Professor Mestre
Me lembro bem, eis que aquele professor, ainda vivo e meu amigo, e só pode ser, pois ele ministro, me coloca a sua sobrinha, para ser estagiária num pequeno escritório para trabalhar comigo e ainda paga o salário da moça brilhante. Penso, exasperadamente o motivo disso tudo, e me vejo ali, nas escadaria que davam a congregação e ele me dizendo: estou lhe entregando o meu livro e lhe digo que sofri muito ao lê-lo. Ele é seu. Tratava-se da fenomenologia do espirito de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, sinceramente, não tive qualquer dificuldade. Na verdade, eu o Ricardo Antônio Lucas Camargo, Braga da Rocha, Vinícius Lima,talvez o Gladston Mamede II que eu tinha pouco contacto, e por certo diversos outros que não tive o prazer de prosear. Naqueles tempos duros na faculdade, que nos exigiam muitas vezes mais do que podíamos, ficou a certeza, que o trabalho intelectual, é árduo, pesaroso e muitas vezes extremamento doído, eis que muitas vezes abandonamos a vida, para embrenharmos na morte e entender o que significa a vida. Hegel como Marx entenderam que este ainda este pobre saber da experiência que faz a consciência, colocando-se contra os critérios de verdade, ali naquele momento, Kant, deixou de ser a priori de ser o único saber e a partir disto vi que a cultura passou a ser um dos pontos fundamentais do saber. è certo que homens, vaidosos como Marx e Hegel, travassem esta batalha histórica por anos luz, iluminando o pouco que ainda nos permite pensar no mundo que vivemos. Creo, que do conta ponto e voltando a Kant, que o paradoxo possível, é como Marx, aleatoriamente escreveu que o homem (capitalismo)chegará ao ponto de consumir ao extremo, que não será mais natural. Traduzo, o homem chegará ao extremo de seu consumismo, que não terá qualquer dádiva que a natureza um dia lhe ofereceu. Creio que com tudo que vivemos, Kant, Marx, Hegel e os citados, nunca seriam adversários nestes tempos de fim dos tempos.
UM CONTO ZEN - OS DOIS MENINOS
Osho
Havia dois mosteiros vizinhos cujos mestres tinham meninos de recados.
Os dois meninos costumavam ir ao mercado, buscar legumes ou outras coisas para os mestres.
Esses mosteiros eram antagônicos entre si, mas meninos são meninos.
Esqueciam-se de suas doutrinas e encontravam-se no caminho para conversar e se divertir juntos.
Estavam proibidos de conversar, pois os mosteiros eram inimigos.
Um dia, o menino do primeiro mosteiro disse a seu mestre:
"Estou confuso; estava indo ao mercado quando vi o menino do outro mosteiro e lhe perguntei: Aonde você está indo? Ele me respondeu: Para onde o vento soprar. Fiquei sem saber o que dizer; ele me confundiu."
O mestre então disse:
"Ninguém do nosso mosteiro foi alguma vez derrotado por alguém do outro, nem mesmo um empregado; portanto você tem de acertar as contas com esse menino. Amanhã pergunte novamente aonde ele está indo. Quando ele disser: Para onde o vento soprar, você dirá: E se não tiver vento?"
O menino não conseguiu dormir a noite toda, pensando no que aconteceria no dia seguinte.
Ficou ensaiando muitas vezes como falaria com o outro garoto.
No dia seguinte esperou à beira da estrada e quando o outro menino chegou, ele logo lhe perguntou:
"Aonde você está indo?"
O garoto respondeu: "Aonde meus pés me levarem."
O primeiro menino ficou novamente sem saber o que dizer. Sua resposta estava preparada.
Mas a realidade é imprevisível. Ele voltou muito triste e disse ao mestre:
"Aquele menino não é digno de confiança. Ele mudou e eu fiquei sem saber o que fazer."
Então o mestre disse: "Da próxima vez quando ele responder : Aonde meus pés me levarem você dirá: E se você ficar aleijado, ou se suas pernas forem cortadas?"
Novamente o menino não pôde dormir.
De manhã cedo, foi esperar o outro na estrada.
Quando ele chegou, o primeiro perguntou:
"Aonde você está indo?"
E o menino respondeu: "Buscar legumes no mercado."
O primeiro menino ficou atrapalhado e foi dizer ao mestre:
"Esse menino é impossível! Está sempre mudando!"
A vida é aquele menino.
A realidade não é um fenômeno fixo.
Você tem de estar presente nela espontaneamente, só então a resposta será real.
Se sua resposta é preparada de antemão, você já está morto.
