Preto
Nem sempre vale a pena ser sempre tão preto ou branco, as vezes a vida pede calma para ver o arco-íris inteiro, coisa que nós acelerados não compreendem bem
Visão obscurecida, pensamento distorcido achar que o paraíso é preto e branco, tedioso; e o inferno é colorido, divertido!
☾.•°*”˜˜”*°•.✫
Pessoas tristes e magoadas enxergam tudo em preto e branco,
pois falta a essência mágica que da cor e preenche o espaço
vazio com a simplicidade do Amor ✫ . ¸ ¸ . • ´ ¯ ` » Paulo Ursaia
Branco não sou Preto também não Sou igual a todos Deus fez nós todos iguais Seja branco,preto,rico ou pobre Iguais somos todos
Me beija..
em preto,
em branco,
em azul, em amarelo, em verde, em vermelho
e e faça minha vida toda ficar colorida..
..
Não uso branco
tampouco preto
fui vestido desde tempos antigos
com a tonalidade vermelha
talvez miscigenado,
vagando entre os termos
mas sem nunca me definir
se branco ou preto,
sou apenas a cor solitária
que anda sozinha na noite
deturpando virgindades
e a infância das moças,
sem uma alma gêmea,
residente de outra dimensão
onde amores são unos
e vagam como eu
nestes termos indefinidos,
acatando assim a solidão
vermelha dos dias.
Se seu mundo eh preto e branco,de o colorido que nele falta...vc pode,vc consegue!!
Que a sindrome de Pollynna nos contamine!
são 04h, muito frio. há tempos não sabia o que era isso em Ribeirão Preto.
não há gemidos nos apartamentos vizinhos, todos dormem e o silêncio reina. lá fora chuva e um pedido de socorro, rompe com a paz reinante.
uma voz feminina suplica que a deixe; que ela não quer ir, quer ficar ali. em outros momentos, quer ir. mas só! sem a companhia, que nada fala — presumo só acompanhar ao largo, de um lado a outro da calçada.
nenhum carro na rua, nem sons a interromper o capítulo dessa novela. ela chora e ri num desafino descompasso, lembrando talvez mais dos drinks de que a música que a embalou no início da festa, que sabe-se lá como terminou, ou não!
penso em deixar a cama, abrir a Frisa e ir acompanhar o desfecho do romance "frozen in the rain". as cobertas que me acompanham não permitem e me abraçam mais forte de encontro à cama. tento com esse trio aquecer-me para o final da madrugada e colo mais um travesseiro ao ouvido — ajuda também a esquentar —, mas a voz feminina, lá fora teima em reinar. não é um Romeo, Romeo... nem tampouco tomate cru que ela procura na feira — por sinal distante daqui — . e, ela continua a berrar, algumas palavras que se parecem com isto.
milésimos de segundos se passa e seus sapatos começam a dividir com o som da chuva a quebra do silêncio que antes reinava, na pista. uma dança sem música, no asfalto molhado. ele, enfim berra e pede para que ela volte. é então que eu noto a companhia, é um homem.
abri a Frisa, quem sabe para ajudá-la, quem sabe para me devolver o sonho e, aquecer o corpo. vejo que ela não resistiu, preferiu o Romeo. ela aceitou-o e foram em busca dos tomates.
agora sim, o tempo vai esquentar e logo, logo, o sol é quem vem reinar!
Dó.
Chorava aos berros o bezerrinho preto.
De fome e da ausência da mãe.
Roubaram a Julieta, a vaquinha de meu afilhado,
lá na Cachoeira de cima.
Ela, mesmo parida, estava enxutona, boa de carnes.
É mesmo um despautério. O ladrão de gado amansou.
Já é a quinta cabeça que ele nos rouba em três meses.
E o safado é conhecido na vizinhança.
Está enriquecendo a custa do alheio.
Polícia? ... Na Comarca nem temos mais investigadores
e os militares não dão conta da cidade.
Fica a saudade do tempo da jagunçada.
O cabra ficava mês inteiro de tocaia
a espera do gatuno.
Dois ou três balotes: e o danado ia roubar
lá nas pastagens do inferno.
Aí a ladroagem parava.
IZADORA
Na carteira riscada pelo mordido lápis preto 02 assina a prova bimestral Izadora
Sua pequena borracha suja cai novamente e rola até a porta
Lá vai izadora...
