Prisioneiros
Enquanto não há mudança, continuamos como prisioneiros na caverna, fazendo questão de ignorar a irrealidade da nossa própria realidade.
E de repente milhões estão dentro de suas casas trancados como prisioneiros.
Aprendendo por uma ordem sobrenatural a dar valor ao que chamamos de "relacionamento". Relacionamento consigo mesmo, para muitos este talvez o mais desafiador... Relacionamento com a família, em grande parte relegada a um segundo plano... Relacionamento com o coletivo, este em quase sua totalidade desprezado... Relacionamento com o Planeta, que apenas pede o que já é dele... Relacionamento com Deus, que sempre estará disponível para seus filhos amados...
No século da tecnologia, somos testemunhas de uma enorme contradição: os relacionamentos jamais foram tão expandidos e ao mesmo tempo tão reduzidos...
Expandidos pela oportunidade de num passe de mágica, falarmos com qualquer pessoa em qualquer lugar do Planeta... Reduzidos pela noção de que na maior parte do tempo somos incapazes de olharmos para as pessoas que estão ao nosso lado com compaixão, amor e generosidade...
Assim como no Pós Segunda Guerra Mundial as barbáries cometidas cometidas contra seres humanos levaram a 58 países criarem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, agora é hora das Nações novamente se reunirem para criarem a Declaração dos Direitos Coletivos...
Verdadeiramente desejo a liberdade em todas as áreas que os sistemas políticos ocidentais nos trouxeram, mas neste momento clamo aos céus para que dê Visão e Sabedoria aos mais afortunados para que despejem mais atenção para os fundos de pesquisas científicas e causas sociais, é certo que estes são os verdadeiros heróis anônimos do coletivo...
Se aqueles podem ajudar com recursos financeiros, você também pode fazer a sua parte, elevando a sua consciência individual, acordando e sendo grato pela sua Vida, buscando o autoconhecimento como forma de melhorar o relacionamento em primeiro lugar com você mesmo e depois com tudo o que está ao seu redor.
Que este experimento nos torne pessoas mais presentes para as quatro áreas de relacionamento humano: fisica, mental, emocional e espiritual.
Que tenhamos cada vez mais e que sejamos cada vez mais também, porque a riqueza em todas as áreas só se torna Divina quando somos capazes de em nome dela praticarmos: Amor, Perdão e Gratidão.
Vai Pra Cima
Danilo Marombado
Somos prisioneiros em um cárcere no qual somos detentores das chaves e ainda assim depositamos a responsabilidade de nossa liberdade as mãos de outrem.
Há um coral de vozes um brado,aos fracos, pobres e
exilados.
Aos prisioneiros de guerra e os torturados.
Aos órfãos, as viúvas, há violência domestica contra as mulher... os refugiados.
As vítimas de guerras das perseguições e injustiças,ouço um coral de vozes um clamor.
Difícil viver livre e por inteiro se somos carcereiros, prisioneiros e reféns de nossas antigas mentiras e de nossos novos medos. A vida é eternamente possível no agora pois o ontem e o amanhã são imutáveis.
Nossos Sonhos -
Nossos Sonhos vão passando vagarosos,
Dia-a-dia, hora-a-hora, prisioneiros
Que somos do invisivel, temerosos
Que estamos dos instantes derradeiros.
Procuremos Deus nesta ameaça!
Em suas Mãos entreguemos nossas vidas
Frágeis, impotentes - pobre raça -
Não passam de criaturas "mal vestidas"!
Criação que foi rebelde e indiferente!
De Alma eterna por entre "vestes" mortais...
Deuses pequeninos -pobre gente!
O mundo treme diante de uma "peste",
Tudo pára, porque afinal, somos banais
E a morte pode tirar-nos essa "veste" ...
Começamos a ser livres quando mudamos o olhar. Somos prisioneiros de nós mesmos e é preciso apenas descortinar para sair. Não há grades, portas ou janelas que nos aprisionam, apenas uma cortina.
Descortine-se!
ESCRAVO DO AMOR
Somos prisioneiros dos pensamentos
Agimos por impulso pelas regras da sociedade
Vestimos uma carapaça que não é nossa
Nos bloqueando a liberdade.
Nesse mundo hostil
Onde o que outros podem pensar
Somos escravos dos nossos desejos
Bloqueando talvez o que seria sensato.
Eu sei, o sol brilha para todos,
Porem de forma diferente
Um grande amor não se acaba
Ele pode adormecer.
Assim como o pôr do sol
Só terá sua beleza
Com a ausência de nuvens
E um olhar diferente.
O oceano é belo e majestoso
Com raios solares ou ao luar
O meu amor é indescritível
Por ele sofro sem querer.
No trauma, somos prisioneiros da própria experiência que anseia por um significado, um todo vivido, uma historia com começo, meio e fim, uma vivência que deveria ter sido completada, com sentido, mesmo que dolorosa, porém libertadora. É a necessidade de passar pelo deserto devastador do caos para alcançar os campos verdes de uma existência integrada.
Somos prisioneiros dos nossos sentimentos, mesmo que muitas vezes a razão tente nos libertar, insistimos em não ouví-la.