Procura
As vezes paramos em nós mesmos, e olhamos de um lado e do outro em nossas avenidas, sempre congestionas e á espera do momento em que em fim a paz nos aconteça. Triste ironia a vida não é mesmo? Na verdade sempre estamos a procura de algo, é a sina de nossas vidas nunca temos o suficiente e não importa o quanto tenhamos conquistado é sempre pouco de mais, insuficiente á nossa existência.
Nunca enxergamos o que precisamos. Parece automático, mas olhamos para o lado mais conveniente, aquele que nos favorece. Uma tendência humana, uma onda a favor, um dia como ontem. Enfim, procuramos por isso, desejamos isso, logo achamos exatamente o que procuramos. O QUE VOCÊ PROCURA?
Procura
Procurei entre estrelas,
Procurei no céu e no mar,
Procurei no mundo inteiro,
Mas não pude te encontrar.
Ficou perdida em meu passado,
Em algum lugar distante,
Em um momento que deu tudo errado
E por isso não te encontro,
Por isso não estou mais ao teu lado.
Porque fui covarde em alguns momentos,
Porque não declarei o meu amor
E sua lembrança foi o que me restou.
A saudade e o meu amor,
Nunca se apagou.
Andar sempre à procura - vazia - da espiritualidade, das experiências ditas "transcendentais" desde a menor delas até as mais intensas é para muitos uma forma medíocre de fugir de si mesmos, da realidade que persiste apesar de tudo. Mentes despertas, inteligentes e livres não precisam dessa procura, dessas experiências. A luz é luz, não anda à procura de mais luz e dependendo da procura pode achar escuridão.
PROCURA-SE UM AMOR
— Procura-se um Amor.
Dizia desesperadamente
A placa... Ao súbito.
Afinal, onde encontrá-lo?
Sim, o Amor pode estar
Dentro do inusitado,
Escondido numa sombra
Ou atrás dos olhos fechados
De uma mulher a espera.
Abra-te mãos e mostre
Suas feridas marcadas
Pelos aplausos aos
Amores ludibriados, mas,
O Amor não se decepciona,
Ele se renova, revigora mesmo
Quando não é estimulado;
Ah, esse Amor, onde estás?
Meu Amor, saia da sombra,
Abra os olhos, não espera,
Veja meu coração palpitado
E receba de seu interior o Amor
De onde nunca foi citado.
Não busques tuas
respostas em palavras
alheias
Sintas no silêncio
o que teu coração
diz , e encontrarás
o que procura´.
a vida é um engano , tantas pessoas tentas expressar o que é viver , sentir , mais na verdade tudo isso se resume em nada , e esse nada significa que a vida é uma bosta , e não vale a pena , porque mesmo que agora você esteja realizado , um dia esse momento acaba , e minha tese se cumpre , você não nasceu pra ser feliz , ninguém nasceu pra ser feliz , vivemos no planeta sofrimento , e é só isso , apenas .
Não procure a melhor pessoa, e sim a pessoa que te faz uma pessoa melhor.
Rosas envelhecem, sentimentos não.
Título: Deixa eu te achar
Das plantas carnívoras, quero achar a ternura,
Das cidades esquecidas, quero achar a cultura,
Dos animais dóceis, quero achar a bravura,
Das melhores artes, quero achar a rasura,
Dos produtos venenosos, quero achar a mistura,
Dos humanos sofredores, quero achar a tortura,
Das teorias freudianas, quero achar a loucura,
Mas se pudesse escolher, queria achar você que me procura.
Autor: Nélio Joaquim
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
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Caminho
ando a procura
Mas a procura do quê?
Não sei.
A caminhada continuo.
Quando encontrar,
enfim saberei!
Na procura a alma não deve ter “cura”, deve viver entre a bravura, a loucura e uma candura muito mais que pura.