Prima para Primo
Hoje o sol brilhou como nunca vir, ta tão lindo, que me vez de lembra de você, faz tanto tempo que você se foi, que até hoje eu sinto a sua falta, já tentei de tudo para preencher esse vazio, mais não consigo, saudades eternas primo.
Irmão
Crianças
Crescimento
Amizades
Companhia
Amigo
Infância
Brincadeiras:
Pique tá
Amarelinha
Esconde esconde
Bandeirinha: difícil me pegarem
Eu corria muito...
pega ladrão
Garrafão, kkk desse eu fugia kkk
Mamãe, posso ir?
Cobra cega
Bento que Bento é o frade
Amassar baú da velha, carniça
Passa galinha
Esportes, corridas
Futebol, vôlei...
Ping pong na porta, taco
Botão, xadrez , dominó
Gamão, ludo, cartas
Bola de gude:
búlica, mata, mata
Triângulo
Quantos passos
Passar o anel kkkkkk
Hum! Esse era bom...
Pera, uva , maçã ou
Salada mista?
As vezes dava BO kkk
Beija, beija, beija...
Corda: pula, pula,
Cabo de guerra, balanço
Adivinha, batalha naval
Carrinho de lata
Rolimã, joga pneu
Acertar a lata
Cartas, dados, vispa
Muito bom
Até alguns já me esqueci
Sei da discoteca, bailes, danças
E paqueras: uauuu!
Muitos hoje,
Não sabem disso, não
Desconhecem
Esse prazer da infância
Com muitas piadas
Históricas, anedotas, contos
Apelidos e até zoação
Mas ninguém
Ninguém sofria de bullyng, não
E assim levávamos a vida
Até o adormecer
Ficávamos nas ruas até tarde
Corpo suado, cheio de caraca
Risadas....
Sem medo de roubo e ladrão
Sem essas preocupações atuais...
Juventude que cresceu bem
Viveu com liberdade
Todos hoje com fibra
Energia, vigor
Maturidade
Evolução
Crescendo juntos
Ultrapassando barreiras
Fronteiras
Coração VALENTE
De ouro
Iluminado
Espíritos elevados
Paz e amor
O que nos guiou
E sempre guiará
Gratidão
Sambaetiba
Itaboraí
Palmito pupunha
Tudo de bom
Muito amor
E paz no coração
Carlos José Valente
Irmão do coração
Antes, muito antes de sermos
Primos, Irmãos, Casal,
Filhos ou Pais
Ajudante ou ajudado
Empregador ou empregado
Moral, ou imorais
Somos seres humanos
Todos iguais
REPETIÇÕES DAS COISAS
Desnorteia-me saber
Que não sou autor de nada.
Pois, tudo é repetição das coisas
Há tempos criadas.
Só faço as coisas que os outros já fizeram;
Apenas adaptei-as
Ao meu jeito de fazer...
Falo só do que já ouvir, há tempos.
Escrevo do que já li, de vários livros;
Canto o que já cantaram, desde da infância...
Tudo é repetição, quase nada é novo.
Só não quero repetir, pois enoja-me:
Os erros dos outros ...
Que quebraram a cara, deram com os burros n’água!
- RASCUNHOS DE GENTE
Quero poder fazer rascunho de muita gente:
De gente inteligente que converso;
Da criança com uma boa infância;
De adolescentes e suas descobertas
E da juventude e suas aventuras.
Quero poder rascunhar a maturidade:
Em seus dias vividos com sabedoria.
Quero poder rascunhar gente de bons corações:
Dos primos levados e dos engraçados;
Dos melhores amigos, em dias festivos!
Dos bons vizinhos, dos contínuos favores;
Dos pensadores, dos discursos, das poesias...
Se pudesse faria mil e um rascunhos de gente..
Rascunhos de gente feliz!
RASCUNHOS DAS COISAS QUE NÃO VOLTAM
Se eu pudesse faria rascunho da trajetória do vento;
Das mil e uma gotas das chuvas;
Das águas que passam na roda de um moinho;
Das tempestades repentinas, dos sons e dos medos!
Das oportunidades perdidas, depois choradas;
Da flecha lançada a longa distância que foi perdida;
Da pluma lançada ao vento que se perdeu de vista;
E das palavras de bênçãos dos pais nas despedidas!
Se eu pudesse faria rascunho do primeiro choro nos nas-cimentos;
Das primeiras e últimas lágrimas das pessoas amadas;
Dos primeiros e últimos abraços dos entes queridos;
Das primeiras e últimas palavras de um grande amigo
E do primeiro e o último dia de vida
de cada bom ser humano!
É uma pena não pode fazer rascunhos
das coisas que passam e que jamais voltam.
Sem os rascunhos, fico com as lágrimas de saudades!
RASCUNHOS DE LUGARES
Se eu pudesse faria rascunhos de bons lugares:
Das estradas por onde andei em viagens;
Das belas paisagens, que vislumbrei;
Das praças onde sentei nos finais de tardes!
Dos montes aonde estive em contemplação;
Dos vales que explorei, tentando sobreviver;
Dos oásis aonde descansei, adaptei-me ao lugar...
Se eu pudesse faria rascunhos
Dos belos trieiros que passei na infância,
Segurado pelas mãos da mamãe!
Transportá-los-ia para onde eu viesse viver.
Faria miniaturas de cada um...
Os colocaria como tela;
Em um quadro aquarela,
E jamais os esqueceria!
Uma das coisas boas que recebi nessa vida foi conhecer pessoas que o mundo não conseguiu macular o coração. Isso é felicidade!
Mulher, ouça: és tu a parir, criar e educar o homem. O que acontece depois para tê-lo e condená-lo como inimigo?