Promessas
Tantas promessas,
numa estrada tão difícil,
tem minha atenção,
diz foi um engano,
entre seres profundos,
a paixão torna se um vidro...
de ilusões que se dissipou;
num a braço deferi,
na mortalhas soa ardi o,
em vertigens a loucura dos teus lábios.
PERFÍDIA
A palavra perfídia, pouco pronunciada,
Na eleição vem à tona, nas promessas realizadas.
Perfídia é violação do compromisso assumido,
Ainda mais quando se promete ao eleitor mais sofrido.
Proibida em tratados e convenções,
Está livre e aberta na época das eleições.
O candidato tira da mentira, grande proveito,
O que importa é que na urna seja o eleito.
A história recente remete ao seu significado,
Depois da eleição que se apercebe que fora enganado
Fingir ou inventar uma desculpa é um ato de perfídia,
Às vezes grande vitorioso até pelo negligenciar da mídia.
Quiçá a perfídia nessa eleição tenha leveza,
O povo já não aguenta de tanta safadeza.
Mentir em horário eleitoral é moleza,
Não importa muito o que o pobre põe na mesa.
Palavra bonita com significado tosco,
Igual ao conteúdo dos candidatos quando falam conosco.
Escolher um bom nome, com ética e postura,
É salvar o futuro e a nova magistratura.
Mas perfídia também é uma canção,
Que Alberto Domínguez, compôs de alma e coração,
Eis aqui um pedaço da tradução:
“Mulher, se podes com Deus falar, pergunta-lhe
Se eu alguma vez, deixei de te adorar.
E ao mar, espelho do meu coração, as vezes que
Me viu chorar a traição de teu amor”
Esperamos que perfídia seja apenas um nome bonito,
Que não seja essência e nem rito.
Um belo futuro do Brasil ainda devemos acreditar,
É só seguir a cartilha e no mal político 'NÂO' mais votar.
Élcio José Martins
Promessas são ditas para serem quebradas
Os sentimentos são intensos
As palavras são insignificantes
Prazeres permanecem
O mesmo acontece com a dor
As palavras são inexpressivas
E esquecíveis
Enjoy The Silence
Tínhamos chance.Tínhamos planos, sonhos e desejos. Tínhamos promessas e declarações. Tudo tão abstrato e parecia tão palpável.
Ficou impresso nas paredes...Os risos, os sonhos,as promessas, as falas doces, os "Bom dia" e "Boa noite". Ficou impresso nas paredes as gargalhadas de todos, até o brilho que tínhamos no olhar está impresso na maldita parede. Está tudo lá. Nos cômodos, nos moveis,na rotina...
Mas também ficou impresso na parede os choros, os lamentos, os “Por quê?”. Também ficou impresso nas paredes cada magoa, cada decepção, cada vez que notamos que estava dando tudo errado e desmoronando. Ficou impresso nas paredes os gritos, as ofensas, os momentos de solidão acompanhada. Está tudo lá. Nos cômodos, nos moveis e na rotina.
Anjos e amigos, dores e amores.
Sempre desacreditei de promessas, pois estas são falhas!
Mas sempre carreguei em mim o preceito de que se dou minha palavra, basta, está dada e haja o que houver não voltarei atrás mediante, a considerações, petições muito menos imposições.
Hoje estou aqui para falar entre outros pensamentos a amizade, o significado de se confiar em um amigo, de guarda-lo com um zelo como qual tu guardas a teus mais valiosos talentos.
Nesta altura da vida me pergunto o que dura mais, a amizade ou o amor? E após inúmeras constatações certamente quem vence é a amizade, pois ela se dá na simplicidade e grandeza do querer bem, fazer o bem, sem barganha alguma, sem qualquer tipo de moeda na mesa!
Já o amor, quando não se tem como o princípio da amizade, a pureza, a cumplicidade, admiração, lealdade e a felicidade que só aquela pessoa é capaz de fazê-lo sentir, o sorriso solto, os mesmos gostos, até por meras bobeiras como se deitar sem fazer absolutamente nada, apenas pelo afeto de estar ao lado e sentir a sincronicidade na alma.
Porém quando não é assim ele se torna vicio, a degradação moral pelo “ bem” do outro, não pelo desejo de fazer o bem, mas pelo temor de fazer algo de errado causando um dano maior, neste momento muito se condena é pouco se é devidamente merecido. Deixamos de ser, deixamos de fazer pensando que assim tudo ficará bem em Nome do tal dito “ Amor”.
