Professor Mestre
Aprenda a tratar as pessoas como elas te tratam, e a dar a elas a mesma importância que elas te dão.
Na vida sempre estamos precisando ser aprovados em algo
No trabalho
Na família
No namoro
Na sociedade
No casamento
Na adolescência
Na Igreja
Na escola
Com os filhos
Com seu chefe
Com os amigos
Na vida sempre estamos precisando ser alguém que não somos
Sempre estamos em busca de se formar ao novo modelo que querem que nós sejamos
Na vida sempre estamos em busca das nossas aprovações o tempo todo
E ai deu certo?
Não..nunca deu e nunca vai dar certo, más essa é a vida que deve Levar.
Um professor de filosofia me disse.
Trabalhar é uma das formas mais belas de demonstrar amor ao próximo.
Se você espera o dia todo pela hora de bater o ponto e ir para casa,
a semana toda pelo domingo,
o ano todo pelas férias e a vida toda pela aposentadoria,
você não está vivendo, está se deixando levar pelos piores sentimentos egoístas.
Quem não arruma sua cama, porque vai dormir nela de novo,
provavelmente, nem percebeu que está bebendo água suja, porque não lavou o copo.
Cuide de você, do seu ambiente e dos seus valores.
Seja grato por existirem seres humanos com virtudes e qualidades melhores do que as suas, é essa a condição natural que irá lhe fazer crescer e aprender. Não sinta inveja, não questione, engrandeça as habilidades , os bens instrínsecos e extrínsecos dos outros. Isso lhe dará a virtude da coragem, que é uma das mais bonitas de se ter. Seja corajoso e capaz de admitir, sem angústias, que sempre haverá alguém melhor do que você. Se, no mundo, só houvesse pessoas piores que você, seria um mundo bom para viver ?
@clarissafvergara
O estudante não precisa ser um intelectual de fato para praticar o ato de estudar como se assim o fosse.
@clarissafvergara
Naqueles que Nele repousam sua alma, acalmam seus desejos, subjulgam suas expectativas e desenvolvem a compreensão, a sabedoria e o amor, NÃO há espaço para receios, medos ou inseguranças.
A escolha pela licenciatura era algo que eu almejava desde a infância. Sempre quis ser padre ou professor, pois alimentava dentro de mim um sonho de viver a minha vida dedicada a uma causa que iria além de mim. Eu queria ajudar os outros, e ser professor é aceitar o desafio de fazer a diferença na vida de jovens e adultos, mesmo sabendo das inúmeras dificuldades que encontrarei dentro do âmbito escolar. Acho que sempre me inspirei nos meus professores que tive desde o ensino fundamental, sempre quis ser como eles, eu sempre gostei de imita-los. Estou pronto para os possíveis momentos de frustração, e também estou quase pronto para fazer o melhor e obter bons resultados. Quero fazer a diferença e marcar positivamente a vida, se não de todos, alguns, ou ao menos um aluno.
Meu poema
Espalhei palavras no vento:
As quais só sabe declamá-las meu coração.
As letras L, O, R, E, N, A
da pra escrever um poema.
E completá-las com as letras A, M, O, R.
Pois, ela é minha benção, dada pelo meu grande Salvador.
Ela não é loira
e nem morena...
Ela é a Lorena,
minha professora.
A locução verbal “foi conduzido” [ανηχθη] nos revela(m) uma dependência da presença ativa do Espírito Santo na vida diária do Mestre, o que de fato evidencia que Jesus humanamente foi alvo da condução e orientação do Espírito Santo. (Mt 4.1)
Quando tudo isso passar...
Eu quero voltar pra escola...
Quero voltar a olhar aqueles pequenos olhos sedentos por conhecimento...
Quero voltar a ser o alento da vida difícil da Maria...
Quero voltar a ser a cumplicidade da Carolina...
Quero voltar a ser a alegria do João...
Quando tudo isso passar...
Eu quero andar por aqueles corredores, com saltos barulhentos e não ouvir meus passos porque na escola tem barulho, tem risadas e tem vida!
Quando tudo isso passar...
Eu quero a vida normal,
Mas não o normal de antes!
Esse eu não quero nunca mais...
Eu quero o novo normal, com mais empatia, com mais amor e com aquela sensação maravilhosa da saudade do que se tem!
