Prima Distante
NA PAIXÃO DO DESEJO
Tão distante a humano, torturado
Nas indecências da paixão, profano!
E meu amor de apego fino e sagrado
Se desventura em aceitável engano.
Meu coração já que de tanto amado,
Pulsa elevado às tentações, soberano!
E meu desejo de tremor abalado,
Em teus afetos se desventura insano.
Pois desta paixão eu já amar me vejo
Em tentações de calor e desejo,
E já não anseio d’outro amor provar!
E se distante de humano eu torturo,
É que aos céus inverdades não juro
Para em desventura o amor enganar!
Teus lábios são labirintos que atraem os meus amigos mais sacanas, e o teu olhar sempre distante sempre me engana. Eu sigo a tua pista todo dia da semana.
E enquanto os dias forem meus, serei esta eterna espera...lua que vê o sol distante, na esperança constante do encaixe perfeito.
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Jazz – o poema que jaz
Tá ficando distante aquela seqüela dos teus olhos... É tudo uma questão de tempo pra sumir... O que mais dói aqui é ver que você tá deixando mingüar, que essa é a tua maior pretensão.
Toda noite uma luta pra inspirar e expirar você... Pra sentir um alívio... Aquele arzinho no pulmão, aquele de antes, de antes “da gente”.
Não que eu tire sua razão, seus argumentos são genuínos – ainda que um tanto ingênuos – “como assim argumentos, Poeta? Nada tens além de silêncio, e dos convictos...” - pera... Então me deixa reformular... – Posso teorizar acerca de teus motivos ... Pronto! Um tanto melhor! Continuando: mas tantas teorias pouco me servem nessa PRÁTICA TORTUOSA DE VERSOS SENIS!
Taí meu “resumé”, minha biografia esdrúxula e compactada... Uns tantos versos e pensei que era poeta... E isso serve pra você: uns tantos poemas e pensou que fosse amor?! Imagina! Logo eu que consigo manipular os vocábulos, pressenti-los? Sinto em informar-te de minha falácia, de meus vis movimentos, de todos que foram friamente calculados, bem como meus beijos, desejo e todo o resto!
Descarta minha espontaneidade; ela inexiste, assim como minha doçura e ingenuidade... Faz-me rir a tua, Tolinho! Recolhe essa massagem no ego à tua prepotência burra. Desacredite-me – esqueça-me – arrependa-se – certifique-se do engano. Pois já era, de fato, como bem queria; aliás como nunca foi! Um conselho: fica sim bem longe de mim e de minha poesia mesquinha, de minha pele e efeitos, de meus truques dramáticos e desassociados de padecimento.
Pare-me de ler por aqui. Não insista teus olhos sob tais escolhas vocabulares desafortunadas e maniqueístas. Exorcisa-me – odeia-me – descarta-me – desola-me, mas não me leia... Sou capaz de convencer-te de meu amor e ainda mais: do teu que tanto inexiste, que tanto insiste em representar alegorias! Fecha este instrumento vil de minha (e tua) comoção, queima-o, assegura-te de que a mais ninguém chegará e enquanto há tempo, fuja...
"Se me calo, fico emburrado ou me encontro distante, não pense que é por falta de amor ou desejo. Às vezes, me sinto meio sem rumo num mundo tão hostil, complicado e descolorido. O pior remédio é você fazer o mesmo. Ignore minha apatia. Só peço que chegues e instale a beleza que me falta, venha sorridente, regue as flores na sacada, ative minha respiração, massageie meus ombros, tire minha roupa ou me abrace, simplesmente. Vai passar."
Um Lobo não teme nada, anda a vagar no escuro da noite, anda a contemplar a Lua
que mesmo distante esta a acompanha-lo. Sempre atento, mais no profundo silencio.
Uiva para Lua seu gemido carregado de dor... Pois recorda momentos vividos com seu
grande amor...
Passando para desejar uma semana maravilhosa àqueles que estão em um reino tão, tão distante rssss Aguardo ansiosa um sinalzinho de fumaça... kisses
Olhei para o céu e vi duas estrelas uma distante da outra pensei que séria eu e você parei pra pensar vei uma lágrima caindo do meu rosto e pensei sera que vai ser asim nóso amor?
Quando olho para você, me sinto distante, quando penso em você, me sinto perdida e quando eu te encontro me sinto viva!
Se você poder ajudar alguém seja parente ou não, ajude seja de perto ou distante ajude. Faça a diferença sem olhar a quem!
Não importa o quanto eu esteja distante, nem o quanto eu seja reservada, os amigos que realmente se importam, me compreendem e sabem como me encontrar.
O que seria a utopia?
Querer o sol a luz do dia?
Olhar distante no horizonte da fotografia?
Vazio, ilusão e pele fria?
O que seria?
Constelações
Não quero ser o sol
Pois de perto não podes me ver
Prefiro sempre estar distante
Do que poder prejudicar você
Pois sou uma estrela menor
Sim, eu sou uma estrela menor
Bem, bem longe do meu viver
Mas há um problema
Ainda te quero por perto
Por isso vivo um dilema
Talvez eu não esteja certo
Pois tua distância me algema
Sim, me algema
E me obriga a ficar coberto
E a escuridão se fez presente
Um lugar distante, uma floresta sombria
Mas Nicholas seguiu em frente
Sem saber o que se escondia
Se foi sem dizer adeus, no limbo absoluto ele se perdeu
Para nunca mais ver a luz do dia
O homem bom, ainda que viva numa terra distante, ainda que meus olhos nunca o encontre, estimo ser meu amigo
Tão longe e tão perto,
Dividindo o mesmo teto
E tão distante ao mesmo tempo.
Os dias inúteis é quase certo,
Um tempo aberto e tão fechado.
Sentimento resguardado
Por vergonha de saber
Que no quarto ao lado
Dorme alguém que mal conhece,
Ou bem? Ou bom? Ou mau?