Primavera
A beleza da primavera está na certeza de que o inverno se foi, e mesmo após perder todas as folhas a árvore não perde a vida, e volta mais bela do que antes!
Nascemos um para o outro...
Um palácio de um reino de quimeras...
Como o outono ri da primavera...
Feitos de barro... ou argila...
Corpos pagãos na carne...
E talvez na alma...
Eu sou teu... e tu és meu...
O nosso amor é um mundo...
De castelos... de quimeras...
Onde não deixamos crescer as heras...
Beijamos as pedras do nosso pranto...
Florimos... o nosso jardim...
E no meu ventre nasceriam deuses...
Onde a vida é um contínuo...
Encantamento de sonhos que tombam...
Destroem de uma louca derrocada!
Meu amor,
Chegou a primavera! O sol fica mais intenso e os dias mais longos. Meu coração se aquece e se enche de amor. As cores que passam a tomar conta das ruas e dos parques me inspiram a falar de você.
Colhi algumas rosas para celebrar nosso amor. As vermelhas representam o desejo ardente que você desperta em mim. As amarelas colorem nossa amizade e confiança. As brancas dizem que acabaram as brigas, é tempo de paz entre nós dois!
Com a primavera que chega, também percebo que o tempo passa muito rápido. A vida é curta meu bem! Já se foi o inverno e logo o verão está aí. Não temos tempo a perder, vamos aproveitar esse clima perfumado e incendiar nosso amor. Vou fazer da sua vida um jardim cheio de perfumes, surpresas e gentilezas.
Amo você!
Amanheceu: primavera, flores...cheiros espalhados pelo ar, sonhos pensados, desejados...amores vividos, revividos, por viver...amanheceu !
Novo dia para querer mais: abraçar, sorrir, cantar...lembrar velhas canções, recordar grandes paixões...amigos que se foram, se perderam...esquecidos.
Amanheceu: beijar, voar, olhar...querer bem mais que ontem, se apaixonar mais uma vez...sentir rosas, abraçar ventos, subir montanhas, abrir janelas, escancarar portas...amanheceu !
Amanheceu: corpos quentes, colados...olhares embriagados, perdidos, naufragados.
Amanheceu, dia novo para viver tudo de novo.
Repetições do ontem, do agora, do depois.
Amanheceu !
Nós temos que aproveitar a primavera para florescer. E quando digo florescer quero dizer ato de ser flor, de renovar, renascer, reviver e reamar. É ato de espalhar amor por aí como o vento espalha o pólem, de se encher de boas vibrações , de jogar fora o que não presta, o que te faz mal. É ato de se apaixonar talvez.
Eu matei a prima-Vera
Todo mundo tem uma prima chata, no mínimo irritante.
Tenho uma prima muito chata
Prima-Vera, Verinha, a chamem de Prima-Vera
Ela entra em casa dançando e cantando, usa um vestido florido no estilo ”arrasta chão”
Usa coroa de flores na cabeça e toca violão.
Ela não respeita a tristeza dos outros
Quer fazer ciranda com a primeira pessoa que vê
Faz cara de Jamelão, mas que papelão.
Ela não entende que algumas pessoas gostam de ficar sozinhas, em sua bolha imaginária vegetando.
Tem horas que ela me irrita tanto que… Tenho vontade maluca de enforcá-la com suas flores coloridas e cores.
A prima mais chata que nós temos, é a prima Vera.
Cansado de tudo isso, peguei-a pelo braço levei no jardim da vizinha…
-Rapidamente plantei seus pés no chão para que desse flores por ali mesmo e me esquecesse -
Vou visita-la todos os dias, a vejo murchar, e murchar como uma rosa que não foi regada a três semanas.
A primavera morreu, no quintal da vizinha.