Sabe aquela sensação que pode perder algo e por isso valoriza?
Que pode ser o último abraço, por isso prolonga ele?
Quando tudo isso passar...
Eu quero sentir essa sensação todos os dias no novo normal!
Aaaaaa como eu quero,
Quando tudo isso passar...
Mas até tudo isso passar,
Até que meus, nossos alunos estejam seguros...
Vai demorar...
Então, eu me reinvento (nas técnicas)
Me descubro (dos medos)
Me fantasio (literalmente)
Me viro no avesso se preciso for
Pra que você (meu aluno) tenha ânimo pra esperar
Quando tudo isso passar...
Uma sala de aula vazia, é apenas um cômodo cercado por paredes frias, mas, quando esse mesmo espaço é preenchido por alunos, a mágica da vida acontece ali.
Lira do herói renegado
"Não se faz educação com ódio, desprezo ou subjugando os sujeitos envolvidos no processo. O ato educativo, todo ele, é constituído de amor, amor puro e cristalino. E a usurpação, apesar de ser prática usual e recorrente das ações reducionistas de governos e governantes, não pode e não deve constituir em si um impeditivo para que os atores alunos, professores e educadores protagonizem na cena o espetáculo da educação. Os professores são heróis, os vilões são outros. E eles são tão bons no que fazem que você se sentirá motivado a pensar-se maior e ou melhor do que eles, após passar por eles. A educação vai te alçar a patamares tão elevados que talvez você se perca pelo caminho e ou se esqueça de suas raízes. A educação vai te dar asas e libertar a sua mente, o arrebatamento será tremendo, depois você estará por conta própria e, talvez, lá na frente, será necessário olhar para trás, olhar para o lado, para o alto ou para baixo, você decidirá em que direção seguir e por qual caminho se aventurar e com a autonomia de quem lê, escreve, conta e interpreta o mundo. A educação vai salvar você, mas você ainda não sabe disso".
A Revolução dorme na Periferia
Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.
Imprevistos - Corona Vírus
Teve um dia...
Teve um dia que uma notícia inesperada surgiu;
Teve um dia que, de perto, não era mais possível demonstrar afeto;
que precisamos cuidar não só da nossa saúde, mas de toda a gente;
Teve um dia em que dúvidas e angústias apareceram;
Que ficamos sem respostas e não soubemos o que falar;
Teve um dia que tudo e todos precisaram se fechar por um tempo;
Chegou um dia em que um simples abraço a distância significou cuidado;
Que precisamos desacelerar para continuar;
Que precisamos ser resilientes;
Chegou um dia que descobrimos: o outro precisa estar bem para que nós também possamos estar bem.
Que aceitar e aprender um novo modo de ensinar se tornou
coragem e ousadia;
Que os desafios abriram espaço para uma nova forma de significar a palavra VIDA.
Vai chegar o dia em que precisaremos aprender com os mesmos professores, mas de uma forma diferente.
Que pais e educadores estarão, ainda mais, de mãos dadas pelo desenvolvimento das crianças.
Que vamos ter dúvidas de que as coisas não serão tão fáceis quanto parecem, mas que também não serão tão difíceis quanto dizem.
Que não vai ser perfeito, mas vamos construir juntos.
Vai chegar o dia...
Todos os dias estamos sujeitos a pequenos ou grandes imprevistos. Dias que mudam aquilo que estava programado e que mudam o rumo, o destino, nos deixando por vezes sem direção.
Só sabemos que esses dias já estão à nossa frente, que a mudança
aconteceu a passos rápidos, que os fatos desafiaram não só a nós mesmos, mas a toda uma comunidade.
Dias em que é preciso enfrentar os medos
que precisamos abrir mão do idealizado para o que é possível.
Dias em que vamos perceber: a casa é terreno fértil para as mais variadas formas de
Aprendizagem
E que é possível, sim, deixar o saber entrar.
Vai chegar um dia em que a palavra mais valiosa se chamará cura.
E nós, todos nós, temos certeza de que, com a força do verbo esperançar, esse dia logo chegará,
E descobriremos: que eu, você, nós, somos a cura do mundo.
"Busquei sentido na vida, mas a vida só me deu palavras, sendo assim, busquei a vida nas palavras, e dessa forma sim, encontrei o sentido."