Próprio
Emparedar a própria consternação é simplesmente permitir que sejamos devorados a partir do próprio íntimo.
Na perda, no sofrimento e na dor, sempre haverá um aprendizado oculto. É um processo para o próprio crescimento.
Conheço um homem que gostava de ser chamado, de filho do homem, e o mesmo é o próprio Deus, a saber Cristo Jesus.
-prezar pela paz do exterior e interior tanto quanto a paz do proprio ambient é necessario para a criação de um mundo perfeito;
É preciso entender que certas coisas não são para acontecer. Desistir não é fraqueza é amor próprio.
Foi Deus quem fez isso! Ele sabe o porquê. Não se culpe mais.
É o próprio Deus quem tira uma pessoa de um determinado lugar do qual ela quer sair, e sai. Porém, passado algum tempo, ela se arrepende de ter saído dali, e se sente culpada por ter deixado alguma missão para trás.
Todavia, depois de muito tempo pedindo perdão a Deus por ter deixado aquele lugar, por ter abandonado certas pessoas que ela tanto amava e que tanto a amavam, chega o dia em que Deus revela a ela que ela saiu daquele lugar pelo poder de Deus.
Ela foi motivada por Deus a querer sair dali, ela foi tocada por Deus para querer deixar aquele lugar, mesmo sabendo que deixaria algumas pessoas que ela tanto amava.
Essa é uma história real que aconteceu com uma irmã que ficou muito triste e arrependida por muito tempo até que um dia Deus revelou a ela na sua própria palavra através da pregação de uma pastora que foi ele quem a tirou de lá, e assim, seu arrependimento cessou e ela parou de sofrer, pois ela sofria porque se sentia culpada, mas ela não sabia que era o próprio Deus que tinha providenciado aquela situação.
E ela até queria continuar, mas uma força mais forte que ela a dominava, chegando a resistir à própria oferta que recebera de trabalhar um dia a menos, recebendo o mesmo salário, já que trabalhava três dias; ela trabalharia apenas dois pelo mesmo salário.
Mas mesmo assim ela continuou relutante e não aceitou a oferta e deixou o trabalho e as pessoas daquele ambiente que ela tanto amava, e ela fez aquilo com uma tristeza no coração, mas com uma certeza de que estava fazendo o que era certo, pois ela entendia que o trabalho que estava desenvolvendo não estava completamente dentro das suas perspectivas laborais visto que os recursos que lhe eram oferecidos eram muito defasados e careciam de um aperfeiçoamento para que a sua produção tivesse um rendimento eficaz.
Aquilo não condizia com o seu modo de pensar. Ela já não podia aceitar aquilo. Parecia que estava enganando a todos. Fazendo um trabalho que sabia que não ia dar resultado. Como se estivesse pregando uma mentira. Ela não se conformava com aquilo. Ela não conseguia concordar com aquilo. Ela não conseguia mais continuar aceitando aquilo.
Ela chegou a sugerir mudanças no modus operandi dos trabalhos da empresa, utilizou seus próprios recursos e aparelhos imprescindíveis para um perfeito desenvolvimento do seu trabalho. Mas ela estava trabalhando sozinha em meio a uma coletividade de profissionais que não se importavam como ela se importava. Não que eles não fossem bons profissionais; ao contrário, eram excelentes profissionais, mas se submetiam à vontade de seus superiores, pois achavam que de nada adiantaria reclamar das carências existentes no ambiente de trabalho visto que isso já tinha ocorrido antes e não houve resultado. Era o que eles tinham; era o que eles usavam. E se davam por satisfeitos.
No entanto, ela não queria trabalhar apenas para ganhar um salário; ela queria trabalhar tendo a certeza de que o objetivo do trabalho seria alcançado, mas com aqueles recursos ineficientes isso não seria possível, e isso não condizia com seu entendimento, considerando ainda outras situações que a desagradavam como disputas desnecessárias, intrigas no ambiente profissional.
Esses foram os motivos que humanamente ela teve, não sabendo, entretanto, que tudo partia da providência de Deus. E somente depois de muito tempo ela pôde testemunhar do poder de Deus juntamente com outros irmãos que também receberam bênçãos do Senhor, testemunhos para a glória de Deus.
Deus fala, Deus responde, Deus cuida, Deus providencia o melhor, e na hora certa ele revela a sua verdade, na hora em que realmente nos colocamos diante de Deus com profundo arrependimento no coração por algo que fizemos e que não sabemos se é certo ou errado.
Pedimos perdão a Deus de todo coração porque achamos que erramos quando, na verdade, estávamos sendo conduzidos pela graça de Deus e cuidados pelo seu amor. Deus provê todas as nossas necessidades mesmo quando não entendemos.
Outra coisa muito importante é que precisamos saber que nós precisamos dos outros sim, mas dependência somente de Deus. Precisamos uns dos outros, mas todos dependemos unicamente de Deus.
