Princípio
LUZ E TREVAS
Pr. Abílio Carlos dos Santos
“No principio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia. E havia trevas sobre a face do abismo. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” – Gn 1.1-3
Há uma separação. Há uma oposição. Desde o principio foi assim. O dia e a noite. Quando um aparece o outro se esconde. Agora veja, Deus nos chamou das trevas para a luz. Devemos permanecer na luz. Viver no chamado de Deus.
I – DEUS É LUZ
Deus é luz e não há nele trevas nenhuma. – I João 1.5.
A primeira coisa que contemplamos quando olhamos em direção a Deus: Luz.
A luz é uma característica pertinente a Deus.
Vejamos:
Em Lucas 9.29 – Pedro, Tiago e João vêem Jesus com veste branca e resplandecente envolto pela luz da Glória.
Em João 1.4-5 – João inicia seu Evangelho identificando Jesus como a luz.
Em Atos 9.3-5 – No caminho de Damasco Paulo é surpreendido pela luz do céu e fica cego.
Em Apocalipse 22.5 lemos: “E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia”. Na Nova Jerusalém.
II – O HOMEM E AS TREVAS
Aqueles que vivem na prática do mal não vêm para a luz - Jô 3.21
O esconder, o isolar é uma característica dos que andam nas trevas.
O pecado afasta o homem de Deus – Isaías 59.2
Por que o homem não é destruído? Lamentações 3.22: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”.
III – A SALVAÇÃO
O homem deve dar três passos para alcançar a Salvação, para que possa experimentar o Novo nascimento. – I João 1.7-9
1º Passo: Andar na luz
2º Passo: Ter comunhão com os irmãos
3º Passo: Confessar os pecados
O Benefício Divino: O Sangue de Jesus nos traz o perdão e a purificação dos pecados.
Em seguida na luz: O homem salvo passa a resplandecer e ser luz do mundo. – Mateus 5.13-16.
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abiliocarlos
abilicusvidanova@ig.com.br
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A vida é feita para se viver em comunidade,nunca em solidão.Pois desde o princípio fomos criados a partir de dois seres.
“O verdadeiro sonho se realiza. Não devemos parar com nossos objetivos. A união é o princípio de tudo.”
Teorema do Tempo
No princípio era apenas um sonho.
Tive rainha, príncipe e princesa.
Pura emoção da emoção mais pura.
E o tempo passava fácil.
Sem medos, inimigos ou armas.
No princípio era apenas um sonho.
Mas a realeza se tornou realidade.
E mostrou que nunca fui rei.
Porque hoje é meu aniversário.
E o tempo, o meu maior adversário.
Jaak Bosmans
A NOSSA MENTE EM RELAÇÃO ÀS PALAVRAS E IMAGENS
Em principio, pensei que a mente não entendesse as palavras de negação e de dúvidas, só palavras de afirmação e de certeza...
Pensava isso, pois sempre mentalizei em palavras de certeza, nunca duvidava que as mesmas não se materializariam...
Lendo o livro “The Secret” de Rhonda Byrne nas páginas 13 a 15, pude verificar com exemplos dados por eles que não concordava com o exposto...
Sempre que relia os exemplos dados no livro com palavras de negação, observava que não condizia com o que realmente acontece, porque o que pensamos tem relação com as emoções e sentimentos, onde é formado o quadro que é emitido para a nossa mente...
Só agora pude verificar e analisar que:...
Todas as vezes que pensamos, as imagens são registradas como aquilo que queremos, pois nossa mente não entende as palavras, só entende as imagens que as palavras significam...
Todas as imagens que as palavras significam junto com o que sentimos é o que vai ser registrado no painel mental.
“A NOSSA MENTE TEM LIGAÇÃO DIRETA COM A SABEDORIA DA MENTE DIVINA”
Gênesis Gramatical
No princípio era o verbo.
Depois, apareceram o sujeito e o predicado.
Todo o resto, foi o Diabo quem inventou.
Reciclar constantemente informações para transformá-las em novos conhecimentos é um princípio elementar.
BOM PRINCÍPIO
Passei o “ bom princípio” no meio do mato, com o cheiro do capim-limão, nas barrancas do Paranapanema. Sem foguetórios, sem TV, sem comilança!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma bravata, um poético e silencioso protesto contra o inferno-nosso-de-cada-dia;
Passei o “ bom princípio”, no meio dos sapos, dos martins-pescadores e dos pirilampos. Sem músicas breganejas, sem novelas e sem arruaças!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma piequice, uma saudação à família, à natureza e à minha viola;
Passei o “ bom princípio” no meio do vale, com o sussurro das águas, envolto aos devaneios dos sacis-pererês. Sem relatórios piedosos, sem sacerdotes por perto, sem salamaleques!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma igrejice, uma confissão-de-fé-diferente para o ano novo.
