Orgulho de ser professor: frases para quem ama a docência
No colégio eu era sempre aquela que sentava lá no fundão.
E também eu era aquela que o professor sempre trazia pra frente.
Porquê?
Sei lá...ele dizia que eu era a autora dos
aviõezinhos que voavam pela sala.
- E era?
- Era!
Haredita Angel
13.01.14
"Ainda não conheci professora
melhor que a vida.
Tão linda e maravilhosa...
mas sempre de palmatória na mão."
☆Haredita Angel
PROFESSORINHAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A dose certa de afeto
na fala mansa e pautada,
extrai o pólen mais doce;
mais delicado e secreto
que a professora conduz...
... ... ...
Que vai na luz de seus olhos
dentro dos olhos em flor...
... ... ...
Achando amor e aconchego,
são feito balas de neve,
açúcar fino e suspiro,
nos doces dons que remetem...
... ... ...
Professoras derretem no céu-da-boca...
PROFESSORES X FUTEBOL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quando nós, educadores, protestamos pura e simplesmente conta o sucesso financeiro dos atletas, em especial dos jogadores de futebol, depomos contra nós mesmos ao demonstrarmos desprezo pelo talento. Da mesma forma contradizemos nossos discursos contra exclusão; desigualdade; falta de oportunidades para os mais simples.
Aquelas pessoas que neste momento de suas vidas ganham milhões, são quase todas de origem bastante humilde. Filhos de pedreiros, serventes, lavradores, balconistas e afins, todos visionários e atentos aos sinais de que seus filhos têm algo especial: talento. Esses pais atentos apostam; dispõem de todos ou quase todos os seus poucos recursos, até marcarem o gol definitivo, acertando em cheio na grande chance dos filhos. No futuro com que nunca sonharam para si próprios.
Nas salas de aula, falamos quase o tempo inteiro em talento; no entanto, somos elitistas: não aprovamos o talento dessa gente humilde que de uma hora para outra pode ser detentora de uma fortuna que nos dá inveja, sem terem passado por ensino médio, faculdade, às vezes nem mesmo pelo ensino fundamental completo.
Mas esses atletas não chegam lá sem esforço. E muito esforço. Sacrifício. Renúncia. Ainda bem novos deixam famílias, brincadeiras, amigos de infância, e vão trabalhar duro: fazer muitas horas diárias de preparação física, treinos com e sem bolas, educação alimentar e outros cuidados criteriosos com saúde, o que inclui não ter vícios, vida sedentária ou promíscua. Tudo isso, além de aprenderem regras rígidas de convivência. Coleguismo. Ética desportiva. Recolhimento. Meditação. Autocontrole. Respeito por quem está do outro lado. Uma verdadeira universidade que os prepara para viver dignamente, como cidadãos que quase sempre não sabem falar, mas sabem agir. Sabem ser quem são. E quase nunca renegam suas origens.
Temos preconceito desses atletas, porque não foram nossos colegas de faculdade; porque venceram pelo talento sem aprender gramática e raiz quadrada. Porque não foram modelados pela educação formal. Porque ganham mais do que nós, que não percebemos o quanto eles geram em recursos, movimentação financeira, patrocínios de produtos e marcas que eles fazem vender, somados às vendas de ingressos, audiências de rádio, televisão e web, circulação de impressos e influência nas bolsas de valores.
Os milhões que esses jogadores ganham honesta e merecidamente são centavos diante das fortunas dos seus patrocinadores e o sistema que os cerca. Esses, nunca são alvos de nossos protestos, a não ser no aspecto político-partidário, que de nossa parte é sempre questionável: Temos, invariavelmente, uma bandeira partidária que tentamos substituir pela que está no poder.
Quanto ao mais, não conheço nada, além da educação formal, que seja mais educativo do que o esporte. O esporte educa bem mais do que a própria arte, se compararmos o exemplo pessoal obrigatório do esportista com o do artista. O artista, por exemplo, se for sedentário, fumante, promíscuo, viciado em droga ou álcool, continuará artista. O atleta, não. Se ele quiser ser e permanecer atleta, não poderá jamais, ser um exemplo negativo em nenhum destes aspectos. E uma criança ou um adolescente, quando imita uma pessoa que admira, o faz na sua totalidade.
Quem está com o dinheiro do professor na sua conta pessoal não é o jogador de futebol. É o político corrupto deste país, em especial, que desconhece os políticos honestos. Quem nos rouba todos os dias não é o Neymar nem o Thiago Silva. Também não é o jogador de futebol que decide as alíquotas de impostos. Ele pode estar dentro deste sistema, como todos nós que compramos, vendemos e vivemos, mas não é ele quem decide.
