Próprio
Quem sou?
Não me vejo em espelhos desconheço meu próprio rosto.
Nem mesmo meu olhar eu consigo imaginar.
O tempo me perdeu no universo, sou resto de sombra ao nada.
Sou nada de um pouco de existência que um dia foi.
Desconheço-me diante de tudo.
Devo não ter face, devo não ter forma.
Sou um punhado do que sobrou daquilo que fui um dia.
Mas não sei ao certo o que realmente fui nunca me reconheci nunca me olhei em nenhum espelho.
Acredito ser como uma sombra que sempre surge por trás de alguma coisa, mas que coisa?
Um espantalho em plena noite? Quem sabe um ser detestável.
Um ser omisso, sem voz. Que se esqueceu de viver.
Uma sombra ambulante que se esqueceu de onde está indo.
Qual o destino? Qual a imagem que existe frente ao espelho?
Realmente não me importa mais saber.
"Para ter sossego e preservar meu amor próprio, eu banco qualquer desvinculamento por mais penoso que este seja."
☆Haredita Angel
Todo homem é livre para escolher e trilhar seu próprio destino, mas depois de escolhido vira as conseqüências, e as conseqüências é que define o seu destino.
Abdica
E sê Rei de ti próprio.
Nota: Trecho de poema de Fernando Pessoa (heterônimo Ricardo Reis).
Aquele que não é capaz de reconhecer o próprio erro, estará fardado a sempre tropeçar e cair diante de seus problemas.
Busque sua própria beleza, aceite seu próprio padrão!Nunca deixe ninguém escolher por você qual é seu ideal...
Quem se preocupa em duelar com o próprio semelhante têm a mente atrasada. Grandes entendimentos brigam por universos invisíveis: estes que estão além das consciências casuais.
Existem coisas que não professo nem em meu pensamento
Coisas indizíveis a meu próprio coração e ao vento
Permanecem coisas que deviam ter ido a muito tempo
E a consequência é bizarra, é árduo tormento
Onde está a alegria de sábado atrás?
Antes não precisava de alguém para ser
Mas agora sou dependente.........
Dependente psíquica
Dependente da reação química que você me provoca
Droga massageia meu ego, torna presunçoso meu “EU”
Aprendi a duras penas que devo deixar partir
Pois se fica cria fungos, bolor, odores indescritíveis
Pungente
Asco
Pisoteado por teu casco
Intransponível casca
Sentimento amargoso
Sabor ferroso deste licor rubro, rugoso
Conjurado está!,
Desconjurado estará
Se coragem não me faltar...
Parte de mim me diz que sim
Mas....., o que se faz
quando temes teu próprio medo?
E temes que o medo te atrapalhe
Que borre, pois bole o pensar
Em parte eu sei que sim
Mas o que parte de mim é não,
pois, não é o que não pode ser,
Muito menos o provável
Alucinação de variante infindável
Coração palpita indomável
Emoção incontida,
transgredida por teu próprio ser
Picha tua ficha
De rubro, de bronze
Vacila