Princípio
Acredito num princípio básico.
A mim, só consegue dar quem tem.
Antes de me propores o amor ou a verdade (lealdade), terás que ter essas coisas ou pelo menos conhecer o que isso significa.
Se um principio pode ser definido, não é Tao. Tao é um principio, a criação, por outro lado, é um processo.
O discípulo deve tomar o caminho do mestre como referencial, mas seguir sempre aquele que lhe é próprio.
Os caminhos seguem juntos mas só se unem no fim do percurso.
Seguir é imitar, imitar é reflexo e reflexo não é a coisa em si.
O marionete segue o caminho do manipulador, ele pode parecer ser quando na realidade não é. Seguir literalmente o Mestre é como ser um marionete que ativado pelas mãos do operador; parece ter vida quando na realidade não a tem, e assim sempre estará no depois.
A meta do discípulo é chegar ao Absoluto e no Absoluto, em Brahman, no Tao, não existem "depois".
O Mestre não deve almejar que o discípulo o siga como um autômato, mas tornar-se consciente, e com a mente aberta, afastar preconceitos e prevenções.
Os preconceitos não surgem sozinhos, sempre são estabelecidos por alguém. Seguir preconceitos é imitar o autor, é acompanhá-lo, é o caminhar depois e não se chega depois ao Infinito.
Um mestre é um farol orientador, um ponto de referência no caminhar, mas o caminho é de cada um.
Muitos não chegam a ser mestres porque desejam seguidores e não companheiros seguindo juntos em direção à uma meta única.
verso 1 do Tao Te Ching interpretado por José do Egito
O sucesso para o limiar de um novo tempo, depende a principio de duas coisas: A base solida na qual seus planos deverão ser firmados, e o aprendizado resultante do passado, que, convenhamos, será de extrema importância para impedir que os velhos resquícios possam manchar o seu futuro.
O Gênesis segundo Windows
No principio, Deus criou o Bit e o Byte. E deles criou a Palavra. E nada mais existia.
E Deus separou o Um do Zero; e viu que era bom. E Deus disse:
"Que os dados existam, e vão para os seus lugares devidos", e
criou os disquetes, os discos rígidos e os discos compactos.
E Deus disse:
"Que apareçam os computadores, e sejam lugar para os disquetes,
e para os discos rígidos e para os discos compactos".
Então Deus chamou os computadores de "hardware". E não havia
ainda software. Mas Deus criou os programas; e disse-lhes:
"Vão, multipliquem-se e encham a memória".
E Deus disse:
"Vou criar o Programador, e ele irá governar os programas e as informações".
E Deus criou o Programador, e colocou-o no CPD; e Deus mostrou a estrutura do DOS e disse:
"Podes usar todos os diretórios e subdiretorios mas NUNCA UTILIZAR O WINDOWS".
E Deus disse:
"Não e' bom para o Programador estar só".
Ele fez a criatura que iria olhar para o Programador e
admirá-lo, e amar as coisas que ele faz. E Deus chamou-a "Analista". E foram
deixados sob o DOS e era bom.
Mas BILL era mais esperto que as outras criaturas de Deus. E
BILL disse para o Usuário:
"Foi mesmo assim que Deus disse, que não podias executar nenhum programa?
Como podes falar de algo que nunca experimentaste? No preciso
momento em que executares o WINDOWS, tornar-te-ás igual a Deus.
E poderás criar tudo o que quiseres com um simples toque no mouse".
Então a Analista instalou o WINDOWS, e disse ao Programador que era bom.
O Programador começou a procurar novos 'drivers'. E Deus perguntou-lhe:
"Que procuras?"
E o Programador respondeu:
"Estou 'a procura de novos 'drivers' que não encontro no DOS".
E Deus disse:
"Quem disse que precisavas de novos 'drivers'? Executaste o WINDOWS?"
E Deus disse ao BILL:
"Serás odiado por todas as criaturas. E a Analista estará sempre zangada contigo.
E venderás o WINDOWS para todo o sempre, e sempre com problemas".
E disse à Analista:
"O WINDOWS irá desapontar-te e comer toda a tua memória; e terás
que usar programas reles, e irás adormecer em cima dos manuais".
E disse ao Programador:
"Todos os teus programas terão erros e irás corrigi-los até ao fim dos teus dias".
E Deus expulsou-os do CPD, fechou a porta e colocou uma 'password':
Sendo prudente em palavras encontro o temor e se o temor é principio da sabedoria me torno sabio, e se torne sabio encontro Deus.
PRINCIPIO, MEIO, FIM
Princípio
Significa começo ou causa de algum fenômeno.
Princípio também pode ser definido como a causa primária, o momento, o local ou trecho em que algo, uma ação ou um conhecimento, tem origem.
Meio
Está entre o principio e o fim como é normal e natural, é nesse meio que oercorremos o caminho da nossa vida, é nesse espaço de tempo que construimos e vivemos aquilo porque sonhamos.
Fim
Para Platão, o verdadeiro fim é aquela espécie de bem que gostamos por si mesmo e não apenas pelas suas consequências. Aquela espécie de bem em si, o maior bem e não aquilo que está a meio caminho entre o maior bem e o maior mal.
No principio começa a vida, no meio se vive e no fim termina é assim que todos pensamos e desejamos, mas nas nossas vidas existem muitos principios, meios e fins.
Só numa situação existe unicamente principio, meio e fim, o nascer, viver e morrer.
Pelo contrário nas familias, amizades, relações, afectos, sentimentos desejamos e acreditamos que só têm um principio, nunca um fim, mas verificamos que não é assim com o passar dos anos, tudo pode começar e acabar quando menos esperamos.