Nós, educadores, merecemos ser muito mais valorizados; ter salários muito melhores; ter condições muito mais humanas, dignas e honestas de trabalho, mas nosso grito de basta e de protesto tem que ser por nós. Não contra o outro. Temos que lutar pelo que é nosso, sabedores de que esse tesouro é usurpado pelo poder público e pelos poderes econômicos que mandam neste pais e estão muito acima dos jogadores de futebol. Quero ter mais, sem desejar que nenhum deles tenha menos, pois isto seria possível se os poderes constituídos não estivessem inchados de corrupção e os grandes grupos econômicos não estivessem fechados com os tais poderes.
Porém, se mesmo assim queremos protestar contra os esportes, que tal se fôssemos menos elitistas e voltássemos nossos protestos contra a fórmula 1, o golfe e outros esportes de ricos que sempre foram ricos e cujas riquezas não sabemos de onde vieram?
ALEGRIA DE PROFESSOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Meu querido ex-aluno; é com satisfação e grande orgulho que o reencontro e constato que você se formou um homem digno. De bem. Admiro grandemente sua desenvoltura e a simpatia no atendimento a tantas pessoas diferentes. De culturas, condições econômicas diversas e temperamentos opostos. Venho sempre aqui, por se tratar de um espaço gastronômico democrático, ao alcance até mesmo de um simples professor como eu. Você deve ser novo nesta casa, pois é a primeira vez que me atende.
A propósito, sabe quem vi um mês atrás? Marcele; a menina endiabrada e linda que adorava beijar os meninos da classe para provocar ciúmes em todos eles; lembra? Ela também está ótima; bem sucedida como você. Trabalha honestamente. Creio que se tornou comissária de bordo. Quem não encontro faz muitos anos é o Tião Azulão, aquele menino tímido que a turma toda zoava por causa do cacoete com os olhos, mas tive notícias suas que me deixaram feliz como estou agora: ele comprou um terreno de bom tamanho, na roça, depois de receber uma ótima indenização por processo movido contra uma empresa em que trabalhou. Nesse terreno, Tião arregaçou as mangas e fez uma bela plantação de coqueiros. Fornece cocos para vários quiosques em uma praia do Rio.
Bem; agora preciso ir. Foi realmente um prazer encontrá-lo. É sempre ótimo ter boas notícias de meus ex-alunos. Saber que seguiram suas vidas com dignidade, não importa em que profissões. Com muito ou pouco estudo, muita gente se perde pela vida e julga ter sucesso, tão somente por ganhar muito dinheiro com o que faz, mesmo levando a sociedade ao caos. É o caso dos traficantes, agiotas, milicianos, sequestradores, políticos e similares. Ainda bem que vocês, ao invés disso, têm coragem para trabalhar.
EDUCAÇÃO INTUBADA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
O professor que reprova um bom aluno com dificuldade, após todos os esforços empreendidos para não fazê-lo, assemelha-se ao médico que tenta, de todas as maneiras, mas não consegue, apesar de tudo, salvar o paciente. Se pudesse o salvaria.
Já o professor que teria... com um esforço maior... evidentemente sem nenhum desvio ético, alguma forma de ajudar esse bom aluno com dificuldade a conseguir se aprovar, mas não o faz, é semelhante a outro tipo de médico: aquele que se adianta em matar o paciente recuperável que lhe daria um pouco mais de trabalho.
Com base nesta reflexão, é bom nos avaliarmos profundamente como professores, para nos resolvermos melhor. Fazendo assim, ainda nos damos uma chance de saber que tipos de médicos a sociedade perdeu ou teve a sorte de não ter.
EDUCAÇÃO INTUBADA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
O professor que reprova um bom aluno com dificuldade, após todos os esforços empreendidos para não fazê-lo, assemelha-se ao médico que tenta, de todas as maneiras, mas não consegue, apesar de tudo, salvar o paciente. Se pudesse o salvaria.
Já o professor que teria... com um esforço maior... evidentemente sem nenhum desvio ético, alguma forma de ajudar esse bom aluno com dificuldade a conseguir se aprovar, mas não o faz, é semelhante a outro tipo de médico: aquele que se adianta em matar o paciente recuperável que lhe daria um pouco mais de trabalho.
Com base nesta reflexão, é bom nos avaliarmos profundamente como professores, para nos resolvermos melhor. Fazendo assim, ainda nos damos uma chance de saber que tipos de médicos a sociedade perdeu ou teve a sorte de não ter.
