Proibido
“Casas comigo?”
És um oceano salgado e proibido;
Um cabo bojador de contradições;
Um grito vão, um choro reprimido,
Que me leva a um mar de emoções!
Se bravura fosse condição minha
E dela não ficasse sempre aquém,
Dar-te-ia o mundo numa caixinha,
O céu, o sol, a lua e mais além.
“Casas comigo?” era o que eu então
Diria, pra que percebesses que tu
És a fonte da minha inspiração!
E deste modo encabulado e cru,
Eis-me aqui entre caneta e papel
A oferecer-te um improvável anel.
O amor proibido...
Muito especial para eternidade.
Amor sem fim sem comercial...
Entenda que amar é início e fim desta vida..
Que vivemos apenas uma vez...
Assim amamos nós mesmo num simbolismo eterno.
Posso querer e nunca te ter..
Pois a liberdade me alimenta com teu amor.
Seu corpo me apaixonei...
Por cada encanto e lhe pedi que venha viver ao meu lado.
Na solidão dos meus pensamentos sinto a luz da sua vida...
Sempre assim a desejo a cada instante...
Até morra dessa paixão.
Sendo singular o veneno que arrebata a alma...
Lhe vejo se delíciar de prazer.
Canta uma melodia se lembra dos momentos bons que vivemos...
Centenas de vezes senti a vida se esvaindo indo para a imensidão.
No beijo frio de seus lábios conduzo o sentimento...
Velo meus olhos aos céus...
Sinto falta de viver enquanto era eterno o amor desta vida...
Dependência, do mau:
Pare, de fazer o errado.
Pois, é proibido.
Não é, permitido.
O correto, é o exemplo:
Comece a fazer, o certo.
Vai começar, a dar certo.
Não pare.
Não, volte atrás.
Há buracos, espinhos e curvas para te manterem alerta na viagem que te leva à vitória. É proibido cochilar.
A noite é testemunha do amor proibido dos amantes , que se entregam a paixão sob a luz das estrelas, onde tudo é permitido e nada e julgado .
Sempre decidi mal as coisas da minha vida
O proíbido sempre me seduziu... Mas sem o sentimento
de culpa... Aquela culpa que nos impede
de fazer aquilo que dá prazer...
Nós sabemos que nosso amor é proibido, que vivemos em mundos diferentes, em realidades que não se encontram. Sabemos que nossos caminhos nunca deveriam ter se cruzado, que nossa história deveria ter se mantido invisível, sem passado, sem futuro.
Mas o amor não escolhe caminhos fáceis. Ele não se importa com as convenções sociais, com as regras ou com os padrões estabelecidos. Ele simplesmente acontece, sem pedir permissão ou explicação.
E assim é o nosso amor. Ele é intenso, ardente, impossível de ser contido. Ele surge como um fogo que queima em nossas almas, nos impulsiona a ultrapassar todas as barreiras e vencer todos os obstáculos.
Nós sabemos que seremos julgados, condenados, que teremos que lutar contra os outros e contra nós mesmos. Mas a paixão nos cega, nos faz ignorar tudo que não seja esse sentimento que parece eterno.
Será que esse amor é uma condenação perpétua ou um destino traçado pelas estrelas? Não sabemos. Só podemos nos entregar completamente a esse sentimento que nos une, que nos transforma, que nos faz sentir vivos.
Nosso amor é proibido, mas é verdadeiro. É o combustível que move nossos corações, que nos impulsiona a sermos tudo que podemos ser. E assim seguiremos, lado a lado, enfrentando todos os desafios, amando apesar de tudo, até o fim dos nossos dias.
A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem sempre um quê de proibido: algo assim como essa tentação irresistível que leva os garotos a riscar a brancura dos muros.
"O amor proibido é a chama ardente que queima nas sombras, uma história clandestina que desafia o destino, transformando corações em cúmplices de um segredo inesquecível."
Cálice
Sem teus beijos quase morro de amor
Beberia do cálice proibido
Sem ver-te, seguir não consigo
É um castigo suportar tamanha dor
Se ei de desfalecer, que seja em teus braços
Ao deitar-me, minha alma grita de angústia
Tão melancólica, sussurro a nossa música
Em meu peito abriu-se um buraco..
Esse amor é fogo e flameja em mim
Viver sem ti, eu não suportaria
Fui tragada pelas chamas da paixão que vivia
Mergulhei no mar para delongar meu fim
Nessas águas, a minha dor clama e retorce
Um ser, diante de um cálice, solitária e selvagem
Se teu amor, minha tristeza afugentasse !
Sigo faminta da tua voz e do teu olhar que me envolve.
Lucélia Santos
Fruto proibido, uma mulher atraente, maravilhosa, que instiga a vontade e aguça instintos, principalmente, em ocasiões que não devem ser expostas, movimentos suaves, precisos, charmosos, olhar seguro, reflexo de um fogo impetuoso de um desejo gradativo, um ar misterioso, quando nada carece ser dito, pois os sentimentos audaciosos já dizem muito por serem fortes e recíprocos.
Na sua companhia, em uma determinada ocasião, uma euforia incomparável, capaz de transformar um quarto em um paraíso particular, dois corpos suados, unidos num diálogo sem falas, corações com batimentos acelerados, emoções acaloradas, o tempo seria provavelmente pausado ou até mesmo, esquecido, a pressa seria incoerente, desagradável com algo tão poderoso e significativo.
Grandiosa é a sua imponência, um fascínio inegável, reluzente, que transcende o seu belo físico, fascinante como um céu estrelado, uma chama ardente, a veemência de um lindo quadro, pigmentos e traços provocantes, sonho e realismo, uma mistura emocionante que exalta os caminhos das suas curvas e a liberdade impactante do seu espírito, atrevido com vestígios de ternura.
A mulher, às vezes, é como um fruto: proibido, mas irresistivelmente saboroso. Seu aroma envolvente e sua doçura desafiadora despertam desejos profundos, capazes de levar os corações à tentação mais deliciosa. Desvendar seus mistérios é como saborear cada pedaço suculento de um fruto proibido, uma experiência intensa e inesquecível que nos faz ansiar por mais. Mas cuidado, pois assim como um fruto proibido, a mulher também guarda espinhos que podem ferir aqueles que não sabem apreciá-la com respeito e amor. Portanto, delicie-se com sua doçura, mas nunca se esqueça de valorizar e proteger sua essência única e preciosa.
Amei mesmo sendo proibido
Amei na singularidade dos olhares
Amei na delicadeza do sentir
Mas provoquei o desgosto
O desamor de ilusões vazias.