Prisão
Destino?
Preso, acorrentado ao passado.
Como viver algo novo assim?
Quando parace que a liberdade se aproxima,
As correntes apertam com toda a força do mundo...
Ninguém sabe de qual material fora forjada.
Ela possui inteligência própria:
Brinca com a presa, tortura a alma,
Engana... e no final... o que resta?
Não existe mais liberdade; é tarde demais!
Não há surpresas ou curiosidades...
Malditas e belas correntes...
Por qual motivo torturam assim?
Será que se divertem vendo o
Sofrimento de seus prisioneiros?
Sempre acorrentado... um bom jeito de viver...
Não é mesmo?
Faça o que puder para não viver preso ao passado, quando você se prende lá poderá não sair, porque você não ver a porta.
Humanos são ambivalentes sobre serem livres. Quando livres, tem a necessidade de serem "acorrentados".
Os nossos objetivos podem nos escravizar. Preste atenção no percurso. Não se esforce, apenas trabalhe.
Ninguém está realmente prestando atenção. Nós podemos fazer o que quisermos. A mente pode nos aprisionar por meio de pensamentos e crenças limitantes que só existem na nossa cabeça.
"Há pessoas que por causa do dinheiro, posição ou religião estão presas em cadeias invisíveis".
Anderson Silva
Enclausurados por suas próprias ações e escolhas, seguem pretendendo enclausurar os seus opositores
"Enclausurados por suas próprias ações e escolhas, seguem pretendendo enclausurar os seus opositores"
No cenário em que os indivíduos se encontram enclausurados pelas consequências de suas próprias ações e escolhas, surge uma ironia intrigante. Movidos por uma tendência natural de autopreservação, muitas vezes, continuam a buscar formas de enclausurar aqueles que se opõem a eles. Essa dualidade paradoxal revela as complexidades da natureza humana e da dinâmica social.
A primeira dimensão desse pensamento destaca a ideia de que as ações e escolhas pessoais têm um impacto significativo e vinculante nas vidas das pessoas. Seja por decisões impulsivas ou estratégicas iniciadas, os indivíduos moldam seus próprios destinos ao tomar essas direções. Quando essas escolhas resultam em consequências negativas, eles podem se encontrar presos em situações difíceis ou restritivas, enfrentando as armadilhas que eles mesmos ajudaram a construir.
No entanto, o paradoxo surge quando essas mesmas pessoas, agora presas em suas próprias armadilhas, buscam limitar ou enclausurar aqueles que discordam delas. Esse comportamento pode ser uma resposta a um desejo instintivo de manter o controle, silenciando vozes contrárias que podem desafiar ou questionar suas ações. Ao tentar enclausurar os opositores, eles perpetuam um cliclo, uma dinâmica de conflito e repressão, que pode refletir uma luta pelo poder e influência.
Essa interação entre enclausuramento pessoal e tentativas de enclausurar outros também aponta para um ciclo vicioso. À medida que cada parte busca controlar a narrativa e subjugar a perspectiva do outro, a polarização aumenta e as oportunidades de compreensão mútua desaparecem. Isso pode levar a uma sociedade dividida, onde as pessoas estão constantemente travando batalhas ideológicas, sem espaço para a colaboração construtiva ou para a descoberta de soluções comuns.
Em última análise, o pensamento ressalta a importância da autorreflexão e da empatia. Reconhecer o papel pessoal nas próprias circunstâncias é um passo crucial para evitar os ciclos de enclausuramento e conflito. Além disso, compreender que a busca por aprisionar os opositores pode perpetuar um ciclo prejudicial é um convite para buscar diálogo, compreensão e respeito mútuo, abrindo caminho para uma sociedade mais harmoniosa e inclusiva e próspera.
Um forte querer, uma paixão ou um desejo alucinado são prisões. O não sentir e o não querer são a chave dessa prisão. Por fim, a temperança, nos prende ou nos liberta à medida em que dominamos nossas emoções