Preto
NO PRETO E BRANCO
Um romance de amor na parede
em moldura de um tempo sem cor
à poeira que queimou nosso verde
um amor que a prisma registrou.
Os abraços e beijos...
No branco, e no preto ficou
os desejos e ensejos
suspenso na parede... Amarelou.
Flores e jardins, no chassi, estão cinza
E o arco-íris...
Um surreal preto esvoaçado no ar.
Pássaros sob espaço
chuva de risco
lágrimas pontilhadas
olhos de carvão...
Água branca para matar a sede
venha menino...
Vamos com essa vida rindo
Me de a sua mão.
Antonio Montes
Fruto do pensamento e ação humana a sociedade evoluiu do preto e branco para uma multiplicidade de cores que a tornou mais exigente e complexa. Em termos matemáticos foi como que passar da dimensão natural e inteira (N e Z) para o universo dos números reais e complexos (R e C) impondo um corre-corre real e virtual a diversos níveis e exigindo a sua necessária adaptação. Esta evolução espelha o próprio ciclo de vida do homem, sendo que curiosamente na vivência das coisas simples o ser humano anseia maior complexidade na sua vida e perante a teia complexa que vivencia só aspira mesmo pelas coisas simples que a vida tem para oferecer. E assim é a natureza humana…
E por isso há tanto encontro e desencontro nesta dinâmica que é a vida!
Hoje vieram me perguntar se o Atlético Nacional fosse vermelho e preto eu usaria a camisa.
Minha resposta
Se fosse rubro-negro eu, pela primeira vez, teria um time vermelho e preto em meu coração.
O mesmo serve para a Chape.
Não importa a cor da camisa.
O que os Colombianos fizeram foi nos mostrar o que significa a palavra solidariedade.
Enquanto lá eles nem cobravam o táxi dos brasileiros aqui a netshoes quase dobrava o preço da camisa da Chapecoense.
Depois perguntam por que nosso país está assim.
Nos acostumamos com a cultura do jeitinho.
Todos nós (me incluo nessa) sempre procuramos ter vantagem. Seja no "gato" da net, no windows, nas pequenas coisas.
Que possamos (nós mais velhos) deixar um país melhor para nossos filhos e netos.
Se não for agora, nunca será.
Obrigado Colômbia. Nos perdoe por ter escolhido a Venezuela como parceiros.
Dia 04 vamos as ruas fazer nossa parte
Chamando por vc...
Lembrando de vc..
Assim.. feito um filme preto e branco..
Sem vida.. sem cor..
E assim que eu me sinto..
Perdida.. confusa... entediada..
Perder vc e como perder o chao..
Ficar parada no tempo.. assim, incompleta..
Sorrir sem sorriso.. dormir sem sono..
Ficar sem vc .. e como fechar os olhos..
Esmurecer...
E ser triste.. ser pequeno.. ser fragil.. e como se estivesse na chuva molhando.. e perder os sentidos... ficar sem vc .. e tudo.. e silencio.. e dor.. e vazio... pra sempre..
Ela
E lá vinha ela, toda arrumada, com aquele salto preto que eu gosto e com aquele vestido que vai até o joelho dela. E quando ela vinha andando em minha direção, eu ficava em paz com o mundo, eu via o amor, a tranquilidade que ela me passava mesmo de longe.
Ela me faz enxergar o mundo de uma forma mais ampla, me deixa sagaz e me deixa feliz. A sua pele, a sua boca, os seus cabelos, os seus olhos, tudo era perfeito.
O jeito como ela anda, o modo como ela sorri, aquilo de toda forma me fazia feliz. Quando ela destaca o sorriso, é como se nada mais importasse, eu ficava centrado no sorriso dela, porque além de ser bonito, me transbordava de felicidade.
Vamos falar do que sou feito?
Sangue negro por muitos chamado de preto,
Vivo feliz na viela do gueto.
