Prisão
DOCE MORGANA...
O tempo, minha prisão,
incertezas, sorrisos, loucuras,
pensamentos indecentes,
um mistos de impuridade e paixão,
Por que não o tesão?
A musa que se penteia
e serpenteia meus pensamentos.
Olhar meigo e puro...
sorriso doce,
a mais bela flor da primavera,
jeito de menina,
desejo de mulher,
inocente e atraente,
pura como a serpente,
a Eva do presente,
pecado e pecadora,
a maçã, fruto proibido,
tentação e emoção,
utopia, a arte de amar,
a vida, a fantasia,
a minha ficção ou ilusão...
sandices, desejos, exaltação,
apenas uma menina,
Morgana, uma diva, que a cada dia...
me desafia a enveredar-me por novas trilha...
VIVA!
Deixe esse tempo corrido
livre-se dessa prisão
dinheiro guardado é perdido
morrendo não leva um tostão
e pra cada um dia vivido
a vida tem oferecido
o céu, o mar e o sertão!
"Acho que depois de tanto refletir eu finalmente entendi que a minha maior prisão não é o meu quarto, e sim minha mente".
Eu era feito para a biblioteca, não para a sala de aula. A sala de aula era uma prisão, para os interesses de outras pessoas. A biblioteca era aberta, sem fim, livre.
Não há liberdade melhor do que estar preso nos braços de quem se ama.
Porque prisão mesmo é viver livre, longe da pessoa amada.
Nem mesmo as grades mais reforçadas de uma prisão poderão tirar a liberdade de quem for verdadeiramente livre.
Será mesmo que nos dias atuais não há prisão perpétua?
Qual o prazo para libertar a alma daquele que continua preso dentro de si?
PRISÃO
Meus pensamentos estão em ti,
Meu coração bate por você ,
Meu sorriso é por ti,
Meu desejo é ter você,
Sigo preso nesse amor, que faz tanto eu ti querer.
Paixão cigana
Eta paixão.
Um conto de liberdade.
Dentro da prisão.
É cigano é cigana.
Essa paixão insana.
Viaja de sul a norte.
Suspira vida e trafega na morte.
Vai de céu a inferno.
Seu devaneio é no verão.
Com fome daquele pão.
Que mora na primavera e inverno.
É nos pleitos dos carnavais.
A política desde ancestrais.
Nas curvas mais belas.
Daquelas donzelas.
As belezas mais naturais.
Sou eu um caboclo sem moradia.
Vivo a constante nostalgia.
Enfrentando temporais.
Na cama que adormeço.
É apenas um pretexto.
Mas não esqueço jamais.
Meu pensamento vagueia.
Meu sentimento titubeia.
Meu coração bobeia.
O índio que mora em mim.
Pertence a tal aldeia.
Uma cadeia sem fim.
A paixão que incendeia.
Deixa me sem rumo.
Um cigano perdido.
Apaixonado atrevido.
Pela liberdade.
Mas não a encontrei.
Vagando continuo.
Cigano vagabundo.
Em terras que não andei.
O coração da bela dama.
Poesia de quem ama.
Eta paixão cigana.
Giovane Silva Santos