Propriedade
As palavras, muito cuidado com a maneira que você as utiliza.
As palavras possuem um poder oculto muito forte, visto que, elas podem ser uma benção ou uma maldiçãona vida de uma pessoa, para quem as recebem e principalmente para quem as lançam.
“Já tenho algumas décadas e sei, tenho muito a caminhar. Desejo ainda ser lido mesmo depois quando enfim for encontrar minhas origens. Espero até lá parecer mais sábio aos olhos dos que me descobrirem. Não sou propriedade da minha propriedade. Tudo que tenho e fiz só faz sentido se puder ser, de alguma forma apropriado por outros. Sou poeta e a poesia não tem dono cada um que a ressignifica se torna co-autor. Essa é a a forma que encontrei de me tornar eterno a cada vez em que eu for recontado.”
A ANESTESIA E O PODER DO SENTIR DA ALMA
Os neurónios possibilitam à Alma sentir os estímulos.
Mas, com a Anestesia os neurónios perdem a sua propriedade de possibilitar à Alma sentir os estímulos.
Num Corpo anestesiado a Alma não consegue sentir os estímulos porque os neurónios perderam temporariamente a sua propriedade de possibilitar à Alma sentir os estímulos.
Quem é o covarde e quem é o corajoso?!
Não raras vezes, quer um quer o outro, são definidos no momento
pelas circunstancias...
A verdade é que nem a coragem nem a covardia são qualidades inatas ao indivíduo. Como se de uma propriedade (herdada ou adquirida) se tratasse.
O mais comum na realidade, é oscilarmos entre as duas!
Já busquei em muito, em muitos, em quase tudo entender e dar sentido à eu mesmo. Tenho certeza não levarei nada e não há nada que realmente seja meu, como propriedade, poder. Então vi o que resta é isso, o agora e agora além de todas as ferramentas disponíveis e o livre arbítrio, a imaginação para desejar e fazer acontecer, agora e para todo esse meu, sempre.
O natural destino de uma boa obra de arte, não é ficar escondida e circuncisa, trancada, refém em uma coleção como símbolo de status e poder. Pelo contrario, ela em si não pertence a mais ninguém e é de todos, quando o artista finaliza, a obra passa a ser do mundo. Sua promoção, publicação e exposição por direito deve alcançar o maior numero de pessoas e culturas, se tornando a base comum do conhecimento criativo do universo.
Nem sempre o bom artista, autor e criador genial e feliz com sua própria obra, consegue alcançar em vida um patamar estável, ganho e mesmo o meritório reconhecimento financeiro para garantir a minima estabilidade material, para sua sobrevivência e subsequentemente suprir as necessidades básicas de todos os pontos, contrapontos, elementos emocionais e familiares que vivem no entorno da sua profícua atmosfera criativa.De certa forma e na maioria das vezes são os herdeiros naturais autorais, quando conscientes e amparados pelo estado cultural, que legalmente conseguirão usufruir financeiramente de forma digna das grandes obras de arte da criação dos originais criadores falecidos..