Primo Familia
Imagine, todas as noites na sala com sua família, e na TV aparecem algumas figuras públicas e você começa a xingar, ofender, falar mal dessas pessoas em tom agressivo, com seus filhos ao lado. Como interpretarão essa postura? Acredito que a maioria chegará na idade adulta, revoltados e cheios de ódio por elas. Criança tem que crescer num ambiente tranquilo e harmonioso, também discussões dos pais trazem grandes problemas emocionais.
Eu sempre falo de políticos corruptos, em casa, com o intuito de mostrar esse lado da política, em tom baixo e sem agressividade para não assustar meus filhos. Hoje vemos tantos jovens revoltados querendo matar quando alguém tem opinião diferente. Democracia começa no nosso lar, e o terrível fascismo também. Continuemos nossa luta, com sabedoria, contra os corruptos e corruptores que estão dominando o nosso Brasil, com o cuidado de não assustar emocionalmente a família. Senhor, obrigado por meus filhos serem politizados, pacíficos e preparados para viver bem em sociedade.
Você quer ter sucesso? ganhar muito dinheiro... poder passar mais tempo com a família e os amigos... você tem certeza que você quer isso? Mas antes você precisa cuidar da sua mente, do seu corpo e principalmente do seu espírito. Então assim você terá foças para chegar lá, pois o percurso desse caminho não é nada fácil.
Existem coisas antigas que nunca podem ser substituídas, valores morais na família que nunca podem ser quebrados nem trocados, a substituição ou a ausência deles fazem desandar qualquer relacionamento, enquanto não se arranja um método melhor, continuo pensando antigo.
dediquei-me somente a minha familia e somente no bem dela eu pensei... mais de nada adiantou...
fui deixado de lado, como um cachorro ao relento...
mais a escolha não foi minha...
errei apenas em uma coisa... em tentar dar o melhor a elas...
Familia artigo em extinção,
que antigamente consistia numa reunião de pessoas pertencentes a uma mesma clã.
Geralmente morando juntos.
Osculos e amplexos,
Marcial
É PRECISO RESGATAR A VIDA FAMILIAR
Marcial Salaverry
Mesmo considerando que a vida familiar é algo que vem caindo em desuso, podemos lembrar que antigamente havia um culto às famílias, que moravam em amplos casarões, e as refeições sempre eram feitas em alegres reuniões familiares. As grandes datas então, sempre eram comemoradas com todos reunidos. Eram outros tempos, pois hoje em dia o que menos existe são reuniões como essas d'antanho...
Atualmente, por exigências da vida moderna, houve uma certa desagregação nas famílias. Cada qual vai em busca de sua vida. Antigamente os filhos iam casando, e morando na mesma casa. Atualmente, o que impera é o “quem casa, quer casa”. E de uma maneira ou de outra, vão se rompendo os laços familiares, e constituindo-se as novas famílias, sempre formando novos núcleos, por vezes cortando vínculos, por razões as mais diversas, que nem vale a pena enumerar, pois penso que todas as famílias tem histórias de rusgas entre sogros, sogras, genros e noras, e isso é algo que já faz parte até do anedotário, isso sem falar nas tradicionais "brigas entre irmãos", que são responsáveis por muitas separações na familia...É impressionante como acontecem brigas homéricas entre os irmãos de sangue...
Mas, o que mais se nota é que além dessa separação física quase natural, o que ocorre também é uma grande falta de comunicação, pois além de viverem separados, também pouco se falam, e são cada vez menos frequentes as reuniões familiares. Escasseiam as conversas, e por que vem acontecendo tal afastamento?
Pode parecer estranho, mas o que vem ocorrendo, é uma total falta de comunicação entre as pessoas, e isso apesar da Internet, das ondas do rádio, dos programas de televisão, do celular barato, ou talvez justamente por isso tudo, a falta de comunicação pessoal é enorme. Usam-se as máquinas, usa-se a tecnologia, esquecendo-se do contato pessoal. O smartphone substitui o abraço...
Ao invés de uma visita, passa-se um e-mail, telefona-se, mandam-se mensagens pelo "zapzap", e pronto. Está cumprida a obrigação.
A vida familiar também fica seriamente prejudicada, pois está cada mais frio e distante o diálogo entre pais e filhos, tudo fica para depois. É preciso apenas suprir os meios para subsistência, e assim, pensa-se na matéria, esquecendo-se da alma. Pensa-se na propriedade, e não no amor, uma vez que a principal preocupação são os bens materiais, em tudo aquilo que o dinheiro pode comprar.
E nessa preocupação, sempre procuramos manter os filhos ocupados com alguma coisa, para que eles “não possam reclamar” de não merecer a devida atenção. Ao invés da prática do amor familiar, tome a escola particular, os cursos de línguas, de informática, balé, jazz, as academias para cuidar do físico. Assim, dá-se tudo para os filhos, e para nós mesmos. Tudo? E onde fica o convívio familiar, o amor, o carinho, o diálogo, aquele abraço, aquele papo amigo, onde poderemos passar para nossos filhos aquilo que já vivemos, ao menos para que eles tenham parâmetros. O convívio familiar, pode evitar o convívio com o traficante, com amizades perniciosas, onde, apenas por falta de orientação eles possam buscar o calor de uma amizade.
