Procura
DESERTO
Tenho pressa pra desvendar o infinito
Corro
Quando paro pra respirar
Olho de um lado
Olho para o outro
E me vejo praticamente só
La atras alguns descansam
Outros escavam o chão procurando ouro
Uns presenteiam outros com faixas, coroas e titulos
Viro as costas e sigo com lágrimas nos olhos
O que procuro, ninguem vê, ninguem sabe, ninguem percebe
Sempre soube da solidão da procura
Num solo onde todos deveriam ser um
Cada um tem seu tempo
E cada um anda com o vento
que consegue inspirar
Vá
Procura-se alguém que me arranque sorrisos maduros ao amanhecer, alguém que me olhe com ternura e que me faça acreditar em tudo outra vez. Alguém que me leve pela mão por um caminho de flores, que me traga paz, que me dê vontade de sorrir, que me dê vontade de cantar, vontade de amar. Procura-se uma mão que encaixe perfeitamente à minha, um olhar que encontre minha direção e um coração que bata em compasso com o meu. Alguém que me faça sonhar ao afagar meus cabelos, que me faça esquecer das dores desse mundo num abraço, que me tire do chão. Procura-se um amor sem amarras, livre e verdadeiro, um amar conjugado no presente e no futuro, concreto, simples e composto de tudo que me traga felicidade
Nós passamos a maior parte da vida à procura de algo. Seja em alguma fase vivida ou depois de uma nova conquista, almejando alguma outra. Usamos nosso tempo na busca do que ainda nos falta. Em algum momento queremos encontrar o amor da nossa vida. Em outros, apenas um amor de verão. Outras ainda, apenas um grande amigo para poder conversar. Sabemos que em algum lugar por aí, eles estão nos procurando também.
Existem alguns momentos em que nos sentimos perdidos e queremos nos encontrar. Encontrar um outro lugar para viver. Um novo lar. Algum lugar especial nesse mundo. Um lugar só nosso.
Alguém, um lugar ou um novo ‘eu’, estão esperando para que possamos encontrá-los. Seja lá quem for, o que for e onde for, um dia, a gente se encontra.
Um dia fui longe da sua essência
mais do que a simples casca procura
Encontrei o colírio sagrado da cura
A manifestação máxima da sagrada ciência
O limite não existe para amar
Basta a pessoa se entregar
Para a Palavra no coração confirmar
Aquilo que vai se realizar
No sonho Ele vai mostrar
De cada um o segredo
Procure compreender e aceitar
Não ter medo
Então seja assim
Essa pessoa simples por natureza
Humildade enfim
No rastro do amor e da beleza!
Procura-se um amor sem aspas, sem vírgulas, sem má vontade. Procura-se apenas um amor puro de verdade
Queira ficar com alguém que te procura, e não mede esforços para estar com você. Alguém que faz de tudo para não te magoar. Alguém que não te maltrata e nem mente para você. Alguém que seja fiel, pois, sem fidelidade não existe amor. Queira alguém que realmente queira ficar.
Ele se embrenhava na mata a procura de si mesmo. Sozinho. Sempre sozinho! E a única presença que existia a sua volta, eram as árvores e folhas secas no chão. Fora isso, apenas ele e o vazio que existia na mata e dentro de si.
Ele não sabia se a mata encontrava-se deserta ou o deserto encontrava-se nele. Ou se ele encontrava-se na mata deserta, ou a mata deserta encontrava-se nele e como ele, deserto.
E na medida em que adentrava aquela vasta e vazia mata, menos o reconhecia e, assim, se perdia nas folhas e sem si.
Era tudo muito confuso, cheio de nada! Vasto, verde, vazio e confuso.
O único momento que parecia ter se encontrado, foi quando viu pela primeira vez um redemoinho passando a sua esquerda, arrancando árvores e espalhando poeira.
Galhos quebrados e bichos desabrigados.
Tudo se tornava oco. Ele era oco. E a cada minuto um buraco enorme crescia e lhe diminuía, transformando-o em nada.
Desesperado para saber quem realmente era, correu até um lago e tentou olhar seu reflexo através da água. Apenas as rochas no fundo do lago e o céu refletido na água que corria límpida e cristalina.
