Próprio
Aquilo que desejamos já está a nossa frente, nós somos os criadores do próprio destino. Seja intencionalmente, seja pela ignorância, nossos sucessos ou fracassos são trazidos por ninguém mais, ninguém menos que nós mesmos.
Se não existisse mais ninguém no mundo, não haveria possibilidade de mensurar meu próprio caráter. Portanto, o outro é a minha referência. Sendo assim, saiba que a sua cretinice é o orgulho da minha autoanálise.
"Amar é um jeito próprio de sentir. É jeitinho gostoso de ter alguém que nos ouve com paciência, e nunca dá sinal de estar cansado da conversa da gente".
- ADVERTÊNCIA:
Às más línguas que bebam do próprio veneno, e que morram lentamente... Porque a morte mais dolorosa é aquela causada das próprias mãos, e que começa dilacerando de dentro pra fora... aquele suicídio quando simplesmente resolvemos julgar e apontar e nesse meio tempo esquecemos que errar ta entre as qualidades/defeitos do ser humano, e que ninguém é alguém suficientemente completo e 'perfeito' ao ponto de criticar o próximo, não mate seus sonhos com o veneno das suas palavras... Não permita ser escravo da sua própria língua! Portanto, não me venha com seu "fura bolo" me apontando com intuito de tentar mostrar que você é melhor ou simplesmente correto, não tente me julgar por aquilo que você acha saber, mais que de fato não conhece e não entende, pois de alguma maneira você(s) perdeu muito tempo tentando julgar aquilo que era basicamente simples de entender! Já que você está lendo esse texto, é bom que a partir de agora tenha consciência e tente compreender sutilmente o que a música diz ‘que atrás do veneno das palavras sobra só o desespero de ver tudo mudar’...
O meu silêncio é justamente para não morrer no desespero, para não cometer a infâmia de beber desse veneno, por isso venho oferecendo a minha única palavra, aquela que não é 'gritada' aos ouvidos alheios, que não pode ser compreendida por quem se julga melhor ou maior, a minha palavra é entendida e expressada apenas em um olhar. Ofereço a 'você', aos que interessam e os que de alguma maneira não interessam, o meu silêncio oportuno, pois é dado como mais eloquente.
Homens tolos pensam que podem proporcionar seu próprio destino...
Mas nem imaginam que seu destino já está feito por nosso criador.
As pessoas não levam em consideração os sentientos dos outros, somos o centro do nosso próprio mundo, já nascemos pré- destinados a pensar em nós mesmos, não importa o tamanho do amor ou compaixão que possamos ter por outra pessoa, primeiramente vem o nosso bem estar. Alguns podem achar esse meu pensament extremista. Eu não digo que não podemos aprender a compartilhar, só digo que em uma emergência só pensamos em nos salvar e depois vêm os outros.
Enterro de anão, ninguém viu. Cabeça de bacalhau, ninguém viu. Alguém que fale mal de si (próprio) ninguém viu. E alguém que fale mal dos outros? Alguém viu, ouviu, sentiu?
Preciso de você
Iluminar o caminho do outro é fácil; difícil é iluminar o próprio caminho, pois as sombras permeiam passos e projeções...
Tenha autoconfiança, tenha amor-próprio, mas não pense que isso significa pisar nas pessoas, muito pelo contrario, só consegue se amar aquele que consegue amar o próximo, e só consegue amar o próximo aquele se ama, é assim um amor completa o outro!
Esse negócio de amor proprio é meio complicado.
Tô começando a entendê-lo, pois comecei a pratica-lo.
E não é que dá certo!
Descobri que me desestimar não tá com nada!
Tudo o que você faz de coração, com dedicação dá resultado.
" Um ser humano só supera a si próprio quando levanta a cabeça, assume seus erros e se fortalece ao fazer tudo melhor. "
A maior verdade que há no mundo para si próprio é assumir um grande amor, pois ao assumi-lo, você automaticamente se desprende do mundo real, e passa a viver um sonho eterno...
Portanto, ame como se fosse o ultimo dia da sua vida!
Amor próprio
Arrumando as coisas...
