Princípio
Tarot -
No principio era o nada
e o nada era tudo,
era frio, água gelada
e o meu corpo era luto.
Mas do nada se fez tudo
quando em versos me falaste
dos teus olhos fiz um escudo
mas d'um sonho não passaste.
Tua voz sem sentimento
no passar das horas breves,
foi a dor, o sofrimento
que não quero que me leves.
De ti o nada me ficou
como roupa sem razão
e visto o nada que passou
no meu corpo de solidão.
O princípio de tudo está no criar das condições,
que permitam que o tempo seja administrado com autoconhecimento e prazer,
justificando "o viver bem porque merecemos".
Este é o principio da vida: Deus criou todas as coisas não apenas para a necessidade do homem, mas para o seu prazer. Da mesma forma, seus dons não foram distribuídos afim de nos causar dano, mas para que além da necessidade sintamos prazer em usá-los. Por isso, somos gratos em todas as coisas!
A PRINCÍPIO
A princípio nada falei
deixei apenas que o tempo
repensasse vagarosamente
sobre tudo que fora dito
assim, deliberada e silenciosamente
refletindo palavra por palavra
resolvi me despedir
mas antes de partir
decidi expressar meu pensamento:
Dize que amar não é nada?
Então, de que te serve a alma?
De que te serve esse corpo insano?
Deverias repensar teus desenganos!
Agis como quem incredulamente
renega o próprio ser existente.
Mas, se foste tu mesmo
que escolheste ser gerado e nascer
do ventre daquela mulher
que com seu amor incondicional
te fez o mais perfeito e digno mortal?
Continuas a duvidar?
No princípio a consciência é universal, na matéria é agregada, nos vegetais é animada, nos animais é animalizada, nos seres humanos é individualizada, e nos anjos é emancipada.
O céu agora toma a cor Marinho, como princípio de um tapete que se estende, opaco, sem suas luzes reluzentes.
Apenas sons tomam conta da apreciação, como se cada gota fosse uma nota, entoando a canção mais bela de ninar.
O vento calmo quase não sopra, tudo fica estável, a não ser o odor que invade meu paladar. Trazendo em meus lábios o gosto de barro, da terra que pisava descalça quando criança.
A água que desce do céu é fria, a noite está fria, mas meu corpo ainda quente pelos dias infindos, pedem que meus cabelos se deixem molhar.
Mas esta noite, esta e mais nenhuma, quero apenas permanecer imóvel, emoldurada pela janela do meu quarto, ouvindo o bailar da orquestra formada pela chuva.
Escrevo um manifesto para não dizer nada e, no entanto, digo algumas coisas. A princípio sou contra manifestos, mas também sou contra princípios.
Para tanto, é impossível deixar de estabelecer o princípio de que não apenas Deus, mas também as pessoas verdadeiras têm que viver para o bem dos outros.
O ponto de vista do princípio de viver para o bem dos outros, a mais nobre perspectiva de vida, nos capacita a sermos felizes enquanto existimos para o bem de toda a humanidade, existindo em função do bem do mundo, do bem de nossa nação, de nossa sociedade, nossa família, cônjuge e filhos. Não há perspectiva de vida mais elevada do que esta.
O ideal anarquista, é negação de todo princípio de autoridade e a expressão mais completa das aspirações de liberdade que sintetizam a luta dos povos através dos tempos.
Acreditarmos em nossas certezas, em princípio, convém às verdades que defendemos e isso pode nos levar à compreensões egoístas, às vezes insustentáveis. Em algum momento agiremos de forma ingênua ao ponto de sermos induzidos por equívocos e vivê-los como se fossem realidades que nos darão boas experiências, neste sentido o maior problema pode não ser acreditar nos enganos, e sim nos deixarmos moldar e querer viver o que não é possível. Nem toda maturidade se forma da soma do que vivemos com o que fazemos, razão pela qual se explica porque cometemos erros iguais ao longo da vida, pois não há modelo pronto que nos previna das frustrações, mesmo porque podemos ser vítimas de nós mesmos e justamente por isso devemos considerar que em muitos instantes é bem mais proveitoso atentar para o que nos dizem como forma de proteção e olhar em nossa volta exemplos que mostrem por onde não ir. Então o sentido que se opõe ao absolutismo das convicçöes nos concede o autoconhecimento e isto pode resultar em boa maturidade, e esta nos permite algo muito importante, o contato com a dúvida como ponto de equilíbrio, e concluíremos que nossas certezas podem nos mostrar que sempre há possibilidade de falhas, jamais a impossibilidade do erro.
John Pablo de La Mancha
Há lugares que são só lugares e há lugares que são aquilo que vivemos neles. É o princípio do amor que nos ensina isto.
Ilusão é isso, você acha que tem, mas não pode ter, princípio da meritocracia que nos torna alienados e covardes. É o sistema...
Não podemos gostar de todos, mas somos desafiados a amar a todos. Amar a todos é um princípio cristão, gostar de alguém ou de alguns é ser orientado pelo SER pessoal.