Sua boca seca e amargurada não dizia palavra. Nada, nenhum som. Sufocado por mãos que não lhe tocavam, porque não havia ninguém alí; a não ser ele e o nada ( que era tudo a mesma coisa, inclusive nada ) carregou a si mesmo até um penhasco, fechou os olhos e se jogou.
De oco e vazio; de desespero e solidão, (...) ele intensificou seu nada. Findou. Antes de saltar do penhasco e desfazer-se lentamente na escuridão de seu 'eu', ele procurava a si, que era o nada, e, no entanto, já era alguma coisa. Mas de tanto procurar e não se contentar, acabou encontrando o nada, o fim, ou nem isso.
Quando abriu seus olhos, na parede de seu quarto o relógio marcava 06:30; ele sabia que estava extremamente atrasado, como sempre esteve, mas não se assustou. Fazia décadas que não sentia emoção alguma, a não ser quando estava a dormir.
Do lado de fora, uma tempestade enorme caia e alagava as ruas de seu bairro. Tudo aquilo que acontecera não passava de um sonho. Ou seja: mais um não realizado.
E apesar de estar muito atrasado, recusou levantar-se da cama. Na verdade não conseguia.
- É que o peso da existência torna-se cada vez mais denso as 06 da manhã.
E vazio, cheio de nada, ele seguia.
procura, então, tem cura?
há quem diga que prevalece a loucura
há quem veja na pergunta
o ponto chave e o buraco da fechadura
mas a dúvida perdura
se há uma palavra que te possua
ainda que precavidos
de prerrogativas e abismos
estamos bem servidos
por esses achados
somos perdidos
Ela é linda, ela é bela
Mas tá buscando um amor que não vem
Já tentou Tinder, Badoo e Happn
Mas só encontra caras que não valem um centavo
Ela é engraçada, ela é divertida
Mas nenhum cara parece gostar
Ela já até pensou em desistir
Mas a esperança é a última a morrer
Talvez ela deva mudar de estratégia
E em vez de procurar, deixar o amor chegar
Quem sabe um dia, sem esperar
Ela encontre o amor que tanto sonha
Enquanto isso, ela sorri, ela vive
E não deixa a tristeza dominar
Pois a vida é curta demais
Para se preocupar com quem não sabe amar.
Procuro ...
Por mim,
Por todos,
E me vejo tolo
Por vezes tracei errado
O caminho equivocado
Tão inócuo
Quase que um paradoxo
Passos e passos
Me vejo pensante
Mas sigo adiante
Com um passado inalterável
Um presente árduo
E um futuro certamente
Incerto
Deserto
Longínquo
Inevitavelmente constante
Movimento de incertezas
Desgastante
Como se tudo
Ou se nada
Viesse a surpreender
Num simples instante.
Entre tão lá
Entre tão cá
Ainda venho gentilmente
Sem pressa
Continuando a me procurar.
O orgulho da ignorância é tão hipócrita que, na mesma medida em que se exibe, procura ocultar-se.
Cada noite é uma luta solitária. Meus pensamentos são o medo do futuro e a vontade de um prazer arrependido. Não me sinto bem faz muito tempo; sinto pena de mim mesmo, porque não tenho controle sobre o que acontece comigo. A dor é imensurável; escrever isto aqui é dolorido. Tentar, tentar e tentar... Até agora, não consegui descobrir o que há de errado comigo, se é físico ou da alma. Estou cansado, procurando uma cura antes de encontrar a loucura. Estou enlouquecendo aos poucos, correndo contra o relógio. Não quero perder a chance de ver esse mundo no futuro. Não quero lembranças; estou morrendo no fundo da minha cama. Eu não consigo crescer. Se for pra me levar, me leve logo. Eu não aguento mais tanta dor nesse corpo. Minha mente está cheia... está cheia de dor.
Quando me procurar me encontrarás nas lembranças de um passado que o tempo jamais apagará da memória
Quando me procurar me sentirás no estômago a ansiedade de um breve futuro me reencontrar
Quando me procurar estarei no pulsar do teu coração provando o tempo todo que o amor não para e não morre facilmente.