A nova forma de amor que foi descoberta, é a de cercar as pessoas que amamos de bens materiais, como se isso pudesse suprir aquele amor que deveríamos estar praticando, e do qual jamais deveremos fugir.
Uma reunião para um bate papo amistoso é fundamental, para que os filhos possam sentir que estão tendo atenção e carinho de seus pais, para que eles possam perceber que seus pais não são apenas aqueles que os sustentam, pagam suas contas, e tem a “obrigação” de lhes dar tudo. Mas sim, são aqueles que por amor também os castigam, também os fazem sentir que tem obrigações para com a vida, e para com eles, pais. É tudo uma troca, deve haver uma reciprocidade de sentimentos. O amor deve ser doado e recebido. Assim como o reconhecimento pelo que se faz, e o carinho, que deve ser de parte a parte...
Atingindo a independencia, os filhos se afastam dos pais, "porque não precisam mais deles". Podem não precisar materialmente, mas espiritualmente poderão sentir falta da palavra, da experiencia, do que os pais podem lhes passar para mostrar os caminhos que eles devem trilhar.
Muitas vezes, em uma palmada, em um castigo, existe mais amor do que na condescendência para tudo que os filhos fazem.
Pais e filhos precisam entender que o diálogo é a base de tudo. É o que pode manter o amor familiar, e para que isso seja possível, é necessária uma boa dose de compreensão, e de saber viver, e podemos começar tudo isso, procurando fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA.
Aprendemos com elas nossos valores, nossas virtudes, o significado da família e o amor genuíno, também aprendemos com elas o valor da amizade, dos muitos colegas e amizades que faremos, dos muitos amores que viveremos, mãe só teremos uma.
Desejo-te, do fundo do coração, o amor eterno da tua família, a permanência sincera dos teus amigos, muito sucesso, que continues sempre sendo amado, mas, essencialmente, que Deus fique junto a ti e que contigo caminhe, ajudando-te, protegendo-te e cuidando-te.
Será que mantém no ar
- Seu trabalho,
- Sua família,
- Sua Saúde,
- Seus amigos e
- Sua vida espiritual.
não deixe cair
Firme que cola !
Faliu a sociedade
E a mãe perdeu o filho
E se fechou.
E outra família perdeu o pai
E se fechou.
E outros perderam outros
Humanos, honestos, bravos...
Faliu a sociedade
O crime reduziu a idade
Os valores reduziram nas cabeças
Intoxicadas.
E a mãe generosa
De coração sem limite
De bondade divina
De amor e luta
Perdeu outro filho,
E a sociedade não viu
O policial não viu
O juiz não puniu,
Mas o filho sumiu.
Coração de mãe cabe mais um,
Mas por Deus,
Há uns que não merecem ter mãe,
Há uns que não tem Deus,
Mãe nunca vai entender
Por qual motivo outro filho
Assassina um filho seu.
É assim que lembro do meu tio alcoólatra, bebia até cair, a família cansou de buscá-lo na sarjeta, era uma decisão infeliz, ele não se sentia doente e nós não conseguíamos mudar seu ponto de vista.
Ele não era aparentemente saudável, usava roupas inapropriadas, cabelos assanhados, com uma vontade súbita de morar na mesa de um bar. De forma esplêndida ele se destruía a cada dia. Fiel a cerveja, whisky e cachaça.
Era um otimista incorrigível, a vida estava sempre pedindo comemoração com um copo de bebida na mão, havia mil razões para convencê-lo do contrário, mas ele estava completamente feliz com sua escolha.
A família foi paciente, passou por momentos de vergonha, por dúvidas sobre uma internação compulsória, sob o olhar de julgamento de quem não entende da cruz de ajudar quem não quer ser ajudado.
Às vezes damos mais importância às drogas ilícitas do que ao alcoolismo, mas o sofrimento é o mesmo de toda dependência, principalmente para a família que não sabe como agir.
Por várias vezes ele foi encontrado molhado de xixi, com frio de uma madrugada ao relento quando resolvia mudar de bar e sair de casa sem avisar, com dívidas exorbitantes de vendas no fiado.
Foi tudo repentino, uma dose aqui, outra ali, uma vontade de beber de dia, de tarde, de noite, de madrugada, uma vontade de não sair do bar até ser expulso porque o estabelecimento precisa fechar.
Nem ele acreditaria que fosse possível se viciar, de jeito nenhum, essas coisas acontecem com os outros, ficamos imunes, não sofro de nada, posso parar quando quiser, bebo porque gosto e me faz bem são as respostas de sempre.
Essas pessoas não afundam sozinho, não sabem a gravidade de adoecer a família inteira com preocupações, com emoções desgastantes, com falta de dinheiro desviados para o bar, meu tio foi rico, poderoso, político, importante, porém perdeu tudo, se afundou.
Perdeu principalmente a dignidade, o respeito, o amor-próprio, perdeu seus neurônios, perdeu o que a vida tinha a lhe oferecer, perdeu a bondade, se espatifou no chão, se destruiu.
Nem mesmo a opinião da família deve influenciar tanto assim. Vive em paz quem tem a determinação de pensar corajosamente e de não deixar que ninguém interfira nos seus planos e nos seus sonhos.