Procuro
Perfume da noite...
procuro-te
em todos os lugares sombrios em que a tua mente se esconde e onde a minha ousa avançar. traças loucas e inusitadas tramas e esperas que chegue. aí, sem dó ou piedade, és a noite: avanças, sugas-me em isometrias de uma forma vampírica e, numa boca descarnada de dentes e, sem que exista sentido neste jogo, deixo que me aspires e que me faças tua presa (se ti estou presa há tanto tempo ... ) noite!
noite da minha vida, inverso da luz, lugar provável onde reside a alma.
entras
pela janela dos meus olhos, deslizas sob a epiderme dos sentidos.
enrosco-me em ti, dramática e, felina agradeço a tua visita, a cada vinda.
refloresço em orgasmos inveterados de palavras. em epigramas e anáforas…
lentamente,
deixo que me penetres todos os sentidos.
código de barras impresso na parede, dou-me a ti, neste altar de frutos e de flores e espero que me conduzas ao teu mundo…
quando a manhã chega, sob os lençóis freáticos da alvorada, encontra duas sombras imprecisas e, no vale onde me habitas, um cheiro a cânfora, a enxofre, a rosas e a sândalo...
duas gotas de sangue escrevem o horizonte.
à boca da bica, na bica do abismo.__________________. ciclópicas gotas.
o perfume da noite, ou nada!
Não assisto videos violentos e procuro correr de noticias e pessoas ruins, e de hipótese nenhuma isso me faz desconhecer a maldade, pelo contrario, conhecendo o bem ao extremo é que faz você ver o tamanho da maldade, só que, com uma vantagem, não damos audiência a ela.
Sorria, brinque, faça piada, invente um bordão, AME e AME, se apaixone, chore, dê ajuda, se ajude, PERDOE... Mas não dê audiência a coisas ruins!!!
MIGALHAS
Novamente procuro-te na solidão. Novamente a agonia vem tomar conta do meu ser. Novamente venho mendigar, se não pode ser o amor.. que seja migalhas de afeição!
PASSEIO NO INVERNO
Passeio pelos quintais do nosso inverno
Procuro os sinais do último outono
Pegadas de uma quimera tola
Guardada a sete chaves no peito
Talvez esquecida na primavera
Folhas caídas, raios de luz guardados
No tão nosso esquecimento, chão seco
De tempos idos, nas desilusões desfeitas
Passos fracos, tímidos pelo vento frio
Doce inverno, destes passeios pelos quintais
Momentos tão nossos, vagam as lembranças
Foram tantas luas de felicidade, desenhadas de cores
Foram tantos dias de alegria, noites quentes
Longas de calor, amam-se com um simples olhar
Amavam-se nos quintais do longo inverno
Onde ficavam à espera que a primavera
Voltasse a florir outra vez, no recomeço do passeio.
Na mais fria das madrugadas me sinto só, procuro um sentimento real pra amenizar essa dor, mas aos poucos ela surge na transparência de lagrimas revelando a realidade cruel e singular que paira sobre mim. O que me conforta nessa solitária insônia é saber que em algum lugar a minha metade repousa serena e doce. Resta me esperar o sol no horizonte com a ideia de um dia novo levantar-me e continuar.
Em momentos de introspecção procuro minha origem. Não é normal nem muito menos comum nos dias de hoje alguém guardar luto de um amor platônico.
O Q da questão...
Se eu penso, eu procuro o Q da questão,
Pois nesta vida não há pergunta sem resposta
Nem problema sem solução...
Todo homem ou o animal
Neste planeta tem a sua missão,
Todo aquele que tem fé é cristão
Independente de frequentar
Uma igreja ou não.
Nada que acontece neste mundo é em vão
Por isso Deus nos deu a fala, audição e a visão.
Para entender as coisas que acontece
E as coisas que ainda aconteceram.
Guarde isso no seu pensamento:
O questionamento e necessário
Para o seu crescimento!