Por isso cantarolei, sob os acordes da viola caipira e com a alegria luxuosa dos compadres que conheci, meu salmo-caboclo, em altíssimo astral:
SARMO VINTE E TREIS
O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros córgos de águas carmas
Inda que eu tenha que andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhadas do capeta
não careço tê medo de nada
a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
na frente de tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia
quando a gente tivé mais-prá-lá-do-que-prá-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô
pra inté nunca mais se acabá...
Êêêêêêtttttta sarmo bão sô!!!
Vi então que o sertão compreendeu e o ano novo amanheceu em paz...
A PORTEIRA DO SÍTIO DO ANGELIM
“ O real da vida se dá, nem no princípio e nem no final. Ele se dispõe para a gente é no meio da travessia” . Guimarães Rosa
Prezado compadre Angelim:
Quem chegar ao teu sítio verá, deslumbrado, que ali existe uma porteira que esconde segredos aos olhos normais. Impossível tentar comprendê-la apenas pelas leis da física.
O poeta que a fotografou , emoldurou-a numa pintura em-preto-e-branco! Posso entender suas razões! Uma foto colorida é muito explícita , não dá a quem olha a possibilidade de fazer voar o pensamento. Já um retrato preto e branco sugere coisas, estimula a criatividade e dá asas à imaginação. É mais que uma cópia do original.
“ O essencial é invisível aos olhos”, dizia “ 'Zé Perri'”! Somente quem possui a arte de ver com a alma é que pode usufruir da magia de ver além-das-coisas. Para Drumond, uma pedra no caminho é mais que uma pedra. Para Neruda, uma cebola é uma catedral.
Assim também quem tiver olhos-além-das-leis-físicas, verá que a porteira que dá identidade ao teu recanto sagrado , tem uma mística, um ar transcendental, um feitiço que somente poetas-cantadores-do-sertão poderão entender. Parece tão fechada que por ela é impossível passar os burocratas, os teóricos racionalistas, os religiosos fundamentalistas. Parece tão mansa que é um convite escancarado para quem quiser adentrar a um universo habitado por coisas-de-outro-mundo.
Dizem que a gente vê o que a gente é. Talvez isso explique o porquê deste singelo-aprendiz-de-violeiro ter sido seduzido pela magia que adorna a paisagem bela e bucólica do teu sítio. Eu pelo menos, toda vez que fico visualizando a onírica porteira , vejo nela satíricos sacis fazendo algazarras, fantasmagóricas almas-penadas fazendo ranger suas enferrujadas dobradiças, além de amantes-de-veredas-tortuosas vindo ali em noites-de-lua para reafirmar seus votos ou chorar suas despedidas. Tudo isso ao som de violeiros ponteando variações sobre a vida-e-a-morte. Fantástico retrato pintado com o tom dos personagens místicos do Guimarães Rosa, sempre inspirados por “um vaga-lume lanterneiro que riscou um psiu de luz”!
A quem estiver lendo minha carta endereçada ao compadre Angelim, e quiser certificar se tudo o que estou dizendo é verdade, basta apear no endereço http://www.angelim.mus.br/. Fique olhando a porteira! Quem conseguir ver outros mil personagens dali saindo, não pense que está ficando doido. É apenas um sinal de que está adquirindo olhos de um poeta-violeiro.
Agora, quem adentrar propriamente no sítio do meu compadre, com certeza , não vai querer mais voltar para o lado de cá. Mas isso já é outra história...
Viva Miguelim!
Abraço do compadre
Carlos Alberto
ESPIRITUALIDADE
É o espírito humano a reflectir
o Espírito Divino.
É o princípio pelo qual o cristão
vive uma vida digna e superior e
a orienta segundo a força e os
valores desse mesmo espírito.
Cândido Nicola
O homem cansado e desiludido de não encontrar respostas aos seus anseios, adversidades e sofrimentos; desesperado por numa luta em busca de uma paz interior que não chega e de pausas serenas e tranquilizantes que se oponham e travem a vida agitada e desgastante que é obrigado a viver, volta-se para outras fontes que lhe ofereçam o que procura e imperiosamente necessita, para que a vida seja, verdadeiramente, uma apetência válida.
Ante a oferta de uma espiritual idade recheada de valores' de superior importância, de bens inestimáveis, de exposições esclarecedoras; de apreciações e entendimentos; de juízos de valor, o homem mergulha fundo, serve com avidez toda a preparação que pode colher e vive, finalmente, livre de pressões obsidiantes.
Encontra, graças ao bom Deus, na espiritualidade, a serena paz que tanto desejava. Mas, para além disso - o que considera uma cura milagrosa - descobre novos caminhos, novos horizontes mais radiosos; novas perspectivas mais aliciantes.
À medida que avança, vê nascer uma luz, a princípio pequena, tremeluzente, mas que cresce e vai aumentando dissipando a escuridão e nos inunda não só de luz como de esperança e confiança, num futuro promissor. Será uma ilusão? ... às vezes me interrogo. Mas logo me belisco e me verifico bem desperto, pés bem assentes.
