Próprio
Ser amor... Quando se é o próprio amor, conjugamos o verbo da maneira mais plena. Substantivo abstrato que preenche e completa.
A vezes fechamos os olhos diante da verdade talvez por sentirmos medo ou vergonha dos nossos próprios erros e assumir que somos falhos, pois se você é capaz de sonhar com certeza sera capaz de realizar. Daqueles que não somos capazes de entender os motivos devemos ao menos compreender as razoes. Se um dia você estiver triste achando que o mundo inteiro te esqueceu… Lembre-se que neste exato momento alguém esqueceu o mundo inteirinho só para lembrar de você… Coração de amigo é igual a hospício: sempre cabe mais um doido. Não choro porque você me ensinou a sorrir, não sofro porque você me ensinou a amar, não morro porque você me ensinou a viver
Coração orgulhoso, têns pressas em ódiar e tropeça entre o amor alheio e ao próprio.
Mente inchada, lugar que não habitas há tempos, universo que jura acreditar que existe alguém capaz de amar...
É verdade que estou apaixonada, não há dúvida, mas não no sentido próprio, e a este respeito é também necessário ser muito sensata, pois as conseqüências são sempre perigosas; e só se está apaixonado uma vez, não é assim? Mas o deus do amor é cego, e sendo-se suficientemente astucioso, é possível enganá-lo.
A vida tem o próprio curso e a própria autonomia, porém, ter plenitude na escolha significa pensar antes de agir.
Quem sou?
Não me vejo em espelhos desconheço meu próprio rosto.
Nem mesmo meu olhar eu consigo imaginar.
O tempo me perdeu no universo, sou resto de sombra ao nada.
Sou nada de um pouco de existência que um dia foi.
Desconheço-me diante de tudo.
Devo não ter face, devo não ter forma.
Sou um punhado do que sobrou daquilo que fui um dia.
Mas não sei ao certo o que realmente fui nunca me reconheci nunca me olhei em nenhum espelho.
Acredito ser como uma sombra que sempre surge por trás de alguma coisa, mas que coisa?
Um espantalho em plena noite? Quem sabe um ser detestável.
Um ser omisso, sem voz. Que se esqueceu de viver.
Uma sombra ambulante que se esqueceu de onde está indo.
Qual o destino? Qual a imagem que existe frente ao espelho?
Realmente não me importa mais saber.
Todo homem é livre para escolher e trilhar seu próprio destino, mas depois de escolhido vira as conseqüências, e as conseqüências é que define o seu destino.
Abdica
E sê Rei de ti próprio.
Nota: Trecho de poema de Fernando Pessoa (heterônimo Ricardo Reis).
Aquele que não é capaz de reconhecer o próprio erro, estará fardado a sempre tropeçar e cair diante de seus problemas.