Mas o amigo quando amigo se importa em todos os tempos, em todas as situações, já aquele que se restringe ao ínfimo dizer: “ Eu te amo” “ Não vivo sem você” nada mais é que o egoísmo em sua maior forma de expressão, e neste meu caminhar aprendi que o amor quando se é amor, ele não te impossibilita de crescer, pelo contrário, ele te dará asas pois saberá que não importa o quão alto alce seus voos, o caminho de volta sempre será o mesmo.
Talvez estas pessoas são egocêntricas, e presas a mediocridade da existência como tentativa de defesa , já que uma vez que pensar nos outros machuca, então se fundem ao mundo do tal “ Pequeno Príncipe”, mas há em minhas páginas escritas e perdidas por aí uma releitura que fiz deste livro e minha percepção. ( Quem tiver interesse que procure)
Mas enfim, voltando... porém falando ainda em leituras já leram Provérbios 27:6 ?
Se não, lá diz que: “Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.” Pois é, e como ficamos completamente confusos às vezes para discernir de fato quem são nossos amigos e inimigos. Soa até como uma pobreza de percepção, mas vos garanto todos nós tivemos este momento de reflexão de quem é ou não um amigo assim como o pensamento de quem é ou nos enxerga como inimigos.
Seguindo o livro dos Provérbios, um verdadeiro amigo irá, ocasionalmente, feri-lo. Nota-se, com atenção a clareza, (um fato momentâneo), pois um amigo de verdade não lhe dirá o que você sempre deseja ouvir. E isso dói, a ferida doi, nos causa um sentimento ruim, e muitas vezes se não estivermos realmente atentos acabamos nos afastando pois gostamos de ouvir aquilo que nos agrada. Agora pense nisso por um momento. A ferida dói. Mas pense que ninguém tão pouco seu melhor amigo irá acordar numa bela ou nublada manhã pensando: “ Eu quero feri-lo hoje”.
Gostamos de bons momentos, e da conformidade que muitas vezes a vida nos leva, quanto menos complicações melhor será o meu dia! Ledo engano!
Este é um sentimento covarde, pois pensar fora da caixa requer ser forte, sair completamente fora da caixa exerce uma força que poucos possuem e irá causar uma dor que a grande maioria jamais suportará.
Como somos tolos, pois, amamos quando temos o afago, o carinho e então surge o beijo e a afirmação exata daquilo que queremos ouvir. Frases previamente programadas, arquitetadas, o choro e a confissão que até então outrora não existia, a afirmação que tudo será diferente, que haverá mudança, nos induzindo a um estado breve de “lucidez e paz” , costumo pensar, quão ardiloso é um Leão se trajando em pele de cordeiro.
Mas não há nada que prevaleça diante do Sol da Justiça, as máscaras cairão diante da verdade, e o rosto dos leais resplandecerá.
A confiança pode lhe ser dada, mas a lealdade é conquistada.
O que sei é que quanto maior a força em busca de verdades, maior é, e sempre será o sofrimento. As garras que te agarraram podem ser as mesmas que irão te dilacerar, assim como ter a capacidade de sentir, prever, estar além do tempo lhe torna refém de um mundo que poucos ousam querer entrar.
Texto: Re Pinheiro (Copyright©) - Texto protegido pela Lei do Direito Autoral nº 9.610/98 - Por favor, reposte com o crédito! Imensamente grata.
E lá estava eu, enrolado nos afazeres do dia-a-dia, entregando-me às promessas dos deuses que guardam os segredos do amanhã, deixando que os dias passem por mim sem que eu passe por eles, adorava a automaticidade a que havia chegado, tornava as coisas bem mais tênues e livres de complicações.
Afinal não existia nada de tão inovador em minha vida que me propusesse qualquer perspectiva diferente, mas pensava em muitas, e quase o tempo todo, embora nunca tivesse iniciativa para me propor jornadas tão ao horizonte líquido de possibilidades do desconhecido.
Isso é sempre algo que requer insensatez, intrepidez, para não dizer estupidez. Coisas que não habitam em mim há sabe-se quanto tempo, costumo me convencer de que sou naturalmente inclinado à condutas que traçam linhas retas, sem desvios; retas ao que me prescrevo como razoável.
Mas este não é o ponto a que quero chegar.
Aconteceu que, de repente, algo começou a me incomodar o pescoço, como se alguma coisa tivesse me picado, passei a mão e me comprometi a olhar no espelho, quando chegasse em casa, tornando-me novamente aos afazeres mecânicos do que a sociedade chama de profissão.
Com certeza a dor é algo que incomoda, assim como o caos à ordem. Quando sentimos dor, o incômodo acaba com a nossa concentração e transforma a si mesmo no palco para onde vertemos os holofotes da nossa atenção.