Fiz um poema de amor.
Ele parecia colorido demais.
Coloquei nele todas as coisas especiais.
Tirei das prateleiras de cima, as empoeiradas paixões.
Ao assoprar não apenas ví, como enxerguei o bonito que nunca tinha percebido.
Para parecer coincidência, tropecei numa caixa de sapatos velha. E nela encontrei meu amor-próprio. Ele parecia bem surrado, mas era uma das poucas coisas que poderia afirmar "é meu". Resolví entitular o poema com ele.
Sentí uma brisa vinda das frestas da janela. Então a abri. O vento entrou e roubou-me um beijo. "Sedutor barato!" Pensei. Aproveitei e tornei a admirar a natureza.
Infelizmente tinha muita natureza morta. A mesma onde escrevo o poema.
Pensei. Resolvi. Percebi. Pensei "O que fazer com esta vida, afinal?" Resolvi que não pensaria mais nisso. Percebi que precisava terminar o poema.
Ao contrário, li um pouco de Schopenhauer. Lembrei que o acho engraçado. Mas esqueci o por quê. O pus de volta na estante.
Por fim, ví cartas na mesa. De amigos que nunca mais ví. De amores que já esquecí. De mentiras que nunca direi. De verdades que eu já sorrí.
Eis que a carteira cai e abre. Com a foto de uma familiar família. E por fim concluí o poema de Amor. Não totalmente concluído. Não tão cheio de amor.
Poderia lembrar de mais alguém. Que me faz neste momento tão Feliz. Então lembrei que um velho conhecido disse: "todas as cartas de amor são ridículas". E aí que isso não é uma carta. Mas sim um poema!
Bizarro? É você seguir o que os outros desejam deixando de ouvir seu próprio coração, seja você mesmo.
ESTOU DO AVESSO
Continuo do avesso. Sem certeza do rumo, como quem escorregou de seu próprio eixo. Não sei se quero abrigo. Não quero correr, as vezes falta para onde. O silêncio hoje me incomoda. Mas não quero ouvir, preciso mais falar. Talvez comece a cantar, para espantar os males. Talvez vá dormir. Uma hora me encontro, depois deste descompasso. Quem sabe eu descubro que o avesso é o lado certo...
Atravessar a rua, o tempo, o mundo. Não quero fazer escolhas agora. Tudo muda em um segundo. Vou ficar parada, esparramada ali no sofá, esperando o tempo mudar minha vontade. Uma vontade louca de gritar, uma impressão enorme que ninguem escutaria.
Cobri os espelhos, fechei as janelas, me escondi em mim, ainda que eu não saiba, neste momento, exatamente quem eu sou, não quero me expor, estou cansada de ver meu rosto triste.
Onde esconderam o equilibrio? Por onde anda a força que eu acreditei que tinha?
Me sinto frágil e só.
O avesso pode ser áspero e doloroso.
Não quero pensar, isso ocorre involuntariamente. A invasão das preocupações, a sensação de ser pouco. Só quero ser eu mesma, isso pode ser pouco. Não há recompensas no sofrimento. O término dele não é um prêmio, é um alívio.
Vem a vontade chorar, o desejo de colo. Me encolho no canto da casa, como se pudesse trancar as portas do meu mundo. Não sei se quero ficar só.
Seria bom uma prece. Seria maravilhoso se um anjo aparecesse. Preciso comer alguma coisa, mas não há nada que eu alcance que possa alimentar minha alma.
Talvez escute uma música. Tem um livro ali na estante quase abandonado, eu posso salva-lo da solidão, mas não posso me salvar da minha.
Posso escrever um poema, declamar com emoção alguma poesia. Estou cheia de emoções agora, desconheço algumas, outras me atemorizam.
Estou do avesso, no escuro. O melhor a fazer é deixar a noite fluir, quem sabe o meu mundo também fica claro ao raiar do dia, ou a tristeza que me tem como refém se cansa e vai embora, me devolve o amor próprio e a alegria.
E ai, ainda que eu esteja do avesso, pego de volta minha coragem, visto meu melhor sorriso e volto a encarar a vida.