poética quem planta
Afeto, apreço e sentimental passo
Então, nele tem o apaixonado laço
Para descativar do nó da garganta
Que, assim, é uma alegria e tanta
Ter na melodia o doce compasso

A paixão a sussurrar e aprazendo
Em sentimentos que vão dizendo
Na poesia que a sedução conduz
Ah soneto, o poema para ser feito
De amor, amor tem que ser eleito
Em mimo que nos nomeia e seduz

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 fevereiro, 2022, 11’10” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CORPO E ALMA DA POESIA

Bendita a prosa que segue o rumo
De um coração, quase que despido
Das vaidades, na poética o prumo
Do corpo e alma no canto esculpido
Bendita o verso de uma rima pura
Onde figura a sensação da gente
Com trovas tantas, sem censura
Que a ritmo da imaginação sente

E, um afago na atenção do bardo
De um ardor a vibrar tão felizardo
Faz o jeito de trovar mais afinado
É arte e ato certeiro, prosa gigante
Terna e peregrina, o verso amante
Deixando o sentimento aflorado! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 fevereiro, 2022, 10’59” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CHEIO DE GRAÇA

Eu gosto da prosa que se veste de paixão
De um coração cantante da canção exata
Dos olhares poetados cheios de sensação
Do peito suspirando numa doce serenata
Não gosto de sussurros numa inspiração
De choro que fere, incerto termo, bravata
Gosto de flor dada com genuína emoção
Então, que seja adorno de ouro ou prata

Gosto do abrigo do abraço que contagia
Que faz a alma dançante, com toda raça
Da poética do fado que traz a companhia
Em sendo assim, estar no acaso que passa
Trazendo aos versos aquela atração luzidia
Do amor, deixando o soneto cheio de graça

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 fevereiro, 2022, 18’26” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Sobre a poesia....


⁠A noite é da poesia.
É do amor cantado em versos.
É o charme da prosa.
É a reticências...
Não sei, se é a noite que encanta o poeta.
ou o poeta que encanta a noite!
É uma parceria sem fim...
___________
©Aline Hikelme

©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
Alinneh / Ano 2022

Inserida por AlinneH

⁠FM POMBAL !

Agora tiro o chapéu,
pra FM POMBAL,
por criar o Prosa de Vaqueiro,
eita programa legal.

Mexe com a raiz,
de um povo brasileiro,
esquecido lá na roça e
corre atrás dos boadeiros .

Homens arretados, amam
uma trovoada e sua maior alegria
está em vaquejada.

Paulo Gomes, locutor
tem uma audiência alucinante.
Porque corre atrás dos boadeiros,
pra ouvir o toque do berrante.

Por trás dos bastidores,
está Aline Santos,
produzindo esse programa,
com sabedoria e encanto.


Parabéns à direção da FM POMBAL,
que permite que suas ondas sonoras,
entre em nossa capital.

O povo do nordeste,
bem que tem merecido.
Um programa de excelência,
pra tocar em seus ouvidos.

⁠DISPAR

Pela prosa de amor vou seguindo
A poética nos versos carregando
No perfume do sentimento indo
A afeição vai ao poeta inspirando
E, em cada rima a trova sorrindo
Com a paixão jamais me faltando
Pois o fascínio é sempre benvindo
Criando o amor, ao amor quando

Tenho reservado dentro do cântico
O tesouro de um sentir romântico
E o realce do enamorado coração
Difiro àquele duma empáfia nobre
Que tem aquela emoção tão pobre
Pobre de zelo e pobre de sensação

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 janeiro, 2022, 07’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Prosa e Verso

Te canto em prosa e verso, és o meu
sonho mais completo de um amor só
de ternura e encanto.
Sempre te vejo junto a mim, e mesmo
assim te olho sempre.
Todas as vezes que o faço, um outro
motivo encontro para te olhar novamente.
Procuro-te sempre, me sinto mais feliz
contigo.
Meu doce amor e encanto antigo,
fazes parte de uma longa e doce poesia,
que se nome eu a ela desse, seria o teu.
Minha doce prosa, se sobre ti começo
a dissertar, o pensamento voa e a caneta
entre os dedos sozinha vai, parece que o
papel fica pequeno, quando de ti me ponho
a escrever e a lembrar.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

⁠POESIA ETERNA

Poesia és dona de mim, prosa me pertence
E, nesse poético cativeiro, deliro por inteiro
Cá nos versos sinto sussurrar tão verdadeiro
Que nada me cabe no pensar, ou algo pense

Cada trovar meu, o versejar me convence
Que cada canto no seu canto é passageiro
E que num piscar o devaneio é tão ligeiro
E o destino, uma ilusão na arena circense

Mas, então, se tem sensação, então tem aba
Do desejo, a velha afeição, emoção sentida
Que em uma poesia, o poeta, então se gaba

Sonhos, as lágrimas, a chegada e a partida
Ah! se existe no coração fusão, nada acaba!
Pois, o amor que eterniza a poesia da vida...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2021, 15’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Um pouco de poesia e vida 14
Sabe, uma prosa contigo e tal.
Perseguidos tantos.
Coagidos aos cantos.
Falo diretamente.
O que fere psicologicamente.
Claro, a natureza de situações.
O homem, a força e a fragilidade.
Contudo.
Covardemente algumas artimanhas.
Causando pressão, pânico, depressão.
Desqualificando, oprimindo, humilhando.
Diagnósticos mil.
Remédios, drogas, mundo febril.
Aiaiai, por trás da política social.
Tecnologia, bem e mal.
Ciência ousada.
Todo coração.
Todo tribunal.
Esquizofrenia, ansiedade.
O câncer da maldade.
Quem e como provocaria.
Atente aos sinais e frequências.
Ouvidos em eloquências.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠TALVEZ

Se no agrado do fado não puder te sentir
E se na prosa não acontecer aquele laço
Aquela emoção afável não mais existir
No amor, no afeto, no calor do abraço

E se não estiver junto aquele doce olhar
Sentir o desejo das magias enamoradas
E dos tão ardentes beijos a nos acalorar
Então, seremos recordações imaculadas

E, que seja breve se não puder me levar
Que leve minha poética na tua sensação
Suspirada da minha emoção, pra lhe dar...

E, se assim não puder, que seja singular
E me leve na nostalgia de o teu coração
Cá te terei na saudade, que quis te amar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 12’47” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol