Procurando Alguém
►O Começo da Rima
Começamos com versos simples então
Escrevendo a caneta na mão
Procurando uma razão para eles
Tentando demonstrar interesses neles
Usando versos para contar
Usando versos para falar
Talvez uma historia recitar
Ou quem sabe o passado relembrar
Não é necessário contar tudo
Mas tentar expressar algo para todo mundo
Mas não transformar o papel em um discurso.
Procurando uma palavra para rimar
Na mente muitas iram se ausentar
Tudo bem, deves acostumar
A dificuldade é saber como começar
E qual verso a rima irá terminar
Analisar, está tudo que queira mostrar?
Se não, recomece do zero
"Não, farei novamente, afinal não é isso que quero"
Mas não se faça de esperto
Não pegue qualquer palavra que não fará sentido
Aja por puro instinto
"Vou escrever o que sinto"
Este já é um bom começo
"Melhor que já escrevo"
Podemos agora dar início
E cair neste vício.
Rimar é algo um pouco complicado
Mas tudo fica mais fácil depois do objetivo instalado
Difícil é rimar palavras menores
Também de cores, então decore
Logo, logo, os versos iram se envolver
Fará sentido ao ler
Continue contando acontecimentos
Continue mostrando pensamentos
Seguindo aquele movimento
Versos surgindo a todo momento
Tendo a certeza de ter mostrado o que queria
Pois é assim que eu faria
Contando uma história, fato, eu iria
Sobre tudo isso eu escreveria.
Agora se encontrar um assunto interessante
Talvez ao ler, outras pessoas ache-o fascinante
Escreva o que julgas importante
Não encontra palavras? Busque livros na estante
Começará a ter ideias em instantes
Dos papeis aos teus pensamentos, construa pontes
É assim que faço
Das rimas possuo um certo "laço"
E mais uma aqui, passo
Espero que seja boa como escrevi
Se estará da maneira que gostaria, então li
Em alguns versos, erros eu vi
Outros porém, não percebi
Mas sempre é assim
Fim.
Knock Out
Eu ando te procurando em tantos lugares, que perdi a noção de onde estou. Só sei que não é onde você está. E isso faz com que eu encontre sua lembrança em cada ponto ao meu redor, tudo lembra seu cheiro, seu abraço, sua voz. Nesse momento sinto agulhas no estômago, e um nó na garganta muito forte. Eu paro, respiro e tento levantar minha cabeça, as vezes eu consigo, mas na maioria delas eu fico como estou hoje: vazia.
Tento preencher sua ausência mas tem sido impossível, é como um vácuo dentro de mim. O pior é saber que só você consegue me preencher, encher de luz esse buraco negro que vira meu coração, que a cada dia que passa fica mais frágil. Tem sido tantas porradas que uma hora ele vai parar de resistir e entregar a luta. Mesmo sendo um batalhador, é impossível agüentar um knock out.
Mesmo que um dia isso aconteça, vou sentir felicidade em saber a luta foi até o ultimo suspiro que tinha.
Acontece de vez em quando
E eu sempre me surpreendo
Ao me ver procurando
Um rosto conhecido
Ou uma paisagem do meu passado
Numa figurinha qualquer
daquelas
Que sempre vinham no chiclete
Meu pensamento
Flutua que nem fumaça
Numa tarde aborrecida e sem graça
e o meu coração se derrete
Um anjo se senta ao meu lado
E me leva pra lugar qualquer
Onde não há nenhum homem
Nenhuma mulher
Somente um lugar gramado
Pinheiros na Estrada
Nenhum dinheiro
E nem nada assim
Olhando a cor de cada árvore
Eu penso no quanto
A gente pode ser livre
e não é
Até perceber
Que já se faz tarde na vida
Uma tarde aborrecida
Pois
Quando a gente nem vê
Anoitece
é assim que acontece
de vez em quando.
COMO CONJUGAR O VERBO “DESAPEGAR”
Procurando em dicionários informais pela “grande rede” me deparo com várias definições do verbo “desapegar”. Entre elas estão: tornar-se desafeiçoado ou menos afeiçoado; fazer perder ou perder o envolvimento; afastar (-se); libertar (-se). Confesso que a palavra que mais me agrada é a última mencionada. Na minha definição de “desapego” a liberdade é o carro chefe. Falta de afeição e indiferença não são sentimentos dignos do verbo desapegar. Pelo menos não para mim. Acredito que “desapegar” de algo ou alguém é essencial para se “apegar” a você. A indiferença ou falta de atenção para com algo ou alguém a meu ver não é sinônimo de “desapego”, é sinônimo de desumanidade, infelicidade e crueldade. Você não se mostra “desapegado” quando passa por alguém e não cumprimenta. Isto é falta de educação. Você não se mostra “desapegado” quando gasta todo seu salário em um dia tentando conquistar alguém com uma janta especial. Isto é falta de maturidade. Você não se mostra “desapegado” quando não dá importância aos refugiados de uma guerra. Isto é desinformação. “Desapegar” é um ato de coragem. Um ato de amor e nada tem a ver com a falta ou perda de afeição. “Desapegar” exige acima de tudo vontade de mudar. Vontade de crescer. Conseguir ver sua própria essência, ao invés de tentar ser a sombra do outro ou se esconder em algum bem material. Conjugar o verbo “desapegar” na primeira pessoa do singular não é para qualquer um. Dói. Traz nostalgia. Medo. Muito medo. Mas te faz ver a vida de uma forma maior. Complexa e ao mesmo tempo simples. Como um grande quebra-cabeça. Onde existem várias peças para formar somente uma imagem. Assim é a vida. Ela vai te dar muitos caminhos, muitos encontros e muitos momentos para você se “formar”. Para você “surgir”. Não tente trapacear pegando peças de outras pessoas. Cada quebra-cabeça humano é diferente. É único. Desapegue, liberte e encontre. A vida diz amém. Ela sempre diz.
