Orgulho de ser professor: frases para quem ama a docência
Jã ouvi e li tantas frases começando "Com a vida me ensinou" que até parece que professores não fazer o maior sentido em nossas vidas.
Nunca serei teu professor.
Nunca terei discípulos.
Recuso-me a sistematizar meu conhecimento pra transmissão.
Recuso-me a aceitar sistemas.
Sempre que me disponho a pensar sobre um assunto, faço-o do zero.
Tudo o que aprendi, se é que aprendi, está integrado à minha vida.
Não à minha memória.
Não possuo conhecimento algum.
Sou-o ou não o sou.
Os erros de um homem não devem ser refletidos como professor, mas quando o erro de homem é cometido quando professor, isso me dá moral para achar o que eu quiser.
Um certo dia em uma sala de aula, de uma determinada escola a professora indagou os alunos sobre se fosse para compará-la com uma das figuras do meio social, qual figura os alunos a comparariam.
Todos compararam, uma comparação mais interessante que a outra.
A professora ficou curiosa com uma das comparações de um aluno da classe. Esse aluno a comparou com um traficante; ele de imediato ficou espantada e era de se espantar, quem não agiria da mesma forma? traficante? como assim?
Daí o aluno respondera à professora: ora eu a vejo como uma traficante e todos aqui nesta classe uns viciados.Todos ficaram curiosos com o expressar do garoto.
Explicou-se melhor. Todos nos sentimos viciados e dependemos do que a professora tem para oferecer, como se fosse uma verdadeira traficante que tem a "droga" e nós alunos "viciados" que temos sede do conhecimento, sede de informação e a senhora a trafica para nós, e melhor ainda, não nos cobra um centavo.
Hoje a professora brigou comigo de novo. Bateu em minha carteira com uma régua e pediu para que eu me concentrasse mais nos cálculos do que em meus pensamentos, mas eu não consegui. E não é só com cálculos, mas com tudo. Não consigo mais fazer pipoca sem causar um incêndio na cozinha e nem consigo mais assistir televisão sem cair no sono, pra poder sonhar com você. Tu me vem na cabeça o tempo todo, e fica grudado como chiclete nos cabelos. Isso chega a ser irritante, mas ai eu me lembro de que não é qualquer um, é você, e pensar em você me faz tão bem. Gosto de te relembrar sorrindo, fingindo estar com raiva, fazendo careta, sendo tão você… Eu amo você, amo mais do que ontem e amarei ainda mais amanhã. Eu amo você, mesmo zangado comigo, mesmo nem querendo me ver. Eu só penso em você, e está difícil até ir comprar pão na padaria da esquina, porque eu sei que vou esperar você lá, mesmo eu nem te chamando pra vir comigo. Eu só sei pensar em você, já nem sei mais porquê, só sei que você não sai daqui de dentro. Eu amo você, digo e repito, e pensarei em você a todo o momento, não importa o quanto reclamem. Pensarei em você sempre, meu amor. Sempre.
Um professor faz por ele,pela escola,pelos pais e pela sociedade e ainda assim não recebe por um terço do que trabalha.
O PROFESSOR E A MÁQUINA
No pretérito, os educadores gozavam de prestígios, na contemporaneidade são desvalorizados com trilhas futuristas na substituição pelas máquinas
PROFESSOR – O ÊXTASE INVISÍVEL
Na sala de aula, o mestre é prudente, mesmo com problemas do cotidiano ninguém é capaz de observar as suas dores.
PROFESSOR – REALIDADE DA VIDA
A doutrina é para os mestres, e a lição é o mais douto caminho da verdade.
Pária
Pobre professor
persiste por pronunciar
palavras pelo prazer
para pessoas precárias,
presumidas, pretensiosas,
perdidos pela profissão
por preço pequeno
peleja por pouco,
pelo pregão,
prega pelas primeiras
páginas para pôr-do-sol,
pretendendo pular
percalços prisioneiros
para pôr prelúdio
pelas próximas pessoas,
perto permeia pressuroso
permitindo pegadas
persistentes provocadas
pelos pormenores,
piratas perseguidos
pelas pessoas pretensiosas.
Professor pária!
