Pro meu Amigo

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Na farmácia você encontra remédio pra todo tipo de dor, menos pra alma e pro chifre!

Queria joga tudo pro alto, manda tudo PRO INFERNO, dizer o quanto eu tô feliz, como eu já não sinto mais a sua falta, falar que tudo que passamos foi uma grande brincadeira que pra mim já não faz falta, EU QUERIA que tudo desse certo, que eu tivesse um outro “GRANDE AMOR“ um novo PRÍNCIPE ENCANTADO, daqueles que matam dragões pela garota que ama, daqueles que viajam mundos atrás delas, daqueles que NÃO MENTEM apenas AMAM, eu queria poder dizer que tudo o que eu sinto já não me machuca e sim me faz sorrir, eu queria poder falar sem ter lagrimas nos olhos o TEU NOME, eu queria poder pelo menos MENTIR.
Eu queria poder fugir pra aquelas caverna e ser parceira do homem da caverna que não age com a razão, assim ele me entenderia, talvez ate fosse mais fácil dizer pra ele tudo isso, ele só ia fingir que entende, assim como você.
Eu já perdi a vontade de AMAR porque eu entreguei o meu melhor pra você, eu entreguei o meu coração pra um idiota FEITO, um palhaço que RIU dos meus sentimentos, e fez pouco caso daquilo de mais precioso que dei.
Hoje eu percebi que perdi muita coisa por uma pessoa, por uma pessoa, POR UMA PESSOA, que agora só me faz chorar, e você não sabe como isso é agoniante, como isso me da vontade de gritar SUA IDIOTA, como você deixa isso acontecer, só porque ele tinha um sorriso lindo, tinha a conversa ideal, e te fazia rir? Só porque quando você chegava perto dele o mundo simplesmente parara e se resumia naqueles olhos?
Como você pode se enganar tão fácil? Agora você deve ta feliz, afinal ele ta com você e felizes, não? NÃO ELE NÃO TA, ele ta do outro lado do mundo, com uma qualquer, e aquela historia que vocês JURAVAM nunca ter fim, simplesmente se foi, assim como ele, seus sonhos, seus planos, seu sorriso, a sua vontade de amar, e não é só isso, ele leva com ele seu coração, teu respeito, a sua confiança, o que você tem agora? Um resto dentro de você, uma casca com sentimento que você não consegue explicar, simplesmente porque você já não sabe a razão de nada. Quando você sorri, seus olhos choram, e porque NADA dá certo? Porque sempre tem aquele fim que sempre me faz chorar, porque eu ainda minto pra mim, dizendo que o final feliz tá chegando, que meu príncipe ta voltando e vai me fazer muito feliz, afinal somos feitos um pro outro? Não seria mais fácil você aceitar o fato de que ele simplesmente se FOI e isso já faz tempo, e que ele já não pensa mais em você e que aqueles sonhos bobos que vocês planejavam e desejavam tanto, NÃO VÃO SE REALIZAR, não seria mais fácil admitir pra você mesma, que ele ti largo porque você nunca foi boa o suficiente pra ele? É, eu acho que seria, então porque é tão difícil assim? Eu fico repetindo as mesmas palavras dentro de mim, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, mais acho que você não pode ouvir, nem mesmo sentir, e cada vez eu falo mais alto mais forte, chega a machucar dentro de mim.
Falar de você, às vezes chega a ser ridículo, porque eu não consigo parar, não consigo ao menos DISFARÇA, e eu fico imaginando, como vai ser quando você voltar ? , eu sei que você vai ta realizado , e que seu coração já não mais aqui e sim em Londres, mais e o meu? E o que eu faço com ele , o que eu faço com tudo isso aqui dentro , jogo da ponte? porque isso não da pra simplesmente ESCONDER com um sorriso de boas vindas ? dizer que é um prazer que você esteja voltado , e perguntar como foi viagem , se os amendoim estavam bons , é acho que não também ? , é incrível eu não acho nenhuma saída , porque tudo me leva a você , e eu não seria boa o suficiente pra dizer que ti esqueci , não sou tão fria assim , então o que vai acontecer , eu vou fugir d você , ir o mais longe possível de você , pra assim eu poder fingir que eu to feliz com a sua volta , e ninguém vai notar as lagrimas nos meus olhos .
as vezes as coisas que eu digo não fazem sentindo algum , mais eu já não consigo parar de chorar e pensar em você , eu já não consigo mentir pra mim mesmo , eu JÁ NÃO CONSIGO ,eu queria uma solução fácil , um motivo que não me fizesse sofrer , que como conseqüência não fosse as minhas lagrimas , eu queria uma resposta pra todas essas perguntas idiotas e sem noção , mais quando eu faço elas , TUDO SE CALA , e eu continuo ouvindo meu coração GRITANDO BERRANDO , EU TE AMO , EU TE AMO , EU TE AMO , e mais uma vez eu vou fingir que isso é normal , vou voltar pra minha caverna , e dizer , ESTÁ TUDO BEM .

