Procuro uma Mulher
Caçador de Ti
Procuro numa parecida
que já é comprometida.
Vejo que não tem seu dote
''Ufa! Que sorte!''
Procuro daqui, procuro sem fim
corro depressa vou caçando
coitado de mim.
Loiras bem-vindas,
de longe quem sabe,
não sendo você,
como são lindas?
Assim como outras que usei,
você, eu não achei.
Concluo, já de ante-mão,
que tu não passa de breve
de uma breve inspiração.
Procuro o que nunca me fez feliz, pois nunca esperei para ter o que nunca mereci, porém sem os devidos detalhes eu me perco entre a solidão da cordilheira;
Ninguém respeita o que não lhe diz respeito somente os interesses que mancham o caminho da vida;
Um dia pretendo descobrir o porquê do se entregar pelo carinho se no fechar das portas dos sentimentos surge a frustrações;
A procura
Procuro encontrar as gentilezas
Que outrora se via toda hora
As pessoas só se importam com si próprio
E o importante da vida se ignora
Procuro encontrar outro caminho
Onde vi as flores que peguei
Não encontro mais as belas flores
Hoje só espinho encontrei
Procuro o amor entre os amigos
Não vejo mais como antes a união
Hoje só se ver muito perigo
Nesta vida só tem mais desilusão
Procuro as brincadeiras de rodas
Que o tempo aos pouco me tirou
As crianças hoje em dia não se importam
Só ficam na frente de um computador
Procuro viajar pelos caminhos
Onde tem um mundo só de amor
Mas no atalho que eu ando
Só encontro nas pessoas desamor
Procuro demonstrar a amizade
E o valor que nelas podemos dar
Mas, as amizades sinceras
Hoje em dia é difícil de encontrar.
Complexo
É dia triste, procuro fotos em gavetas esquecidas.
Em porta-retratos talhados por lembranças.
Estou sozinho em casa. O dia está nublado.
As memórias ardem o cérebro.
Certa pessoa nunca se vai.
Há pensamentos que só uma longa dose de solidão é capaz de formá-los,
E sento, atento, fechado comigo mesmo.
Repasso os acasos mundanos, são muitos.
Reformulo a consciência e as atitudes errôneas.
Estou na sala.
Os quadros, o abajur e a escrivaninha. A prateleira florada por livros,
lembro-me do homem, sinto medo.
Me pergunto se sou homem, se pertenço mesmo a uma raça desprezível, vingativa e invejosa.
A persiana filtra a luz, a pouca luz, é fim de tarde.
Está nublado, o quintal apagado, folhas mortas ao chão.
Medo de prosseguir. A vida não rara decepciona, mas continuo em pé,
no meio dos homens, são muitos.
Descubro que sou homem, e que não sonhava. Sou mal, ambicioso, mortal.
Senti meu coração pulsar, porque sou animal.
Me fiz confidente de sentimentos ácidos.
A tarde se foi, meu bem também.
Vi sorrisos em uma fotografia. Eu estava lá.
Beijei o vidro, segurei por um breve momento. Sai da casa.
Voltei ao mundo dos homens.
Me procuro, me perco e me acho
Sou tudo do que há de mais complexo e incompreensível
Perco as noites tentando encontrar as respostas
Das inúmeras perguntas inexplicáveis
E quando a tristeza toma conta da minha mente
E o cansaço do meu corpo
Me debruço sobre a calçada
E a noite me consola...
Acho Que Procuro Só Pelo Meu Amor
Estou perdido e não consigo entender
Está tão perto sem eu perceber
Meu amor não segue reto se for para mudar
Meu amor não sabe ao certo se consegue sem tentar
Vai além da tal saudade para se acalmar
E quer logo que tudo passe pra saber se vai ficar
Procuro pensar menos e viver mais. E quando se fala em planos, tudo me soa como uma completa monotonia.
O MUNDO
Navego dentro de mim
o rumo que o mundo esqueceu
procuro o dono de tudo
e esqueço, que o mundo, sou eu.
Esse mundo se foi com as flores...
Floresta, norte sul, leste oeste
adeus frutos, adeus amores
tudo hoje, tornou-se agreste.
Com toda água poluída
até mesmo nos lençóis...
O chão, sem verde, sem vida
o ar, não é mais para nós.
Os rios estão soterrados
pelos arados do chão
os peixes, todos finados
não sustentam mais coração.
Cadê os machados que um dia!
Propagaram esse meu fim
hoje jaz! Estão finados
nem esperaram por mim!
Mas eu vou, um dia vou...
Como todos que estão indo
nesse dia de muito horror
vou com tudo aluindo.
Antonio Montes
Leve-me ao redor do mundo e me traga de volta novamente
Enquanto procuro pela minha alma por aí
Ah, há algo em que fico pensando
Para onde vou quando minha história terminar
Através de veredas verdejantes,procuro repouso esperado.
Tranquilas pastagens avisto num futuro próximo
As quais cairão gigantes ferozes e súditos cruéis ao lado
Por brados corcéis vindo de um lugar que é cósmico.
Deixarão de entopir os canhões que matam
Estroçarão seus próprios vermes,vomitarão sangue
Aos labirintos do qual grandes armadilhas criaram
Fugirão esfomeados,aliados em gangues.
Do céu o triunfo real,mais em em forma Divina
Descerá sobre as guardas angelicais
Para exterminar da terra tudo que contamina
Rastejarão como porcos,pobres carnais.