Sou feliz a qualquer preço,
Mesmo quando sofro preconceito,
Qual é o negro que nunca passou por isso, não é mesmo?
Minha mente sai poesia, em meus braços sai rap, insensantes palavras que flora de mim e jamais se esquece.
Enfim..
Prazer sou mais um negro que de pé prevalece.
Romaria no Bixiga
A campeã das campeãs estas em festa
Salve o seu manto preto e branco abençoado
Comunidade bate palmas se agita
Roda bahiana com o rufar da bateria
Porta bandeira e mestre sala esplendor
Quanto glamour no sambar lindas passistas
A harmonia conduz tudo com amor
E a velha guarda da Vai Vai é tradição
A multidão canta seguindo o pavilhão
Vai caminhando a romaria no Bixiga
Ó padroeira nossa senhora Achiropita
Abençoai minha escola na avenida
Cleiton Asca
SONETO EM BRANCO E PRETO
Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta
Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos
Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta
Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos
Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
Um som malandro ri-se chamando o nome do meu gato desvairado, és preto e branco, de bigodes pareces um senhor.
respire fundo e feche os olhos para ver aquelas estrelinhas amarelas em fundo preto e depois olhe pra frente e comece a viver sem querer entender a vida, olhe para o céu em uma noite estrelada pra ver a lua diante de uma legião de luzes e ao amanhecer perceba que sol vai nascer...
Amor PRETO!!!
- Meu amor é preto, olhos amendoados, um tanto esticados, lábios carnudos assombreado e cheios de cachos,cachos pra não acabar mais, um pouco baixo, nariz meio espanado,orelhas de duende ou fada sei lá rs... Ele é mesmo de fato o PRETO coroado a fazer reinado no coração desse PRETO aqui.......................................................
Arco-íris em preto e branco...
Não confunda tristeza com depressão
Tristeza é motivada pelos avessos das alegrias
Como perdas, decepções, desgostos, traições
Então, não faça julgo daquele que se isolou de ti
Ás vezes, nos isolamos até de nós mesmos
E isso não quer dizer que deixamos de sentir amor
De desejar a proximidades, companhia, presenças
Mas é tudo passageiro, as motivações ficam adormecidas
A depressão é diferente, impõe penares jamais sentidos
É uma doença sem medida exata, sem remédio de cura
Apraz a nos prestar à quietude, a nos entregar ao isolamento
Faz de nosso peito o cárcere de todas as dores do mundo
Ah, não confunda tristeza com depressão...
Se não tens a capacidade de discernir tal diferença
Jamais serás capaz de compreender o valor exato
Da existência do outro e isso te tornas dispensável
Não raro, o outro, dependente de seu bem querer
Porém, em teu eu, ele é objeto, fácil de ser esquecido
Porque o abandono que entregas a quem lhe foi útil
Faz de ti, aquele ser de utilidade vã e dispensável
Tristeza é sentimento que passa... pode até voltar
Depressão não, ela impõe todo o sofrimento do mundo
Não trás luz, não permite sorrir, é medo e tédio sem remédio
Nela, morre-se sem valor, amando a vida em estado de dor
RETALHOS DA VIDA
A vida é uma colcha de retalhos.
Com muitas cores, tem também o preto,
às vezes se precisa usar da cor branca;
Sem tem várias lembranças
e muitos amores.
Muitos encontros,
e diversos encantos;
Algumas amizades que deixam saudades.
Coleciona-se, se costura quando
se deixa cair lágrimas de choro,
algumas de prantos sérios,
muitas por alegrias
e diversas por desencantos.
Se faz os nós e os pontos,
quando se tem segredos que causa espanto;
Se segue enigmas , se quer às claras
e se finge muitos mistérios, mas se deixa nos cantos.
Estende-se conveniente, se tira as fotos,
e se guarda alguns bons momentos;
Os meus tranco à sete chaves,
pois, são os meus cortes, recortes, meus tacos e nacos
Essa é a minha vida, como uma colcha de retalhos.