Promessa
buscar algo novo
dentro de algo que se foi
é a promessa mais ilusória
que se poderiam inventar
ouse amar
o que já não tem mais caminho e volta
e ouse partir
pra dentro de si
Quem faz promessa que não pode cumprir é imprudente, porém às vezes, essa promessa parte de um constante desejo de ajudar. Já quem faz ameaça que não pode cumprir é fraco. E demonstra definitivamente ambição para o mal. Sendo assim, produzirá sua própria ruína na tentativa de sanar as suas frustrações.
"Na Educação de Jovens e Adultos, reside a promessa de resgate do direito à aprendizagem, proporcionando oportunidades que transcendem as limitações temporais e sociais."
Em cada novo começo, há a promessa de um amor verdadeiro. Deixe-se levar pela jornada emocionante que o amor traz consigo.
Mesmo nas profundezas da tristeza, há a promessa de um novo começo. Deixe o passado para trás e abra-se para as possibilidades emocionantes do amor.
Ah, viver bem nas grandes cidades, esse eterno paradoxo que nos seduz com a promessa de felicidade embalada em concreto e Wi-Fi grátis. Afinal, quem não deseja mergulhar de cabeça na corrida dos ratos, essa nobre disputa por um pedaço de queijo gourmetizado no fim do labirinto urbano?
Eis o cenário perfeito: acordar antes mesmo do sol ter a decência de aparecer, engatar uma maratona diária que mistura trabalho, compromissos sociais em lugares "instagramáveis" e, claro, a sagrada prática de documentar cada segundo dessa frenética existência para que todos saibam que sim, você está vencendo na vida.
Mas, por favor, não se iluda pensando que está no controle. Não, você está apenas seguindo a manada, trocando seus sonhos por pontos de fidelidade no cartão de crédito e likes nas redes sociais. A grande ironia é que, no fundo, todos correm em círculos, com medo de olhar para o centro do labirinto e encontrar o vazio que tentam desesperadamente preencher com barulho, movimento e, claro, um sem-número de coquetéis artesanais.
Viver bem, nesse contexto, é uma arte perdida, substituída pela habilidade de ostentar um verniz de sucesso enquanto se navega no caos urbano. Esqueça a busca por significado ou conexões genuínas; o novo nirvana é ter um perfil invejável no LinkedIn e uma agenda tão cheia que mal sobra tempo para respirar.
Ah, e não esqueçamos a corrida dos ratos, essa metáfora adorável para a nossa existência. Porque, no fim das contas, o que realmente importa é quem consegue correr mais rápido nessa esteira que nos leva a lugar nenhum, certo? Afinal, nada diz "eu venci na vida" como ser o rato mais rápido, o primeiro a alcançar o queijo — mesmo que, ao chegar lá, você perceba que o queijo é, na verdade, apenas uma miragem no deserto da modernidade.
Então, por que não abraçar essa loucura? Seja o rato mais elegante da corrida, corra com estilo, mesmo que no fundo todos saibamos que não há saída do labirinto. Afinal, como diria o filósofo cínico que mora em cada um de nós: melhor correr na esteira da ilusão do que admitir que, talvez, não saibamos mais o que significa viver bem de verdade.
"Até mesmo a porta fechada se transforma em boa notícia quando
você está seguro da promessa de Deus para você.”
No amanhecer frio, quando tudo parece adormecido e silencioso, o sol traz consigo a promessa de um dia cheio de possibilidades.
Saiba quem ofereceu riquezas em troca de fidelidade e adoração foi satanás, Jesus fez a promessa para salvar a humanidade.
Ele partiu com sonhos na mala,
um adeus abafado, a promessa no ar.
Foi buscar o futuro em terras distantes,
e no caminho, deixou de amar.
Tinha o mundo na palma da mão,
dinheiro no bolso, coragem no peito.
Mas trancou a faculdade, perdeu a razão,
e hoje só carrega um vazio desfeito.
Os livros fecharam, os planos fugiram,
as aulas ficaram no pó do passado.
O futuro, outrora tão claro, escureceu,
e o amor que deixou, ficou apagado.
Ela esperou, com olhos cansados,
contando os dias que não voltariam.
Mas ele, perdido, nos ventos soprados,
desfez os laços que os uniam.
Agora, com tudo, ele nada tem.
O brilho do ouro não aquece a alma.
A riqueza preenche, mas não detém,
a dor do silêncio que nunca se acalma.
Ele queria o mundo, mas perdeu o chão.
Tropeçou em escolhas, esqueceu-se do “nós”.
Hoje, ouve distante a melodia do amor,
uma música que já não tem voz.
O Escotismo me ensinou a importância da união, da lealdade e do serviço. A promessa e a lei escoteiras são meus guias, e o lema 'Sempre Alerta' me motiva a ser uma pessoa melhor a cada dia.
"Muitos pecam por falta de fé. Não conseguindo ver o que está para chegar na promessa, vendo outros passarem a sua frente ou até mesmo serem frustrados, apoderam-se de pensamentos murmuradores e vingativos. Pelo pecado, mesmo que tanto anseiam, Deus retêm em suas mãos as promessas que estão em seus caminhos, deixando que se tornem em realidade sua aflição."
A busca pelo prazer imediato, a promessa de dinheiro fácil e uma sociedade emburrecida nos cercam, enquanto o medo se infiltra em nossas vidas. Aqueles que ousam sair da caverna são vistos como loucos. Olhemos para a Disneyland projetada nas paredes – uma caverna moderna que nos protege dos fantasmas ilusórios do mundo exterior. Em campos de concentração, milhões de judeus foram exterminados na esperança deencontrar a terra prometida, distraídos por promessas vazias que não oferecem proteção real.
Guerras que antes eram travadas com pólvora agora são declaradas com palavras; o inimigo se insinua na mente, inflamando o ódio e o preconceito. As pessoas adoecem para que o remédio possa ser oferecido. Às vezes, tenho a impressão de que a verdadeira escravidão está na liberdade, pois seguir uma doutrina impõe valores e princípios,O conhecimento, por sua vez, é a chave para desatar todos os males que nos aprisionam. Não seja um bonequinho de corda, saia da matrix.
A esperança é uma febre que não queima, mas arde em silêncio, uma promessa que nunca foi feita, mas que insistimos em acreditar. É como deitar em um gramado úmido ao entardecer, sentir a terra fria contra as costas e a brisa carregando um cheiro de coisas esquecidas — da infância, talvez, ou de um sonho que nunca aconteceu.
E nesse momento, enquanto o vento invade os pulmões como se quisesse torná-los eternos, você percebe que a paz não é uma conquista, mas uma entrega. É um instante roubado do caos, um suspiro entre a tempestade.
As palavras para descrevê-la, se é que existem, são frágeis como fios de teia ao sol. Elas não dizem, mas insinuam. Porque a paz, quando vem, não se explica: apenas invade. Talvez seja isso que Clarice quis dizer tantas vezes — que há um mundo dentro de nós, maior do que qualquer compreensão. E nesse mundo, a esperança floresce como uma erva daninha teimosa, rachando até o concreto da nossa dureza.