Ao levantar como de costume arrasta a carteira com aquele barulho chato esmagando o “colega” da frente... Os olhares dos demais são atraídos como imã para Izadora
Ela volta observando nas provas alheias o que deve marcar
Sentada rabisca no pouco espaço em branco da carteira, coça a cabeça e marca algumas questões.
O tempo passa...
Izadora está observando algo
Não consigo saber o que é
Seu olhar distante intriga-me
Será um pensamento provocado pela prova?
Aguardo um momento para ter certeza
Não!
Ela não escreve nada na prova
Seus cotovelos estão esticados verticalmente e seus punhos cerrados sustentam a cabeça de Izadora
Seu olhar está direcionado para a janela da sala
Fico a observar qual será sua ação depois do seu transcender...
Izadora balança a cabeça como se saísse do transe
Começa a escrever algo com desenhos e formas geométricas
Olha em minha direção sussurra algumas palavras coloca sua mão sobre a prova e passa o lápis transmitindo a forma de sua mão para o papel
Intrigante...
Qual será este sentimento que ela está dando forma na prova?
Ela terminou!
Muitas provas já estavam na mesa e a medida que terminavam eu os dispensava para suas casas visto que era o ultimo horário e queria ler a prova de Izadora naquele mesmo dia
Ela espera até que fosse a última mesmo tendo terminado ha algum tempo
Pronto! Caminho até ela já não tem mais ninguém na sala somente eu e Izadora
Ela sorri levanta e entrega sua prova dizendo que tinha se esforçado e sai correndo da sala
Volto até minha mesa admirando sua prova...
Lá estava sua mão aberta desenhada no texto principal dizendo PARE! E logo abaixo os dizeres: eu não estou aqui, esta sala não é capaz de suportar-me!
Na próxima página um círculo, um losango e um quadrado todos embolados rabiscados com bastante força... Percebi pela pequeno rasgado na folha e logo abaixo ela escreveu aqui é o fim o verde e o amarelo sumiram assim como todas as resposta que espera encontrar nesta prova
Eu não estava aqui
Este mundo não é o meu
Abraços Izadora.
"As notas de um piano variam do branco para o preto, e do preto para o branco. Eu vejo pessoas, mas não as conheço. Era você que me mantinha a salvo do desconhecido. Foi só um jogo? Agora não sei mais. As mais sombrias noites eram meu refúgio, seu timbre. O ritmo continua a fluir, mas eu me sinto desamparada. Toca, e toca e continua tocar. Nós encontráramos nosso lugar algum dia. Mas, nem ao menos você sabe que esse meu lugar fica aonde suas pegadas estão. O rangido da soleira é inquietante, as janelas batem com força e as cartas rasgadas são a única coisa que sobrou da chama que fora apagada. Porque você me pegou em seus braços e agora eu caio repetitivamente. Lentamente. As sobras estão sendo dilaceradas enquanto eu toco essa música."
Não vivo em preto e branco, meus sonhos são todos em cores. Essa é minha maior verdade e meu melhor estilo
Tudo se ajeita, em um mundo de flores coloridas, não podemos nos apegar em espinhos preto e brancos. ❂ ❁ ❀ ✿ ✾
Ele é preto ou tá escuro?
O preto só é preto quando está escuro. Quando de repente, falta de luz em todo lugar. Quando está claro, o preto deixa de ser visto como preto, ou melhor; o preto torna-se cor, é só, a mais densa das cores. Torna-se visível porque há luz, porquê identificou-se que não se trata do que não via, e agora já se vê. É uma cor. O preto tornou-se escuro - nem sabe-se se é (preto) -, não se vê. Não se pode enxergar coisa alguma (parece outra coisa). Isso é o que não se pode dizer que viu. Ou está cego pela escuridão e não se pode dizer que cor é, ou, é só, a ausência total de luz. Tem cor, mas não se viu (não se sabe qual era).
Às vezes, estamos certos, mas outras vezes, estamos no lugar errado. Ou só, ainda, na posição errada. Não é ele que é preto, ele só está à sombra. Sob à luz, ele é quase amarelo.
Texto extraído de: As Crônicas da Guerra - O que tem no Amarelo. De: Douglas Melo.
Se eu preto e branquear o horizonte
Desnudaria todo verdejar
Faria muitos tons de cinza
E tiraria o azul do céu
Não teria nuvens cheias
Nem flocos brancos formariam estas imaginações
Se descolorir...
Antes de lhe conhecer meu mundo era em preto e branco, agora que lhe conheci, meu mundo ficou colorido e em 3D.