Novo princípio após um fim inesperado com o coração magoado e ferido se torna dificil quase impossivel, esquecer não é fácil, colocar de lado nem sempre se consegue e se torna doloroso quando não conseguimos deixar para traz o meio, esse meio que nos magoa a e faz sofrer, mas também sabendo que sem colocar um fim muito dificil é outro princípio.
Princípio quando começa
Fim quando acaba
O meio está entre estes dois pontos
Será que algumas vez conseguimos colocar um fim em certas situações?
Esse fim que nos abre para novo principio
Por mais doloroso que seja esse fim só assim se consegue viver novo meio.
PRINCÍPIO ETERNO.
Viver na vida feliz, mais prezar pra ser um infeliz ...
Lembranças retomadas em um sonho, ridicularizado em um sentido medonho, se são estigmas que envolvo-me, de tudo em nada eu me envergonho.
São tantos mundos, ainda me sinto no meio desse recinto, conforme as atitudes meio morimbundo.
Insistir o que se deve confrontar, ser o que ser além de si próprio saber amar, entre frases que recolhi pela vida, vi que é impossível se calar.
Porque tantos no mundo podem sentir, o que a minha vida pode re-cair, quero um céu, onde eu possa subir, eternizar em olhos, e adiante dos mesmos eu possa sumir.
Em insistir aos teus semblantes, vejo ao meu redor, rostos semelhantes, ainda sonho em fitar por mais instantes, seu par de olhos brilhantes.
Me abrace, me ame, mais não disfaçe, ouça o que digo, antes que minhas frases em ti ambace.
Destrosos em fantasia, entre mentiras que te faz sonhar na maresia, e quando se acorda, só se tem um infinoto de dor entre agunia.
Guardo segredos como um mudo, vivencio o restante de vida, as vezes queria ser surdo, porém a surdez não seria capaz de fazer com que eu ouça meu mundo.
Colores, frases de dores, em um mundo moderno, cansei de re-escrever frases nas folhas de caderno, ainda assim, te amarei, muito mais do que eu mesmo, além até mesmo, do próprio princípio eterno.
Um jovem frustrado poeta
Quando eu tinha uns quinze anos de idade comecei a escrever, a princípio eram letras das músicas da banda que eu iria ter, até guitarra eu tinha, mas não sabia tocar. Depois de um tempo, convencido de que aquele lance de banda não daria certo comecei a escrever poemas, que não se diferenciava muito daquilo que eu chamava de letra de música. Sentia-me o poeta, Cazuza passava longe daquilo que eu via como meu futuro.
Eu tinha o prazer em mostrar para todos os meus escritos, minhas obras de artes. Hoje sinto vergonha de um dia ter feito isso. Quando me lembro das letras eu penso: “Quanta bobagem!”. Eu falava sobre o amor sem nunca ter vivido-o, falava de paixão, de mulher, não rimava nada, mas eu era um poeta.
As coisas vão evoluindo, com o tempo fui escrevendo coisas mais maduras, o amor passou a ser menos encantador como o de antes, porque eu o vivi. As paixões passaram a ter mais críticas e eu não escrevia mais sobre as mulheres, pois eu passei a conhecê-las, a partir daí não conseguia mais entendê-las. Hoje não escrevo mais poemas, passei a ler mais, a conhecer os poetas e descobri que não sou um poeta. Passei a escrever crônicas, escrever críticas de tudo, descobri que sou como um velho rabugento cansado de tudo. Talvez depois de um tempo eu volte a olhar o que escrevo hoje e perceber que sou um péssimo cronista, talvez porque até lá, com certeza eu vivi muito mais coisa, e sentirei saudades do que hoje eu já me cansei.
Que nenhum princípio, crença, fé, esperança hipócritos e vãos movam-me em quaisquer circunstâncias desta vida.
Que a LIBERDADE guie meu espírito pelas sendas inéditas, ainda que o preço seja a morte digna e que nada obste minha sina.
Que nenhum medo ou dor deixe-me viver onde não habite a AUTÊNTICA e VERDADEIRA justiça.
O importante não é saber quem é o mestre, o santo, o líder, mas o PORQUÊ o segue.
Que seja sempre meu coração o mestre a me domar.
Que jamais eu obedeça sem a consciência do por que o faço.
A vida dá poucos e raros presentes, feliz quem ousa e conquista o inaudito, quem estende a mão às minorias oprimidas, sem cômodos e fúteis conformismos, sem nada necessitar.
Quem pode julgar, jurar ou agir com os olhos de Deus? Quem pode dizer o que é pecado aos olhos de Deus?
E quem pode de fato e "perfeitamente" dizer algo em nome de Deus?
Que um dia, enfim, seja atirada a ÚLTIMA pedra!
De principio compreendo bem as minhas queixas, por conseguinte, ao refletir, deixo de compreendê-las por base das minhas atitudes: agradei mais aos outros do que a mim mesmo. Almejei a morte enquanto eu estava vivendo, e olhe lá se eu estava realmente vivendo; viver e não viver para si é uma morte precipitada, ou até, talvez, um suicídio.
Fábula Antiga
No princípio do mundo o Amor não era cego;
Via mesmo através da escuridão cerrada
Com pupilas de Lince em olhos de Morcego.
Mas um dia, brincando, a Demência, irritada,
Num ímpeto de fúria os seus olhos vazou;
Foi a Demência logo às feras condenada,
Mas Júpiter, sorrindo, a pena comutou.
A Demência ficou apenas obrigada
A acompanhar o Amor, visto que ela o cegou,
Como um pobre que leva um cego pela estrada.
Unidos desde então por invisíveis laços
Quando a Amor empreende a mais simples jornada,
Vai a Demência adiante a conduzir-lhe os passos