Primavera
A Páscoa -De Ostera ao Chocolate-
Em símbolos do equinócio é a primavera
Comemorada em passagem,
Quando cantam os pássaros e brotam árvores.
Renovação
Pechad – Paskla -Pache-
Ostera tem nas mãos o Ovo Cósmico da vida,
Enquanto persegue em olhar de deusa
Aquele coelho inocente que permanece símbolo
Fertilidade
Ostera- Persephene-Ceres-
Anjos passam em matança dos primogênitos,
Por ordem Divina -pelo relato Mosaico -
Numa libertação entre o sagrado e o profano.
Êxodo !!!
“Judiados “pelo Egito permanecem em fugas,
Por lugares onde mares já não se fecham sobre exércitos
Enquanto aguardam e comemoram.
Pesah - Matsah – Maror
Seder
Ovos coloridos de interiores infecundos
Aparências do nosso mundo real.
Sorrisos, presentes e dívidas.
Comércio
Ainda que chocolates se fundam em valores Maias e Astecas
Não há como o da a água da vida, o fogo novo, o pão e o vinho,
Como passagem da morte para a vida!
Ressurreição.
Assim se faz em Páscoa o verdadeiro descanso dos anjos
Que desconhecem festas de ovos, chocolates e coelhos.
Escute!
ELE ainda está dizendo
“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”
Jaak Bosmans 10-04-09
Do lugar onde temos razão
flores jamais crescerão
na primavera.
Não choro, pois não sei para onde as lágrimas vão correr.
Um dia veio a primavera e uma imensa vontade de dormir.A luz apagou.
Birras, manhas e manias nas manhãs de primavera
encontros e desencontros
gritos e sussuros
só queria demonstrar que estava Apaixonada...
um japonês pensante
você fica sentado
sem fazer nada
a primavera chega
e a grama cresce
sem ninguém querer...
Primavera
O brilho do Sol,
O cheiro suave e doce
Do ar tranquilo.
As flores despontam.
Apontam para um novo estado,
Coberto de graça.
Os pássaros
Fazem ouvir o seu canto,
Não premeditado.
As nuvens correm
Rumo
À nova desfloração.
O brilho intenso
Das noites claras,
Afaga-nos a alma.
A alegria da Vida
Desperta em todos os rostos,
Amantes da beleza diversa da Criação.
A beleza de cada ente
Mantém-se no palco
Da eterna comunhão.
O estares não se aquietam,
Os amores despertam
Para a colheita de novos frutos.
Desponta a reviravolta ardente
De outros desejos,
Ainda não consumados.
Tudo acontece,
Na embriaguez sólida,
De um eterno beijo.
Isabel Rosete
12/03/08
02/04/08
A partida do coração partido
Estou à espera da primavera outra vez e que o inverno leve com ele tudo que não mais me pertence... Que o perfume da primavera me enlouqueça outra vez e que os sonhos sirvam sempre de renovação. Não é lamentar, é ter o privilégio de sentir a dor do nosso melhor partir, agora estou partindo, pois um novo amanhecer está vindo e com ele sempre há uma renovação. Pois o vento que vai não é o mesmo que volta.
Primavera
É primavera e vou vivendo a esmo.
Vou vivendo no logo e na procura,
Convivendo comigo mesma
Nas ruas, nos bares, nos parques,
Nas praças e em mim.
Dias morrem, outros surgem;
Esperanças rasgando o ventre
Do amanhã!
Vou vivendo nas madrugadas enluaradas de ébrios.
Vou vivendo no riso e na dança
Nas festas e nos ferétros
Nas dúvidas e nas dívidas.
Algumas pessoas se drogam fugindo delas mesmas.
Vou vivendo e sobrevivendo do meu próprio cio,
Entre lamentos e descobertas
Entre a paz e a guerra
Entre acertos e desacertos
Dessa vida desconexa,
Tão linda, tão mágica e tão misteriosa
E ás vezes sem nenhum sentido.