Pária para as pessoas
perseguirem pelo
pretenso poder.
Preceptor, petrifica preceitos.
Pária putrefeito!
Putrefato pária!
autor: Professor Luiz Antônio Damasceno
A experiência é uma professora que te acompanha todos os dias e noites da sua vida apostando sempre para que você consiga obter êxitos em todos os requisitos da sua longa caminhada.
Aprendi a cantar sem professor, com a graça de deus eu sou completo.
Você vem me chamar de analfabeto, exibindo o diploma de doutor,
No congresso que eu for competidor, vou ganhar de você de dez a zero,
Seu doutor eu vou ser muito sincero, se eu deixar de cantar não sou feliz,
Ser poeta eu sou porque deus quis, ser doutor não sou porque não quero...
Ao meu querido professor...
Eu confesso – Poucas são as pessoas que gostam de mim – pois não sei fingir.
Tenho uma alma revolucionária, ao extremo, e me provocam agonia e pesar tantas manifestações desumanas e miseráveis.
Ultimamente tenho pensado a respeito disso e cheguei a algumas conclusões.
Antes de tudo, devo ponderar sobre a facilidade e destreza que certas pessoas encontram em serem mesquinhas, pobres de espírito, baixas moralmente e desfavorecidas em intelecto. E isto não é marca de classes menos abastadas; pelo contrário, vejo cada vez mais pessoas que se dizem “endinheiradas” cometerem barbaridades contra as condutas da boa educação.
Exatamente isto, talvez mesmo por se taxarem “endinheiradas”. Possuem apenas dinheiro, folhas ao vento, mas sem nenhum valor espiritual, sem qualquer civilidade social ou condições normais e saudáveis de raciocínio .
E, realmente pensando sobre isso, sentindo-me envolvida por um mundo caótico e sem freios de cidadania, me surpreendi com a existência, bem nítida, de pessoas raríssimas, que diante de tanta falta de educação, indignidade e lixos humanos, conseguem se fazer “luzes” aos olhos alheios. Conheço poucas pessoas assim, mas tenho orgulho de suas existências presentes e coexistentes à minha vida.
Uma dessas pessoas? O meu professor de literatura. Seu nome pode ser dito, sem receios: Osmar Oliva.
Não estou escrevendo sobre o assunto para alçar elogios de ordem prosaica ao nobre docente. Quero apenas, diante de tantas desfavoráveis experiências humanas, citar apenas uma das poucas que pode ser digna de louvor.
Bem... O professor e doutor Osmar Oliva é alguém que se atém a comentários pertinentes à sua disciplina, ao conhecimento científico de sua área e também de outras, e nunca à comentários extraclasse. Respeita nossos horários de início e término de aulas, mesmo que alguns necessitem sair mais cedo para conseguir condução, o que ele entende perfeitamente.
Mas o que me chama mais atenção nele é a maneira de ser humilde e voraz, simultaneamente, em seus discursos. É humilde ao apontar nossas falhas de maneira coesa e ética, é voraz em nunca atingir um desafeto com más palavras, antes com boas palavras aos que à ele parecem pertinentes. É exatamente isso que me encanta em sua fala.
O professor derrota verbalmente, com uma oralidade magnífica, os tons alheios de arrogância e desumanidade. Ele declara, de um modo não-verbal, olhos de superioridade à ignorância que persuade os mesquinhos, e parece conseguir vê-la ao longe, como algo que não quer atingir nunca, pois sabe que estas banalidades pertencem apenas aos tôlos.
Então, eu utilizo agora um grande clichê: “Quero ser como ele, quando eu crescer.”
Quero que minha alma atenha-se acima das coisas mundanas, momentâneas e que coexista na delicadeza da nobre linguagem humana. Desejo mais afetos que inimigos e quando não puder tê-los nessa ordem, desejo o silêncio, somente. O meu e o alheio.
Que eu esteja, sempre, acima das coisas e das pessoas pequenas. Que eu apenas sinta que passaram por mim, como o vento, por mais que o vento seja dotado de uma positividade enigmática. Apenas peço a Deus que me dê forças e coragem para não responder aos medíocres, que ocupam suas vidas e suas podres almas de tanta sordidez e futilidades, da vida alheia, da inveja ao mérito dos justos.
