Profundo
Às vezes, parece que eu nem entendo
Embora seja injusto
Fale com os incontáveis eus que foram criados por mal-entendidos
somos todos eu
De qualquer forma, estou bem
Olhe nos meus olhos, querido
Sinta o ritmo, oh
Deixe isso para seus instintos
Pode ser um absurdo, querido
Meus sentimentos um pouco desconhecidos, diferentes de ontem
Hoje em dia, Deus anda em desuso, pois as pessoas não o buscam como antes. Andam tão ocupadas com suas rotinas e distrações que não têm tempo para buscar um sentido mais profundo na vida.
Há momentos que é possível
estarnum ambiente noturno
e nublado,
adentrando pouco a pouco
em um mar de armagos pensamentos,
indo cada vez mais fundo
ao refletir muito sobre si mesmo.
Até que é necessário o diálogo
com o próprio ego, entretanto,
precisa ser de um jeito saudável,
não se deve ficar muito tempo submerso e existe um limite
de profundidade que precisa
ser respeitado.
Um fato sob um aspecto
que considero
que não pode ser contrariado
caso contrário, pode haver
um afogamento em desespero
ou um mínimo de resultado indesejado
de acordo com o meu leigo entendimento com base
nas horas inoportunas
nas quais estive acordado.
Despedida
I.
Menina de sorriso viciante
Dilacera-me a alma
Acalenta-me o coração
Sorria-me mais uma vez
Toque profundo
Toque da alma
Abstrato não há
se o abstrato tivera se deixado tomar-se por diferente
As cores, o toque seu
Toque único, inexistente em qualquer outro lugar ou alguém
Som profundo, viciante e doce de sua voz
Seria o padrão o que se deve ir a frente?
O coração que pulsa
juntamente ao corpo quando em contato com ti
Morre, sofre de saudades
quand9 vai-te embora
Chuva cai, chuva molha
O que devia-se ser alegria
foi-se embora
Aproximar-te-ia ao pulso constante, mas irregular.
Chuva vem, vai embora
Tempo voa, tempo para
Saudade constante, tempo irreversível e congelado.
II.
Goteja a torneira
Silêncio total. Onde está?
A pulsação minha que tivera evaporado
de pouco em pouco?
Não há sublimação, nem botão de replay.
Meu cérebro é a câmera; meus olhos, display.
Inquestionável verdade absoluta,
virou-se contra o ritual-centro?
Ahh, o velho ritual da vida...
nascer, viver morrer.
Goteja as nuvens carregadas,
goteja os olhos carregados.
Disso se fez a vida: altos e baixos.
A despedida dolorosa que devora-me o corpo.
Não só o corpo, mas também a alma.
Se demora meses ou anos a se construir
e segundos para voltar do zero.
Não seria esse o ciclo da vida?
SOUSA, Rodrigo. 2019
Essa onda de que aquariano é frio é puro erro de interpretação, somos profundos! Vocês que falham em mergulhar sem folêlo para chegar em nossa Atlântida.
Meu coração estremece, meu ser se inquieta, minha alma suspira por resultado do anseio por Ti existente, pela chegada de dias de paz, pelo encontrar Sua Presença, tudo em mim está a movimentar-se com grande furor em meu interior. Temo não alcançar tais maravilhas, não pela falta de Seu querer, mas pelas muitas situações tentarem me fazer perder a direção. Vivo meus dias como um pai aguarda apressadamente a chegada de seu filho, ansiosamente esperando Te encontrar e ver todo meu desespero acabar. Tu és o desejo mais profundo que minha alma clama, és a Luz que preciso para me ver livre de toda a escuridão, és meu Tudo.
Aí sempre houve
um escutar silencioso e paciente
surtando as mãos loucas para riscar.
Impaciente parte da mete para logo retornar
e mostra-se companhia frequente.
Satisfaz-se a vertente de suas próprias profundezas
riscando o leito
o escorregar vagaroso de sinuosas linhas ao mar
Incomodada à estranha sensação de pulsar outras intensidades
ruminar do seco à água
limpa após o filtro
Mal-feitio do homem
bicho lixo entorpecedor
Logo as fontes se findam para longínquas lembranças
Tais a ver diariamente inícios e fins de inícios e fins
o início do fim
continuamente segue seu rumo pelas esquinas e encruzilhadas de estradas passadas à memórias póstumas
neste imenso túmulo de amontoados desconhecidos
misturados
volvidos ao pó dos tempos em obsoletas inverdades inabsolutas
tornados nada então
Estremece fronteiriço ao inimaginável
tantas pontes ao léu
entrelaça e desfaz o que havia se esquecido por inconsertável ser
Há penas que vêem-nos como companhias
desprovidas do vento
dos tempos
e de inexistência
Torna-se lodo fétido sobre a nascente profunda o tempo rígido do passageiro
caído.
