Procuro uma Mulher
Não consigo mais escrever, as palavras já não me buscam mais, eu já não as encontro , procuro, desando, grito,mais nada vem.
Serena
Serena meu amor, minha vida,
Meu tudo.
Procuro carreira solo, consegui...
A solidão, meus amigos sumiram
e me deixaram!
Serena meu anjo,
Fiquei triste
Pensei em sucicídio.
Nâo viver, foi o que escolhi,
Solidão, solidão, isso é mais um texto
cheio de virgulas e pontos.
Serena, bebê
Escolhi você para ser minha,
A minha felicidade.
Hoje a vida ri de mim,
Serena meu amor!
Escolhi você, você é minha mulher;
Serena
Se tudo tem que ser assim,
Então deixar ser.
Serena meu amor.
SE ALGUÉM ME ACHAR ,FAVOR ME AVISAR,
Perdi-me de mim mesma, procuro-me por mim desesperadamente e não consigo me encontrar.
Já revirei os meus armários, baguncei minhas gavetas, arrastei até o do sofá, mas também não me achei por lá.
Refiz os caminhos de volta dos mesmos lugares de onde vim e nem sinal de mim.
Quem sabe estou dentro de um envelope largado num canto qualquer e me esqueci de anotar no seu conteúdo que eu estou lá?
E se me rasguei sem querer e me joguei inteira no lixo sem perceber?
Como é que vai ser? Não quero nem pensar!
Afinal, preciso estar comigo para viver, tenho obrigação de me achar.
Abro os livros que estou lendo, de repente, quem sabe? Virei marcador da página onde a leitura tive que parar.
Mas que nada, infelizmente, também não estou lá.
O desespero me domina, a memória não ajuda, fico que nem barata tonta tentando pensar onde posso me encontrar.
Já chamei até São Longuinho, dei-lhe de gorjeta, antecipadamente, três pulinhos, quem sabe ele pode me ajudar?
Parece que nem ele consegue me achar.
Respiro fundo porque preciso me acalmar.
Sento na beira de minha cama tentando me lembrar quando foi a última vez que me vi em algum lugar.
Estou pensando até em colocar a minha foto num jornal dizendo que desapareci.
Que desespero! Não me acho e não consigo me lembrar de onde eu possa estar.
Então, não vejo outro jeito a não ser o de apelar para quem me viu passar por algum lugar.
Amigos! Se vocês me viram por aí a perambular, avisem-me, preciso de mim com urgência e irei correndo até onde for preciso, para me buscar.
Preciso de mim.
Penso em você
Procuro esconder
Como você me faz sonhar
Olho pra você
Não posso lhe dizer
Tudo o que eu tinha pra falar
Queria tanto que você pensasse em mim
Do jeito que eu penso em você
Mas como a gente não manda no coração
Eu tenho apenas que torcer
Pra você gostar de mim
Como eu gosto de você
Me lembro bem
Do dia que eu te conheci
Seu olhar já tomou conta de mim
Que bom seria se dissesse sim
Eu gosto de você muito mais que você gosta de mim
Eu te amo muito sim.
Nossas vidas estão conectadas, de alguma forma. Eu te procuro constantemente, que seja nos meus sonhos ou não. Procuro-te para lhe avisar que eu ainda luto por ti, ainda estou à espera do final feliz. Quero proteger tua vida, nada alem disso. Proteger como se fosse a minha. Mesmo você não dando a mínima para a minha. Eu não me importo se não receber algo em troca, meu trabalho estaria cumprido com você a salvo. Mesmo se a minha não estiver.
Poema de Paz
A Paz que procuro não se encontra nos livros.
Não é paz, fruto de tréguas de guerras
e tampouco da Satisfação própria.
A Paz que me impulsiona nasce da luta,
na luta interior.
É a Paz que brota como mina d’água no sofrimento
e ilumina as incertezas que fluem da vida.
A Paz verdadeira transpassa intimamente a alma dos que a compreendem
e a reflete a outros.
O sonho acaba quando irei falar e ver que já não tenho mais saída. Tudo é triste, mas procuro ainda forças para encontrar saídas em que posso mudar o meu destino, e o final, quero apenas uma coisa.
Quero que o final seja inesperado e brilhante. Quero sair dessa história renovada em todas as partes.
Minha insônia continua, não consigo fechar os olhos, não consigo dormir. Não sei o que está acontecendo. É loucura, é masoquismo, é perda. Odeio ser rotulada, mas ainda coloco rótulos em algumas pessoas. Quando vejo uma foto sua, o pensamento é o único, e sabe qual é ele? Que você foi o homem que por mais tempo consegui amar. Pode ser fofo para alguém, pode ser até ser engraçadinho, mas para mim, é o terror.
Você virou meu vício diário, te acesso, te procuro, te quero e espero
Me tornei uma viciada dependente
E pode apostar que não tem cura
ADORO DOPAR-ME DO TEU AMOR.
O que sinto ou o que procuro não se faz supremo a mim sem volta de ter minhas próprias razões;
Quais são suas sementes que denunciam seus rastros mesmo não querendo nada e esperando o vendaval passar;
E mesmo não se preocupando tanto o esquecimento guarda tudo aquilo que um dia foi importante;
Perco o rumo, me sinto ninguém... no nada
Me procuro, me grito, me escondo
Fujo de mim ao longo da estrada
Tento escrever não sei o que escrever
O vazio dentro de mim, toma conta do meu interior
Procuro palavras, mas não sei usar
Nem a menos consigo me expressar
Vou tentando por tentar
Sei que vou chegar em algum lugar
Aonde eu possa me encontrar
Quando me pego perdida em minhas lembranças, e procuro recordar o que fez com que eu me tornasse uma mulher mais forte, confiante, segura e que ama sem pensar no amanhã, sem pensar nas conseqüências ... Quando faço um balanço das horas que valeram a pena serem vividas, sempre me encontro com a tua imagem... E fico pensando que se não fosse por tantos dissabores, não teria me transformado no que hoje sou... Um ser que aprendeu ser mutante e não se envergonhar disso...
Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
ouço sua respiração, mesmo quando estou em meio a vozes que não me significam nada.
Procuro seu olhar, quando percebo que já é noite e a solidão vem me assombrar.
Regurgito seu beijo, quando minha boca suplica pela sua.
Clono seu toque, mesmo que seja em pensamentos ,só para aliviar a falta que você me faz.
E você me diz:
louco demais!
entregue demais!
absurdo demais!
ousado demais!
E eu,
sincero demais!
te respondo:
Te amando demais!
Já é tarde e chove na madrugada, procuro algo que me inspire, mais ouço apenas a chuva e algumas trovoadas
Lembranças me vêem no pensamento, se misturam com alguns medos que talvez nem façam sentido, mais que quase sempre permanecem comigo
Quem sabe esses medos sejam apenas projeções de uma mente fértil, ou quem sabe eles estejam certos em dar esse gosto de como é conviver ao redor mentes doentias e de um possível
“end of time”
Talvez seja uma paranóia psicodélica, ou então uma simples síndrome do pânico... E se eu perder a noção de realidade que faça sentido enquanto me resta lucidez