Professor Mestre
“O bom professor enxerga a dificuldade do aluno e não desiste dele, melhor, o faz sentir capaz.”
Giovane Silva Santos
O Mestre tá chegando aí, e o controle de tudo está em suas mãos
Todo esse sofrimento vai passar, Jesus tá chegando pra acalmar
Não tenhas medo, Ele tem milagre pra te dar
Meu nome é Sandra Maria, sou mãe, professora e gente que nasceu e cresceu aqui.
Aprendi amar essa terra por isso permaneço e não saio,
sou santelenense e amo esse meu pedacinho.
Amores são coisas gostosas, que nascem no cerne do coração,
em mim germinou um amor diferente, um desejo de escrever para toda gente, o que eu sinto dentro de mim. Por causa desse bem querer, fui brincando de escrever, um dia brotou um livro
chamado Tempo de Florescer.
Hoje recebi uma importante missão, de contar a história de um povo valente, forte e cheio de sonhos que veio lá do sertão.
Apesar de ficar honrada, me veio o apavoramento,
de não conseguir mensurar tamanha contribuição
desse povo nordestino pra toda a nossa nação.
Porém me lembrei de um ditado, quem tem amigo tem tudo
e foi aí que surgiu na minha mente, como uma luz um clarão
a ideia de convidar um compositor esmerado, chamado Mauricio Leão. E para ajudar na missão e fechar a parceria
Júllia Reis, minha menina, pra não faltar melodia nessa história de inspiração.
Há muito tempo atrás, tanta gente já dizia, que quem vinha para o Goiás, muitas coisas conseguia. E santa helena era o lugar, para o cabra "trabaia", e sustentar sua "famía". Sua fama foi crescendo naquele nordeste a fora os que vinham falavam pros outros, vendam tudo e vem "simbora".
Aqui fartura era certa, diferente do sertão, o trabalho não faltava, com mãos de obra eles ajudavam, na colheita do algodão.
E o povo nordestino, aqui fincaram raízes.
Com sua bravura e coragem, oriundos da região,
trouxeram com eles na mala, a cultura do sertão.
Danças, costumes, histórias, como a de Maria bonita e lampião,
Ah... e o que nunca podia faltar, que e de comemorar o dia de São João.
E nos dias de festa junina, podemos apreciar aqueles banquetes bonitos, cuscuz, canjicada, vatapá tapioca,
sem falar no caldo apimentado de carne seca e macaxeira, que aqui chamamos de mandioca.
E assim a cultura nordestina, passou a fazer parte do povo santelenense, que enfrentando desafios, e tantas vezes a seca de esperanças, mantém a certeza plena, de quem luta sempre alcança.
E assim percebemos a chegada da chuva de vida, que faz brotar a bonança, que transforma toda a tristeza em cores e muita festança. Ao povo do nordeste vai nossa singela homenagem, nos versos simples dessa poesia,
Paraíba, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí,
Rio grande do norte, Sergipe, e Bahia, Foram grandes contribuintes para o bem dessa nação.
E com Santa Helena não foi diferente e em nome de toda essa gente, fica aqui a nossa enorme gratidão.
Sandra Maria e Mauricio Leão
Nossos heróis estão criminalizados, professores são o exemplos e os exemplos estão criminalzados e neste quesito os criminosos ostentam. Para os jovens e para muitos aldutos, em fúria hormonal e seus seguidores (crianças) não existe melhor opção em um país de criminalização e pobreza.
Raphael Fehlauer.
Um bom professor não é aquele que só tira dúvidas dos alunos é aquele que, sobretudo, acrescenta-lhes pontos de interrogação.
Gosto de ser chamado de amigo
Gosto de ser chamado de colega
Gosto de ser chamado de professor
Gosto de ser chamado de lindo
Adoro que me chame pelo meu nome
Adoro ser chamado por um apelido
Mas o que amo mesmo é ser chamado de
PAI
“Há certos professores com cujos métodos simplesmente não concordo. Malgrado sejam tidos e havidos por mestres, nem este nem aquele substantivo lhes são bem empregados, vez que embora se jactem de sê-los, em verdade clarividente, sequer se aproximam de tal emprego.”