Nem percebi o poço profundo que ela era
O gesto me trouxe a calma que eu precisava, eu parei para ouvi-la, ela estava imensamente tomada por problemas que pareciam solucionáveis, ela queria de verdade dormir e não acordar nunca mais.
Não é fácil nos livrarmos do que não queremos. Para ela tudo era um problema, até a desordem da casa, seu trabalho era invisível diante do limpa e desarruma, só uma pessoa que mora sozinha tem chance de ser bem-sucedida na organização e na manutenção da casa.
Uma atitude nada nobre era querer que todos fossem embora, que cada um tivesse sua vida, ela precisava aprender a renunciar, essa coisa de só fazer as coisas quando pode e na hora que pode não a alegrava.
Eu a incentivava a explorar a veia literária que pulsa nela, ela poderia escrever sobre arrumação, já que isso a incomodava bastante, poderia escrever sobre menos é mais, sobre por em ordem lugares específicos tipo: quartos, salas etc.
Vencer uma barreira difícil e se impor como indivíduo era sempre uma vitória, todas as escolhas não eram dela, foram ordens, convenções, o mesmo fenômeno ocorria em muitas coisas, ela fazia o que os outros queriam, às vezes ferindo a si mesma.
Ela sempre quis emagrecer, ter um corpo bonito, ter dinheiro dentro da carteira, sem regras familiares e sem convenções. Às vezes a família era um desnecessário apêndice. Ela chorava com sua própria história.
Muitas pessoas são deliciosas surpresas, alegram a vida de quem os cercam. Na maioria das vezes o problema é menor do que a preocupação que carregamos, sempre falo isso para minha mente.
Ela precisava se livrar de tudo, do peso que carregava, se você está em busca de um outro relacionamento, se livre de tudo, livre-se até de bens de consumo que não usa ou não precisa.
Depois que a gente destralha os sentimentos e os objetos, a vida sorrir mais leve.
No céu mais alto
Do azul profundo
Vêm de sobressalto
O Segredo do mundo
O Segredo do mundo
Ninguém avistou
É o Segredo Profundo
Guardado com todo o Amor
É o Amor Sagrado
Do Nosso Pai Verdadeiro
Saber Consagrado
Habitando este Luzeiro
No Luzeiro reside a Luz
Do Santo Cruzeiro
Acende a minha alma e Reluz
De Jesus Nosso Mestre Guerreiro
É incrível o que se pode transformar em palavras, ou o mundo é incrível e pode-se transformá-lo em palavras. Claro que ele não é liquido, pastoso ou sólido, muito menos apalpável, (nem literalmente). Mas subjetivamente ele dá um bom retrato de suas partes que não são a do seu ‘‘corpo mundo’’, mas a do seu mistério, diga-se profundo!
“Suspirei tão fundo
Que até fez barulho
Sinto tua falta
Foi tão profundo
Mas vivo no orgulho
Sinto muito.”
Quem compreende de fato a vida, está com ela, está nela desde o mais alto do cosmo ao mais profundo abismo.
Saudades e anseios por um lugar em que só escuto falar, mas que no profundo sei que este lugar é o meu lugar de origem.
De tudo o que eu disse, o mais profundo foi quando me calei. As palavras perdem a sua força quando todo o resto do corpo fala.
A luz permanece acesa...
A luz permanece acesa, isso é um bom sinal,
Você me trouxe abundância e gerou urgências na minha vida,
Algo em você aquece a minha alma, faz o meu coração vibrar de um jeito diferente,
A luz permanece acesa, isso é um bom sinal,
Tens o poder de roubar o meu tempo, tens o dom de ascender em minhas poesias de forma natural,
Você transforma no meu ser, a saudade e a distância em um mero acaso da vida, me alimenta de amor sem se aproximar,
Algo em você me desperta, faz acontecer é profundo,
A luz permanece acesa, isso é um bom sinal...
Cada retrato é uma perspectiva diferente do mesmo ponto, mas nossa essência é a mesma em todas as óticas.