LAPSOS DE MEMÓRIAS
Olhando um nada tão distante
Procuro por um só ponto
Que me traga de volta
As lembranças de mim.
Um vazio tão cheio
Circunda meu ser
Perdido num nada
Vagando sem esteios
Feito alma penada
Em meio à pessoas
Tão ansiosas como eu
E desconhecidas.
Já fui alguém
Que amou e foi amado
E que agora apagou da memória
Toda a sua história.
A infância perdida
Embora vivida
Guardada em algum lugar
Que não na memória
Ativa em mim.
A mocidade com amigos
Quem sabe, com amantes
Ou mesmo, amores
Também escondida
Num canto qualquer
Da falha memória.
O espelho me diz
Que meu tempo se acaba
Na curva descendente
Do semblante envelhecido
E das mãos enrugadas
Pela maturação presente
E a memória ausente.
Lapsos incandescentes
Feito estrelas cadentes
Passam e deixam rastros
Dizendo ser aquelas pessoas
Quem dizem que são
Na minha vida vazia
E sem raiz nenhuma.
Demência ou loucura
Sumiu meu legado
Ainda em vida...
(Nane-28/04/2015)
Procuro um amor,
mas que saiba dividir sonhos e carinho.
Procuro um amor,
mas que tenha leveza na alma e sorriso no rosto.
Procuro um amor,
que goste de café na cama e guerra de travesseiro.
Procuro um amor,
que sorria como criança, mas ame feito uma mulher.
Procuro um amor,
que ria no parque e chore no cinema.
Procuro um amor,
que goste de beijos e distribua abraços.
Procuro um amor,
que ame sol e adore a lua.
Procuro um amor,
que brinque no mar e olhe as estrelas.
Procuro um amor,
que more no meu coração e acho que deve ser você!
Sergio Fornasari
Procuro me esconder!
Não sei de Quem...
Não sei de Que
Procuro me encontrar
Mas já não sinto meu lugar!
Procuro andar!
Mas não sei onde parar...
Procuro acertar!
Mas não sei onde mirar!
Procuro amar!
Mas já não sei mais confiar!
"Procuro um amanha aonde cada passo que dou a frente me traga novas conquistas, nesse novo futuro resplandeça um sol a qual a luz nunca se apague ao final do dia, mais talvez este breve pensamento seja um sonho grande de mais para um ser tão simples..." (Rhive Scolin)
SONHOS E PESADELOS.
Procuro sonhar acordado, para enxergar e tentar desviar dos pesadelos que encontro pelo caminho.
Escrevo todos
Escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que sinto
O chão foge a cada minuto dos pés
Palavras escritas mal ditas da voz
Renasce um silêncio rasgado de dor
Cresce um vazio que em mim é vazio.
Escrevo todas as magoas e tristezas
Aninho-me em ti, sentindo o teu calor
Esperança guardada levada pelo vento
A parede que morre da árvore a morrer.
Incômodo desnecessário feito de lágrimas
Céu morto nascido parido no nosso inverno!
Nos meus dias turbulentos eu procuro manter a calma. Para manter o equilíbrio do meu espírito, para que meu corpo não sofra com as agressões que são passageiras no meu dia a dia.
Por que te amo?
Pergunto-me, por que te amo?
Procuro a resposta, mas não encontro.
Tento responder, mas só me lembro de você.
Lembro-me das fotos, lembro-me do seu sorriso,
lembro-me do seu olhar, Lembro-me do seu amor
e percebo o porquê fui me apaixonar.
Você e especial, é com você quero me casar.
Os dias passam e a cada dia amadurecemos mais, procuro os brinquedos e percebo que hoje eles não existem, vejo o futuro que tanto falavam, a vida é séria, não encontro o doce sabor da infância, mas, agradeço a cada dia por ter realizado sonhos que até então eram apenas devaneio da mente de um adolescente sonhador.