Como um terremoto que confunde a nossa confiança no próprio solo que estamos pisando, pode ser profundamente perturbador desafiar as nossas crenças habituais, fazer estremecer as doutrinas em que aprendemos a confiar.
('O mundo assombrado pelos demônios')

Minha visão tá turva
É de se desesperar
Cê me jogou pro alto
Só pra me ver quebrar
Eu tenho andado louco e a culpa é sua
Acho que te vi, quero gritar a minha dor
Tô entrando no meio dos carros da sua rua
Mais fraco e frágil pra falar de amor

Rock é pro grito, Samba é pro pé, Jazz é pra alma.

A minha menina é um anjo
Só fiz questão de devolver pro céu
Pra tentar livrar desse mundo sujo, imundo
Pra tentar livrar desse mundo tão cruel

Irmão

É a ponte que atravessa
a estrada percorrida
e nos transporta de volta
lá pro começo da vida.
Irmão é a segurança
de que o tempo de criança
jamais será esquecido.
Basta um gesto, um olhar
pro coração recordar
de tudo que foi vivido.

Bráulio Bessa
Um carinho na alma. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.

Eu sou uma nave indo pro espaço e o seu coração é a lua
E eu estou mirando bem em você
Bem em você

Já falei de você...

Já falei de você pro meu lençol, minha cama e cobertor.
Falei do seu corpo, teu sorriso e do seu cabelo.
Falei de sua boca, sua força e do seu cheiro.
Falei do quanto eu me sinto bobo perto de você.
Uma criança excitada pela pela primeira vez na vida.
Eles já sabem, te tanto eu contar
quantas loucuras eu faria com você.
Então eles me perguntam:
O que ela tem que te fascina tanto?
E eu não sei responder...

Diga pra vida "Eu sou mais eu", diga pro alvo "aí vou eu", flecha veloz nas mãos de Deus, vá em frente, o mundo é seu, pois é a fé que faz o herói, olha pra dentro de você, só realiza quem constrói. A gente nasce é pra vencer.

Olho pro céu
Quero ir pra algum lugar
Longe daqui...
Não se preocupem, amigos, eu vou voltar…
Só preciso voar...
Em certos momentos meus olhos
Se enchem de lágrimas, mas
Ninguém vê...
Tá sendo difícil seguir em frente
Mesmo eu dizendo que está tudo bem
Tem sempre uma parte de mim desabando
E eu sei que eu posso contar
Com vocês pra me apoiar...
Embora eu queira contar
Sei que está no momento
De seguir um pouco sozinha
Isso não é um adeus
É apenas um até mais

Temos a mania de transformar tudo o que Deus criou de bom em coisas ruins: transformamos sexo em prostituição, vinho em alcoolismo, comida em glutonaria e as diversas diferenças humanas em racismo e preconceito.

Cansei de ficar sentido pena da minha situação, agora estou dando a cara a tapa pro que vier, pois já fracassei tanto que não tenho mais medo de me ferrar.

Se você me odeia, não posso fazer nada. Simplesmente vivo pro terror das recalcadas!

A vida é muito curta para viver em um passado que nunca voltará.

Eu achei ela tão linda, ela é tão linda
Se ficar comigo, a vida fica mais bonita, mãe
Ela é tão linda, ela é tão linda
Se ficar comigo, fica pro resto da vida, mãe

Seus problemas em relação à mim não são meus problemas. São seus.

Promeça é algo sagrado,
Dar sua palavra é acto de honra!
Confiar um segredo é acto de confiança.

cada galho pro seu lado
mas na cor das flores
nenhum discorda

AMOR FEINHO
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

Adélia Prado
PRADO, A. Bagagem. Rio de Janeiro: Record. 2011. p. 97