Professor Mestre
Ser professor é carregar a ilusão de que você pode mudar vidas em um sistema que te força a só cumprir metas. No final, é como tentar consertar um barco furado com fita adesiva. E quando o barco afunda, a culpa ainda cai em quem tentou remendá-lo.
A educação acabou quando as escolas começaram a se preocupar com o lucro, e os professores se tornaram vendedores, tentando agradar a um público que nunca questiona o preço da ignorância.
Enquanto os teóricos discutem sobre currículos ideais, o professor na sala de aula está ocupado tentando salvar uma geração que está mais conectada ao TikTok do que ao conteúdo escolar.
A ironia mais brutal da era moderna é que as pessoas têm acesso a professores nativos, podcasts, aplicativos, vídeos e livros, mas ainda esperam que um influenciador decida por elas o caminho mais fácil.
O verdadeiro professor é aquele que se enxerga como um eterno aprendiz, alguém que nunca conclui a jornada do saber, mas avança nela com humildade e paixão. Ele não se limita ao papel de docente; é um legítimo companheiro de seus alunos, caminhando lado a lado no processo contínuo de construção do conhecimento.
A total ignorância dos princípios docentes por alguns professores, apenas mostra que a idade das trevas ainda está viva em suas atitudes como seres que na verdade deveriam trazer a luz os talentos dos discentes e não ao contrário.
A vida é uma grande professora e, através das experiências, acumulamos sabedoria e desenvolvemos resiliência. Cada desafio que enfrentamos nos fortalece e nos ensina lições valiosas. A cada triunfo e queda, aprendemos mais sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. Ela ainda nos permite fazer escolhas mais conscientes e viver de maneira mais harmoniosa, nos dotando de capacidades para nos levantar após as adversidades e continuarmos vivendo com fé e determinação.
A dor é uma linguagem universal do aprendizado — um professor rígido e silencioso, que nos molda através do sofrimento, deixando-nos mais fortes e sábios.
Em certo momento os discípulos quiseram saber por que Jesus, "o Mestre",
usava parábolas (histórias com lições morais ou espirituais) para ensinar verdades profundas de uma maneira que aqueles que tinham fé e buscavam a verdade pudessem entender. No entanto, para aqueles que eram espiritualmente insensíveis ou endurecidos, as parábolas permaneciam misteriosas e incompreensíveis.
Aqui está o contexto:
Mateus 13:13-15: "Por isso, lhes falo por parábolas: 'Porque vendo, não veem; e ouvindo, não ouvem, nem entendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías: 'Ouvindo, ouvireis, mas não entendereis; E vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo se tornou insensível, E com os ouvidos ouviram dificultosamente, E fecharam os olhos, Para que não vejam com os olhos, E não ouçam com os ouvidos, E não entendam com o coração, E não se convertam, E eu os cure.'"
Jesus estava dizendo que muitas pessoas ouviam Suas palavras e viam Seus milagres, mas não compreendiam a mensagem porque seus corações estavam endurecidos. Se eles realmente ouvissem e vissem com fé, poderiam entender, se converter e ser perdoados.
Essas palavras enfatizam a importância de ter um coração aberto e receptivo à mensagem de Deus.
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O que você tem visto?
De muito observar comportamentos alheios, me tornei mestre em saber o que viria através de um gesto, de uma ação, de um olhar malicioso.
Não presto atenção para cobrar depois, ou fazer julgamentos, mas para acompanhar o processo. Acompanhar as diversas reações frente um susto, uma situação de stresses, uma doença, traição, percas, abandonos...
Ainda criança minha avó dizia: -" Nerosa, vai "vigiar" os meninos. Estão muito quietos. Não é bom um monte de menino em um lugar sem fazer alvoroços próprios da idade."
Eu ia, pé ante pé...cada um tinha uma reação frente ao flagrante das artes...e assim cresci.
-" Nerosa, o que ele escondeu na camisa?"
- "Nerosa, ele chorou, olha a cara lambida e com medo."
- "Nerosa, tem cheiro de fumaça na chácara, vai ver!"
- "Nerosa, tua irmã passou com cara que vai aprontar, espia!" Hahaha. Ela sempre estava certa. E eu quis aquilo pra mim! Aquela sabedoria, a percepção, o ver além.
Apreciar os comportamentos, acompanhar a vivência de cada um, seus erros e acertos, nos ajuda muito. Principalmente a não cair nos mesmos buracos. Isso nos tornam sábios, perspicazes, fazendo nossos juízos de valores sem preconceitos, e diante do acontecimento, o transformamos em julgamentos de fato.
"Eu vi você lá", "Eu comprei na sua loja", "Eu comi o que você fez", " Foi eu que o acompanhou"....essas coisas.
Hoje pra mim, é fácil observar um jovem e dizer vai cair, vai quebrar a cara, vai dar tanto orgulho à família, vai perder, vai ganhar.... né??!! Só observar o andar da carruagem.
Seguindo meu mestre maior, eu vigio e oro. E onde houver um mal se ajuntando, trato de espalhar, e brigar, lutar, combater. Pq Ele me disse: não é meu desejo que nenhum desses pequeninos se percam!!! Ame-os! Ore! Interceda! G.M.
Pra saber se é amor
ou se apenas é paixão,
não existe professor
e nem mesmo há lição.
Para se determinar,
é preciso escutar
o que fala o coração.
Não importa se você tem a melhor espada feita pelo melhor Mestre ( katana kaji ) se a mão que a impunha é fraca.
"Dê-me um descanso"
Diz a gramática do
dicionário antigoe do
professor sabido.
Mas o bom, como também
o mau jovem do Brasil
dizem todos os dias
"RLX E DÁ UM TEMPO"
Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desafiou um mestre Zen a explicar os conceitos de céu e inferno. Mas o monge respondeu-lhe com desprezo:
— Não passas de um bruto... não vou desperdiçar meu tempo com gente da tua laia!
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha, berrou:
— Eu poderia te matar por tua impertinência.
— Isso — respondeu calmamente o monge — é o inferno.
Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação.
— E isso — disse o monge — é o céu.
A súbita consciência do samurai sobre seu estado de agitação ilustra a crucial diferença entre alguém ser possuído por um sentimento e tomar consciência de que está sendo arrebatado por ele. A recomendação de Sócrates — “Conhece-te a ti mesmo” — é a pedra de toque da inteligência emocional: a consciência de nossos sentimentos no momento exato em que eles ocorrem.
O professor é o fator que mais influencia na educação das crianças.
Um professor ruim ensina metade ou menos do que o aluno realmente precisa aprender no ano.
Sou da geração do medo, porque as pessoas sumiam, os nossos professores e amigos sumiam. (Sarau Eletrônico)