Principais Ideias de Karl Marx
Tributo a Karl Marx:
A religião é uma consciência invertida do mundo.
É a lente invertida da realidade social.
A religião é o protesto contra a miséria real. É o suspiro do oprimido.
A supressão da religião como felicidade ilusória do povo é a exigência da sua felicidade real.
A exigência de que abandonem as ilusões acerca de uma condição, é a exigência que abandonem uma condição que necessita de ilusões.
O fenômeno da expansão das religiões é essencialmente um sintoma de uma problema estrutural das sociedades. A religião é o ópio do povo, mas também é o índice do sofrimento do ser humano, das minorias. Ela é um produto histórico, sintoma do capitalismo, como outra manifestação religiosa antes foi do feudalismo, e antes do escravismo, e por todo tempo, representando o sofrimento dos nossos tempos. Em vez de nos libertar, nos aprisiona.
Assim como na religião o ser humano é dominado pela obra de sua pópria cabeça, assim, na produção capitalista, ele o é pela própria obra de sua mão.
Qual é a base secular do judaísmo? A necessidade prática, o interesse próprio. Qual é a religião mundana do judeu? O negócio. Qual é o seu deus mundano? O dinheiro.
Uma "educação popular pelo Estado" é totalmente rejeitável. Determinar por uma lei geral os meios das escolas primárias, a qualificação do pessoal docente, os ramos de ensino, etc, e, como acontece nos Estados Unidos, supervisionar por inspetores do Estado o cumprimento destas prescrições legais, é algo totalmente diferente de nomear o Estado educador do povo!
Na sociedade burguesa reina a ficção jurídica de que todo ser humano, como comprador, tem um conhecimento enciclopédico das mercadorias.
Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e actividades são tragadas pela cobiça.
Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo.
As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias da classe dominante.
A propriedade privada tornou-nos tão estúpidos e limitados que um objeto só é nosso quando o possuímos.
Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites.
Até agora os filósofos se preocuparam em interpretar o mundo de várias formas. O que importa é transformá-lo.
Do mesmo modo que não podemos julgar um indivíduo pelo que ele pensa de si mesmo, não podemos tampouco julgar estas épocas de revolução pela sua consciência, mas, ao contrário, é necessário explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas e as relações de produção.
A propriedade privada dos meios de produção deve ser eliminada, não toda de uma só vez. Mas através do imposto de renda progressivo. Esse processo poderá levar várias gerações.
Neste sentido, a teoria dos comunistas pode ser resumida
nesta simples frase: abolição da propriedade privada [dos meios de produção].
"(...) o homem se define no mundo objetivo não somente em pensamento, senão com todos os sentidos (...).
(...). não só os cinco sentidos, mas os sentidos espirituais (amor, vontade...)".