E por isso também que estou escrevendo. Por que parece tão fácil responder com grosserias à pessoas baixas e tão difícil assumir a nobreza de caráter de apenas uma, quando a encontramos em nossas vidas?
Escrevo para dizer ao professor Osmar e às raras pessoas como ele que sinto orgulho de conhecê-los, de tê-los tão próximos, para que talvez eu consiga absorver e aprender coisas boas. Escrevo para que estas poucas pessoas possam ter a certeza de uma admiração verdadeira e saudável, porque são dotados de atitudes saudáveis e justas.
Escrevo para não perder meu tempo com pessoas ou coisas fúteis. Prefiro preencher minhas horas com palavras afetuosas e puras.
Neste semestre, essencialmente, entre tantas decepções e desprazeres, pude conhecer uma pessoa maravilhosa, que com certeza ofuscou e apagou muitas tristezas, muitas lágrimas, não só minhas, mas de muitos colegas... Com a sutileza de suas considerações, com sua evocação e admiração machadiana, com seus apontamentos sobre a sedução da escrita, com sua postura lúcida e perfeita, com a aura do professor realista e espontâneo. Passei a amar a literatura, passei a ler Machado de Assis. Quero ter como exemplo pessoas excelentes e íntegras!_________________________________
Artigo/Opinião:
A Culpabilidade dos Professores da Escola Pública
Os professores nunca ganharam tão mal no Estado de São Paulo como agora, apesar dos esforços do governo federal para tentar viabilizar melhorias financeiras e dar perspectivas de suportes funcionais e estruturais na área, já que sem uma ótima educação pública um pais não prospera, não avança, não recompõe dívidas sociais impagas desde primeiro de abril de 1964. Os professores nunca foram tão estranhamente culpabilizados pela mídia em geral como agora, principalmente quando o governo federal potencializa verbas públicas para investimentos na carreira profissional, além de estímulos que facultem aos educadores uma melhor qualidade de vida (os direitos humanos dos professores), de estudos evolutivos (qualificação é sempre), de valoração profissional que promova o que faz melhor para ganhar melhor e mudar o meio para melhor.
No entanto, paradoxalmente nunca se viu tanto suspeito amigo do alheio querendo palpitar sobre educação, a maioria deles (de repente suspeitos amigos da escola) que já estiveram no poder e tiveram todos as razões e motivos para revolucionarem métodos e práticas, no entanto, inoperantes, impotentes, foram incompetentes para mudar o que precisa ser mudado, mas ainda assim fizeram políticas públicas duvidosas, desviaram verba pública para antros neoliberais privados, e agora, periga ver, querem falar de teorias em praticas que não tiveram, pior, colaboraram com o sucateamento das políticas públicas básicas, como em São Paulo, que tem suas entidades públicas propositalmente falidas, para não dizer da alta grana das privatarias que ninguém sabe onde foi parar, ninguém viu, ninguém investiga a chamada “máfia russa” das privatizações-roubos paulistas-paulistanas.
Quem é que vai pagar por isso? Que partido de forma direta ou indireta mais lucrou com isso, inventando os podres poderes dos new-richs? Pensar pode.
No mesmo contexto, professores com curso superior ganhando menos do que policiais com ensino médio (e a segurança pública também falida), enquanto a sociedade ainda sofre as seqüelas do falso “sucesso” do Plano Real, os milhões de desempregados, mais uma impunidade generalizada, falências gerais, máfias e quadrilhas neoliberais governando os governos, e, no contexto, pais incompetentes que geraram filhotes ímprobos também palpitando para encobrir erros familiares graves, e, ainda, os governos trabalhando com uma educação que se vale de estatísticas, dígitos, quando são seres humanos que trabalham com outros seres humanos, numa área que deveria buscar um humanismo de resultados, para uma educação vivenciada com rumos de investimento ético-comunitário para comunidades carentes.