Irônica flor de primavera
Dentre a corpulenta e cinerícia atmosfera,
faz-se o fôlego mais ignóbil, o de mais valia,
sob o único aspecto malsão que se há na primavera
e sob o que se penetra às narinas a instigar hipocondria
E penetra lesta sob a cerne do botão
mais grácil e terno destas insípidas terras,
crescerá à cizânia, como a um lupanar loução;
não queimarias, despontas apenas cadavéricas
Orlas matinais, que à teu mais anacrônico
e pérfido olhar, vistes fecunda terra;
mas como farias para suplantar teu estado antagônico,
se fostes em vida, o malsão desde outrora?
Ah, compreendo mais que tudo, compreendo
este suplício pelo que há de apurado e cristalino,
mas se não há esmorecer,então como não há ânimo?
Tua vida imortal fora tua morte,e o bendito néctar, meando.
Ah, era numa abrasiva estia de primavera,
onde todo o baque aos corpos e pedregulhos
franziam os sinais do mal e teus debulhos;
pranto insólito e vil de tua quimera
Que sorria ao sarcasmo da primavera.
Mas seria a era dos algozes despejados,
que sob os prantos execrados,
dilaceravam as flores da quimera.
Mas nada se esvanecia da vil flor de primavera,
que escarrava e debelava qualquer utopia,
e cada vez mais tua ironia se ascendia
ao pranto que se há na primavera
Gabriel Silva Corrêa Lima
Ah! Doce Primavera!
Vem e floresce em meu ser
Leva tudo o que aqui pesa
E faz a esperança renascer!
Colore com suas lindas cores
Os velhos e já gastos amores
Traz às vidas mais sabores
Faz mais feliz o amanhecer!
Ah! Doce Primavera!
Tempo de renovação da alma
Antes tão pesada de rancores
Agora novamente se acalma!
Vem, Primavera! E Fecha as feridas
Planta árvores de Alegria no lugar!
Vem, ó bela! Faz esquecer as partidas
E junta os corações num só amar!
Chove lá fora, é primavera
E quanto as chuvas de verão?
Os desavisados que não souberam ouvir
O canto breve dos silenciosos sábios
Vestirão a velha toga fria, minha...
A mesma que, há tempos abriga, essa nação
Por contarem com a magia da mudança
Que é a cruel leitura da ignorância.
O amor da minha vida!
Foi em uma distante primavera;
Que conheci a pessoa mais bela;
Pela qual me apaixonei!
Com seu jeito meigo e doce;
Me deu toda a felicidade;
Que um dia sempre sonhei!
E la vamos nós, mais uma primavera sendo amantes como o prometido e cumprindo o que agora de fato é proibido.
Acordar
Encher os pulmões de ar.
Revigorar-se do ar leve e puro
D'uma primavera,
Uma manha
Ver.
Oh, o mais belo olhar
Os radiantes fios aos puros raios solares
O doramento, o caramelado em suas pontas.
Pensamentos aflitos, imaginações surgem
Crer
A ignorancia de uma bondade
Vontade de ter o impossivel
Acreditar em seu potencial
Derrota
Sabor amargo de presenciar diante dos olhos
Tristeza te corrompe
Vontades já não li faltam
Radiantes brilhos, negros de falecimento
Morrer
Talvez um otimo momento
Sentir, ouvir, perceber
Ver o tempo, prescindir que a morte não é triste.
O tempo, Ah, o tempo
Como seria bom não ter acordado
Primavera linda, porem morta
Perceber
Uma casa em um monte
Uma colina verde, crer
Almas puras, a malicia não existe
Elas correm em um lindo amanhecer, ensolarado
Abraçar-se com o bem, o amor está em seu lado, finalmente!
O que você procurou, está com você.
Acordar
Encher os pulmões de ar.
Revigorar-se do ar leve e puro
D'uma primavera,
Uma manha
No final, entristecer-se, morrer
Era o Sol,a chuva
O dia e a noite
O inverno e primavera
Meus medos,vestidos
De coragem
Era a vida ou a morte?
Um sonho em pesadelo
A infelicidade buscando
Alegria em momentos
O frio.... O calor!
O tempo em passado,presente...
O futuro dos seus pretéritos
Meias verdades adoçadas de mentiras
Era simplesmente o amor.