Profundo
Conotatividade do sentido do ser,
relatam no espelho profundo
a ciência do amor, sentir ou saber.
Me distancio do querer.
Entre páginas e palavras vou relatando minha caminhada.
Sóbria de amor interno, saberia cantar seus versos.
Mesmo assim impeço, disperso.
dentro do meu profundo...
sois o tudo...
que amo sem esperar
em algum momento seremos
unicamente um em desejo...
plenamente o tudo o seja,
que alimente minha fome,
tão faminta ao mesmo te amo muito.
Admiro os loucos. Eles só se valem da verdade e na verdade tem seu mais profundo argumento, mesmo que para outros seja insano. Ele pode desejar algo proibido e isto não será “pecado” nem para ele, nem para os sãos e, se analisarmos do ponto de vista do louco, ele está certo. Os sãos são errados.
Vida
A cada dia que se passa sinto um vazio ,
uma saudade tão profundo que magoa a minha alma ,
que tanto vaguia pelas ruas e pelo ar de um dia vivo ,
Que de tanta dor e tristeza ele morre virgem
sem se quer ter uma lagrima perdida ou um esconderijo secreto !
SEM PUDOR
No palco do amor -
Deleite profundo,
se anula o pudor,
Se olvida do mundo!
Se olvida do mundo,
Se anula o pudor,
Deleite profundo -
No palco do amor!
Vibram corpo e alma,
Vibra o coração,
Vibram os sentidos!
Depois, doce calma...
E eu e ela, então,
Na cama... exauridos!...
Ser poeta é ter asas de ave!
É voar no profundo céu de sua imensidão.
É enxergar além do óbvio os sonhos beirando
ali na frente.
É ter nas mãos os olhos voltados para o
horizonte.
O poema
não é coisa milimetricamente pensada
mas, algo sentido no mais profundo do ser
É magia...
É o encantamento
de reproduzir a alma...
Cika Parolin
SONETO INDIGNADO
Estes do profundo da indignação
Escritos com o verso suado
Saem dos gemidos do coração
Em tosco lamento articulado
A quem, senão a ti, oh emoção
Objeto do sentido privado
Pode escorrer pela devoção
Dum amor para ti devotado
E se notares são tão rebuscado
Aqui perfilado num certo cuidado
Do afeto que foi centro dos pesares
Saiba que neste indgnado soneto
A ânsia, a lágrima aqui no cerrado
Jamais será reza em teus altares
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
Não sou Nada !
Sou apenas uma pobre alma
Vagando em pensamentos
Mergulhando no meu profundo
Tentando segurar o
vento.
Minha alma paira sobre a ador do infinito,
Como seguir embora tenha desejo profundo,
A nada que exista em espaço distante,
Dentro da minha mente,
Cheia de voz e pensamento já não pertence,
Ao mesmo desdenho cada singularidade,
Nem sentido mais...
Apenas a passagem do tempo
Que ressurge em alguma época esquecida
Da minha vida, entre esse tempo
Desejei muitas coisas mas nem tudo um mar de rosas.
Na escuridão me alimento de sentimentos,
Por mais profundo que vá ainda vou te sentir,
Pelas vertentes da morte já desejei até morrer,
O que isso representa além da minha tristeza,
Mundo do mais obscuro terror da sua face,
Nesta fria tumba de sacrifícios para o eterno,
Teor da discordância torna se um fio de esperança,
No estante que desejou desesperadamente...
A vida foi representada em um ato mortal.
Hoje bateu saudade...
Uma saudade imensa daquele olhar profundo, daquele cafuné nos cabelos, daquele abraço intenso e caloroso que, por imaturidade deixei que escapasse.
Talvez nem seja saudade de você, talvez, seja saudade de mim, do que eu era quando estava em seus braços, do que podia ter sido e não foi.
É que a vida só tem sentido se o amor, que nos leva além do infinito, for o motivo de cada profundo suspiro.
Ai de mim sem o Silêncio
Com Ele ...
Fecho os olhos
Respiro fundo
Mergulho no profundo
Toco na paz e de quebra ...
Inda sinto o vento .