O professor mal remunerado, numa escola pública propositalmente sem estrutura (mais a terceirização neoescravista no entorno pouco funcional), os filhos da sociedade se matando para sobreviver e pais pedindo demissão de serem pais (despejando os filhos mal educados na escola), uma mídia jogando contra (interesses escusos), um bando de incompetentes com poder opinativo dando palpites sem conhecimento da dura realidade histórica, algumas áreas acadêmicas com visões de gabinetes não vendo o professor enquanto ser e humano também, numa sociedade decrépita e um corpo discente carente em função de tudo isso, e, quando se vê, a policia incompetente não é culpada pelo grave aumento da violência, mas o professor é culpabilizado pelos problemas graves do ensino público?
O que há por trás de tudo isso? Quem quer enganar quem? Uma impunidade generalizada de impunes ex-presidentes a ex-governadores e ex-prefeito, juizes corruptos e ladrões soltos, e ninguém fala na falência de uma justiça filha da elite que, amoral, sim, tarda, falha, é tendenciosa e parcial, principalmente entre os corruptos e ladrões membros da pior oposição que o Brasil teve, a oposição ao governo federal.
Porque o governo federal pauta uma reforma educacional investindo como nunca no professor, é que antros de máfias e quadrilhas querem desviar o foco do investimento visando lucros impunes, desmoralizando uma categoria que sempre está na ponta do problema, quando havia tempo em que um professor ganhava o mesmo do que um juiz, e os nossos magistrados marajás nunca são culpabilizados pelo que geram de impunidades por atacado. O que isso quer dizer?
Vamos malhar o professor que é agora o inventado “culpado de ocasião” por incompetência de nefastas políticas públicas suspeitas (como em São Paulo tucano-liberal do DEMO); vamos desviar alta verba da educação para propaganda política enganosa; vamos falar em choque de inclusão, gerenciamento, balelas, enquanto isso o povão, claro, vai continuar votando nos mesmos, tudo continua como está, como em São Paulo em que professor ganha trinta por cento a menos do que no Piauí, e, pior, a falência do estado generalizada (empresa estão indo embora pois o estado cresceu só três por cento quando o Brasil todo cresceu quase sete por cento), e assim, as funestas e hipócritas políticas neoliberais – apoiadas pela FIESP, OAB, Rede Globo e agiotas do capital emboaba – vamos desmontando o estado, sem prover o povão de alguma maneira, e assim, quebrando a escola, daremos o filé da enorme grana federal (que o governo banca disponibilizar), para ONGS suspeitas, amigos do alheio fingindo de amigos da escola (ex-secretários e ministros da Educação hipócritas e sujos), empresas grandes desviando altas verbas do fisco para cênicos investimentos fantasmas montados, embustes financeiros camuflados para roubar o Imposto de Renda, e assim, tudo continua como está, todo mundo ganha, menos a educação pública propriamente dita, e, como precisa mesmo sempre aparecer um culpado para ser malhado, fica todo problema na mão do professor que, mal remunerado, se matando para sobreviver, acúmulos vários (vários empregos), saúde debilitada, vendendo de Avon a bijuterias, e assim caminha a mediocridade imediatista de se pensar a categoria dos professores como única culpada de ocasião, quando é vitima da situação toda e nunca devidamente provido salarialmente, para que, afinal, a mentira deslavada saia ganhando e o modelito do estado mínimo (da força da grana que ergue e destrói coisas belas) ganhe potência midiática entre os podres poderes.
Professor? Respeito muito suas lágrimas.
E os Direitos Humanos dos Professores da Escola Pública?
-0-
Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.br
Teórico da Educação, Jornalista Comunitário, Coordenador de Pesquisas da FAPESP-USP em Culturas Juvenis
Ensinança (Poeminho feito em Aula da Professora Monica do Amaral)
Não ensine ninguém a ser como você/Já pensou o perigo?
Ensine o aluno a ser ele mesmo/Que isso dói menos
Ensine o aluno a se procurar/Dê os sinais...
Seja o referencial; procure-o/Nele – sendo ele
Então ele tendo essa ajuda-você/Pode se achar no Ele
Ensine o aluno a ser o que Ele/`Precisa ser: um não-você
Já pensou que LIBERDADE?
(Silas Correa Leite)
Ser professor é uma profissão maravilhosamente gratificante, porque depois de cinco anos de muito "aprendizado" temos direito à idílica ociosidade.
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