Primo Familia
De tempo em tempo é necessário voltar para o mundo dos mortais para lembrar que sorrir é o caminho certo
O problema não é a falta de profissionais qualificados e sim, falta de Escolas e Universidades qualificadas
É mais fácil aceitar o que te dizem desde pequeno, do que se perguntar o por que e tentar mudar. Mas é sempre bom lembrar, o caminho mais fácil nem sempre é o recomendado.
Exuberante como o sol, torno minha real sintonia em pura felicidade, filtrada a partir dos males extremos, compreendida sob os mais serenos, aproveitada pelos mais sábios
Lembro dos teus lábios que clamavam pelos meus,
Fervosoros como o sol e leves como o orvalho da manhã
Macios como a pétala de uma rosa, deixaram marca no meu coração
espinhos finos e tampouco amargos, deixaram cicatriz em minhas mãos
Deixa o Amor entrar, deixa o Amor achar
Do que adianta se enganar, se o melhor está no ar
Cheiro doce da leve brisa
Tenha em suas mãos meu Coração para cuidar
Parado na Janela
Parado na janela, é onde ao leve toque da ponta de minha caneta seringa formam-se palavras e devaneios. Olhando para a folha de caderno consigo também ouvir cada um dos nonilhões de gotas que com impacto estonteante caem sob as mais variadas superfícies.
Ouço os trovões de uma chuva passageira, trovões constantes e inconsequentes que pousam onde querem sem nem pedir liçensa. Ora estava calor, ora está um vagaroso frio que em velocidade relutante e surpreendente move as árvores e plantas fazendo-as sambarem ao som de uma sinfonia natural.
Olho de maneira retilínea, fecho meus olhos suavemente, paro. Inspiro todo o odor abafado e calmo da chuva, chuva que muitos pediram para dissipar o contínuo calor ofegante anterior.
Calo-me. Me dou ao luxo de sentir o poder da natureza, o vento como seda que derrama sob meu corpo, sob minha face, me sinto vivo, me sinto purificado!
Observo sem compromisso as formas surreais que os raios constroem, dilacerando os céus que nublado e tampouco calmo estavam por ordem dos Deuses.
Silêncio... É o que ouço agora, ignorando os alarmes dos carros atingidos pela intensa força magnética da eletricidade que partirá sem rumo certo e expandia dos céus.
Silêncio, calma e paz. As árvores já se acalmaram, as gotas agora já são poucas, a fúria dos céus terminava.
Escrevo está última linha, fecho minha janela.