Outra coisa importante é que mesmo em meio às dificuldades precisamos aprender a passear no meio do fogo assim como fizeram Sadraque, Mesaque e Abednego na fornalha de fogo quando Jesus chegou e transformou todo aquele fogo em um ar refrigerado.
É com certeza e pela fé no poder de Deus que eu posso dizer neste momento que haverá nomeação para promoção que vai gerar prosperidade; uma cadeira de honra de príncipe e de princesa, pois quem é como o nosso Deus? (Sl 113:5) Não há outro Deus além do nosso Deus; somente Deus é Deus (1 Cr 17:20; Is 45:5,18).
Eis a resposta que ela recebeu de Deus:
“E demitir-te-ei do teu ofício e te arrancarei do teu assento.” Ou: “Vou demitir você da sua alta posição, vou tirar você do seu alto cargo” (Is 22:19).
Há todo um contexto anterior e posterior a este versículo, mas Deus a fez atentar especificamente para este versículo.
Leitura recomendada: Daniel 3
As pessoas esquecem do próprio corpo, da própria saúde, do orgulho, da aparência, tudo por trabalho e dinheiro, para mostrar a sociedade que podem ser melhor nisso e imagina o que mais se perde nelas não é?Diz minha vizinha bem sucedida, velha com 300 botox, ácido hialurônico, e nariz torto e com cara de Pug cansado, que estou errada!
"Sem um estímulo desafiador dificilmente saímos da nossa zona de conforto, que como o próprio nome diz realmente é confortável, já que aparentemente não oferece riscos, não nos exige importantes tomadas de decisões ou grandes passos a serem dados.
A questão é que ela de tão confortável que é, pode ser extremamente viciante e nociva.
Sem perceber nos acomodamos, não nos movimentamos mais e permanecemos estagnados, presos ali.
Nesse cenário pode ser que nada de desastroso aconteça, mas certamente não vivenciaremos nada de grandioso também, não experimentaremos o novo, o diferente, as infinitas possibilidades que a vida nos oferece em prol da nossa evolução.
O caminho só se faz caminhando."
- Flávia Filgueiras
A MORTE
É instintivo lutar contra o próprio desaparecimento.
Todos os animais agem dessa maneira e tentam se proteger de acordo com seus próprios meios.
Mas a morte é inflexível para todas as espécies de vida!
O sonho das pessoas sempre foi enganar a morte e, muitas vezes, tentam fazer isso, enganando a si mesmas. Claro, é muito mais confortável e não exige leitura ou contorcionismos intelectuais.
Essa é uma das principais causas da busca por seitas e religiões, algumas delas muito ingênuas.
Textos ditos sagrados trazem mensagens valiosas, mas na forma de metáforas ou simbolismos. Muita gente compreende esses escritos literalmente, concluindo por verdadeiros disparates.
O assunto fica mais complicado, quando as crianças requerem explicações, para compreender o sofrimento pela perda de um ente querido.
Já pensei em escrever um livro infantil, explicando que o bichinho nasce, cresce, brinca e morre. Também a florzinha nasce, cresce, toma sol e morre. É o ciclo biológico!
Quando a pessoa completa esse ciclo, mediante uma vida feliz, digna, e se vai, mesmo entristecido, eu me resigno com facilidade. Mas acho inadmissível o falecimento de uma criança ou adolescente, principalmente, se for por doenças curáveis, fome, violências, acidentes evitáveis. Eu fico arrasado!
Não matar, para mim, é o mais importante dos Mandamentos.
Acho que todos devemos respeitar a religião alheia e nunca tentar pregar a própria para os outros. Lembrando José Saramago, essa pregação é uma tentativa de colonização do próximo.
O assunto apresenta uma enorme diversidade de entendimentos, sobretudo, quando se discute a vida após a morte, a imortalidade da alma, a reencarnação.
Karl Marx dizia que “a religião é o ópio do povo, porque ela aliena as pessoas, impedindo-as de pensar e lutar por justiça na terra, pensando apenas em um mundo do porvir”.
Já Czeslaw Milosz contrariou: "O verdadeiro ópio do povo é acreditar que não há nada após a morte -- o imenso consolo de pensar que nossas traições, ganância, covardia e assassinatos não serão julgados."
É impossível concordar com isso, pois a maioria desses erros e crimes são julgados em vida mesmo. Quem tem ética, educação e amor ao próximo não os comete e não precisa de prêmios ou ameaças para agir com correção.
Já os criminosos, bandidos, psicopatas, não temem julgamentos reais nem hipotéticos.
E eles, entre os quais os maiores genocidas, sempre se escondem na imagem de pessoas de fé, de religiosidade, de espírito cristão.
Nessa barafunda de ideias, dogmas e extremismos, eu prefiro ter uma visão poética da vida. Até na Bíblia, enxergo poesia e não religião.
Amor é vida. Vida é amor!
Socorro-me, então, do Soneto de Fidelidade, do Vinicius de Moraes:
Que não seja imortal, posto que é chama,
Mas que seja infinito, enquanto dure.
Sérgio Antunes de Freitas
Junho de 2023