Vou vivendo dia após dia
Noite após noite
Idas e vindas
Chegadas e partidas.
Vou vivendo e vendo
O passar do tempo
E passando com ele!
Vou vendo o canto dos pássaros
E um século que finda
E a natureza que suporta,
Resiste e insiste em ser
Primavera
Apesar da ganância, da maldade
E do desencontro do homem
Rosana Pereira de Lima
E pra comemorar a chegada da primavera, vou cortar o cabelo hoje. Parece até xamanismo, mas é real, cortar o cabelo me causa efeito placebo, entende? Tipo, me sinto a Roberta Miranda cantando “Vá com Deus”. Pra mim, funciona, ué! Tem mulher que melhora quando vai as compras. Eu melhoro quando o corto o cabelo!
E fez dos meus olhos, o mundo.
Transformou meu inverno em primavera,
fez do meu coração uma fera,
e me deixou sendo comido por ela.
A adolescência é para a vida o que a velhice é para a morte: uma preparação. Equivalente à primavera e ao outono, que nos preparam para o verão e o inverno respectivamente.
"Eu quis"
Eu quis me aquietar na primavera
Florescer no inverno
Esfriar os desejos no verão
No outono segurar as folhas que eu escrevi,
na minha mão
Tão diferente eu fui e sou
Que me apaixonei na primavera
Morri no inverno
No verão fiquei incandescente, me abrasei!
E as folhas escritas por mim;
eu queimei, queimei!
Tempos Melhores Estão Por Vir, O Rigoroso Frio do inverno ah de ir,A Linda Primavera Ressurgira e Uma Nova Era Começara
Não é que minhas mãos escrevam menos
Nos dias de primavera
Que nas madrugadas de inverno
É que o restante do corpo
Também tem a sua hora de fazer poesia...
QUATRO ESTAÇÕES
Era primavera, eu liguei pra ela, pra falar das belas flores que eu comprei
sem nenhum apreço, perdi o endereço, já nem sei o preço que eu ali paguei
mesmo assim perdido, um pouco aturdido, ali estarrecido á ela entreguei
e saí sozinho, pelo meu caminho, lembrando o carinho que eu não ganhei.
era um outono, eu no abandono, não me via dono da minha alegria
fiz um julgamento, no meu pensamento, que outra vez sedento eu não mais seria
eu saí pra fora, o coração agora, não contava a hora, da noite e do dia
como a moinha, espalhada sozinha, e em cada folhinha que no chão caía
chegou o verão, o meu coração, teve a sensação de querer voar
naquela aventura, deixar toda agrura, e de alma pura o mundo ganhar
fiz minha bagagem, comprei uma passagem, no mundo selvagem eu fui me lançar
mas deu tudo errado, eu fiquei de lado, e agora parado sem saber voltar.
enfim, este inverno, que parece eterno, não me dá um terno para me vestir
tô na beira rio, com fome e com frio, meu fone sumiu e eu não mais vi
quero ir embora, me levar pra fora, mas não vejo agora razão de existir
não aos olhos teus, sim as mãos de Deus, nos sentidos meus... eu sobrevivi.
Grandes amizades escorrem pelas mãos, e as novas brotam como flores de primavera. E eu tenho que aprender a me desprender do passado, do meu quarto, da minha cama, dos meus velhos amigos (que me deixaram) eu preciso. E eu penso: Também mudei, será que eles me enxergam assim também? Sei lá. Sei lá. Só sei que eu continuo voltando pra casa, farto de tudo, ando longe, ando pensativo, ando preso, ando solto, ando por aí. Continuo me sentindo fora, deslocado, desplugado. Continuo me sentindo um peixe. Um peixe fora. Fora do meu aquário. Que se não fosse meu, eu....
Que o velho seja esquecido e se transforme em tudo novo de novo!
Ótima PRIMAVERA para nós minhas borboletas!