Prisão
Beleza
É prisão
Que as vezes
Maltrata...
Quando os olhares
Só veem a envoltório
Túnica que veste
Esconde, a Alma.
A Alma
Prisão prazerosa
Eu quero colar o meu rosto no teu e deixar queimar;
Eu quero sugar tuas emoções através da tua boca;
Eu quero tocar o teu corpo e golpear os teus desejos;
Eu quero me alimentar no silêncio do teu sono e te prender na vontade do quero mais, mais e mais!
O pecado não revelado é uma "prisão" confortável. É prazeroso; alimenta a carne e massageia o ego, se enche de uma vaidade sem limites e nutri o orgulho exacerbado; mais nunca deixará de ser uma "prisão", onde para haver libertação, tem que haver renúncia, confissão, perdão e arrependimento. Pois como toda prisão, a uma condenação e uma sentença a pagar; para uns perpétua e outros condenado a morte. Mas ambos no fogo eterno.
O desapego e contemplação figuram entre as grandes máximas do libertarismo, a prisão consiste no apego banal e inútil, que são os grilhões da humanidade.
"Morremos ao sentir a prisão que construímos, quando percebemos que a saída está sombria, que a esperança adormeceu, que as expectativas secaram, que as emoções endureceram e que o sorriso está enterrado na frustração de uma vida sem significado".
A prisão é não ausência de liberdade e a liberdade não é a ausência de prisão. Pois, a liberdade intelectual é ilimitada e a prisão emocional é condicionada.
A mente só é uma prisão, no cogitar de que se prende.
Pois não há trancas, nem chaves.
Há somente o homem, que se confinou por medo de não se libertar.
Confinamento esse, inexistente,
pois sempre esteve livre…
Nada passa de uma armadilha de si próprio, para consigo mesmo.
Crendo piamente no quilate de suas correntes.
Morte lenta!
Estou sufocado, algo me deixa esmagado e preso,
Quero fugir dessa prisão...
Quero parar de sentir tanta solidão...
Ser melhor não me torna feliz!
Estou sobre a degradação lenta de homens sem sentimentos
Prefiro morrer sentindo a dor, pois sei que ela me torna diferente
Falam tanto, mas nada os difere, todos iguais...
Quero entender meus pensamentos, mas não estou aprovado para entra na minha própria cabeça!
Perdi a vontade, quero voltar a sorrir sem motivo...
Quero correr sem entender o motivo...
Gritar meu motivo...
Porém sofro e me desmotivo...
Morte lenta me afronta,
Deixo o tempo passar,
Deixo o tempo chegar,
Viver também é chorar!
O fato do juiz dar permissão ao carcereiro para destrancar a porta da prisão, não é a causa do prisioneiro ser posto em liberdade; a causa é que alguém pagou seus débitos por ele.
PRISÃO
nasci nesta prisão
e não sei o que há lá fora
há muito, vivo na clausura
com a visão do mundo afora
no cárcere deste tempo
tento a improvável fuga
salvo a ruga, não há saída
com a vida, não há liberdade
hei de morrer nessa prisão
assim como todos, é verdade
como todos que aqui estão
PRISÃO DO POEMA
As minhas lágrimas que se ergueram como rochas escarpadas
Por não poder conter meu sofrimento
As raivas que não cansavam de morder
As pedras que não deixavam de bater…
Era inocente o meu destino nesta vida
Era mentira quando me olharam como um crítico do Estado!
Mas era verdade quando me levaram de cansado,
Preso…, sem qualquer razão precisa!
Naquele local, longe da vida…
Em que à minha volta somente respondia a ausência
Em que só a minha alma ouvia
Numa vaga transparência!...
Cantei meu sonho torturado,
Aos fantasmas que paravam na noite
As paixões que nunca foram divulgadas,
Ao Cristo que as ouvia, magoadas!
“Mande para a prisão em condenação eterna, todos os seus fantasmas e liberte sua mente das amarras do medo e da escuridão.”