Aos inocentes restarão a escolha de uma sina
Muitos evaporarão sem saber da verdade
Em tudo isso nada,nem um pouco me fascina
E essa será pra tantos a luta da saudade.
Pobre do ventre que cheio estiver neste dia
Em gritos os escolhidos confusos gritarão Piedade
Óh Jedá que o mar levará a Tí destruida
com tudo que encontrar á sua margem.
Ao começar á cobrança,tentarão berganhar
Se unirão aos vampiros,lideres religiosos e politicos
Mais de nada suas alianças os irão adiantar
Serão envergonhados,derrotados e destruídos.
Alivio eu terei Óh Majestade,quando
Ele chegar e me liberar da tarefa
Em deleite terminar meu contrato
E com certeza dar final nesta era.
Aos lugares que em destruição,ermegerá
O Grandioso poder universal está chegando
A vida humana vai voltar á respirar
E nova aliança fará com o Ser humano.
Procuro adentrar através de um olhar o fundo da alma, limitações superficiais direcionadas por músculos e tecidos, não completam a beleza do espírito. Se o atributo físico me conquistasse nessa vida, eu estaria treinando para as Olímpiadas.
Procuro não pensar em determinados assuntos, mas é mais forte do que eu... Mesmo.... Mais forte... Então em épocas propícias a estas situações... Não consigo deixar de pensar e até colocar-me na pele dessas mesmas pessoas.
São sentimentos tão profundos e tão fortes que jamais se conseguem extrair.
Quando se perde um filho deve ser..... Nem sei! Nem me ocorrem palavras!
Quando parte para Deus é, lamentavelmente, algo que trespassa o peito.... Uma dor que deve ser inultrapassável. Intolerante. Inesquecível. Inquestionável? Porque aí eu interrogo ao nosso Ser Superior Celestial Espiritual o porquê??? Porquê???
Pois... Mas não há a esperada resposta.
Ou se existe... Não é percetível, aparentemente.
Mas, e quando estão desaparecidos?
Meu Deus... Não há luto.... Há um eterno luto que nem se concretizou.
Penso incessantemente nestas pobres mães.... E pais!
Que flecha afiada que foi disparada e nunca retirada. Que navalha aguçada que não sai.
Deve ser insuportável.! Quantas vezes estas mães pedem para desaparecer também? Pedem para ganhar asas e voarem pelo horizonte a fim de encontrarem os seus pedacinhos de si. Porque são sim pedaços de nós....
Para estas famílias nunca mais há Natal... Nem mais nada. Só há a réstia de uma esperança para sobreviver.... Ou talvez morrer.
Um pensamento muito triste, mas que me ocorre tantas vezes.... Onde estás tu Deus?
Quebra-Cabeça
Penso o que seria -qualidades.
Procuro defeitos, em comum.
Procuro na verdade
alguém que me dê saudade.
Penso sobre mim,
mas também penso em você.
Parado ali no alpendre, solto
palavras ao vento no amanhecer,
juras que nunca vão acontecer.
Talvez perca as esperanças
me embriague, mude o rumo.
Pois, se não tenho nada,
nada tenho a perder...
ou encontrar.
Pensamento vago, viajante...
como jovem no balanço,
brisa no cara,
tentando andar pra frente.
Mas pelejo e vejo,
lembro do beijo,
que nunca dei,
mas sonhei.
Erro quem procura alguém igual
para satisfazer quem você é
Peças iguais não completam
quebra-cabeças
Em momentos de introspecção procuro minha origem. Não é normal nem muito menos comum nos dias de hoje alguém guardar luto de um amor platônico.
O Q da questão...
Se eu penso, eu procuro o Q da questão,
Pois nesta vida não há pergunta sem resposta
Nem problema sem solução...
Todo homem ou o animal
Neste planeta tem a sua missão,
Todo aquele que tem fé é cristão
Independente de frequentar
Uma igreja ou não.
Nada que acontece neste mundo é em vão
Por isso Deus nos deu a fala, audição e a visão.
Para entender as coisas que acontece
E as coisas que ainda aconteceram.
Guarde isso no seu pensamento:
O questionamento e necessário
Para o seu crescimento!
LAPSOS DE MEMÓRIAS
Olhando um nada tão distante
Procuro por um só ponto
Que me traga de volta
As lembranças de mim.
Um vazio tão cheio
Circunda meu ser
Perdido num nada
Vagando sem esteios
Feito alma penada
Em meio à pessoas
Tão ansiosas como eu
E desconhecidas.
Já fui alguém
Que amou e foi amado
E que agora apagou da memória
Toda a sua história.
A infância perdida
Embora vivida
Guardada em algum lugar
Que não na memória
Ativa em mim.
A mocidade com amigos
Quem sabe, com amantes
Ou mesmo, amores
Também escondida
Num canto qualquer
Da falha memória.
O espelho me diz
Que meu tempo se acaba
Na curva descendente
Do semblante envelhecido
E das mãos enrugadas
Pela maturação presente
E a memória ausente.
Lapsos incandescentes
Feito estrelas cadentes
Passam e deixam rastros
Dizendo ser aquelas pessoas
Quem dizem que são
Na minha vida vazia
E sem raiz nenhuma.
Demência ou loucura
Sumiu meu legado
Ainda em vida...
(Nane-28/04/2015)