Sorvo a espiritual idade com a mesma necessidade do ar que respiro. Será isto um milagre, ou a simples resposta que se procurava?
Neste meu pesquisar deparo com o Sr. Bergson (filósofo, francês
- 1859 - 1941) que nos diz da necessidade de oferecer ao mundo moderno «um suplemento de alma» que permita ao homem não ser esmagado por suas próprias produções e encontrar-se a si mesmo, de modo autêntico. E põe em equação e em contraste a impulsividade que o homem sente de recorrer ao «ocultismo», na ânsia de encontrar solução aos seus problemas, fragilidades e frustrações ... O que não o impede de sentir-se cada vez mais confuso e manietado ante a chuva de «magias» que só contribuem para adensar o mistério em vez de o esclarecer.
Na definição de um leigo a Espiritualidade é uma forma superior e
transcendente da inteligência e do pensamento que leva o homem a dar
relevante importância aos valores. espirituais por oposição aos valores
materiais; hedonistas e superficiais.
E claro que, graças a Deus, a espiritualidade não se esgota aqui.
Cândido Nicola
1996
(Vida Ascendente)
(Publicado no Boletim Informativo da Diocese de Santaré)
ESPIRITUALIDADE
É o espírito humano a reflectir
o Espírito Divino.
É o princípio pelo qual o cristão
vive uma vida digna e superior e
a orienta segundo a força e os
valores desse mesmo espírito.
Cândido Nicola
O homem cansado e desiludido de não encontrar respostas aos seus anseios, adversidades e sofrimentos; desesperado por numa luta em busca de uma paz interior que não chega e de pausas serenas e tranquilizantes que se oponham e travem a vida agitada e desgastante que é obrigado a viver, volta-se para outras fontes que lhe ofereçam o que procura e imperiosamente necessita, para que a vida seja, verdadeiramente, uma apetência válida.
Ante a oferta de uma espiritual idade recheada de valores' de superior importância, de bens inestimáveis, de exposições esclarecedoras; de apreciações e entendimentos; de juízos de valor, o homem mergulha fundo, serve com avidez toda a preparação que pode colher e vive, finalmente, livre de pressões obsidiantes.
Encontra, graças ao bom Deus, na espiritualidade, a serena paz que tanto desejava. Mas, para além disso - o que considera uma cura milagrosa - descobre novos caminhos, novos horizontes mais radiosos; novas perspectivas mais aliciantes.
À medida que avança, vê nascer uma luz, a princípio pequena, tremeluzente, mas que cresce e vai aumentando dissipando a escuridão e nos inunda não só de luz como de esperança e confiança, num futuro promissor. Será uma ilusão? ... às vezes me interrogo. Mas logo me belisco e me verifico bem desperto, pés bem assentes.
Sorvo a espiritual idade com a mesma necessidade do ar que respiro. Será isto um milagre, ou a simples resposta que se procurava?
Neste meu pesquisar deparo com o Sr. Bergson (filósofo, francês
- 1859 - 1941) que nos diz da necessidade de oferecer ao mundo moderno «um suplemento de alma» que permita ao homem não ser esmagado por suas próprias produções e encontrar-se a si mesmo, de modo autêntico. E põe em equação e em contraste a impulsividade que o homem sente de recorrer ao «ocultismo», na ânsia de encontrar solução aos seus problemas, fragilidades e frustrações ... O que não o impede de sentir-se cada vez mais confuso e manietado ante a chuva de «magias» que só contribuem para adensar o mistério em vez de o esclarecer.
Na definição de um leigo a Espiritualidade é uma forma superior e
transcendente da inteligência e do pensamento que leva o homem a dar
relevante importância aos valores. espirituais por oposição aos valores
materiais; hedonistas e superficiais.
E claro que, graças a Deus, a espiritualidade não se esgota aqui.
Cândido Nicola
1996
Partindo do principio que nada é eterno, pois nem mesmo o nosso corpo nos pertence, teremos uma condição espiritual mais elevada para a aceitação da inevitável deterioração vital.
Diná Fernandes
O PRINCÍPIO DO APRENDER É ESCUTAR,O PRINCÍPIO DO ESCUTAR É SER HUMILDE,E O PRINCÍPIO DA HUMILDADE É DEUS NO CORAÇÃO.
No princípio haviam portas
Eu mais entrava que saía
Não notei janelas
Saltei os muros...
O difícil existia
Mas nada era impossível
No amor os olhos brilhavam
Sem o ônus da dúvida e da desconfiança
As pernas iam pra qualquer lugar
Onde estivesse a esperança
Não havia o longe
Os braços eram livres e soltos
Sem o medo do abraço e do aconchego
Hoje criei barreiras de proteção
De dúvidas e medos...
Thereza Cristina