AOS PROFESSORES, PELA SUPERAÇÃO DIÁRIA
Demétrio Sena
Escolhi ser um professor de cultura e cidadania, um arte-educador, quando não existiam formalmente os arte-educadores. Alcancei este sonho, já nos primeiros anos de minha maturidade, quando o governador Leonel Brizola abraçou o sonho de seu vice-governador e Secretário de Educação Darcy Ribeiro, de criar os CIEPs e aquela fantástica estrutura: horário integral, educação de primeiro mundo, quatro refeições diárias, esportes, médicos, dentistas, psicólogos e animadores culturais; os arte-educadores. Tudo dentro de uma estrutura física adequada a todas as práticas e necessidades locais, além de farto material pedagógico, artístico, funcional e utilitário. Naquela época, os CIEPs acolhiam alunos do primeiro segmento do ensino fundamental, e os ginásios públicos, com a mesma estrutura, jovens do segundo segmento. Prioridade absoluta para os mais pobres; os moradores de áreas discriminadas e de conflitos.
Hoje, ao olhar em volta e ver as escolas públicas sucateadas...ver os profissionais da educação menosprezados como nunca pelo poder público... perceber os alunos orientados pelos governantes a odiar professores, como parte de um projeto de desescolarização das camadas desfavorecidas, lamento profundamente. Lamento ainda mais, ao ver justamente as pessoas mais desfavorecidas cultuando essa política pública anti-educação, convencidas pelas pessoas de vida ganha... pessoas que sempre tiraram e tirarão ainda mais vantagem da desgraça social, por esse projeto de favorecimento das classes politica, empresarial e outras que gozam de privilégios às custas de quem mais sofre. Inclusuve alguns que parecem gostar de sofrer, fingindo pertencer às elites.
Não queria tecer lamentos, mas é inevitável. Queria só parabenizar aos professores pelo seu dia, incluindo-me no contexto. Se não há o que se comemore no que tange a valorização, as condições, estruturas de trabalho e políticas salariais, enalteçamos a força e a capacidade que o professor tem, de não desistir. E o seu amor pelo próximo, que o faz insistir no sonho de um país melhor para todos os brasileiros.
Enalteço também os professores da iniciativa privada, que vêm enfrentando em salas de aula o preconceito de alguns pais abastados ou pseudo-abastados que não dão limites aos filhos. Filhos estes, que quando resolvem levar os professores ao extremo da estrutura emocional, sabem que podem se valer do status de "clientes pagantes" e do desfavorecimento do professor sem estabilidade empregatícia. Minha esposa Eliana é uma dessas professoras, e só ela sabe com que força e talento se aposentou e continua trabalhando como admirável professora da rede privada.
Minha grande admiração, meu reconhecimento e o carinho a estes e aqueles! Estamos todos no mesmo barco, pelejando para não naufragarmos!
OBRIGADO, PROFESSORA... PARABÉNS, PROFESSOR
Demétrio Sena - Magé
- Oi, professora; tudo bem?
- Quanto tempo, professor! O senhor ainda é professor?
- Professora! Lembra de mim? Sou aquele capeta que não dava sossego!
- Caramba, professor... como dei trabalho...
Ninguém diz: "Oi, engenheiro!", "Como vai, advogada?", "Lembra de mim, médico?", "Que saudades, pedreiro!", "Que bom revê-la, artesã!".
Tirando os títulos de citação pública ou pontual, obrigatória, o professor é o único profissional que todos chamam nominal, carinhosa e livremente, pelo seu ofício.
Parabéns, professora ou professor... e muito obrigado... não só por hoje, mas por todo o passado, presente e futuro!
A resiliência é a professora do líder de sucesso. E a sua principal disciplina é a formação contra a inveja o aborrecimento e a conspiração dos seus inimigos.
José Guaracir
O Camelo e Agulha, Deus e o Efeito Gangorra.
A "Força Ativa" é o professor manifestando sua potência na intensidade de voz e a "Força Reativa" sou eu, oscilando os botões de volume para conseguir assistir na velocidade de minha concepção sem ficar surdo.Quem já leu Nietzsche sabe exatamente porque do Eldorado. Ler o Alemon de Bigodon, é um exercício de flexibilidade e vários tapas na cara, porque ele usa toda uma estrutura de linguagem teatral e artística, quase como um pregador de palco ou um bêbado de praça.
Com a Bíblia na mão dos professores, em vez do verbo e a gramática, mas a máscara caída, na grana e grama da bancada evangélica.
A escola que forma um sábio é sempre a escola da vida, sua professora se chama paciência e seus amigos formam a turma da perseverança
O verdadeiro professor é aquele que ensina muito mais do que lhe foi pedido e guarda com carinho no coração tudo que lhe foi confiado
A vida é uma professora elegante, sem precisar de regras de etiqueta, sempre deu boas lições aos seus alunos
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