Então virá o amanhã, mas você não existirá mais.
Estará preso no ontem, no que passou.
Todas as mente muito verbais são fixas. (...)
Essa é a diferença entre um homem de sabedoria e um homem de conhecimento.
O homem de conhecimento tem respostas prontas - você pergunta a resposta já está lá. (...)
Se você vai a um homem de sabedoria ele não tem respostas para você.
Não tem nada pronto.
Ele está aberto; é silencioso.
Ele responderá mas primeiro sua pergunta irá ressonar no seu Ser e não na sua memória.
Ninguém pode predizer qual será sua resposta.
OSHO em Raízes e Asas
Certa vez um professor me falou que o último ano do ensino médio é para você ser mais maduro e deixar de fantasias. Mas para mim, que sou uma aprendiz de escritora, a fantasia anda lado a lado comigo, nos livros que leio e nas palavras que escrevo.
✿•¨•ઇઉ•¨`•✿
Não sou nenhum santo e muito menos um mestre
para indicar um caminho a seguir...
Mas posso dizer por onde não ir, pois já tive a
experiência de andar por onde não devia...
_______________________________ Paulo Ursaia
•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ•¨`•✿✿•¨`•ઇઉ
CONHECIMENTO
Dias sentado, parado de lado
Olhando pela janela, professor discursando.
Sua matéria querida na aula lecionando.
Pessoas falando, pessoas brigando,
Pessoas ouvindo, pessoas pensando.
Toca o sinal... A matéria já foi dada.
Conhecimento absorvido nada após disso.
Conhecimentos vazios que logo são esquecidos.
Todo dia revendo o que já nos foi dito.
Olhando pela janela escapo desse mundo.
Mundo do qual tudo é imposto a todos.
Vou para outro onde todos vivem em seu todo.
Conhecimentos vazios já não existem mais.
Pois conhecimento verdadeiro,
só a experiência trás.
Viver, errar, acertar.
Ganhar, perder, se machucar.
Chorar, sorrir, levantar.
Conhecimento vazio já não existe.
Existe apenas uma existência completa.
Existência que aprende como quer,
transformando o que sabe em memorias,
assim como obras de arte,
Que nos contam historia apenas com imagens
Conhecimento completo, sem duvida divino.
Não é imposto, não é para todos.
Apenas para os livres, do fardo da lógica.
Somos todos espíritos endividados
Razão de tantas lutas e sofrimentos
Mas nos ensina o Mestre Jesus,
Que devemos lutar pelo nosso aprimoramento
Devemos fazer caridades e,
Também praticar o perdão.
Só assim seremos felizes de verdade
E não mais doentes do coração.
Trabalhe a mente a seu favor, pois ela é mestre em ser contra vc, mas é vc quem a domina, basta querer!
Queria eu ter o dom de falar em linguás, mas fui no CCAA e os professores me disseram que não nasci com esse dom.
A educação é algo admirável. Não seríamos nada sem o auxílio de um bom professor... Que saudade dos muitos que tive!
E na sala de aula o Professor pergunta ao Joãozinho,
menino o que você quer ser quando você crescer ?
e joãozinho responde, quero ser grande, fessor.
Sendo o homem semelhante a Deus, logo todo indivíduo é seu próprio Mestre, imanente em sua própria Lei. Dispensados estão os “procuradores” da Divindade por fraude ao crente, estelionato espiritual e falsidade teológica.
Vou lhes dizer: os maiores sábios, mestres, pensadores e xamãs nunca fizeram uma universidade. Eles descobriram que em si mesmo há o universo todo.
Do que vale o conhecimento se o mesmo não me ajuda a compreender o mestre dos mestres e a encontrar a felicidade
Minha imensa gratidão a todos aqueles grandes mestres que tenho tido o privilégio de encontrar, alimento para continuar seguindo adiante, pequenos ou grandes, jovens ou maiores de suas idades, homens e mulheres em sua plenitude, sorte desses meninos e meninas que poderão a partir desse encanto transformar suas próprias realidades, as nossas e a do todo que conquistarão.
Muitos não chegam a ser mestres porque desejam seguidores e não companheiros seguindo juntos em direção à uma meta única.
O Mestre não deve almejar que o discípulo o siga como um autômato, mas tornar-se consciente, e com a mente aberta, afastar preconceitos e prevenções.
O mestre deve compreender o Principio do Gênero - Mestre num momento e discípulo no seguinte, pois não existe aquele que não tem algo a ensinar assim como o que não tem algo a aprender. Mestre num momento discípulo no seguinte e assim sucessivamente. Aquele que se diz mestre apenas é um discípulo a mais.