Primavera
Faça chuva ou faça sol, de noite ou de dia, no verão ou no inverno, na primavera ou no outono, nunca desista de ser feliz!
Sabe aquelas pessoas que gostam de espalhar espinhos em sua vida? Aproveite que estamos na primavera e espalhe flores nos caminhos delas. São pessoas desorientadas, infelizes, desequilibradas espiritualmente, psicologicamente, amorosamente. Não fique triste com os espinhos! Retire-os e plante flores!
Na primavera quero colher às flores que semeei no meu jardim, flores que refletem o melhor de mim. Cada uma tem o seu teor, sua cor, sua textura... O perfume da sua preferência, a energia da sua alegria. A sorte da sua magia, o astral da sua alma. A paz da sua calma, a beleza da sua raiz, a simplicidade pra ser FELIZ.
Que sua vida seja sempre perfumada com os aromas da primavera, que tenha o colorido das flores e a leveza das borboletas.
Os beijos que não te dei, ainda repousam em mim, esperando a primavera dos teus lábios pra florir na tua boca.
Outrora doce como a primavera, outrora quente como o verão. Outrora indecisa como o outono... E ele chega e tudo muda, por mudar... E hoje apenas fria. Fria como o inverno, que nunca fim parece que terá.
"Bom dia! Com a viscosidade e brilho do verão e a beleza e colorido da primavera. Que hoje seja um dia de luz para todos."
-Aline Lopes
Primaveril,
E então, é primavera. Minha vontade era telefonar apenas para dizer: é primavera. Bem provável que você nem saiba, e não se importe. Só que a partir de hoje, as flores vão começar a surgir nas árvores, por entre os canteiros da cidade, nas saias e vestidos rodados das moças que passam, e defloram, sorridentes, coradas e harmoniosas. Sei que você sempre me achou um tanto mística, e talvez não compreendesse toda a entrada desse novo ciclo, dessa estação que aflora, e promete nos fazer mais complacentes, esperançosos. Talvez você me ache ainda mais doida e insana, mas vi numa dessas minhas ilusões coloridas aquilo que queria para o momento de agora, enquanto o céu cinzento se esvaía por entre os dias, semanas que passam - quem sabe você e porventura eu, sentados conversando na grama tão naturalmente verde e viva. Idílico, perfeito, divino. Mas, não. Nada disso aconteceria hoje, nem mesmo amanhã, porque você nem existe mais aqui no meu cotidiano, e até deve ter se esquecido da minha existência dramática, insistente em tentar furar o seu habitual viver sofisticado, transitório. Com alguma mágoa resguardada, mas com algum carinho, imagino.
Poderíamos ver animais se engraçando, e deixando a pouca racionalidade que têm de lado, enquanto comeríamos do fruto, e conversaríamos sobre qualquer coisa vã, como nossos futuros ideais destraçados, nossas frequentes dúvidas em existir e estarmos vivos, no momento presente. Juntos. Embalados por qualquer bossa nova docinha e cautelosa, como deveríamos aprender a ser os dois. No entanto, apenas outros casais também desiguais deixando se consumir atrás de amores incertos, desqualificados. Quando eu nem sei se o seu ódio ainda existe, se você olha para a estante do quarto, e lembra do meu silêncio matutino, tão incômodo, eu vivo pedindo e querendo, calada e em pensamento que você também sinta a minha falta assim, laceando, e volte com uma flor para os meus cabelos loiros segurar, atrás da orelha. Ou quem sabe, se a gente apenas comesse sorvete, e dançasse por entre a chuva de verão, qualquer coisa. Em contrapartida, nada acontece. Você ainda inerte, inatingível. Eu cansada, descrente. Querendo apenas te contar que, finalmente, é primavera. Desejando que você não se apaixone tão cedo, e não se arrependa tão tarde também. E você não está aqui, o amor está no ar, e as flores nos jardins. Aposentaremos casacos, calças e blusões, e voltaremos a usar apenas camiseta, vestido, chinelo de dedo. Tiraremos o corpo também do armário, e de volta a cor do pecado. Como quando eu te conheci, naquele verão que ia embora, e daqui uns dias chega; num piscar de olhos, passou meio ano, e logo um se completa, inteiro. Hoje começam as amenidades, que comece então pelo meu coração quietinho e calado, apenas te enviando mentalmente esse mantra entoado de que: é primavera, finalmente, é primavera.
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Fortes mesmo são as árvores que enfrentam sol e chuva, primavera e inverno, suportam várias tormentas, mas não se esquecem de crescer para poder dá sombra gratuitamente para nós que somos tão frágeis e ingratos por não reconhecer sua perseverança.
És luz na escuridão, meu sol da meia noite, meu Equinócio de Outono e Primavera, meu recorde de imensidão, amor da minha vida!
Sei que a vida não é só primavera...
Mas quero ter a a alma florida o ano inteiro.
Sei que o sol não vai bater na minha janela todos os dias...
Mas faço questão de abrir as janelas.
Quero ousar andar na corda bamba...
Mesmo sabendo que corro o risco de me desequilibrar...
Quero ao menos arriscar.
ESTAÇÕES INTERNAS
Estou contando
com a primavera.
Ultimamente
não tem havido flores
Dentro de mim;
Tenho andado
meio chuvoso,
Horizontes nublados,
embora tempestuosos
São frios, frios.
Hoje de manhã
não abri a janela
Saí de surpresa,
E de surpresa vi o dia
Estava lindo.
E fiquei sem vontade
De mudar minha
meteorologia interior
Decididamente
vou romper
com este inverno,
Estou muito úmido
por dentro.
E para tanto,
receita simples,
Vou com o vento
comer, devorar,
Um raio,
um raio de sol.
Bem vinda PRIMAVERA! Que venhas trazendo flores às nossas vidas, iluminando e aquecendo nossos corpos e alma! Que tragas mais luz, menos dias frios e sombrios, que tragas mais cor, menos dias cinzentos. Faças com que nós tenhamos visão, sensibilidade e leveza semelhantes à de um beija-flor e saibamos ver, perceber e sorver com intensidade, pureza e prazer as mais belas flores com as quais a vida nos presenteia.
Eu quis ser a sua menina, sua paranóia, seu pesadelo ou sonho de primavera. Eu quis ser para sempre sua, e nunca mais ser somente minha. É doloroso ser somente minha. É doloroso encarar algo bem maior do que eu. É doloroso me enfrentar.
Namorada!
Luz da madrugada.
Alvorada!
Risonha dimensão da vida.
Linda!
Primavera de um amor.
Teu sorriso!
Acalanto de uma flor.
Namorada!
Todo o meu amor.
Eu não faço a mínima idéia do que a primavera me reservou desta vez. Mas seja o que for, sei que será algo mais que especial. - Surreal.
Noite de janelas semiabertas para acolher um sinal de primavera. Noite de cobertores e lembranças que deixam dúvidas e um sabor um pouco amargo na boca... O passado ás vezes torna os travesseiros incômodos.