Eu não estava acostumado à incômodos, sempre tinha tudo em ordem, estava completamente habituado ao ritmo sólido e constante com que as coisas vibravam. Mas, hoje, mal podia fazer atividades medíocres, que vinha fazendo há anos à fio.
É bem verdade que essa rotina me transformou em alguém de pouco humor, sempre mordaz com as pessoas, dono de um ceticismo intragável, às vezes, nem mesmo eu suportava conviver comigo mesmo, mas o tinha de ser, se pode fugir de tudo na vida exceto de si mesmo. Esta é uma responsabilidade de natureza perene, que cada um tem para consigo mesmo, a de arcar com aquilo que fizeste de si: ‘criaste-te, agora, suporta-te’ — pensei.
Entretanto, não posso negar, situei-me por tanto tempo fora do espaço comum, que habituei-me a minha individualidade, meu espaço sem estrangeiros, com seus sotaques de ideias, suas religiões de valores, havia muito tempo que não me metia em conflitos, era só eu e eu mesmo.
Chegando em casa, fui logo ao quarto e me dispus a olhar-me no espelho, ali, bem no sítio em que me doía insuportavelmente. Para minha surpresa, não havia nada. Exatamente, nada. Nem mesmo um único vergão, marca, bolha ou ferida. Mas doía como se o incômodo viesse da picada de um escorpião. Dizem que é uma das peçonhas mais doloridas e incômodas. Nunca fui picado, li em algum lugar. Diferente de nada, nada não podia doer tanto.
Era violenta e invasiva, a dor. Não parava de latejar, sentia-a pulsar pelo meu corpo todo, mas se concentrava ali, no pescoço. Malditos calafrios.
Todo este arrebatamento, talvez se devesse a isto estar tirando-me do comum. Deveria ter passado no supermercado depois das vinte horas, que é quando paro no trabalho, e ter comprado algo para entreter meu estômago. Isso, entreter e não alimentar, pois é isso que acontece nas sextas à noite. Mas com toda essa situação me afligindo, mal lembro se desliguei a luz quando saí.
Só consigo pensar nisso, em resolver este incômodo, que parece estar tomando o controle da minha vida. E inimaginavelmente, como pode fazer sofrer tanto algo que começou há menos de doze horas.
Reclamei tanto comigo mesmo, fiz a dor acima de todos os meus sentidos.
O que mais me incomodava talvez fosse a confissão que devia a mim mesmo. E o diabo sabe como machucar. Azucrina com o que de mais importante guardamos no fundo do obscuro baú execrável de nossas almas, mas não podemos mentir a nós mesmos eternamente. Uma hora a verdade nos consome, e o que fazíamos oculto aparece. É como mágica, fingir bem é a chave. Fingir tão bem ao ponto de que todos acreditem. E a mágica só tem poder quando nós mesmos acreditamos nela. É assim que o truque funciona.
No fundo, eu sabia de uma coisa, que quis esconder de mim mesmo, o motivo real da minha falta de controle sobre a situação, com todos esses rodeios mentais. Algo que era comum, ao menos para mim. Rodeios mentais.
Sempre tento argumentar comigo mesmo, como se existissem dois lados em disputa, um dizendo algo e o outro tentando impor suas ideias, seus anseios, em via contrária.
A dor no pescoço, todo este incômodo, esta agonia, sinto-me tirado de mim mesmo, para fora, para longe do confortável buraco onde havia me enfiado desde a pré-história da minha vida, para o horizonte líquido e detestável de possibilidades, como eu o via, mas devo admitir, que ainda sinto os lábios dela marcarem suavemente um beijo de despedida no meu pescoço.
BEBI DE NOVO
Outra vez
Desta, com garrafas
Cheia de promessas vazias
você me embriagou
E me deixou
Caído na estrada da vida
O diabo tem inveja de você.Ele não quer que você alcance as promessas de Deus pelo simples fato de Deus não ter prometido nada a ele.
Quantas vezes você já fez promessas que nem sequer pensava em cumprir? Falar é muito fácil, isso qualquer pessoa pode fazer, mas agir já é outra história... Por isso, faça com que as suas ações correspondam ao que você fala.
Não tente pregar um discurso e não segui-lo na prática. Seja fiel aos seus compromissos e responsabilidade, isto é importante para manter a sua dignidade e respeito próprio.
Promessas e atitudes são como água e azeite no mesmo frasco. Não se misturam. E você deve acreditar apenas em atitudes.
Algumas promessas na vida parecem ser auspiciosas, enquanto outras parecem ser apenas o canto da sereia.
