Projeto
A ESCOLHA DO TEMA DE PESQUISA
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“A escolha de um tema para pesquisa mostra-se diretamente interferida por alguns fatores combinados: o interesse do pesquisador, a relevância atribuída pelo próprio autor ao tema cogitado, a viabilidade da investigação, a originalidade envolvida. Mas é preciso reconhecer que, por outro lado, a estes fatores mais evidentes vêm se acrescentar inevitavelmente outros dos quais o próprio pesquisador nem sempre se apercebe. Existe por exemplo uma pressão indelével que se exerce sobre o autor a partir da sua sociedade, da sua época, dos paradigmas vigentes na disciplina em que se insere a pesquisa, da Instituição em que se escreve o pesquisador, ou do conjunto dos seus pares virtuais e concretos.
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Tudo isto incide de maneira irresistível e silenciosa sobre o autor, mesmo que disto ele nem sempre se dê conta. Tornar-se consciente dos limites e desdobramentos sociais e epistemológicos de uma temática é uma questão estratégica importante para aquele que se empenha em viabilizar uma proposta de pesquisa, sendo forçoso reconhecer que o sucesso na boa aceitação de um projeto depende em parte da capacidade do seu proponente em conciliar os seus interesses pessoais com os interesses sociais mais amplos. Começaremos então por aqui.
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Já se disse que um tema de pesquisa histórica (ou de qualquer outra modalidade de pesquisa) deve ser relevante não apenas para o próprio pesquisador, como também para os homens de seu tempo – estes que em última instância serão potencialmente os leitores ou beneficiários do trabalho realizado. Daí a célebre frase, cunhada por Benedetto Croce e reapropriada por Lucien Febvre, de que “toda história é contemporânea”. Sempre escrevemos a partir dos olhares possíveis em nossa época, e necessariamente escreveremos não só sobre aquilo que de nossa parte consideramos ser relevante, mas também sobre aquilo que tem relevância para nossos próprios contemporâneos. Tirando eventuais arroubos visionários e prenunciadores de interesses futuros, todo historiador tem pelo menos um de seus pés apoiado no seu tempo. Por trás de sua escrita, é a um leitor que ele busca (conscientemente ou não).”
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[trecho extraído do livro ‘O Projeto de Pesquisa em História”. José D’Assunção Barros. Petrópolis: Editora Vozes, 2024. 20ª reimpressão]
Os nossos entes queridos estão cheios de memórias. Quanto aos mortos-vivos, eles não têm sonhos, vegetam.
Os super-heróis e os monstros não passam de projeções automáticas e disfarçadas de você mesmo. No final, a escolha delicada entre um projeto ou projétil de vida será sempre sua.
A vida não tem fórmulas exatas,
O ser individual é quem transforma.
A gente chega tela em branco,
vamos nos tornando rascunho,
escrevendo o destino à próprio punho.
Forçados pelos acúmulos emocionais.
O ideal é livrar-se das rixas,
finalizar as pendências.
Se conectar a primeira essência,
despertando os nossos poderes ancestrais.
É quase impossível definir objetivos sem deixar-se influenciar. Todos, querendo como não, devemos ter em quem nos projetar.
Quando eu pego meu tablet e desenho os meus personagens, demora uma eternidade, porém não tem eternidade pior que àquela de quem não tentou mais.
A engenharia é como montar quebra-cabeças no qual as peças precisam ser encontradas ou criadas e cada peça é uma questão complexa a ser respondida antes de a encaixar em seu lugar final.
O pior miserável não é o que nega um prato decomida a um mendigo, e sim aquele que não é capaz de doar
uma boa palavra de amor ao próximo, se não a palavra, ao menos um olhar. A refeição se digere ali mesmo no esôfago,mas a palavra é concreta, levamos na bagagem da vida.
Muitos problemas encontrados na educação poderiam ser sanados com um simples olhar doce, uma voz serena, um sorriso puro egestos de amor. O amor tem o poder de derrubar estruturas, vencer batalhas e educar. Acredito que a melhor forma deimplantar um novo sistema educacional seja usando o amor
como base de sua estrutura.
O sistema de educação equivoca-se na medida em que não pensa o afeto como partedele, equivoca-se em não levar em conta o coração comoórgão principal de um processo de aprendizagem.
Um sonho na mente facilmente se torna um devaneio.
Mas um sonho no papel facilmente se torna um projeto.
Suporto as pedras, pois elas me fazem forte, ao ponto de me permitir construir com elas uma muralha.
Sua experiência não pode ser determinada, projetada, ou construída, pois você é um ser humano individual, mutável, com necessidades
e motivações específicas.
Entretanto, cabe a nós, designers da vida, o dom da empatia, para entregar valor e fazer real diferença no seu dia a dia.
O tempo passa, a terra continua girando, e as coisas tomam uma nova direção.
O tempo nos ensina que os erros do passado, são de fato um grande aprendizado.
A cada dia que passa, o mundo experimenta uma nova realidade, já não somos os mesmos.
O tempo passa, e entendemos que tudo é passageiro, que nossa substância corpórea é terra e um dia retornaremos a ela.
O que vivemos é temporário, e existe um sentido dessa nossa peregrinação.
O ser humano é um projeto do coração de Deus, feito conforme sua imagem e semelhança.
Um projeto que em meio a uma prova de fidelidade ao Criador, falhou.
Mas que por meio do Amor de Deus, através de seu Filho Unigénito, Jesus Cristo, esse projeto foi restaurado e que pela Fé no teu Poderoso nome somos salvos, para a Glória do Senhor dos Senhores.
Encontre espaço para sonhar e planejar coisas novas. Isso faz muito bem. Se der certo, ótimo! Se não der certo, estará sonhando com coisas novas e isso faz bem.
“Questione-se pela mensagem que está a deixar a si mesmo, aos seus familiares e às pessoas próximas. Ou ainda vive a vida escondendo-se por detrás ‘do politicamente correto’ ou da cultura ‘sempre fiz (fazemos) assim’?”
(junho, 2019)
MERGULHA NO TEU INTERIOR E TORNA-TE TU MESMO
“Quando estamos demasiadamente atentos ao que os outros fazem, valorizamos, ainda mais, essas vidas, menosprezando o valor que as nossas têm e isto, só trará frustração, indignação, insatisfação, tristeza, ansiedade e tédio.”
(março, 2019)