Mestre Nada
Eu não quero ser nenhum mestre de nada, nenhum iluminado. Eu quero ser o que eu sou. Eu quero viver a minha verdade, quero ser a minha melhor versão. Não estou aqui para provar nada, muito menos impor, nem te convencer.
Eu estou aqui mostrando o que aprendo, o que vivo, o que sinto. Se você se identifica, ótimo. Nós temos vários pontos em comum. Compartilhamos dos mesmos pensamentos. Mas em momento algum irei tentar provar a minha verdade, convencer sobre algo que penso. Cada um tem a sua verdade, cada um pensa de uma forma diferente.
Antes de mais nada, eu estou aqui para você aprender a se questionar, aprender a refletir, escutar a sua própria voz, aprender a ouvir a sua alma, descobrir a sua verdade. Quero que você seja o que é de verdade. Quero que você aprenda acima de tudo, a sentir, sentir a vida que está em você.
É muito triste levar uma vida apenas copiando os outros, sem ao menos se questionar sobre aquilo. Vivendo algo porque apenas foi ensinado para você. Se prendendo em algo que você nem sabe ao certo se é verdade. É preciso sair das teorias e ir para a prática. É preciso sentir. É preciso despertar a sua consciência.
A minha missão é fazer você se libertar das suas próprias prisões. A minha missão é despertar a sua luz.
Eu sou as vozes de todos,
Sou o cabedeleiro de infância à adulta,
Sou os professores que por mim passaram,
Sou os conselhos de mãe, vó, tio, tias, madrinhas, primos, ou seja família.
Mas sou também os conselhos de fora,
Sou as pessoas do meu trabalho,
Sou os livros, os filmes e as séries,
Sou os amigos conquistados.
Dentro dessa identidade perdida e confusa me encontro,
Ou, tento encontrar-me.
As vezes pergunto-me o que sou,
E as vezes perco-me viajando em memórias.
Hoje um Mestre me escreveu:
Estou abandonando minha vida de educador.
Uma tristeza bateu no meu coração.
Nossos mestres estão cansados do não reconhecimento.
Que futuro nos espera!
Poesias do mestre
A inesquecível e simples pedra
Que estava no meio do caminho
Poesia sem formato limitado
Que supera todos os obstáculos
Meu querido Carlos
Na poesia de sete faces
Descrevendo sua multiplicidade
Que não se enquadra a sua sociedade
A quadrilha do amor
Lança-se a sorte de encontrar
Um amor verdadeiro
Nesse mundo cheio de dor
E o que falar de José
Sozinho na cidade grande
Sem esperança e sem rumo
Mas resistente seguindo em frente
E o seu sentimento em Amar
Mesmo com toda destruição
Em seus ombros suportando o mundo
Pelas sem-razões do amor
No velho normal, era assim: Eu, como professor de filosofia e bacharel em teologia, não podia falar de religião em sala de aula, porque a escola pública era laica, assim diziam. Porém, o aluno se atrevia contestar-me, não contribuindo com a aula, todavia tentando defender as doutrinas de sua igreja. Dava seu estudo bíblico, já matando a aula em si. Passei muito por isso: sendo que eu não defendia nenhuma religião e não frequentava igreja alguma, eles se achavam melhores. Então, arrogantemente se mostravam saber mais do céu e das obrigações cristãs. Por várias vezes, perguntei-me, por que esses eram os piores exemplares de aluno, bastando só conferir suas notas. E por que estavam Sempre dispostos a maltratar qualquer um, defendendo seu Deus e seu fanatismo. Ah, como sofri, tentando fazê-los pensar e discutir seus conhecimentos para renová-los. Aí, atraí mais denuncias para eu resolver com o diretor, manchando minha reputação. E por medo ou só por ignorância mesmo, nunca pude contar com o apoio da maioria da classe, eram evangélicos. Acho que o coronavírus veio de Deus, para a escola se encontrar! E varrer o que é ruim. CiFA
Ser professor é um sacerdócio de magnitude incomensurável, de nobreza inigualável e de amor incomparável. É o soberano responsável em formalizar essência mor em prol da evolução da espécie humana