"Um terço da minha vida seguindo, cedendo aos meus instintos e procurando ser melhor do que as pessoas ao meu redor.
Um terço da minha vida com uma sensação estranha, anos e anos até identificar que ela vinha do que eu fazia, e, que, quando eu fazia o que eu fazia, eu me sentia mal: eu estava errado na direção errada.
Um terço da minha vida para aprender a ser diferente.
E, então, eu terei partido."
Bom Dia 25/08/2016
Pare de ficar procurando respostas em seu passado de perguntas que nunca lhe foram feitas. Muito menos soluções do que ainda há de vir. Viva o dia de hoje sempre. Não pode mudar o que fez adivinhar o que virá se não passar pelo dia de hoje.
há.! fracasso
superaveis
outros que fica
nas lamentações
procurando
culpados pra
nossas
incompeténcias
Eu confesso
Sou estranha
Olho para as nuvens procurando por imagens concretas
Enquanto aqui na Terra meus olhos buscam por anjos
Anjos humanos?
A doce utopia da vida
Das grandes batalhas que tem enfrentado na vida, Laís tem procurando manter-se integra aos seus princípios. Mas a fortaleza de Laís, na verdade, está na tentativa. Com a alma partida, coração machucado ou lágrimas nos olhos, Laís não fica imobilizada nas adversidades. Ela segue transformando dores em força bruta e singular. Tudo isso por acreditar que o bem, no final, sempre irá prevalecer. E com a tranquilidade da certeza de estar do lado certo, Laís arruma os cabelos, enxuga as lágrimas, levanta a cabeça e segue. Linda, forte e invencível.
Solitário durante a noite
Procurando algo pra cantar
Um motivo pra me alegrar
Uma situação que possa me motivar
Talvez não encontro nada pra me encantar
Mas ainda sim vou tentar
Ainda não sou um poeta
Muito menos um profeta
Mas quando tudo acabar
Eu sei que lá irei te encontrar!!!
Eu quero continuar a sonhar, quero continuar a viver sonhando, esperando, procurando formas de pelo menos realizar um deles, meus sonhos aumentam a cada dia, sinto que a cada dia minha motivação aumenta, essa motivação é a força para continuar carregando este fardo pesado de meu passado desastroso, me sinto cansado, me sinto farto, me sinto exausto, mas minha motivação tem me dado forças para continuar em pé, minha motivação me motiva a continuar fortalecendo minha fé, saciando o meu interior...
Ainda quero a casa de madeira, ouvir o mar, quero poder passar tardes relaxando em redes, viajando com os auscultadores, quero mergulhar minhas fantasias na areia, quero...
Quero sentir a simplicidade da humildade vindo de mim, quero...
MAR DE PAIXÃO
(poema canção)
Das janelas, das vidraças
Quando meu olhar se afasta
Procurando quem tanto amei
Nos lençóis frios de solidão
No cais de pedra da paixão
Minha praia anda deserta
E por horas a fio em alerta
Buscando nos olhos do farol
Um aceno dia e noite
Até o romper do sol
Mar de maré cheia,
Mar azul de pedra e areia
Mar de amor sem fronteiras
O tempo é triste de felicidade
Quando o mar se alegra em calmaria
Escuto sua canção em agonia
Dos gemidos cortante das ondas
Se tocando contra o cais
Do cais de pedra da paixão voraz
Mar de maré cheia
Mar azul de pedra e areia,
Mar de amor sem fronteiras!
Talvez aquilo que você tanto está procurando esteja aí...em suas mãos... e vc ainda nem se deu conta...
Ecce Homo
Desbaratamos deuses, procurando
Um que nos satisfaça ou justifique.
Desbaratamos esperança, imaginando
Uma causa maior que nos explique.
Pensando nos secamos e perdemos
Esta força selvagem e secreta,
Esta semente agreste que trazemos
E gera heróis e homens e poetas.
Pois Deuses somos nós. Deuses do fogo
Malhando-nos a carne, até que em brasa
Nossos sexos furiosos se confundam,
Nossos corpos pensantes se entrelacem
E sangue, raiva, desespero ou asa,
Eu às vezes tenho a sensação de que estou procurando às cegas uma coisa; eu quero continuar, eu me sinto obrigada a continuar. Sinto até uma certa coragem de fazê-lo. O meu temor é de que seja tudo muito novo para mim, que eu talvez possa encontrar o que não quero. Essa coragem eu teria, mas o preço é muito alto, o preço é muito caro, e eu estou cansada. Sempre paguei e de repente não quero mais. Sinto que tenho que ir para um lado ou para outro. Ou para uma desistência: levar uma vida mais humilde de espírito, ou então não sei em que ramo a desistência, não sei em que lugar encontrar a tarefa, a doçura, a coisa. Estou viciada em viver nessa extrema intensidade. A hora de escrever é o reflexo de uma situação toda minha. É quando sinto o maior desamparo.
Pensando em pensar em algo...
Porém meus pensamentos não se acham... Ficam confusos... Procurando algo...procurando algum motivo de alegria... Nessa noite fria... Talvez um abraço me bastaria..
Descrever a realidade local procurando suas peculiariades é a melhor forma para se estudar sociologia.